Ramiro relembra final contra o Real Madrid e exalta Modric
Antes da estreia do Real Madrid no novo formato do Mundial de Clubes, marcada para esta quarta-feira (18), às 16h (horário de Brasília), contra o Al-Hilal, memórias de uma final marcante voltam à tona. Em 2017, Grêmio e Real Madrid disputaram o título mundial em uma decisão que ainda vive na lembrança dos brasileiros – […]
Antes da estreia do Real Madrid no novo formato do Mundial de Clubes, marcada para esta quarta-feira (18), às 16h (horário de Brasília), contra o Al-Hilal, memórias de uma final marcante voltam à tona. Em 2017, Grêmio e Real Madrid disputaram o título mundial em uma decisão que ainda vive na lembrança dos brasileiros – e especialmente na de Ramiro, ex-jogador do Tricolor gaúcho.
Na ocasião, os espanhóis venceram por 1 a 0, com um gol de falta de Cristiano Ronaldo, e ficaram com a taça. O Grêmio, campeão da Libertadores, retornou ao Brasil com a sensação de “quase”. Em entrevista ao Lance!, Ramiro abriu o coração sobre aquele duelo e o abismo técnico entre as duas equipes.
Real Madrid em rotação
Segundo o volante, hoje com passagens por outros clubes no Brasil, o confronto foi um choque de realidade.
“Foi o sentimento de dar 110%, 120% e ainda falta alguma coisa. Eram 10, 11 craques titulares mais os reservas do mundo inteiro, os melhores reunidos em um time. E o nosso trabalho “de pedreirinho” comparado a eles, mas onde a gente tinha um coletivo muito forte”, declarou.
Ele completou afirmando que tem certeza que todos deram o melhor para voltar com a taça para o Brasil, mas que tinham a sensação de que o adversário sempre estava em uma rotação à frente.
Ramiro destacou a diferença de ritmo, raciocínio e qualidade técnica do clube europeu. Mas ainda assim, acredita que o Grêmio fez o possível para equilibrar as ações e levar a decisão para os pênaltis, já que, às vezes, o futebol permite que um time de menor qualidade vença o de maior qualidade, apesar da raridade.
Modric: o gênio da decisão
Ao ser questionado sobre o atleta mais impressionante que enfrentou naquela partida, Ramiro não titubeou: Luka Modric. Ele destacou o atleta croata como o jogador mais talentoso de sua geração, ressaltando a naturalidade com que Modric dominava as ações em campo durante a final do Mundial.
De acordo com Ramiro, a atuação foi tão impactante que exigia uma preparação especial para encarar o atleta desse nível. O ex-volante ainda relembrou o privilégio de ter jogado, no início da carreira, contra Ronaldinho Gaúcho, outro nome que, para ele, possui uma qualidade técnica fora do comum.
Modric durante final do Mundial de Clubes de 2017 contra o Grêmio (Foto: reprodução/Matthew Ashton/AMA/Getty Images Embed)
Últimos passos com a camisa merengue
Mesmo acertado com o Milan para a próxima temporada, Modric ainda vestirá a camisa do Real Madrid nesta Copa do Mundo de Clubes. Em publicação recente, o jogador confirmou que deixará o clube ao fim do torneio, encerrando uma era vitoriosa na capital espanhola.
A participação do meia na competição será, portanto, uma despedida em grande estilo – e uma nova chance de mostrar ao mundo, mais uma vez, o talento que impressionou Ramiro e tantos outros que cruzaram seu caminho.
