Conflito em Gaza deixa população sem alimento, afirma jornalista

Jornalistas da rede de televisão britânica — BBC, Reuters, Agence France-Presse e Associated Press — alertaram que seus correspondentes em Gaza estão sob risco iminente de morrer de fome, diante das severas restrições à entrada de alimentos no território. Em um comunicado conjunto, as organizações expressaram profunda preocupação com a sobrevivência de seus profissionais e de suas famílias, que estão sendo diretamente impactados pela crise humanitária provocada pela guerra.

Crise humanitária em Gaza

Desde o início da ofensiva militar israelense em outubro de 2023, em resposta a um ataque do Hamas, a Faixa de Gaza tem sido alvo de intensos bombardeios e operações terrestres. De acordo com o Ministério da Saúde local, mais de 58 mil palestinos foram mortos e outros 138 mil ficaram feridos até meados de julho de 2025. Israel afirma que cerca de 20 mil das vítimas eram combatentes do Hamas. A ONU estima que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças.

Além das mortes e dos ferimentos, a fome tornou-se uma ameaça concreta. O Programa Mundial de Alimentos informou que mais de 700 mil pessoas foram deslocadas desde março, quando as Forças Armadas de Israel intensificaram a ofensiva e emitiram 54 ordens de evacuação, afetando mais de 80% do território. A distribuição de alimentos também virou alvo de ataques: 798 pessoas morreram tentando obter ajuda alimentar entre maio e julho, segundo a ONU, sendo a maioria em locais de distribuição ou rotas de comboios humanitários.

As agências pedem que Israel permita o acesso de jornalistas e garanta suprimentos alimentares para a população local. Com Gaza devastada, 86% da região está sob ordens de deslocamento ou militarizada, o que obriga milhares a viver em abrigos improvisados e prédios destruídos. A população, que era de mais de 2,2 milhões em 2023, caiu para pouco mais de 2,1 milhões, segundo dados palestinos.


Crianças palestinas carregam tigelas vazias durante uma marcha exigindo o fim da guerra e o fim da fome (Foto: reprodução/Ahmad Hasaballah/Getty Images Embed)


Civis mortos, Israel e Gaza

Do lado israelense, 1.650 pessoas morreram desde outubro de 2023, incluindo 1.200 no primeiro dia do ataque do Hamas. Quase 450 soldados foram mortos em combate desde o início da operação terrestre, com dezenas de militares feridos e cerca de 50 reféns ainda mantidos em Gaza, segundo autoridades israelenses.

A situação, cada vez mais crítica, evidencia o colapso das condições básicas de vida na Faixa de Gaza — inclusive para os profissionais encarregados de relatar a tragédia ao mundo.

Bispo Bruno Leonardo leva alimentos e esperança a comunidade carente de Salvador

No bairro de Coutos, uma das regiões mais humildes de Salvador, o que parecia ser apenas mais um dia comum se transformou em um momento de acolhimento e renovação. Famílias inteiras se reuniram para receber uma visita que, além de levar alimento, trouxe também atenção, escuta e uma palavra de esperança. O Bispo Bruno Leonardo esteve pessoalmente na comunidade, ao lado da esposa, Érica Rios, e fez a entrega de mais de R$ 100 mil em cestas básicas.

A chegada do casal foi marcada por uma recepção calorosa. Por onde passavam, eram cumprimentados com carinho e alegria pelos moradores, que fizeram questão de expressar gratidão e afeto. Mais do que um gesto simbólico, a presença dos dois ali de forma simples e próxima reafirmou a importância de enxergar o outro com empatia.

“Não viemos aqui só para entregar alimentos. Viemos para mostrar que essas pessoas não estão sozinhas. Viemos para levar carinho e esperança”, afirmou o bispo, que também fez orações e conversou com diversas famílias durante a visita.



Essa não é a primeira vez que Bruno Leonardo mobiliza recursos e fé para fazer a diferença na vida de quem enfrenta dificuldades. Nos últimos meses, ele já custeou o tratamento de um bebê com cardiopatia grave e ajudou uma ONG de proteção animal a continuar funcionando, evitando seu fechamento. Em cada iniciativa, há um mesmo propósito: cuidar do próximo de maneira prática e afetuosa.

Com mais de 52 milhões de inscritos no YouTube, Bruno Leonardo lidera o maior canal evangelístico do mundo. Mesmo assim, sua atuação vai muito além das telas. Ele faz questão de estar presente, olho no olho, onde há dor e necessidade. E essa entrega constante tem fortalecido seu papel como referência de fé viva e comprometida.



A visita à comunidade de Coutos reforçou também a mensagem que o bispo tem compartilhado com seus seguidores em 2025: “Nada faltando, nada quebrado, nada fora do lugar.” Uma frase que tem inspirado milhares de pessoas a buscarem equilíbrio, dignidade e renovação.

Para acompanhar as ações do Bispo Bruno Leonardo e suas mensagens diárias de fé, siga no Instagram: @bispobrunoleonardo.

SP: Governo apreende 32t de arroz e feijão fora do padrão

Trinta e duas toneladas de arroz e feijão foram apreendidas em supermercados de Araraquara, no interior de São Paulo, na sexta-feira (18), após a constatação de que os produtos eram vendidos como tipo 1, mas apresentavam qualidade inferior à informada nas embalagens. A fiscalização foi realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que identificou irregularidades na composição dos grãos e determinou a apreensão imediata dos lotes.

Ao todo, foram recolhidos 4.595 pacotes de arroz de 5 kg, embalados por uma empresa sediada em Uberlândia–MG, além de 9.200 pacotes de feijão de 1 kg, embalados por uma empresa de Brodowski–SP. As empresas responsáveis não tiveram os nomes divulgados. Segundo o Mapa, os produtos passarão por processos administrativos e as companhias podem solicitar análises periciais para contestar os resultados.

Produtos apresentavam falhas graves de qualidade

Conforme o ministério, o arroz analisado apresentava entre 23% e 32% de grãos quebrados ou fragmentados, ultrapassando o limite de 7,5% permitido para o produto ser classificado como tipo 1. Com isso, os lotes foram reclassificados como tipo 2, que indica uma qualidade inferior.


Ministério da Agricultura apreende 32 toneladas de arroz e feijão (Foto: reprodução/Ministério da Agricultura)

Em relação ao feijão, os pacotes fiscalizados apresentavam mais de 3% de grãos mofados, ardidos e germinados, sendo classificados como tipo 3 — o mais baixo na escala de qualidade. Um dos lotes, inclusive, foi considerado tipo 2 por conter mais de 5% de grãos danificados, quando o máximo permitido para essa classificação é de 2,5%.

Fraude nas embalagens preocupa consumidores

A prática irregular levanta preocupação entre consumidores, que acabam pagando mais por produtos que não correspondem ao anunciado. A fiscalização em Araraquara foi parte de uma série de ações do Mapa para coibir fraudes em alimentos e proteger o consumidor.

Além de arroz e feijão, outros produtos como vinhos e vinagres também têm sido alvo de operações recentes. O governo federal afirma que continuará intensificando a vigilância nos estabelecimentos comerciais em todo o país.

Governo zera imposto de importação para alimentos e promete reduzir preços

A partir desta sexta-feira (14), o imposto de importação para 11 alimentos está zerado, como parte da estratégia do governo federal para conter a inflação e reduzir os preços da comida. A medida foi aprovada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e não tem prazo definido para encerrar. Entre os itens beneficiados estão carnes, café, açúcar, azeite de oliva, óleo de girassol, massas e biscoitos.

Alimentos que terão impostos zerados

A decisão visa diminuir os custos de produtos que fazem parte do dia a dia dos brasileiros. Veja a lista completa dos alimentos que agora podem ser importados sem a taxação:

  • Carnes (antes, taxa de até 10,8%)
  • Café torrado e em grão (antes, taxa de 9%)
  • Açúcar (antes, taxa de até 14%)
  • Milho (antes, taxa de 7,2%)
  • Óleo de girassol (antes, taxa de até 9%)
  • Azeite de oliva (antes, taxa de 9%)
  • Sardinha (antes, taxa de 32%)
  • Biscoitos (antes, taxa de 16,2%)
  • Massas alimentícias (macarrão) (antes, taxa de 14,4%)

A isenção também será aplicada ao óleo de palma, que terá a cota de importação ampliada de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas por um período de 12 meses.

Impacto nos preços e nos produtores nacionais

O governo acredita que a medida pode ajudar a reduzir os preços dos alimentos, já que a isenção do imposto pode aumentar a concorrência e baixar os custos para o consumidor. No entanto, produtores nacionais demonstram preocupação com a possível desvantagem competitiva frente aos produtos importados.


Carrinho do supermercado (Foto: reprodução/Davizro/nutri Mix Assessoria)

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a decisão não prejudicará o mercado interno e ressaltou que fatores como o clima e a cotação do dólar também impactam diretamente nos preços dos alimentos. “Essas são ações emergenciais para segurar a inflação e garantir mais acessibilidade na compra de alimentos básicos”, declarou.

Outras iniciativas para conter a alta da inflação

Além da isenção de impostos, o governo anunciou medidas complementares para manter os preços dos alimentos sob controle:

  • Expansão do SISBI-POA: A ampliação do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal permitirá que produtos como leite, mel, ovos e carnes inspecionados localmente sejam vendidos em todo o país, aumentando a oferta e reduzindo os preços.
  • Fortalecimento dos estoques da Conab: O governo pretende reforçar os estoques públicos de alimentos básicos para evitar oscilações bruscas nos preços.
  • Plano Safra focado na cesta básica: Financiamentos do Plano Safra priorizarão a produção de itens essenciais, garantindo mais incentivo aos produtores que abastecem o mercado interno.

Com essas ações, o governo espera aliviar os impactos da inflação e garantir alimentos mais acessíveis para a população. Ainda não há previsões exatas de quanto os preços podem cair, mas a expectativa é de que os primeiros efeitos sejam sentidos nas próximas semanas.

Governo retira impostos sobre alimentos para tentar reduzir preços

O governo federal anunciou novas ações para tentar conter a alta dos preços dos alimentos. A principal medida será a retirada do imposto de importação sobre uma série de itens alimentícios. A expectativa é que a redução de custos para importadores aumente a oferta desses produtos no mercado nacional, o que pode, eventualmente, resultar na queda de preços.

Produtos com isenção de impostos

Durante o anúncio das novas medidas, realizado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, foi revelada uma lista de produtos que terão o imposto de importação zerado. Os itens contemplados incluem:

  • Óleo de girassol (atualmente com alíquota de 9%)
  • Azeite de oliva (atualmente com alíquota de 9%)
  • Sardinha (atualmente com alíquota de 32%)
  • Biscoitos (atualmente com alíquota de 16%)
  • Café (atualmente com alíquota de 19%)
  • Carnes (atualmente com alíquota de 10,8%)
  • Açúcar (atualmente com alíquota de 14%)
  • Milho (atualmente com alíquota de 7,2%)
  • Massas e macarrão (atualmente com alíquota de 14,4%)

A carne atualmente com alíquota de 10,8% (Foto: Reprodução/SuperHiper)


Além da isenção dos impostos sobre as importações, o governo também anunciou outras medidas que visam aliviar os custos no varejo de alimentos. Entre elas estão a flexibilização da fiscalização sanitária e o fortalecimento dos estoques reguladores, que são reservas de alimentos comprados pelo governo quando os preços estão baixos.

Outras iniciativas incluem um incentivo à publicidade sobre os melhores preços nos supermercados, por meio de parcerias com atacadistas. O governo também pretende incluir os alimentos da cesta básica no Plano Safra, priorizando a produção e a distribuição desses itens.

Por fim, um apelo foi feito aos governadores para reduzir o ICMS sobre a cesta básica, que, em alguns estados, ainda pode incidir sobre certos produtos, apesar da isenção concedida pelo governo federal.

Especialistas analisam os efeitos das medidas

Embora as medidas tenham sido recebidas com cautela, especialistas apontam que o impacto será limitado. Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, acredita que a isenção de impostos sobre alimentos amplamente produzidos no Brasil, como café e carnes, terá um efeito mais simbólico do que real. “Para setores que produzem muito no mercado doméstico, zerar a alíquota de importação é mais uma questão de marketing do que real impacto”, avalia.

Já a economista Juliana Inhasz, professora do Insper, concorda que as medidas podem proporcionar um alívio momentâneo, mas não resolverão os problemas estruturais que afetam a formação dos preços dos alimentos. “São medidas que podem ser efetivas no curto prazo, trazem um alívio pequeno. Mas não resolvem o problema em si, que são de taxa de câmbio mais alta, pressões que vêm de oferta menor aqui e lá fora. Ou seja, não são medidas que perdurarão muito tempo se não atacarem os problemas em si”, afirma.

Posicionamento do setor empresarial

Por outro lado, o setor empresarial vê as medidas com um olhar mais positivo. Evandro Gussi, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), acredita que a isenção de impostos sobre produtos já importados terá impacto imediato:

“A expectativa é de queda dos preços. Foram analisados produtos em que o Brasil é tão ou mais competitivo do que já é, e produtos que não produzimos aqui, importamos, e mesmo assim vem com tarifa. Neste caso, é óbvio que os produtos ficarão mais baratos. Os outros, que ainda não temos fluxo comercial (de importação), vamos ter que analisar o comportamento. Como ainda não temos séries históricas desses produtos, não conseguimos dizer, mas é uma tentativa séria e estudada. É momento de união, para termos mais competitividade, para benefício do consumidor.”

Rodrigo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), afirmou que as medidas foram discutidas com o setor e que a entrada de produtos importados não representa riscos para os produtos nacionais. Para ele, a medida será benéfica para reduzir os preços e beneficiar o consumidor.

Por fim, Roberto Perosa, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), também apoiou a redução do imposto sobre carnes e insumos, como o milho. Ele prevê que a medida pode resultar em uma queda de até 10% no preço da carne bovina.

Expectativas para o futuro

Embora algumas medidas do governo gerem otimismo em determinados setores, os especialistas alertam para um impacto restrito no curto prazo. O sucesso dessas ações dependerá da evolução de fatores como a oferta de alimentos e das condições econômicas globais.

Com dólar aumentando, entenda o que pode ficar mais caro no Brasil

Nesta quarta-feira (06), o dólar está sendo negociado no câmbio comercial entre R$ 5,76 e R$ 5,86, com a vitória de Donald Trump nas eleições. O aumento do valor da moeda americana influencia diretamente no valor dos produtos brasileiros, pois grande parte da produção depende de insumos e maquinários importados, elevando o valor na compra.

Matérias-primas produzidas em larga escala no Brasil como trigo, gás e petróleo dependem da importação e, em função das cotações internacionais, o dólar encarece certos itens. Por isso o valor da moeda americana tem tanto impacto na vida dos brasileiros, desde um simples pão francês até o preço das passagens aéreas.


Trump eleito poderá trazer aumento do valor do dólar no Brasil (Reprodução/X/@AFP)

Produtos impactados pelo dólar

Itens como o pão francês, o macarrão e os biscoitos são atingidos pelo dólar, por serem alimentos com os preços definidos pelo mercado global. O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities, matérias-primas que alteram seus valores, conforme o mercado internacional, como a soja, o milho e o trigo.

A gasolina também é um item atingido pelo valor do dólar. O Brasil é um dos maiores produtores de petróleo da América Latina e ocupa uma posição relevante no cenário global. No entanto, ele tem seu valor atrelado ao mercado internacional de petróleo que, por sua vez, é cotado em dólar, por isso o valor da gasolina nos postos do Brasil tem aumentado, consideravelmente, a cada ano.

As passagens aéreas e os transportes públicos também sofreram alteração de preço com o aumento da moeda americana, visto que o valor das passagens estão diretamente ligadas ao valor dos combustíveis. Já os produtos eletrônicos são afetados, porque a produção de cada produto depende de uma grande cadeia de produção, incluindo insumos, peças e maquinários, cotados em dólar.

O discurso de Fernando Haddad

O aumento do dólar na última semana iniciou após a fala do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no dia 29 de outubro, que diz que não haver prazo de divulgação de medidas voltadas para o corte de gastos. O dia terminou com uma alta de 0,92% do dólar, valendo R$ 5,761; a maior cotação da moeda americana desde 2021, quando atingiu R$ 5,766.

Não tem uma data, ele [Lula] que vai definir. Mas a gente está avançando a conversa, estamos falando muito com o Planejamento também. Fernando Haddad

Fernando Haddad e Simone Tebet estão trabalhando em um conjunto de medidas para corte de gastos, que já foram apresentados ao presidente Lula. Nos próximos dias, após diversas reuniões com os ministros, os planejamentos serão anunciados.

Pobreza atinge 15,7 milhões de argentinos, impactando 52,9% da população

O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec) divulgou, nesta quinta-feira (26), um levantamento demonstrando que o número de argentinos que vive abaixo da linha da pobreza, aumentou significativamente no primeiro semestre deste ano, alcançando a alarmante marca de 15,7 milhões de pessoas.

A pesquisa, que abrange 31 áreas urbanas do país, revela que mais da metade da população argentina (52,9%) se encontra em condição de pobreza, o que representa aproximadamente 4,3 milhões de famílias — ou 42,5% do total de lares no país.

Esses dados preocupantes intensificam a pressão sobre o presidente Javier Milei, que está no comando do país há 10 meses e enfrenta uma Argentina abalroada por uma grave crise econômica e social. O cenário é marcado por dívidas elevadas, câmbio desvalorizado, reservas internacionais escassas e uma inflação que beira os 236%.

Governo de Milei

Durante os seis primeiros meses de governo de Milei, 3,4 milhões de pessoas passaram a estar na condição de pobreza, de acordo com o Indec. Este aumento representa uma elevação de 11,2 pontos percentuais em comparação ao segundo semestre de 2023, quando 12,3 milhões de argentinos (41,7% da população) viviam nessa situação vulnerável. A persistente escalada da pobreza reflete os desafios profundos que a administração atual enfrenta para reverter a situação.

Desde que Javier Milei assumiu o poder, a inflação mensal na Argentina caiu de 25,5% em dezembro de 2023 para 4,2% em junho de 2024. Apesar de um acumulado de 236,7% em 12 meses, essa desaceleração da inflação tem sido um dos principais pontos positivos da sua gestão.

Milei assumiu a presidência da Argentina no final do ano passado com o desafio de enfrentar uma grave crise econômica que persiste há décadas. Os principais problemas incluem a inflação elevada, a dívida pública, a escassez de reservas em dólares e a desvalorização da moeda local.


Pobreza avança na Argentina (Foto: reprodução/AFP/Luis Robayo/Getty Images Embed)


Taxa de pobreza e de indigência na Argentina

O Indec classifica um cidadão argentino como abaixo da linha da pobreza com base na renda familiar e no acesso a necessidades essenciais, como alimentos, vestuário, transporte, educação e saúde. Atualmente, 5,4 milhões de pessoas (18,1% da população) estão em situação de indigência, um aumento em relação a 3,5 milhões (11,9%) no segundo semestre de 2023.

Em termos de famílias, 1,4 milhão foram classificadas como indigentes (13,6%) no primeiro semestre deste ano, comparadas a 870 mil (8,7%) no final de 2023. A indigência é definida pelo Indec como a falta de acesso a uma quantidade suficiente de alimentos para atender as necessidades diárias de energia e proteína.

Entenda o projeto que prevê multa para quem doar comida a moradores de rua em SP

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta sexta-feira (28), em primeira votação, a lei que prevê multa de 17 mil reais para quem doar alimentos para pessoas em situação de rua sem cumprir alguns requisitos. Tanto civis quanto entidades como Organizações Não Governamentais (ONGs) terão que seguir algumas linhas previstas na lei.

Novas regras

Agora é preciso que todo o local de distribuição de alimentos esteja limpo e contenha mesas, cadeiras, talheres, guardanapos e toda estrutura que ofereça uma refeição digna para os moradores de rua. Após o término da ação, o local deve ser todo limpo novamente e deixado em boas condições.


Morador de rua no centro de São Paulo, pronto para passar a noite (Foto: Reprodução/Miguel Schincariol/AFP/Getty Images Embed)


Para voluntários, com a nova lei, é obrigatório ter duas autorizações, uma da Secretaria Municipal de Subprefeituras e outra da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), e todos os envolvidos no projeto devem ser cadastrados na própria.

Nas ONGs, alguns detalhes mais burocráticos são precisos, como apresentar razão social reconhecida por órgãos municipais. As pessoas ajudadas em situação de vulnerabilidade social devem ter cadastro com informações atualizadas, e para controle e segurança, os voluntários devem ser identificados com crachás. Sobre os documentos compartilhados, a ONG deverá ou autentificar em cartório ou incluir um atestado de veracidade.

O que acham as ONGs

As Organizações estão preocupadas e acreditam que tantos passos burocráticos dificultam a motivação de pessoas que querem ajudar.

“Arbitrariedades sem sentido ou base que, com certeza, afastarão voluntários e inibirão o trabalho humanitário realizado hoje pelas ONGs na cidade”, disse um representante de uma ONG que trabalha com moradores de rua ao g1.

Os representantes de algumas organizações reforçaram os casos de doações emergenciais. No frio, por exemplo, onde vemos repetidamente pessoas precisando de ajuda com urgência, o trâmite seria ainda mais árduo e o socorro humanitário demoraria a chegar.

Insônia: pesquisa mostra que alimentos ultraprocessados podem prejudicar o sono

Os alimentos são capazes de influenciar a qualidade do sono. A Universidade Sorbonne Paris Nord, na França, mostrou em seus estudos que a insônia crônica pode estar ligada ao consumo de alimentos ultraprocessados. 

A pesquisa realizou questionários com mais de 38 mil adultos, que preencheram registros de suas alimentações no período de 24 horas a cada seis meses. Os estudiosos analisaram os resultados e compreenderam que 19,4% dos participantes do experimento relataram casos de insônia crônica, enquanto 16% dos alimentos consumidos no dia eram ultraprocessados. Após o acompanhamento do grupo, o estudo identificou que o risco de insônia aumentava a cada 10% de alimentos ultraprocessados.

Como ultraprocessados foram considerados pelos pesquisadores alimentos que utilizam muitos ingredientes e aditivos que melhoram o sabor. Também estavam incluídos alimentos com matérias processadas, como gordura hidrogenada, e de origem industrial. Esses tipos de alimentos são pensados para que possam ser armazenados por bastante tempo, e com isso sofrem alterações.


Alimentos ultraprocessados devem ser consumidos com moderação. (Foto: reprodução/Freepik)

Os cientistas acreditam que a insônia é um grande desafio de saúde pública. Eles alertam que esses distúrbios do sono podem ser associados com a ansiedade e depressão, além de distúrbios físicos. 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou em pesquisas que 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, incluindo a insônia. O distúrbio pode ser consequência de elevados níveis de estresse ou ocorrer junto com alguns transtornos psiquiátricos. 

Dentre os sintomas, o paciente com insônia crônica possui dificuldade para iniciar o sono, resistência em ir para a cama no horário correto, além de ser difícil manter o sono e acabar despertando antes do horário desejado. Também podem aparecer fadiga, déficit de atenção, concentração ou memória, que podem levar o paciente a cometer erros, e alterações comportamentais e de humor, como agressividade e irritabilidade.

Alimentos ultraprocessados que atrapalham o sono

Para melhorar a qualidade do sono, alguns alimentos precisam ser evitados. Dentre eles estão ultraprocessados como o refrigerante, molhos prontos, embutidos, pães de forma, macarrão instantâneo e salgadinhos de pacote. 

Alimentos que auxiliam a qualidade do sono

Também existem alimentos que ajudam a melhorar as noites de sono. Os famosos chás de ervas são bons aliados que ajudam a acalmar, como o chá de camomila que é um clássico. Especialistas também indicam a ingestão de banana, abacate e leite, que auxiliam na liberação de melatonina no organismo, hormônio do sono. 

Investir em uma dieta balanceada e saudável na rotina pode tornar a hora de dormir mais tranquila. Em caso de suspeita de distúrbios de sono e insônia, o ideal é procurar um médico para iniciar o melhor tratamento para cada caso.

A Bloom está de cara nova e lançou uma linha de produtos alimentícios saudáveis

A Bloom está de cara nova e com muitas novidades! Com cinco gerações de veganos, seguimos aperfeiçoando nosso cuidado e carinho em cada detalhe.

Estamos empolgados em apresentar nosso rebranding: uma nova roupagem que traz mais personalidade e reflete a essência da marca através das cores e formas. Embora nossa aparência tenha mudado, nossa paixão e motivação permanecem as mesmas.

Não paramos apenas no visual. Ampliamos nossa linha de produtos e lançamos um novo site com todas as novidades. Hoje, contamos com 30 produtos prontos e muitos outros estão a caminho. 


A Bloom com sua nova linha de produtos (Reprodução/Bloom)

A Bloom é uma indústria de alimentos dedicada à saúde e praticidade dos nossos consumidores. Já é possível encontrar e comprar nossos produtos no site, com entrega para todo o Brasil.

Conheça alguns dos nossos produtos lançados hoje


A Bloom com sua nova linha de produtos (Reprodução/Bloom)

Eggs Bloom: perfeitos para quiches, omeletes e ovos mexidos. Que contém todos os nutrientes de um ovo tradicional e q casquinha è biodegradável e comestível. 

Neggs Bloom: ideal para bolos e biscoitos.

Sorvetes:  sabores de coco, cacau e morango, prontos com apenas água.

– Crepe

– Sopão de legumes

– Creme de milho verde e muitos outros

A Bloom com sua nova linha de produtos (Reprodução/Bloom)


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