Harvey alcança US$ 8 bilhões em avaliação após nova rodada de US$ 150 milhões

A Harvey, startup especializada em inteligência artificial para o setor jurídico, acaba de levantar US$ 150 milhões em uma nova rodada de investimentos, o que elevou sua avaliação para impressionantes US$ 8 bilhões. Com o apoio de investidores de peso, como a Andreessen Horowitz, a empresa se firma como uma das líderes no mercado de tecnologia voltada para advogados.

Criada em 2022, a Harvey se destaca por oferecer ferramentas que têm transformado o trabalho nos grandes escritórios de advocacia. Agora, com o aporte financeiro recém-conquistado, a startup está pronta para expandir sua atuação e conquistar ainda mais espaço no mercado global de IA jurídica, reforçando seu compromisso em otimizar os processos no setor e oferecer soluções inovadoras para os profissionais da área.

Por trás do sucesso da Harvey

A Harvey foi fundada por Winston Weinberg, ex-advogado, e Gabe Pereyra, ex-pesquisador da DeepMind. A ideia surgiu a partir da necessidade de otimizar os processos dentro dos escritórios de advocacia, usando a inteligência artificial para tarefas que antes consumiam muito tempo, como pesquisa jurídica e análise de contratos. Com o investimento de US$ 150 milhões, a startup alcançou uma avaliação impressionante de US$ 8 bilhões, mais do que dobrando seu valor em apenas um ano.


Publicação de Harvey (Vídeo: reprodução/Youtube/Harvey)


Embora a Harvey não seja a única empresa no setor, ela se destaca pela tecnologia de ponta e pela habilidade de atrair clientes de peso, como o fundo de investimentos Bridgewater e o escritório de advocacia KKR. A startup utiliza inteligência artificial para acelerar e melhorar os processos jurídicos, tornando-se uma das ferramentas mais procuradas por grandes escritórios de advocacia e departamentos jurídicos corporativos. Sua abordagem inovadora tem sido fundamental para otimizar o trabalho e aumentar a eficiência no setor jurídico.

Competição e os desafios pela frente

Apesar do grande sucesso, a Harvey enfrenta uma forte concorrência de outras startups, como a sueca Legora, que está em negociações para levantar US$ 1,8 bilhão, e as veteranas Luminace, Clio e Ironclad, que também buscam expandir sua participação no mercado de tecnologia jurídica. A Harvey se destaca, no entanto, pela sua capacidade de conseguir grandes investimentos, o que a coloca à frente de muitas concorrentes.

Com o novo capital, a empresa está posicionada para enfrentar esses desafios, melhorar ainda mais seus produtos e expandir para novos mercados. Mas, como todo o mercado de IA, o cenário é competitivo e exige inovação constante. A pressão para manter a liderança no setor será grande, mas a Harvey, com sua proposta única e a força dos investidores por trás, tem boas chances de continuar crescendo.

Advogados se pronunciam após prisão de Hytalo Santos em São Paulo

O influenciador digital Hytalo Santos e o seu companheiro Israel Nata Vicente, também conhecido como Euro, foram presos na manhã desta sexta-feira (15), em Carapicuíba, na Grande São Paulo, acusados de tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil artístico irregular. A defesa do criador de conteúdo afirma que ainda não teve acesso à decisão judicial que determinou a prisão e promete adotar medidas para provar sua inocência.

Nota divulgada pela defesa de Hytalo

Em nota enviada ao portal LeoDias, os advogados afirmaram que tomaram conhecimento da ordem de prisão apenas nesta manhã e que a ausência de detalhes no momento impede um posicionamento mais aprofundado sobre o caso.

“Até o momento, não tivemos acesso ao conteúdo da decisão que determinou a medida extrema, o que impossibilita uma manifestação mais detalhada”, informou a defesa, que atua pelo escritório Ueno & Kompier Abib Advogados.


Hytalo Santos sendo preso em residência em Carapicuiba, São Paulo, na manhã de sexta-feira (15) (Foto: reprodução/divulgação/Odia)

Segundo os representantes legais, assim que forem esclarecidos os fundamentos da prisão, serão tomadas todas as providências jurídicas cabíveis, incluindo a possibilidade de ingresso com um pedido de habeas corpus. “Reafirmamos a inocência de Hytalo Santos, que sempre se colocou à disposição das autoridades”, destacou a nota.

Defesa anterior abandonou o caso

O escritório de advocacia que anteriormente representava o influenciador Hytalo Santos afirmou ter deixado o caso por “decisão empresarial”, alegando incompatibilidade com os interesses de outros clientes. A informação foi confirmada em contato com o portal LeoDias.

Enquanto isso, as investigações conduzidas pelo Ministério Público da Paraíba e pela Polícia Civil avançam nas esferas cível e criminal. As denúncias incluem relatos de festas realizadas na residência do influenciador, onde haveria consumo de bebidas alcoólicas e presença de adolescentes em situações inadequadas, inclusive topless.

De acordo com uma promotora do caso, o esquema investigado envolveria supostos benefícios concedidos a familiares dos menores em troca de emancipações, permitindo que eles participassem de gravações para conteúdos digitais.

A repercussão do caso ganhou força no início de agosto, após o youtuber Felca publicar um vídeo acusando Hytalo de “adultizar” menores em suas produções. O conteúdo viralizou, acumulando mais de 30 milhões de visualizações, e foi apontado como um dos fatores que impulsionaram a intensificação das apurações.

O caso segue sob investigação, e o influenciador permanece detido enquanto aguarda os próximos desdobramentos no processo. A defesa afirma confiar no devido processo legal e na atuação do Poder Judiciário.

Em restrição de vistos, conselheiro de Trump marca Alexandre de Moraes no X

Nesta quarta-feira(28), o conselheiro de Donald Trump, Jason Miller, marcou em sua conta do X (antigo Twitter), o Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, numa postagem relacionada a restrições envolvendo visto para estrangeiros, incluindo autoridades que estariam censurando americanos. Ele fez uma referência no post, chamando a atenção para aqueles que censuram americanos nos seus países em questão, deixando claro que ira ter direcionamento relacionado àqueles que censurarem os cidadães americanos em seus respectivos países.

Considerada ameaça a democracia

Recentemente, Jason Miller, já havia dito que Alexandre de Moraes era uma ameaça a democracia, conforme informou em post, ele seria um grande problema para a liberdade de expressão, lembrou ainda na postagem que as pessoas vão achar que ele esta perseguindo todo mundo, lembrando de uma entrevista feita pelo magistrado ao jornal The New Yorker. Enquanto era entrevistado pelo New Yorker, o ministro disse que esta havendo um populismo digital nas redes sociais, sendo ele alto e inteligente, infelizmente falou enquanto prestava a entrevista a imprensa americana.


Alexandre de Moraes no dia 15 de agosto de 2024 (Foto: Reprodução/Ton Molina/Getty Images Embed)


Miller foi interrogado anteriormente

Em 2021, Jason Miller havia sido interrogado, quando esteve no Brasil num evento promovido pela família Bolsonaro, ele foi ouvido num inquérito que envolvia na época manifestações feitas naquela semana, na ocasião seus advogados informaram que não haviam tido acesso aos aludidos dos inquéritos, motivo pelo qual se valeram do direito de ficar em silêncio. As pessoas que estavam envolvidas em sua defesa se despuseram as autoridades, sendo os acontecimentos ocorridos em setembro daquele mesmo ano, em virtude da situação daquele momento.

Além de ser conselheiro do presidente dos EUA Donald Trump, ele ainda fundou a rede social Gettr, deixando o cargo da plataforma para trabalhar no governo dos Estados Unidos da America a qual faz parte no momento, ele está envolvido nos trabalhos relacionados ao trabalho feito pelo governante atual da terra do Tio Sam. Alexandre de Moraes ainda não se manifestou a respeito dessa questão.

Comissão é criada pela OAB para formar parecer sobre a PL do aborto

O presidente nacional do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, publicou, nesta quinta-feira (13), uma portaria para criar uma comissão a fim de discutir o projeto de lei (PL) que visa punir mulheres que realizarem o aborto legal depois da 22° semana de gestação assim como em crimes de homicídio, inclusive em casos de gravidez gerada por estupro. O Conselho Pleno da Ordem irá apresentar um parecer na sessão da próxima segunda-feira (17) para deliberação. 

Membros da comissão

Liderada pela presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFOAB, Silvia Virginia Silva de Souza, a comissão que vai abordar o Projeto de Lei nº 1904/2024 será composta integralmente por mulheres.

Dentre as conselheiras da OAB que farão parte da comissão está a presidente da Comissão Especial de Direito da Saúde, Cristiane Damasceno; a presidente da Comissão Especial de Direito da Saúde, Ana Cláudia Bandeira; a presidente da Comissão Especial de Direito Processual Penal, Helcinkia dos Santos; a vice-presidente da Comissão Especial de Estudo do Direito Penal, Aurilene Uchôa; a ouvidora-adjunta Katianne Aragão; e a secretária-adjunta da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, Grace Mendonça, que é ex-advogada-geral da União.

O que propõe o Projeto de Lei nº 1904/2024

O projeto que altera o Código Penal foi votado com urgência na quarta-feira (12), na Câmara dos Deputados. Em uma iniciativa de partes conservadoras do congresso, a proposta pretende aplicar pena de homicídio simples ao realizar o aborto em casos com mais de 22 semanas de gestação.


Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira. (Foto: reprodução/X/@ArthurLira_)

O texto da PL exibe que nos casos em que a gestante “provoque o aborto em si mesma ou consente que outra pessoa lhe provoque” a pena passa de 1 a 3 anos para 6 a 20 anos de prisão. Já na situação em que o aborto seja “provocado por terceiro com ou sem o seu consentimento”, a pena para “quem realizar o procedimento com o consentimento da gestante passa de 1 a 4 anos para 6 a 20 anos, mesma pena para quem realizar o aborto sem consentimentos, hoje fixada de 3 a 10 anos”.

Mesmo em casos de gestantes vítimas de estupro, o aborto após 22 semanas de gestação também será criminalizado. A discussão também segue em torno da preocupação de que gestantes possam ter penas maiores que seus próprios abusadores.