Axsome aposta em novo medicamento para tratamento de Alzheimer

A Axsome Therapeutics, uma empresa de produção de medicamentos, agora traça um caminho importante para a evolução da medicina. A companhia, que já domina o mercado com o antidepressivo Auvelity, aposta no momento em um novo medicamento para o tratamento da agitação do Alzheimer, um dos sintomas que acompanham a doença.

Desde seus primeiros dias em uma sala simples e pequena no Rockefeller Center, em Nova York, até se tornar uma das maiores referências no setor de biotecnologia, a Axsome assume uma postura que a diferença das demais empresas da área. Combinando a ciência com a estratégia de mercado, Herriot Tabuteau, CEO da Axsome, uniu décadas de sua experiência em investimentos de startups de biotecnologia com sua carreira na medicina. Outro diferencial que Tabuteau assumiu ao abrir sua companhia foi de não a financiar com capital de risco, somente com os seus próprios recursos e ajudas de parentes e amigos próximos.

Portfólio da gigante

Em termos de produtos, o grande lucro da Axsome é o Auvelity, um medicamento para tratamento do transtorno depressivo. Ele combina dois medicamentos já existentes e promete efeito em apenas uma semana de uso, o que o posiciona de forma diferente no mercado, já que a maioria dos antidepressivos demora entre seis a oito semanas para terem efeitos. Aprovado em agosto de 2022, as ações da empresa subiram 65% em apenas uma semana, o que a fez ser avaliada em US$ 3 bilhões. 

Outro movimento estratégico do CEO foi a compra do medicamento Sunosi, usado no tratamento da sonolência excessiva em pacientes com narcolepsia ou apneia do sono. A compra teve valor de US$ 53 milhões mais royalties de um dígito. A Axsome garantiu em apenas um ano US$ 66 milhões, através da venda de direitos do medicamento para a Europa, Oriente Médio e Norte da África.

Além desses dois grandes triunfos, agora a empresa de biotecnologia aposta no tratamento contra o Alzheimer. Um dos sintomas que a doença causa em pacientes é a agitação e o novo medicamento promete tratar esse efeito, além de evitar efeitos colaterais sérios que outros antipsicóticos causam, como a morte. Contudo, os resultados dos testes da medicação foram mistos e a FDA (Food and Drug Administration, agência dos Estados Unidos equivalente à Anvisa) ainda deve aprovar o remédio. 


Medicamento deve ajudar cerca de 150 milhões de americanos com Alzheimer (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Brian B. Bettencourt)

Referência no mercado 

Nomeada a partir dos termos “axônio” e “soma”, a Axsome foi iniciada em 2012 e passou por diferentes fases, que moldaram o que hoje é uma das maiores empresas de biotecnologia do mundo, com três medicamentos no mercado e mais cinco em desenvolvimento. 

Nos 12 meses anteriores a junho, a Axsome registrou uma receita de US$ 495 milhões, representando um avanço de 70% em relação ao mesmo período de 2024. Entretanto, mesmo com o crescimento de capital, a empresa ainda se encontra no vermelho, com um prejuízo de US$ 247 milhões. 

Já na Nasdaq, onde a empresa é negociada, ela está avaliada em US$ 6,1 bilhões, com Tabuteau exercendo uma participação de 15%, o que o posiciona como bilionário. O fundador da gigante avalia que ela pode chegar a US$ 16,5 bilhões em vendas dos seus medicamentos atuais, a posicionando como uma das principais e maiores empresas do setor farmacêutico do mundo. 

Morre Gena Rowlands atriz de “Diário de uma paixão”

Na tarde dessa quarta-feira, (14), o site americano TMZ divulgou a morte da atriz que fez a personagem Allie em “Diário de uma paixão”, Gena Rowlands. Ela morreu em sua casa na Califórnia EUA. No momento, Gena estava cercada por familiares, seu marido Robert e a filha, Alexandra Cassavetes.

Gena tinha alzheimer, assim como Allie em “Diário de uma paixão”

O filho da atriz, o diretor Nick Cassavetes, fez constantes visitas à mãe durante a semana. A ironia é que a atriz sofria da mesma enfermidade que acometera a personagem que viveu na adaptação da novela de Nicholas Sparks, alzheimer.

Há alguns meses, Cassavetes compartilhou a enfermidade de sua mãe. À época, fazia 20 anos de estreia do longa “Diário de uma paixão”, estrelado por Gema e dirigido por ele. Segundo Nick, a mãe estaria em demência total e estaria com alzheimer desde 5 anos antes.

“Consegui que minha mãe interpretasse a Allie mais velha, e passamos muito tempo conversando sobre Alzheimer e querendo ser autênticos com isso, e agora, nos últimos cinco anos, ela teve Alzheimer.”

Nick Cassavetes

Gena Rowlands foi uma atriz muito premiada

Gena Rowlands ganhou quatro prêmios Emmy, dois Globos de Ouro e recebeu duas indicações ao Oscar. Ela se afastou das telas em 2015. Sua mãe, Lady Rowlands, também foi diagnosticada com alzheimer.

Embora fosse bastante conhecida pela maioria das pessoas por “Diário de uma Paixão”, Rowlands estrelou em muitos longas, fazendo uma contribuição imensa para o cinema com obras inesquecíveis.


Atriz Gena Rowlands com um Grammy no longa The Betty Ford Story (Foto: reprodução/Bettmann/Getty Images Embed)


A atriz nasceu em Madison, nos Estados Unidos. Virginia Cathryn Rowlands, seu nome oficial, iniciou a atuação na década de 50, ao entrar para a Academia Americana de Artes Dramáticas.

Naquela década, ela fez sua estreia na Broadway, em “Middle of the Night”, e no cinema, com “O Amor Também Subiu de Preço”. Até se aposentar, ela permaneceu atuando na TV, nas telonas e nos palcos.

Estados Unidos aprova novo remédio que promete diminuir o avanço do Alzheimer

Na terça-feira (02), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA) aprovou a utilização do medicamento Donanemabe para o tratamento do Alzheimer. Segundo a agência, seu uso é recomendado para pessoas no estágio inicial da doença para que não haja um avanço grande da enfermidade.  

O remédio foi fabricado pela farmacêutica Eli Lilly and Company e se trata da primeira terapia focada nas placas de amiloide. Essas placas se forem tóxicas e se acumularem no cérebro podem provocar problemas de memória, cognição e o desenvolvimento do Alzheimer em um indivíduo, o tratamento busca a retirada delas para gerar mais qualidade de vida ao paciente.

Testes do Donanemabe

O Donanemabe é um remédio injetável que deve ser aplicado uma vez por mês e sua utilização leva em torno de 30 minutos. Os fabricantes realizaram diversas pesquisas e testes para comprovar a eficácia do medicamento, ao todo foram 1.736 voluntários em oito países diferentes e metade dos participantes ficaram usando o fármaco durante um ano. 


Idosa se consultando com o médico (Foto: reprodução/Halfpoint Images/Getty Images Embed)


Os resultados mostraram que o declínio cognitivo de pessoas com Alzheimer diminuiu cerca de 35% e também reduziu o avanço da doença em 39%. Em relação às placas de amiloide, o remédio também causou sua diminuição, a aplicação durante 12 meses provocou uma redução de 80% e as pessoas que utilizaram por 18 meses, apresentaram uma queda de 84% das placas. 

A pesquisa também apresentou alguns efeitos colaterais que surgiram, três pacientes faleceram com a utilização do remédio após desenvolverem ARIA. A Anomalia Relacionada à Amiloide, costuma se desenvolver em terapias das placas amiloides e podem causar inchaços em partes do cérebro e pequenos sangramentos. 

A empresa afirmou que outros casos de ARIA foram rapidamente identificados nas primeiras 6 semanas de uso e a medicação foi pausada para não agravar a situação dos pacientes. Eles informam que somente 2% dos voluntários apresentaram esses efeitos e a anomalia, apesar de séria, se tratada não leva uma pessoa ao óbito.


Remédio Kisunla para Alzheimer (Foto: reprodução/Eli Lilly and Company/Lilly.com)

Caso o tratamento seja bem-sucedido e as placas forem removidas, é recomendado que o medicamento seja suspenso para diminuir gastos com o fármaco. 

A farmacêutica afirma que o remédio não é uma cura do Alzheimer, mas que seu efeito para diminuir o avanço da doença pode levar mais segurança para uma vida independente. Eles também declaram que estão trabalhando para que o diagnóstico consiga ser feito mais rápido para o início de um tratamento precoce. 

Preço e previsão de chegada no Brasil

O remédio será comercializado com o nome Kisunla, e custará US$ 695 dólares um frasco, já o tratamento para 18 meses custará US$ 48,6 mil dólares, no Brasil isso equivale a cerca de 4 mil e 280 mil reais respectivamente. 

O medicamento foi submetido para avaliação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e atualmente está em espera para conclusão da análise. Sua distribuição no país ainda segue sem data definida. 

Mãe de Pelé morre aos 101 anos em São Paulo

Morreu nesta sexta-feira (21), Celeste Arantes, mãe de Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé. Celeste estava hospitalizada há oito dias em Santos, litoral de São Paulo e infelizmente, acabou falecendo na cidade. Segundo o portal G1, mesmo com a internação, a causa da morte não foi confirmada, mas sabe-se que a matriarca convivia com Alzheimer e acamada

A informação do falecimento foi divulgada no Instagram de Pelé, que hoje é utilizado para preservar a memória do eterno Rei do Futebol.

Além de Pelé, Celeste teve mais dois filhos: Jair e Maria Lúcia. Todos frutos do seu relacionamento com João Ramos do Nascimento, o Dondinho. Maria Lúcia é a única sobrevivente dos irmãos e cuidou da mãe até o último dia.

Homenagem do Rei


Pelé e sua mãe, a Celeste Arantes (Foto: reprodução/Instagram/@pele)

Em seu centenário, no dia 20 de novembro de 2022, que coincidentemente marcou a abertura da copa do Mundo do Catar, a mãe do craque foi homenageada pelo próprio, que escreveu: “Desde criancinha, ela me ensinou o valor do amor e da paz. Eu tenho muito mais de uma centena de motivos para agradecer por ser o seu filho. Compartilho essas fotos com vocês, com muita emoção por celebrar este dia. Obrigado por todos os dias ao seu lado, mãe”, em seu Instagram. Pelé faleceu pouco mais de um mês depois, no dia 29 de dezembro. Na época do falecimento do filho, Celeste estava acamada e não recebeu a notícia de imediato.

Homenagem do Santos

Dona Celeste foi umas das maiores incentivados do Rei no futebol no esporte, Pelé sempre deixou claro a admiração e boa relação com a mãe, falava constantemente em tom divertido que seus pais o fizeram e jogaram a fórmula fora.

O Santos, clube que revelou Edson para o mundo, também prestou homenagem para Celeste, reforçando pontos como sua história de vida inspiradora, onde ela enfrentou diversas adversidades para o bem de sua família.

Chris Hemsworth desabafa sobre ter predisposição ao Alzheimer: ‘não é uma sentença de morte’

Em uma entrevista publicada pela Vanity Fair nesta terça-feira (30), o ator Chris Hemsworth comentou novamente sobre os exames que detectaram uma predisposição para o Alzeheimer, realizados a dois anos atrás. O ator de 40 anos reforçou que está bem e que a informação, por si só, não é algo tão grave.

Descoberta durante filmagens

Enquanto filmava a série documental “Limitless” em 2022, Hemsworth foi colocado à prova em diversas atividades físicas que exigiam o máximo de seu corpo. Em uma das situações, o ator foi submetido a um teste genético, o qual apontou em seu organismo duas cópias do gene ApoE4.

O resultado significa que Hemsworth, junto a todas as pessoas que possuem a condição, apresenta de oito a dez vezes mais chances de ter Alzeheimer, em comparação com as pessoas que possuem apenas uma cópia do gene. O ator ressaltou que o resultado do exame não é um diagnóstico, mas sim um marcador de risco.


Chris Hemsworth (Foto: reprodução/Instagram/@chrishemsworth)

Informação distorcida

Para a Vanity Fair, o intérprete de Thor comentou que, após a informação ter sido divulgada, ela acabou sendo distorcida entre o público. Hemsworth desabafou que, independente do que dissesse aos fãs, o que circulava entre os admiradores era que o ator está reconsiderando a vida e se aposentando. Segundo ele, a condição “não é uma sentença de morte”.

O astro comenta que se irritou, pois as pessoas uniram seu período de descanso à notícia de predisposição para o Alzeheimer, e produziram um cenário que não era a realidade. “Isso realmente me irritou porque parecia que eu estava vulnerável com algo pessoal e compartilhei isso” relatou. A pausa feita por Hemsworth havia sido planejada bem antes da realização dos exames.


Chris Hemsworth mostra sua rotina de treinos em suas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@chrishemsworth)

Apesar da confusão, a estrela da Marvel mantém o bom humor e fala sobre um comentário que viu em um artigo e que achou engraçado. “Espero que Chris esqueça que está se aposentando e volte“, dizia. Hemsworth está ainda mais focado em si mesmo, segundo o veículo.

O ator já é um exemplo entre os adeptos do estilo de vida saudável e compartilha em suas redes sociais seus hábitos como estímulo para os fãs e seguidores.

Crescimento do cérebro humano pode reduzir risco de demência, revela estudo

Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia – Davis Health revelou que os cérebros humanos estão aumentando de tamanho, o que pode estar correlacionado a um menor risco de demência. Comparando imagens cerebrais de pessoas nascidas nas décadas de 1930 e 1970, os cientistas descobriram um aumento notável no volume cerebral e na área de superfície cerebral ao longo do tempo.

Redução do risco de demência

Segundo os pesquisadores, o aumento do tamanho cerebral ao longo das décadas pode levar a uma maior reserva cerebral, o que potencialmente reduziria o risco de demência relacionada à idade. Publicado na revista científica JAMA Neurology, o estudo levanta a hipótese de que fatores genéticos e externos, como saúde, educação e ambiente social, podem influenciar no desenvolvimento cerebral e na saúde cognitiva.


Descubra o que o cérebro humano tem de tão especial (vídeo: reprodução/YouTube/Charles Darwin/TED)

Mudanças cerebrais entre gerações

Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de participantes do Framingham Heart Study (FHS), os pesquisadores compararam o tamanho do cérebro de indivíduos nascidos em diferentes décadas. As análises revelaram um aumento constante no volume cerebral e na área de superfície cerebral dos participantes nascidos na década de 1970 em comparação com os nascidos na década de 1930. Os participantes nascidos na década de 1970 apresentaram um volume cerebral médio de 1.321 mililitros, representando um aumento de aproximadamente 6,6% em relação aos nascidos na década de 1930, cujo volume médio cerebral era de 1.234 mililitros. Além disso, a área de superfície cerebral também registrou um aumento significativo, com uma média de 2.104 centímetros quadrados para os nascidos na década de 1970, em comparação com 2.056 centímetros quadrados para os nascidos na década de 1930, indicando um aumento de quase 15% ao longo das décadas.

Ao longo de 75 anos de estudo, foram observadas mudanças significativas nas estruturas cerebrais, incluindo substância branca, substância cinzenta e o hipocampo, indicando um desenvolvimento cerebral mais saudável e uma potencial redução nos efeitos tardios de doenças cerebrais relacionadas à idade, como Alzheimer e demências associadas. O aumento do tamanho do cérebro humano ao longo do tempo representa uma possível estratégia de proteção contra essas condições neurodegenerativas.

Estudo identifica fatores chave para envelhecimento precoce do cérebro

Um recente estudo, divulgado hoje (27), detalhou os elementos que influenciam o envelhecimento prematuro do cérebro e sua possível correlação com o aumento do risco de condições neurodegenerativas, como o Alzheimer.

A análise, publicado na Nature Communications, analisou exames cerebrais de 40 mil indivíduos participantes do Biobank do Reino Unido, todos com idade superior a 45 anos. Os pesquisadores exploraram 161 variáveis de risco para demência, identificando aquelas que exercem maior influência em uma região específica do cérebro associada ao envelhecimento precoce.

Influências genéticas


Estudo inglês abordou aspectos ambientais e genéticos, associados ao envelhecimento cerebral (Foto: reprodução/Freepik)

O estudo abordou aspectos genéticos, abarcando variantes associadas a diversas condições como doenças cardiovasculares, esquizofrenia e enfermidades neurodegenerativas. De forma surpreendente, foi constatado que dois antígenos de um tipo sanguíneo menos reconhecido, denominado antígeno XG, estão também correlacionados como elementos de risco.

Os cientistas ressaltaram a significância dessas descobertas no entendimento dos fatores predisponentes à demência, bem como na formulação de estratégias preventivas para as enfermidades neurodegenerativas.

Influências modificáveis

Entre os elementos suscetíveis a mudanças, ou seja, sujeitos a serem ajustados durante o curso da vida, foram reconhecidas 15 categorias, abrangendo desde a pressão arterial até o peso, incluindo também o colesterol, diabetes, consumo de álcool, tabagismo, e outros.

Gwenaëlle Douaud, líder da pesquisa, ressaltou que determinadas áreas cerebrais são especialmente sensíveis a fatores como diabetes, poluição atmosférica e ingestão de álcool, todos correlacionados com o aumento do risco de demência.

Importância da pesquisa

Para contextualizar, é de suma importância entender a complexidade do cérebro, um órgão cuja operação é intrinsecamente influenciada por uma interação multifacetada de mecanismos. Com o avançar da idade, ocorre uma diminuição natural tanto em neurônios quanto em conexões neurais, particularmente nos lobos frontal e temporal, os quais desempenham um papel crucial em habilidades cognitivas como memória e linguagem. Esse declínio neural culmina em desafios crescentes no processo de raciocínio e na assimilação de informações à medida que os anos avançam.

No mês da conscientização do Alzheimer, veja sinais que antecedem a doença

O segundo mês do ano, agora é conhecido como Fevereiro Roxo. Essa campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre o Alzheimer, aumentando o conhecimento sobre seus sintomas, formas de prevenção e promovendo o apoio aos pacientes e seus familiares. Alguns sinais do Alzheimer podem ser identificados até décadas antes da perda de memória, que é o principal sintoma dessa enfermidade que afeta os idosos.

Alguns sintomas que precedem a perda de memória

Uso excessivo de palavras de baixo calão

Um estudo americano revelou que pessoas com Alzheimer tendem a pensar mais em palavrões do que pessoas saudáveis. Isso pode ser um sinal precoce da doença.

Doar dinheiro para desconhecidos 

Doar grandes quantias para pessoas desconhecidas, especialmente se for fora do padrão de comportamento habitual da pessoa, pode indicar um declínio cognitivo e ser um sinal de Alzheimer.

Perda de orientação

Se perder em lugares conhecidos frequentemente é um sintoma comum de Alzheimer. A família deve ficar atenta se o idoso começar a ter dificuldade em se localizar em lugares familiares.

Dificuldades com o vocabulário

Esquecer palavras é comum com o envelhecimento, mas se a pessoa começar a ter dificuldade em encontrar palavras simples ou chamar objetos por nomes errados, isso pode ser um sinal de Alzheimer.


O carinho dos familiares é um dos principais passos para a melhora da doença (Vídeo: reprodução/YouTube/drauziovarella)

Tratamento

A doença foi descoberta em 1906 pelo médico alemão Alois Alzheimer. Até hoje, já foram desenvolvidos diversos tratamentos que auxiliam a retardar os sintomas da doença, mas nenhum dos medicamentos consegue curá-la. 

Depois que o cidadão atinge os 65 anos de idade, ele tem uma tendência maior a desenvolver a doença, e a cada cinco anos, a chance duplica. Por isso, é preciso que os familiares estejam atentos a todos os sinais dessa enfermidade.