The Town promove ação ambiental com leilão de guitarra de Katy Perry e itens exclusivos

O The Town reuniu estrelas da música nacional e internacional que se apresentaram no festival para uma ação de cuidado ao meio ambiente. Alinhado ao Amazônia Live – Hoje e Sempre, toda a arrecadação será destinada a projetos do Instituto Socioambiental. Até o dia 29 de setembro, o leilão beneficente Fans For Change estará disponível para o público dar seu lance e adquirir itens exclusivos dos seus artistas favoritos.

Leilão

Os objetos físicos, com lances iniciais de R$ 2.023, podem ser arrematados na plataforma Play For a Cause. Todo o processo é feito de forma online, para maior praticidade dos compradores. Há uma grande variedade de itens exclusivos de estrelas nacionais e internacionais guitarra de Katy Perry, Péricles, Jota Quest, J Balvin, Gloria Groove, além de placas de camarim dos artistas.

Os fãs terão a oportunidade de adquirir peças únicas que marcaram apresentações históricas do festival. Cada item conta com certificado de autenticidade, garantindo que os objetos sejam oficiais e realmente utilizados ou autografados pelos artistas. Além disso, toda a arrecadação será destinada a projetos socioambientais do Instituto Socioambiental, reforçando o compromisso do The Town com a preservação da Amazônia e ações de sustentabilidade.

Artistas participantes

Confira alguns nomes que disponibilizaram objetos exclusivos para o leilão:

Internacionais

  • Bruce Dickinson
  • Natasha Bedingfield
  • Bad Religion
  • J Balvin
  • Jason Derulo
  • CeeLo Green
  • Katy Perry
  • Green Day
  • Camila Cabello
  • Jessie J
  • Lauryn Hill
  • Iggy Pop
  • Lionel Richie

Nacionais

  • Filipe Ret
  • Capital Inicial
  • IZA
  • Toni Garrido
  • Olodum
  • Célia Sampaio
  • Rogério Flausino
  • Pitty
  • CPM22
  • Supla & Inocentes
  • Luísa Sonza
  • Pedro Sampaio
  • Duda Beat
  • Di Ferrero
  • Matuê
  • Cabelinho
  • Karol Conká
  • AJULIACOSTA
  • Ebony
  • Gloria Groove
  • Priscilla
  • Luccas Carlos
  • Os Garotin
  • Dennis
  • Tília
  • Joelma
  • Jota.pê
  • João Gomes
  • Dona Onete
  • Zaynara
  • Gaby Amarantos
  • Ivete Sangalo
  • Ludmilla


Ambiental

O festival, neste ano, investiu em cuidado e incentivou o público a um olhar ao meio ambiente e às questões climáticas. O The Town não ficará somente na ação de criação do leilão para arrecadar recursos financeiros vai além, em uma ação inédita, continuará contribuindo para a melhoria do meio ambiente mesmo após o término do festival. Em parceria com o Instituto Socioambiental (ISA), será realizado o plantio e acompanhamento de uma área de floresta amazônica invadida há cerca de 55 anos, na Reserva Extrativista Rio Iriri, no Pará.

O Brasil se prepara para a COP30, que acontecerá no Pará, e vai reunir reflexões e propostas de melhorias para o meio ambiente, que sofre com o desmatamento e a falta de investimentos em qualidade ambiental no Brasil e em todo o mundo.A conferência reunirá líderes, especialistas, representantes de organizações internacionais e ativistas ambientais destacando a urgência de ações concretas para enfrentar a crise climática que impacta todo o planeta.

Relatório de órgão da ONU sobre recursos hídricos globais alerta sobre futuro

Nesta quinta-feira (18/09), a Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão parceiro da ONU, publicou no seu site oficial, um relatório sobre o estado dos Recursos Hídricos Globais 2024. O relatório busca monitorar o estado dos rios, reservatórios, gelos, águas subterrâneas, solos, entre outros componentes do ciclo hidrológico. Seu objetivo é ampliar uma visão global sobre os extremos hídricos, baseada em dados, e orientar ações de adaptação, gestão e proteção dos recursos hídricos.

O documento aponta que apenas um terço das bacias hidrográficas do mundo registrou condições normais no ano passado, nas outras houve excesso ou escassez de água. Por meio deste relatório é possível entender e comparar o que está fora dessa normalidade, os extremos de seca e enchentes, tanto no mundo quando no Brasil. 

Extremos no Brasil

Em território nacional, a estiagem na Amazônia, que já foi sentida com muita força em 2023, atingiu 59% do território nacional em 2024, comprometendo principalmente rios, transportes fluviais e comunidades próximas aos rios. os principais reservatórios do país, Serra da Mesa (GO), já foi reportado que estava com 23% de sua capacidade total. Sobradinho–BA, teve momentos de reservas muito baixas, porém hoje ela está com 38% (o que é melhor, mas ainda sob risco dependendo do período de estiagem). Reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo, o volume médio estava por volta de 38,4% nos sete sistemas principais, pode parecer alto, entretanto para um reservatório que abastece a maior Metrópoles do Brasil é algo insuficiente.


Vídeo: Sobre a seca na Amazônia (Vídeo: reprodução/BBC News Brasil/YouTube)

Alguns especialistas alertam que isso aumenta o risco de apagões e encarece a conta de luz, já pressionada pela bandeira vermelha patamar 2, acionada devido ao baixo nível dos reservatórios dos rios. Por outro lado, no Sul, enchentes deixaram 183 mortos e milhares de desabrigados, e, para os especialistas, esses extremos hídricos serão mais prolongadas, com secas há longo tempo e enchentes mais intensas, isso ocorre por conta de o planeta estar ainda mais quente.

Relatório sobre situação no mundo

Em 2024, foi o terceiro ano consecutivo em que todos os glaciares monitorados perderam massa. Isto é, águas congeladas que derreteram e se juntaram à água líquida do mar, portanto contribuindo para o aumento do nível do mar no mundo. O relatório traz exemplos da crise em várias regiões, como, por exemplo, seca no sul da África, enchentes na Europa, ciclones na Ásia e chuvas intensas na região do Sahel, na África Ocidental todos elas passaram da normalidade de tempo e quantidade.


Vídeo explicando o efeito estufa (Vídeo: reprodução/Toda Matéria/YouTube)

O relatório afirma que, em 2024, a temperatura da superfície do mundo ficou, em média, 1,55 °C acima dos níveis pré-industriais. O efeito estufa é um dos principais fatores, mas os esforços para combatê-lo nos últimos anos pelos países ainda não são suficientes. O que demonstra a não eficácia no combate a ele. O relatório deixa explícito também que por muitas vezes não conseguiu cobrir todas as áreas e é necessária uma cooperação maior dos países, investir nesses monitoramentos e sistemas de alerta precoce para extremos hidrológicos.

Dendezeiro leva cultura nortista à SPFW N59

No quinto dia da São Paulo Fashion Week N59, realizado nesta quinta-feira (10), a Dendezeiro apresentou o segundo capítulo da série Brasiliano. A marca dos estilistas baianos Hisan Silva e Pedro Batalha, em sua quinta participação na semana de moda, dá continuidade ao projeto que procura representar a identidade brasileira por meio da moda. Depois de mergulhar no sertão nordestino, agora é a vez da cultura do Norte ocupar a passarela.

Carregando o título “Brasiliano 2: A Puxada para o Norte”, o desfile é uma homenagem à riqueza cultural amazônica. “Este desfile é um reconhecimento à potência que o Norte tem culturalmente”, explicou Pedro Batalha. Com mistura de streetwear e alfaiataria, a nova coleção traz elementos simbólicos da região, com referências da pesca, da fauna e flora amazônica, da religiosidade popular e do cotidiano local.



Inspiração para moda

Entre os destaques estão o terno em jacquard que remete aos igarapés amazônicos, peças inspiradas no boto-cor-de-rosa, visto não apenas como uma lenda do nosso folclore, mas também como uma figura religiosa. Camisetas com frases como “açaí sem xarope” e “castanha-do-Pará” valorizam a cultura regional.

O desfile trouxe blazers com golas em formato de rabo de peixe, bustiê com desenho de costela-de-adão, pelerine com folhas de bananeira e acessórios em couro no formato de animais típicos, como capivaras e botos.

Os tons terrosos dominaram a paleta de cores da passarela e contribuíram para a construção da narrativa da região. Essa proposta foi reforçada pelas já conhecidas camisetas estilo uniforme de futebol da marca, agora acompanhadas por uma camisa cropped com a bandeira do Brasil, peça que une simbolismo e identidade.


Liniker no desfile da marca Dendezeiro (Foto: reprodução/Instagram/@agfotosite)

Colaborações, história e representatividade na passarela

O trabalho manual aparece com força em tapeçarias, recortes de tecidos com formas irregulares e efeitos zebrados em bordado sobre tecido rosa. As peças foram desenvolvidas em parceria com artistas e artesãos nordestinos, como o artista baiano Ed Carlos (responsável pelos looks de palha), o pintor Bernardo Conceição (criador das estampas de vitórias-régias) e o tapeceiro Renan Estivan.


Majur para a marca Dendezeiro SPFW (Foto: reprodução/Instagram/@agfotosite)

A coleção também faz referência à história da Revolta da Cabanagem, com a pesca como ponto de conexão entre o Norte e o Nordeste. Com consultoria do professor Kildren Pantoja Rodrigues, que auxiliou os estilistas na pesquisa para a coleção com leituras e referências locais.

Mais do que uma homenagem, Brasiliano 2 é, nas palavras de Hisan Silva, “um exercício de escuta e reconstrução”, que busca exaltar culturas muitas vezes apagadas e transformá-las em roupas com identidade forte. A trilha sonora do desfile ficou por conta de nomes como Joelma, Rincon Sapiência e Gaby Amarantos, que também desfilou ao lado de Liniker e Majur, reforçando a conexão entre moda, música e representatividade.

Isabelle Nogueira faz discurso durante Semana do Clima em Nova York

Durante a semana do clima, que acontece na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, para tratar assuntos relacionados ao meio ambiente, clima e aquecimento global, contou nesta edição com a participação da ex-BBB Isabelle Nogueira. A cunhã-poranga do Boi Garantido.

Isabelle foi a terceira colocada da edição 24 do Big Brother Brasil e ficou conhecida por sua forte ligação com seu estado e sua cultura cheia de riquezas e detalhes, além de estar sempre envolvida pela defesa e preservação das tradições culturais da Amazônia. 

O discurso

Em sua passagem pelo evento a sister ressaltou a importância da sua cultura e a necessidade de entender que a Amazônia não é só entretenimento. A finalista do reality fez um discurso enfatizando a preservação da Floresta Amazônica e ainda reafirmou seu valor para a sociedade.


Isabelle Nogueira em Nova York (Foto: reprodução/Instagram/@isabelle.nogueira)


Reverberar nossas vozes, através do nosso artesanato, através das nossas indumentárias, dos nossos cantos, dos nossos movimentos corporais, que são nossas danças, é muito necessário, pois nós mantemos famílias que se sustentam através dessa tradição e também mantemos a floresta de pé. Porque mais uma vez eu posso falar para vocês, a Amazônia é alimento, cura e entretenimento para nós amazonenses”.

Relacionamento

Antes de embarcar para o compromisso em Nova York, Isabelle esteve Rock in Rio e falou sobre sua agenda lotada e como isso interfere no seu relacionamento com o também ex-colega de confinamento, Matteus Amaral com quem vive um relacionamento à distância, afirmando que algo “ralado”, mas garantiu que eles fazem valer a pena e vão levando como podem pra fazer dar certo.

Influência e inspiração

A dançarina comentou em recente entrevista  à Quem, sobre a notoriedade e a influência conquistadas, após participar do BBB 24, enfatizou também a importância que essa visibilidade trouxe para o crescimento do interesse público nos costumes, nas tradições e na cultura amazonense.

Em sua perspectiva, o Brasil abraçou essa causa, revelando que nunca na história se vendeu tanto artesanato indígena como neste ano. Contou também que ao conversar com artesãs, elas agradecem por ela usar itens como os brincos durante a edição do programa, finalizou dizendo que tudo isso reverberou fora da telinha e viralizou, aumentando a renda local. 

Entenda a situação dos incêndios que estão afetando o Brasil

Com ênfase na região da Amazônia, além de diversas outras áreas do Brasil, o céu está coberto por fumaça, resultante de um número de queimadas recorde no país, que podem afetar inclusive, outros países da América do Sul. A nascente das fumaças são os estados de Amazonas, Pará e Mato Grosso, chegando ao interior de Goiás e São Paulo.


Vídeo sobre as queimadas na Amazônia (Vídeo: Reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Panorama para os próximos dias

Com a fumaça se espalhando desde agosto, é levada pelos ventos, se tornando mais intensas desde o fim de semana, com o cinza permanecendo no céu, nesta segunda-feira (9). Com a continuidade do fogo, a fumaça deve seguir nos céus, fazendo cada vez mais regiões a sofrerem com esta condição.

A projeção é que a pior situação seja no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além do interior dos estados de São Paulo e Goiás, o que pode levar a afetar os outros países, como Argentina e Uruguai, impactando as capitais destes países.

Como funciona a viagem da fumaça

O motivo é basicamente que o fogo está gerando uma grande fumaça que acaba ficando presa na atmosfera, podendo ser direcionado e carregada para qualquer lugar. O papel das correntes de vento, de acordo com um fluxo natural do oceano, faz o caminho do nordeste até o sul do país, passando pela Amazônia, onde a umidade aumenta.

Além de tudo, o ciclo de chuvas em todo o Brasil é interrompido, algo que é acarretado por um efeito cascata com a falta de umidade na Amazônia, o que causa essa interrupção dos ciclos.

A qualidade do ar também é afetada, dificultando a respiração das pessoas, com um clima de deserto, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com umidades até 20%, número baixo comparado com o ideal.

Amazônia registra pior agosto para queimadas em 26 anos

O estado da Amazônia registrou o pior agosto em termos de queimadas dos últimos 26 anos. Os dados são do programa BD Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e levam em consideração o monitoramento realizado desde 1998, quando a agência iniciou a série histórica.

Segundo o Inpe, de 1º a 31 de agosto, o Amazonas registrou 10.328 focos de incêndio. Antes, o recorde havia sido registrado em agosto de 2021, quando o estado atingiu 8,5 mil focos de queimadas na região. O número de incêndios em agosto deste ano é quase o dobro em comparação ao mês de agosto no ano passado: 5.474. O problema que já era grave em 2023, agravou-se este ano.

Com base nesse recorde de 26 anos, o governo do estado declarou estado de emergência na última quarta-feira (28). A medida foi tomada em reunião do Comitê de Enfrentamento à Estiagem, devido à pior seca em 44 anos. O decreto de emergência abrange todos os 62 municípios do Amazonas.

Onda de fumaça em Manaus

Com o avanço no número de queimadas no Amazonas, ocorreu mais uma vez uma “onda” de fumaça na capital do estado na semana passada. Este foi o segundo registro do fenômeno durante o ano em Manaus. O problema voltou na segunda-feira (26), e já na terça-feira (27), a fumaça invadiu completamente a cidade, causando má qualidade do ar na maioria das áreas da capital, segundo o Sistema Eletrônico de Monitoramento Ambiental (Selva). A situação também afetou o interior do estado.


Fumaça em Manaus (Foto: reprodução/Instagram/@redeamazonicaoficial)

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas (Sema), uma enorme massa de ar vinda do sudoeste do Brasil chegou a Manaus, trazendo material particulado das queimadas do sul da Amazônia, de estados vizinhos e também de partes da Bolívia.

Seca severa

A Amazônia também vive uma seca severa. Dados da Defesa Civil do estado mostram que o Rio Negro, rio que banha Manaus, atingiu 19 metros neste domingo (1), em Tabatinga, região do Alto Solimões. O rio Solimões está no nível mais baixo da história.

Com essa crise, o governador do Amazonas, Wilson Lima, planejou a integração de mais 85 bombeiros no Corpo de Bombeiros e a partir desta segunda-feira (2), já será iniciada o trabalho da nova equipe.

Governo estadual diz que quase 300 mil pessoas estão sofrendo com a seca no Amazonas

O governo estadual divulgou uma nota onde vinte municípios estão colocados em situação de emergência, atingindo quase 300 mil habitantes, número que pode ser traduzido em cerca de 72 mil famílias. O órgão estadual segue tomando atitudes para suprir necessidades das pessoas atingidas, tendo enviado 496 toneladas de alimentos, junto com 200 toneladas de medicamentos e suprimentos para todas estas regiões em situação crítica.


Vídeo informativo sobre a seca na Amazônia (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Situação do Amazonas

Além da seca, o estado do Amazonas ainda vem sofrendo com um crescimento do número de queimadas, ocorrendo um aumento de 30% dos focos de incêndio em relação ao ano anterior, já tendo sido registrados 7.130, neste ano de 2024.

Apenas no último domingo (25), a região da Amazônia foi vítima de 1.894 focos de incêndio ativos, com sua grande maioria no interior do Estado, mas também com ocorrências na capital. O Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) já interditou mais de 300 áreas, aplicando multas no valor de R$ 83,9 mil, por conta destas situações.

Dados preocupantes

Junto a notícia do aumento de 30% dos focos de incêndio, estudos trazem a informação que os níveis dos rios das regiões afetadas seguem em queda, agravando ainda mais a situação crítica. O rio Negro, um dos mais conhecidos da região, tem descidas de 20cm em Manaus, trazendo um desnível de 1,60m em relação a normalidade.

Em outras regiões, como Porto Velho, o nível cai em média 10 cm por dia e preocupa cada vez mais, assim como em Humaitá, onde ocorreu um pequeno aumento, mas voltou a cair diariamente. Essas quedas de nível dos rios são preocupantes para a região e as entidades responsáveis buscam meios para resolver todos estes problemas em questão na região.