Com ênfase na região da Amazônia, além de diversas outras áreas do Brasil, o céu está coberto por fumaça, resultante de um número de queimadas recorde no país, que podem afetar inclusive, outros países da América do Sul. A nascente das fumaças são os estados de Amazonas, Pará e Mato Grosso, chegando ao interior de Goiás e São Paulo.
Panorama para os próximos dias
Com a fumaça se espalhando desde agosto, é levada pelos ventos, se tornando mais intensas desde o fim de semana, com o cinza permanecendo no céu, nesta segunda-feira (9). Com a continuidade do fogo, a fumaça deve seguir nos céus, fazendo cada vez mais regiões a sofrerem com esta condição.
A projeção é que a pior situação seja no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além do interior dos estados de São Paulo e Goiás, o que pode levar a afetar os outros países, como Argentina e Uruguai, impactando as capitais destes países.
Como funciona a viagem da fumaça
O motivo é basicamente que o fogo está gerando uma grande fumaça que acaba ficando presa na atmosfera, podendo ser direcionado e carregada para qualquer lugar. O papel das correntes de vento, de acordo com um fluxo natural do oceano, faz o caminho do nordeste até o sul do país, passando pela Amazônia, onde a umidade aumenta.
Além de tudo, o ciclo de chuvas em todo o Brasil é interrompido, algo que é acarretado por um efeito cascata com a falta de umidade na Amazônia, o que causa essa interrupção dos ciclos.
A qualidade do ar também é afetada, dificultando a respiração das pessoas, com um clima de deserto, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com umidades até 20%, número baixo comparado com o ideal.