Alexandre Correa é condenado por agressão à Ana Hickmann

Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o empresário Alexandre Correa a um ano de prisão em regime aberto por agressão contra sua ex-esposa, a apresentadora Ana Hickmann. A decisão judicial, divulgada nesta quarta-feira (23), também determina o pagamento de R$ 10 mil por danos morais e estabelece uma medida protetiva que impede Correa de se aproximar de Ana e de seus familiares por tempo indeterminado.

Agressão e violência doméstica

O caso começou em novembro de 2023, quando Ana Hickmann registrou boletim de ocorrência por lesão corporal e violência doméstica. Desde então, o ex-casal protagoniza uma disputa judicial que vai além das acusações de agressão, envolvendo também questões financeiras e patrimoniais complexas.

Em entrevista publicada no canal de Ricardo Feltrin no YouTube, Alexandre Correa comentou a condenação, contestando a sentença e afirmando que havia “provas robustas” para sua absolvição. O empresário alegou que a juíza desconsiderou fatores relevantes, como o suposto estado de embriaguez de Ana no dia do episódio e episódios anteriores de agressões verbais que ele teria sofrido durante o relacionamento.

Correa também mencionou o depoimento do filho do casal, de 11 anos, como elemento favorável em sua defesa, destacando a postura da criança diante do caso. Em tom de desabafo, o empresário assumiu responsabilidade por não encerrar o casamento antes, especialmente após enfrentar um tratamento oncológico.


Defesa de Alexandre Correia Nota à Imprensa (Foto: reprodução/Instagram//@alexandrebellocorrea/@alewin71)


Partilhas de bens

Além das declarações sobre o processo judicial, Correa voltou a cobrar a partilha de bens do casal. Segundo ele, há imóveis valiosos, como um situado no bairro de Perdizes, avaliado em R$ 10 milhões, que poderiam ser utilizados para quitar dívidas e permitir sua reorganização financeira.

Durante a entrevista, o empresário ainda dirigiu críticas à atriz Luana Piovani, que comentou sobre o caso em ocasiões anteriores. A fala gerou repercussão nas redes sociais.

A defesa de Alexandre Correa afirmou que ele não será preso de forma imediata e que recorrerá da decisão, reforçando sua inocência. Já Ana Hickmann, por meio de nota, demonstrou alívio com o resultado judicial e afirmou que a medida protetiva representa um passo importante para sua segurança e bem-estar. O processo segue em tramitação.

Alexandre Correa se pronuncia após condenação por agressão

O empresário Alexandre Correa se manifestou pela primeira vez após ser condenado pela Justiça por agressão à ex-esposa, a apresentadora Ana Hickmann. A juíza Andrea Ribeiro Borges, da 1ª Vara Criminal de Violência contra a Mulher da capital paulista, determinou a pena de um ano de detenção em regime aberto, com substituição por suspensão condicional. Além disso, ele deverá pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais à apresentadora.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Alexandre relatou que, apesar da decisão, não pretende desistir diante das dificuldades:

“Apesar de ter ficado decepcionado, porque eu acreditava na minha absolvição, eu acredito ainda isso deixa a gente um pouco balançado… Mas é aquela história: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Eu não vou parar, não vou desistir.”


Alexandre Correa em pronunciamento (Vídeo: reprodução/Instagram/@alexandrebellocorrea)


Violência

A agressão aconteceu em 11 de novembro de 2023, na mansão do casal em Itu–SP, durante uma discussão relacionada à gestão financeira da família. Segundo o relato de Ana, Alexandre a empurrou contra a parede, ameaçou com “cabeçadas” e prensou o braço dela na porta da cozinha. O filho do casal, Alezinho, presenciou parte do episódio.

Após a condenação, Ana declarou sentir-se aliviada e reforçou o temor que ainda sente do ex-marido:

“Eu tenho muito medo dele… sempre foi opressor, misógino e machista dentro de casa.”

Legado

Desde a denúncia, Ana Hickmann passou a usar sua voz publicamente para conscientizar sobre a violência doméstica. A apresentadora tem abordado o tema em entrevistas, palestras, workshops e também por meio de vídeos em seu canal no YouTube. Ana afirma que seu objetivo não é se vitimizar, mas transformar a dor em força, inspirando outras mulheres a romperem o silêncio e buscarem apoio.

Em diversas ocasiões, ela ressalta que o silêncio protege o agressor e defende a ampliação de políticas públicas, redes de acolhimento e apoio psicológico para vítimas. Sua atuação tem sido reconhecida como um exemplo de coragem, superação e engajamento social.

Ex-assistente acusa Kanye West de agressão, abuso sexual e tráfico de pessoas

A ex-assistente de Kanye West, Lauren Pisciotta, abriu um novo processo contra o artista nesta semana, ampliando as acusações já feitas em 2024. Desta vez, ela denuncia o cantor por agressão física, abuso sexual, perseguição, tráfico sexual e cárcere privado. No processo anterior, Lauren já havia alegado ter recebido vídeos e mensagens obscenas antes de ser demitida.

Viagem profissional teria sido o início dos abusos

Segundo o novo relato, os episódios começaram durante uma viagem de negócios à Califórnia, relacionada à construção da escola Donda, projeto educacional criado por Kanye. Lauren afirma que, durante essa viagem, foi beijada à força pelo artista, que também teria feito comentários invasivos sobre seu corpo.


Kanye West é acusado de abuso, cárcere e tráfico sexual (Foto: reprodução/Instagram/@hugogloss)


Durante uma sessão de estúdio, ela diz que o cantor se masturbou enquanto tocava suas partes íntimas. Em outro momento, Kanye teria invadido seu quarto, insistido em usar o chuveiro e, em seguida, a empurrado na cama e forçado sexo oral. De acordo com ela, após o ato, o rapper teria se desculpado e saído do quarto.

Artista também é acusado de oferecer a vítima como objeto sexual

A nova denúncia também inclui uma acusação de tráfico sexual. Lauren afirma que Kanye tentou oferecê-la a outro homem como “presente”. Além disso, na primeira ação movida contra o rapper, ela o acusa de tê-la drogado.

Mesmo diante das denúncias, Kanye não respondeu formalmente na Justiça até o momento. As investigações seguem em andamento, e a defesa do cantor ainda não se pronunciou publicamente sobre as novas acusações.

O processo destaca um padrão de comportamento abusivo e controlador. Lauren afirma que sofreu ameaças e viveu com medo durante o período. Este é o segundo processo movido por Lauren Pisciotta contra Kanye West na Justiça dos Estados Unidos. Lauren pede indenização por danos físicos, emocionais e psicológicos. A Justiça ainda avalia os novos elementos apresentados pela acusação.

Rafael Cardoso é condenado a pagar R$ 25 mil por agressão a gerente de restaurante e comenta sobre o caso

O ator Rafael Cardoso foi condenado pela Justiça a indenizar o gerente João Fernando Valente Brito em R$ 25 mil por danos morais. A decisão foi tomada pelo 1º Juizado Especial Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, após um caso de agressão ocorrido em fevereiro de 2023.

Segundo o processo, o gerente foi agredido com chutes e socos e ainda teria sido ameaçado de morte por Rafael, que estava no local como cliente. O ator tem agora 15 dias, contados a partir do domingo (8/6), para fazer o pagamento. Caso não cumpra o prazo, poderá ter que arcar com multa. A quantia será corrigida com juros, conforme determina o Código Civil atualizado pela Lei nº 14.905/2024.

Ator se manifesta e fala em arrependimento

Depois da divulgação da condenação, a defesa atual do artista divulgou um posicionamento ao portal LeoDias, que o tornou público. No comunicado, Rafael diz estar profundamente arrependido do que aconteceu e reconhece que cometeu um erro. Ele também declarou que pretende procurar a vítima para pedir desculpas pessoalmente.

No relato divulgado por seus advogados, Rafael explicou que, na época do ocorrido, passava por um período emocionalmente instável. Ele mencionou o uso abusivo de drogas, álcool e medicamentos como parte desse contexto, o que teria influenciado diretamente seu comportamento agressivo. Segundo ele, foi um momento de descontrole provocado por sentimentos acumulados, como raiva e dor, que acabaram se manifestando da pior forma.

Em meio à condenação por agressão e perspectiva de pagar R$ 25 mil de indenização, Rafael Cardoso compartilhou ontem uma foto com a família atual e falou sobre a saudade dos dois filhos mais velhos, que ele não vê desde que foi impedido de contato por medida protetiva imposta após acusação de violência emocional.

Veja o post:


A publicação reforça o contraste entre o momento difícil que o ator vive e o desejo de reconciliação com os filhos (Foto: Reprodução/Instagram/@rafaelcardoso9)


Nova fase e tentativa de acordo

A nota da defesa também afirma que Rafael está tentando reconstruir sua vida, livre das substâncias que usava, e com foco maior na família, nos filhos e na saúde emocional. O ator destacou que sente vergonha do episódio e que não vê aquela atitude como parte de quem ele realmente é.

Rafael afirmou ainda que entrará em contato com os representantes legais de João Fernando para tentar negociar o pagamento da indenização de forma que se encaixe na sua situação financeira atual, mas sem fugir da responsabilidade.

Ministra Marina Silva relata sentir-se “agredida” durante audiência no Senado

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, declarou ter se sentido “agredida” durante uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal nesta terça-feira (27). A convite dos parlamentares, ela compareceu para discutir a criação de uma unidade de conservação marinha na Margem Equatorial, área de interesse para a exploração de petróleo. No entanto, após uma série de declarações dos senadores presentes, Marina abandonou a sessão antes do término.

Eu me senti agredida fazendo o meu trabalho. Fui chamada para mostrar tecnicamente que as unidades de conservação, que estão sendo propostas para o Amapá, não afetam os empreendimentos, explicou a ministra a jornalistas após o ocorrido.

Tensão crescente durante o debate

O clima na audiência se tornou hostil quando o senador Plínio Valério (PSDB-AM) fez um comentário polêmico ao se dirigir à ministra. Ele afirmou que a olharia como autoridade do governo e não como mulher, “porque a mulher merece respeito, a ministra, não“. Imediatamente, Marina Silva rebateu, mesmo com o microfone desligado: “Eu sou as duas coisas. O senhor está falando com as duas coisas“.

A fala de Valério gerou reações de outros parlamentares, que pediram respeito durante a sessão. No entanto, a situação se agravou quando o presidente da comissão, senador Marcos Rogério (PL-RO), disse à ministra que ela deveria se “pôr no seu lugar“.

Marina Silva reage e defende sua posição

Em tom indignado, Marina Silva respondeu que não aceitaria ser instruída sobre qual seria seu lugar. “Eu não posso aceitar. Muito menos alguém me dizer que eu tenho que colocar no meu lugar“, afirmou. A declaração reforçou o tom de confronto durante a audiência, levando-a a deixar a sessão antes do encerramento.


Marina Silva aboandona sessão no Senado (Vídeo: reprodução/Youtube/UOL)

O episódio chamou atenção para o clima de tensão entre o governo e parte do Congresso, especialmente em discussões envolvendo questões ambientais e econômicas. A ministra manteve sua posição, reiterando que estava cumprindo seu papel técnico e que não toleraria desrespeito em sua atuação profissional.

Macron faz declaração sobre cena polêmica protagonizada pela Primeira-Dama

Após o vídeo que viralizou nas redes, em que a Primeira-Dama da França aparece empurrando o rosto do seu marido, o Presidente Emmanuel Macron resolveu se posicionar, com uma declaração feita aos repórteres da cidade de Hanói, capital do Vietnã, onde desembarcou para a primeira etapa de uma viagem ao Sudeste Asiático.

Há um vídeo em que me vejo brincando e provocando minha esposa, e de alguma forma isso se torna uma espécie de catástrofe geoplanetária, com pessoas até inventando teorias para explicar”.

Emmanuel Macron

O Presidente citou que o vídeo foi uma demonstração de brincadeiras e provocações entre ele e sua esposa, enfatizando, ainda, o espanto com a repercussão causada pelas imagens.

As imagens

O desembarque em terras vietnamitas ocorreu ontem à noite (25). O vídeo mostra a porta da aeronave sendo aberta por um tripulante, e o Presidente francês aparece ao fundo.


Macron recebendo o empurrão da Primeira-Dama (Vídeo: reprodução/X/@provemewrong411)


De repente, Macron é surpreendido com um empurrão em seu rosto. Pela roupa vermelha (desvendada após a descida das escadas), o gesto fora executado pela Primeira-Dama. Em seguida, o Presidente acena para as pessoas que o aguardavam na pista. Na sequência, dirige-se à escada e tenta oferecer ajuda à Brigitte, estendendo-lhe seu braço, o que fora prontamente recusado por ela, que preferiu o corrimão das escadas.

O Relacionamento  

Brigitte Marie-Claude Macron (72) e Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron (47) se casaram em 20 de outubro de 2007. Eles se conheceram no colégio jesuíta chamado La Providence, localizado em Amiens, cidade natal de Brigitte, ao norte da França, a 120 km de Paris. Na época, ela lecionava francês e latim. Macron frequentava suas aulas.


Emmanuel Macron e a Primeira-Dama Brigittee em 2023 (Foto: reprodução/LUDOVIC MARIN/AFP/Getty Images Embed)


Por ser 25 anos mais velha que Macron, e já ter 2 filhos de seu relacionamento anterior, a Primeira-Dama revelou que o começo da relação causou um grande escândalo na província francesa de Picardie, onde moravam, sendo o maior obstáculo, os seus filhos. Para que não houvesse nenhum tipo de prejuízo a eles, Brigitte procurou se dedicar o tempo todo a eles, disse em entrevista concedida à revista parisiense Paris Match, em 2023.

Depoimento aponta agressão de P.Diddy contra Cassie em restaurante com presença de famosos

O cantor e empresário Sean “Diddy” Combs voltou a ser alvo de acusações graves, desta vez envolvendo um suposto episódio de violência física contra sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. Segundo informações, uma testemunha afirmou que o caso ocorreu em 2010, durante um jantar em um restaurante de luxo em West Hollywood, na Califórnia, com a presença de diversas celebridades do mundo da música.

A testemunha

A revelação veio à tona durante o processo federal movido contra Diddy por acusações de tráfico sexual, abuso físico e psicológico. A testemunha em questão é Dawn Richard, ex-integrante do grupo Danity Kane, que prestou depoimento descrevendo com detalhes a agressão. Segundo ele, Combs teria dado um soco no estômago de Cassie em meio a uma conversa reservada entre os dois. No local, estariam presentes nomes de peso da indústria como Usher, Ne-Yo, Jimmy Iovine e Big Daddy Kane.

Agressões continuaram no carro

Ainda de acordo com o relato de Richard, após a agressão no restaurante, ela acompanhou Cassie até um carro, mas as agressões teriam continuado durante o trajeto. Diddy teria desferido tapas e socos na cantora, além de ordená-la a permanecer em silêncio. O comportamento violento teria se estendido por meses, e Richard relatou ainda outro episódio, em 2009, quando Combs teria agredido Cassie com uma frigideira. Após esse incidente, a própria testemunha afirma ter sido ameaçada de morte pelo cantor.

Outros relatos corroboram padrão de abuso

Além de Richard, Kerry Morgan, amiga próxima de Cassie, também prestou depoimento e descreveu outro episódio de violência, em que Combs tentou arrombar a porta da casa da cantora utilizando um martelo após uma discussão agressiva. Os relatos compõem um quadro preocupante de comportamentos abusivos por parte do artista, que já enfrenta uma série de processos e investigações.


Aniversário de 21 anos de Cassie (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Denise Truscello)


Sean “Diddy” Combs, que nega todas as acusações, pode enfrentar sérias consequências judiciais se os depoimentos forem considerados válidos. O caso continua em julgamento, e novas testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias.

Davi Brito vira réu por violência psicológica

O ex-BBB Davi Brito se tornou réu após a denúncia de violência feita por sua ex-companheira, Tamires Assis, ser aceita pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM). A modelo relatou em suas redes sociais que sentiu medo de denunciar e afirmou ter sofrido violência psicológica após ser ameaçada.

O vencedor do BBB 2024 conheceu Tamires no Festival de Parintins, realizado em junho do mesmo ano. O relacionamento foi breve e conturbado. Em julho de 2024, Tamires denunciou Davi por violência psicológica, após ele tê-la supostamente ameaçado com uma arma de fogo durante uma videochamada. No mês seguinte, em agosto, a Justiça concedeu uma medida protetiva à jovem.


Davi Brito segurando uma arma durante videochamada com Tamires Assis (Foto: reprodução/x/@siteptbr)

Declaração de Tamires

Na noite da quinta-feira, 17 de abril, a modelo falou publicamente sobre o caso pela primeira vez. “Eu tive muito medo de fazer essa denúncia, mas não importa quem esteja do outro lado, nós somos mulheres. Toda mulher que sofre violência, seja ela psicológica, física, qualquer tipo de violência, tenha coragem de lutar pela vida de vocês”, declarou Tamires.

Ela também comentou sobre como o caso afeta seu emocional, mas ressaltou a importância de denunciar a violência sofrida. Após as declarações de sua ex-companheira, Davi Brito optou por não se pronunciar sobre o caso.

Mais sobre a videochamada

Segundo Tamires, durante a videochamada, Davi questionou onde ela estava e, em meio a um comportamento agressivo, a ameaçou e mostrou uma arma. No dia seguinte, ele tentou amenizar a situação e disse que explicaria os motivos de sua atitude. A modelo planejava encontrá-lo em Salvador, mas, após o episódio, desistiu e registrou o caso na Delegacia da Mulher, em Manaus, no dia 23 de julho de 2024.

Davi Brito também se envolveu em outras polêmicas recentes, como o término de seu namoro com Adriana Paula e a perda do bebê que ela esperava. Além disso, foi detido após se recusar a realizar o teste do bafômetro durante uma blitz.

Cíntia Chagas leiloa vestido de noiva após divórcio conturbado

Cíntia Chagas, de 41 anos, resolveu dar um novo destino ao vestido que usou no luxuoso casamento com o ex-marido, o deputado Lucas Bove (PL). Pelas redes sociais, Cíntia contou que decidiu leiloar o vestido e doar toda a quantia arrecadada para uma instituição que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica. O gesto carrega um forte simbolismo, considerando o fim traumático da união.

“Vou leiloar o meu último vestido de noiva. O valor arrecadado será doado a uma instituição de apoio à mulher vítima de violência doméstica. Em breve, divulgarei mais (e não maiores) informações”, escreveu a professora em seu perfil.

Casamento de conto de fadas vira pesadelo

A cerimônia que marcou a união entre Cíntia e Lucas aconteceu em maio de 2023, em uma capela no Lago de Como, na Itália, longe dos holofotes e sem a presença de familiares ou amigos. O sonho vivido na Itália durou pouco. Em agosto, apenas três meses depois do ‘sim’, Cíntia tornou pública a decisão de colocar um ponto final no casamento.


Cintia Chagas com o vestido de noiva que será leiloado (Foto: reprodução/Instagram/@cintiachagass)

Denúncia de agressão choca seguidores

O fim do relacionamento veio após uma série de situações difíceis vividas por Cíntia. No registro feito à polícia, Cíntia contou que viveu momentos marcados pelo medo e pela insegurança durante o relacionamento.

Segundo Cíntia, as agressões se repetiram mais de uma vez, deixando marcas que vão além do físico. Um dos episódios mais graves teria acontecido quando ele, em meio a uma discussão, jogou uma faca em sua direção. A revelação causou comoção entre os seguidores, que se mostraram surpresos e, ao mesmo tempo, solidários com a coragem dela de tornar pública uma vivência tão difícil.

Ao escolher leiloar o vestido, Cíntia dá um novo significado a uma lembrança marcada pela dor. Mais do que se desfazer de um objeto, é um ato de coragem — e de apoio a outras mulheres que, assim como ela, precisaram reencontrar força para recomeçar.

 Jovem palestino esfaqueia israelense em Tel Aviv

Na tarde deste sábado, dia 18 de janeiro, um jovem palestino esfaqueou um homem israelense na rua Levontin, em Tel Aviv. Testemunhas relataram que o agressor tentou atingir outras pessoas, mas apenas um homem foi ferido.

O incidente gerou grande tumulto, e as forças armadas interditaram o local para investigação. Um civil conseguiu neutralizar o jovem, identificado como Salah Yahya, de 19 anos, oriundo da Cisjordânia. Segundo as autoridades, ele estava em Israel de forma ilegal, tendo viajado de Tulkarem para Tel Aviv. A motivação do ataque ainda é desconhecida e está sendo apurada pelas forças policiais israelenses.


A chegada da polícia até o local após o ataque (Foto: reprodução/X/g1)

Estado da vítima

A vítima, um homem de 30 anos, foi socorrida e levada ao hospital Ichilov. Inicialmente, seu estado era grave, mas ele não corre mais risco de vida e está estável, conforme informações médicas divulgadas.

As informações iniciais sobre o incidente foram fornecidas à imprensa pelo civil que neutralizou Salah Yahya. O ataque reforça a complexidade do cenário de segurança em Israel e na Cisjordânia, especialmente em um momento tão delicado, com negociações de paz em curso e esforços internacionais para encerrar a violência que tem marcado a região.

O cessar-fogo

O ataque ocorreu em um momento de grande tensão, às vésperas de um acordo de cessar-fogo entre o Hamas e Israel, programado para entrar em vigor às 3h30min (horário de Brasília) deste domingo, dia 19 de janeiro.

Esse acordo tem como objetivo pôr fim a um conflito que já dura 17 meses, com um plano dividido em fases de transição para a estabilização da região. O acordo foi mediado com o apoio de potências internacionais e propõe um plano dividido em fases de transição, para a estabilização da região.

A primeira fase estabelece o fim imediato de ações militares, como ataques aéreos por parte de Israel e lançamentos de foguetes pelo Hamas. Em seguida, as partes se comprometerão a reduzir progressivamente o bloqueio imposto a Gaza e a implementar medidas para apoio e assistência

Além disso, está prevista a retomada de negociações políticas para abordar questões mais amplas, como o status de Gaza e a busca por uma solução mais rigorosa para o conflito. Apesar do otimismo com o acordo, ainda há ceticismo, já que cessar-fogo anteriores foram interrompidos por novas hostilidades.