Vacinas serão testadas em humanos para prevenir a overdose de drogas

João Salles Por João Salles
3 min de leitura

Os testes com humanos têm o objetivo de começarem no ano de 2024, esses imunizantes podem prevenir a overdose de fentanil e heroína. Alguns pesquisadores da Universidade de Montana, Nos EUA (Estados Unidos da América), estão planejando iniciar os testes com essa vacina. Os imunizantes, segundo estudos, ajudariam as pessoas que possuem a dependência de drogas ou com risco de overdose acidental.

Segundo o órgão de pesquisas dos Estados Unidos, o Instituo Nacional de Saúde (NIH), mais de 106 mil mortes foram constadas por overdose de drogas no país no ano de 2021. Dessas 106 mil pessoas, 71 mil podem ser atribuídas a opioides sintéticos, como o fentanil.

Opioides sintéticos são substâncias sintéticas que são chamados de opioides, e todas elas possuem um efeito analgésico e hipnótico.


Vacina. (Foto: Reprodução/FIESC)


Palavras do Diretor

O diretor do Centro de Medicina Translacional da Universidade de Montana, Jay Evans, disse em um comunicado que a primeira vacina terá como alvo a heroína e em seguida uma vacina com fentanil em ensaios clínicos de Fase 1.

O Jay Evans também ressalta que pode levar muito tempo e até anos para chegar ao produto final e ser aprovado.

Os Testes da Fase 1 em humanos serão iniciados na Universidade de Columbia, no Estado de Nova York. Os pesquisadores envolvidos acreditam que essa fase pode demorar pelo menos seis meses.

Fase 1, 2 e 3

O diretor explica que a pesquisa começará com uma dose baixa que pode não ser eficaz ou expor alguns resultados. A Fase 1 está focada na segurança, quando a primeira dose é aplicada, um conselho de monitoramento irá analisar alguns dados e permitirá o avança da pesquisa caso a dose da vacina for segura. Os testes da Fase 2 determinará o número de doses necessárias para a eficácia da vacina e o tempo necessário entre as doses. Já a Fase 3 é a fase de maior eficácia e que vai envolver inúmeros participantes e os profissionais irão observar os riscos potencias da pesquisa.

Foto destaque: Médica aplicando vacina. Foto: Reprodução/Hilab

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