No mês da conscientização do Alzheimer, veja sinais que antecedem a doença

Felipe Pirovani Por Felipe Pirovani
2 min de leitura
No mundo cerca de50 milhões de pessoas convivem com a doença e esse número tende a aumentar com o envelhecimento da população (reprodução/pexels/@kampus)

O segundo mês do ano, agora é conhecido como Fevereiro Roxo. Essa campanha tem como objetivo conscientizar a população sobre o Alzheimer, aumentando o conhecimento sobre seus sintomas, formas de prevenção e promovendo o apoio aos pacientes e seus familiares. Alguns sinais do Alzheimer podem ser identificados até décadas antes da perda de memória, que é o principal sintoma dessa enfermidade que afeta os idosos.

Alguns sintomas que precedem a perda de memória

Uso excessivo de palavras de baixo calão

Um estudo americano revelou que pessoas com Alzheimer tendem a pensar mais em palavrões do que pessoas saudáveis. Isso pode ser um sinal precoce da doença.

Doar dinheiro para desconhecidos 

Doar grandes quantias para pessoas desconhecidas, especialmente se for fora do padrão de comportamento habitual da pessoa, pode indicar um declínio cognitivo e ser um sinal de Alzheimer.

Perda de orientação

Se perder em lugares conhecidos frequentemente é um sintoma comum de Alzheimer. A família deve ficar atenta se o idoso começar a ter dificuldade em se localizar em lugares familiares.

Dificuldades com o vocabulário

Esquecer palavras é comum com o envelhecimento, mas se a pessoa começar a ter dificuldade em encontrar palavras simples ou chamar objetos por nomes errados, isso pode ser um sinal de Alzheimer.


O carinho dos familiares é um dos principais passos para a melhora da doença (Vídeo: reprodução/YouTube/drauziovarella)

Tratamento

A doença foi descoberta em 1906 pelo médico alemão Alois Alzheimer. Até hoje, já foram desenvolvidos diversos tratamentos que auxiliam a retardar os sintomas da doença, mas nenhum dos medicamentos consegue curá-la. 

Depois que o cidadão atinge os 65 anos de idade, ele tem uma tendência maior a desenvolver a doença, e a cada cinco anos, a chance duplica. Por isso, é preciso que os familiares estejam atentos a todos os sinais dessa enfermidade.

Estudante de jornalismo na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), atualmente cursando o 4° período.
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