Tecnologia no Lifestyle: entenda como o valor do Bitcoin está atrelado à transformação do consumo e das finanças

Graças a tecnologia, as mudanças no chamado lifestyle e na economia acontecem cada vez mais rápidas. Além disso, elas também são cada vez mais relevantes e de grande porte. O conceito de valor está mudando, a ideia de luxo, modernidade e atualidade é diferente da de anos atrás.

Hoje, a economia molda tendências e perspectivas na sociedade. O valor do Bitcoin, por exemplo, é um dos responsáveis por ditar comportamentos. Um investidor moderno acompanha os criptoativos religiosamente e os tem como principais responsáveis por definir tendências e direcionar posicionamentos.

A moda, a cultura e a economia não se fazem sozinhas. É preciso um sólido alicerce para construir uma sociedade bem estruturada com todas as colunas necessárias. Por isso, a percepção do impacto da economia no dia a dia e no “estilo de vida” está cada vez mais presente na sociedade.

Além da cotação: o que o valor do Bitcoin representa para a sociedade e o consumo

A percepção do Bitcoin como um ativo de importância tecnológica e um indicador de adoção de inovação está crescente. As pessoas estão notando como os criptoativos se comportam na sociedade e preenchem um espaço fundamental para a evolução econômica e social.

No mercado, graças às percepções históricas da economia moderna, o Bitcoin é o principal responsável por “ditar as regras”. Essa criptomoeda foi a primeira a ser criada, ainda em 2008, quando esse tipo de dinheiro nem sequer era cogitado. As pessoas encontraram nele, uma possibilidade de crescimento para a economia mundial.

O Bitcoin conseguiu, em pouco tempo, mudar completamente a percepção da sociedade a respeito do dinheiro. Até mesmo a forma de se investir mudou drasticamente após essa chegada.

O Bitcoin como símbolo de inovação e confiança descentralizada

A ideia das criptomoedas é gerar um sistema descentralizado mundial. Isso é: gerar um ambiente coletivo e compartilhado que permita que todos contribuam para o crescimento da economia de forma segura e eficiente.

Não há um dono ou alguém que detém mais poder do que outro. Muito pelo contrário, no meio digital descentralizado, todos têm as mesmas possibilidades. Assim, de posse de criptomoedas, NFTs ou tokens diversos, você pode investir, vender, comprar e movimentar-se financeiramente sem riscos.

Atualmente o Bitcoin é tido como um dos principais ativos digitais para quem busca construir um patrimônio. Aqueles que começam a investir em cripto sonham em adquirir seu primeiro Bitcoin. Essa é uma criptomoeda que surgiu em um “Boom” tecnológico e econômico.

A tecnologia blockchain e a transparência na nova economia

A tecnologia por trás dos criptoativos é o chamado Blockchain. Ele é um fator de transparência e rastreabilidade, algo valorizado no consumo e tendências. Dentro do blockchain nenhum dado pode ser modificado, apagado ou adulterado. Assim, não há golpes ou fraudes, muito pelo contrário.

Mesmo em um ambiente descentralizado e com acesso coletivo, você tem segurança. Assim, a economia não só se torna mais acessível, como mais segura para todos. Diante de tanta eficiência, o sistema blockchain passou até mesmo a ser utilizado em diferentes contextos, mesmo fora do mercado financeiro.

Na era digital, segurança na hora de fazer transações, acessar plataformas e se movimentar no meio digital é fundamental. A facilidade de transações globais e instantâneas para um público que viaja e consome internacionalmente é fundamental.

Acompanhando as Tendências: Como o Bitcoin se integra à vida moderna

A educação é fundamental para amadurecer a forma como se interage com essa nova economia. É preciso acessar o mercado financeiro e a nova forma de viver a liberdade econômica com segurança. Não adianta ter acesso a uma grande diversidade de ativos, sem segurança de dados ou conforto nas transações.

Observar liquidez, movimentações, gráficos e atualizações em sites especializados é fundamental. Estar em dia com as atualizações do mercado econômico mundial é o primeiro passo para conseguir garantir máximo conforto e eficiência nas suas transações.

No dia a dia, não se tem mais como viver sem acesso à criptoativos como o Bitcoin e demais criptomoedas ou tokens. Claro que, para isso, você deve sempre confiar apenas em plataformas seguras, registradas e confiáveis. Interagir digitalmente é um risco constante e todo cuidado é pouco.

O Bitcoin como indicador de modernização e a redefinição do lifestyle

O valor do Bitcoin vai além do número e se estabelece como um pilar da transformação digital, moldando o futuro da economia, do consumo e do lifestyle. A forma como a população enxerga o dinheiro e seus ativos digitais muda a cada dia.

A construção de uma sociedade moderna e independente economicamente vem junto com o crescimento do mercado digital financeiro. Seja pelo surgimento de bancos digitais, criptomoedas ou meios de investir totalmente online, é preciso se modernizar.

Mesmo o Banco Central está se atualizando e preparando para o futuro das criptomoedas criando sua própria moeda, o DREX, e aderindo a outras. Para não ficar para trás, é preciso aderir a essa nova realidade e se preparar para o que quer que esteja por vir.

Buenos Aires adota criptomoedas para pagamento de impostos

Em uma iniciativa pioneira na América Latina, a capital argentina, Buenos Aires, anunciou recentemente que passará a aceitar criptomoedas como forma de pagamento para diversos tributos e serviços públicos. Essa medida, divulgada na última quarta-feira, abrange impostos como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (ABL) e outros relacionados a veículos (Patentes), além de procedimentos não tributários, como a emissão de carteiras de motorista e o pagamento de multas de trânsito. A decisão sinaliza o objetivo ambicioso do governo local de se tornar uma referência global no universo cripto.

Criptomoedas ganham espaço como solução moderna em meio à crise

A adoção de criptomoedas como meio de pagamento vem em um contexto de crise econômica na Argentina, onde a população já se familiarizou com outras formas de transações digitais, incluindo as transferências via cripto e o Pix brasileiro. O movimento de Buenos Aires visa não apenas modernizar o sistema de pagamentos, mas também atrair empresas e talentos da economia digital, criando um “arcabouço regulatório favorável”. Para o especialista em cripto, Caio Villa, essa medida oferece risco praticamente nulo tanto para os contribuintes quanto para o governo, já que a conversão é realizada no momento exato da transação, fixando o valor e eliminando a preocupação com a volatilidade.


Existe a previsão que o sistema incluirá ativos digitais de grande relevância, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). (Foto: reprodução/Instagram/@portaldobitcoin)


Embora ainda não haja uma lista específica de quais criptomoedas serão aceitas, especialistas como Paulo Camargo, da Underblock, preveem que o sistema incluirá ativos digitais de grande relevância, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), além de stablecoins, com a conversão imediata para pesos argentinos. A cidade já possui um ecossistema digital robusto, com mais de 10 milhões de contas cripto em todo o país, o que representa 22% do volume total da América Latina. O prefeito de Buenos Aires, Jorge Macri, destacou que a iniciativa é um passo essencial para que o Estado se adapte à economia digital, removendo a burocracia e incentivando o crescimento de empresas inovadoras na cidade.

Visão Holística e Desafios da Regulamentação

A iniciativa de Buenos Aires vai além da simples aceitação de criptoativos. Quatro propostas-chave foram anunciadas para impulsionar o setor: a atualização da nomenclatura de atividades econômicas, que cria uma categoria específica para a compra e venda de criptoativos, simplificando a declaração fiscal; a exclusão dos Provedores de Serviços de Ativos Virtuais (PSAV) de regimes de arrecadação bancária, o que reduz a burocracia e aumenta a segurança jurídica para as empresas; a alteração na base de cálculo tributária, onde os impostos serão cobrados apenas sobre a diferença entre a compra e a venda, e não sobre o valor total da operação; e a própria aceitação do pagamento de tributos e taxas com cripto através de um sistema de QR Code.

A aceitação de criptoativos por um governo pode ser vista como um sinal de legitimidade, transformando esses ativos de meros instrumentos especulativos para componentes da infraestrutura financeira do futuro. No entanto, o movimento também traz à tona desafios regulatórios e jurídicos, como apontado pela advogada Lisa Worcman, sócia do escritório Mattos Filho. Em muitos países, como o Brasil, as criptomoedas não são consideradas moeda de curso legal, o que cria um obstáculo para sua utilização no pagamento de tributos, que geralmente exigem a moeda oficial. A volatilidade e a necessidade de mecanismos de conversão instantânea também são pontos de atenção. Em Buenos Aires, o sistema se baseia em intermediários que convertem os valores, o que levanta questões sobre o momento exato da quitação da obrigação e a responsabilidade em caso de falhas.

Apesar dos desafios, a postura do governo argentino, com a aprovação do presidente Javier Milei, conhecido por ser favorável ao uso de criptomoedas, sugere que essa iniciativa de Buenos Aires pode servir de modelo para outras províncias e até mesmo para outros países da região, consolidando o papel da Argentina como um polo de inovação na economia digital.

Trump sanciona lei sobre stablecoins e impulsiona ações de empresas de criptomoedas

As ações de empresas ligadas ao setor de criptomoedas registraram forte alta nesta segunda-feira (21), impulsionadas pela sanção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao projeto de lei Genius Act, que estabelece um marco regulatório para as stablecoins no país. A legislação, assinada na noite de sexta-feira (18), representa um passo significativo rumo à institucionalização do setor cripto e foi celebrada como uma vitória pelos entusiastas da tecnologia blockchain.

Stablecoins com ativos estáveis

As stablecoins são criptomoedas projetadas para manter paridade com ativos estáveis, geralmente o dólar norte-americano. Com ampla utilização por traders para facilitar transações entre diferentes tokens, essas moedas digitais vinham sendo alvo de debates sobre regulamentação há anos. Agora, com a aprovação formal do Congresso — 308 votos a favor e 122 contra na Câmara dos Representantes, com apoio bipartidário — e posterior sanção presidencial, o setor ganha novas diretrizes e maior previsibilidade jurídica.

O Genius Act, entre outras medidas, proíbe o pagamento de juros ou rendimentos sobre stablecoins regulamentadas. A mudança gerou uma movimentação estratégica por parte dos investidores, que passaram a buscar alternativas de rendimento em outras criptomoedas, como o ethereum. Segundo relatório do Deutsche Bank, o novo cenário regulatório tem impulsionado o preço do ether, que foi negociado a US$ 3.783,2 nesta segunda-feira, atingindo um de seus níveis mais altos desde dezembro de 2024.

Maior Criptomoeda


Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo (Foto: reprodução/o illustration by Cheng Xin/Getty Images Embed)


Já o bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, teve alta de cerca de 1% no dia, cotado abaixo de sua máxima histórica de US$ 123.153 registrada na semana passada. A valorização refletiu a melhora no sentimento do mercado diante da sinalização positiva do governo americano.

No mercado acionário, empresas que detêm ativos digitais em seus balanços também se beneficiaram do otimismo. As ações da BitMine, que tem como principal investidor o bilionário da tecnologia Peter Thiel e tem Tom Lee, da Fundstrat, como presidente, subiram 5,3%. Outras companhias com exposição relevante ao ether, como Bit Digital, BTCS e SharpLink Gaming, avançaram entre 3,1% e 12,6%.

A sanção do Genius Act marca um novo capítulo na relação entre o governo dos EUA e o universo das criptomoedas, com potencial de atrair novos investidores e estimular a adoção institucional desses ativos.

Bitcoin ultrapassa US$ 122 mil com impulso regulatório e otimismo no mercado cripto

O bitcoin, principal criptomoeda do mundo, superou a marca de US$ 122 mil (R$ 679.540,00) nesta segunda-feira (14), atingindo um novo recorde histórico. O avanço ocorre após a moeda ter ultrapassado os US$ 120 mil (R$ 667.800,00) pela primeira vez no domingo (13), por volta das 23h42.

A disparada do ativo digital é impulsionada pelo otimismo regulatório entre investidores, motivado por recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em campanha para a reeleição, o republicano prometeu transformar o país na “capital cripto do planeta”. Trump também anunciou planos para flexibilizar exigências regulatórias sobre o setor e criar uma reserva nacional de ativos digitais, semelhante ao estoque federal de ouro.

Apesar das recentes ameaças do presidente


Donald Trump atual Presindente do EUA(Foto: Reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images)


O que gerou instabilidade nos mercados acionários o mercado cripto reagiu com entusiasmo. O bitcoin acumula valorização de mais de 28% no ano, com destaque para o período pós-posse presidencial.

Outros criptoativos também registraram ganhos expressivos. O Ether (ETH), segunda maior criptomoeda em valor de mercado, chegou a US$ 3.042 (R$ 16.941,00), uma alta de 18% na semana. Já o BNB, da Binance, alcançou US$ 698 (R$ 3.888,00), com valorização semanal de 5,7%.

Desde que superou os US$ 100 mil (R$ 556.800,00) em dezembro de 2024, o bitcoin manteve trajetória ascendente. Levou 167 dias para atingir US$ 110 mil (R$ 612.700,00), marca alcançada em 21 de maio, e apenas 53 dias para atingir os US$ 120 mil. A valorização recente é atribuída, em parte, à expectativa de aprovação do GENIUS Act, projeto de lei que estabelece um marco regulatório para stablecoins nos Estados Unidos.

A proposta prevê que emissores de stablecoins criptomoedas atreladas a ativos estáveis, como o dólar mantenham reservas equivalentes aos valores emitidos e garantam prioridade de reembolso a detentores em caso de colapso financeiro. Analistas apontam que a medida pode aumentar a confiança de investidores e impulsionar o setor, que pode chegar a movimentar US$ 238 bilhões (R$ 1,324 trilhão), segundo estimativas da CoinDesk.

Valorizou por conta da bolsa americana

A valorização das criptomoedas acompanha também o bom momento das bolsas americanas. Nas últimas semanas, Nasdaq e S&P 500 renovaram suas máximas históricas, com destaque para a Nvidia, que se tornou a primeira empresa a atingir valor de mercado de US$ 4 trilhões (R$ 22,272 trilhões).

Grandes companhias também têm aumentado sua exposição ao mercado cripto. Em maio, a GameStop anunciou a aquisição de US$ 513 milhões (R$ 2,857 bilhões) em bitcoin. A Trump Media and Technology Group revelou planos para levantar US$ 2,5 bilhões (R$ 13,92 bilhões) com o objetivo de formar uma reserva corporativa em bitcoin.

Bitcoin pode estar prestes a iniciar novo ciclo de valorização, segundo analistas

A quantidade de dinheiro circulando nos Estados Unidos aumentou e voltou a animar o mercado de criptomoedas, especialmente o do Bitcoin. Com a quantidade de dinheiro em circulação batendo recordes e os juros estáveis, muitos investidores acreditam que esse aumento na liquidez pode impulsionar o valor do Bitcoin nos próximos meses.

A recente estabilidade nos preços do Bitcoin, após meses de forte valorização, pode estar prestes a ser rompida. Especialistas do setor apontam para sinais macroeconômicos que podem empurrar o ativo para novos patamares ainda em 2025. Entre os principais fatores, destaca-se a crescente oferta monetária nos EUA, indicador que, historicamente, tem forte correlação com o desempenho do Bitcoin.

Liquidez recorde e maior tolerância ao risco

O volume da chamada M2, que mede o dinheiro em circulação, considerando dinheiro em espécie, contas correntes, poupanças e fundos de mercado monetário, atingiu a marca de US$ 22 trilhões, um recorde na história econômica dos Estados Unidos. Há uma relação histórica entre esse crescimento da liquidez e o desempenho do Bitcoin, que tende a seguir a mesma direção da expansão monetária.

Para analistas do setor financeiro, como Matt Mena, estrategista da 21Shares, a trajetória da M2 costuma refletir diretamente na movimentação do mercado cripto. Segundo ele, quando há mais dinheiro disponível na economia, parte desses recursos acaba sendo alocada em ativos digitais, como o bitcoin, impulsionando seus preços.

A expectativa é compartilhada por outros nomes influentes do setor. O empresário do setor de criptoativos Anthony “Pomp” Pompliano chegou a projetar que o preço do Bitcoin poderia alcançar US$ 150 mil ainda este ano, caso a tendência da M2 se mantenha.

Fed sinaliza cautela com juros, mercado reage

Enquanto isso, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, optou por manter as taxas de juros nos níveis atuais, mesmo diante do aumento da inflação projetada após as políticas tarifárias adotadas pelo governo. Jerome Powell, presidente do Fed, explicou que prefere aguardar antes de tomar qualquer atitude. Segundo ele, não é o momento de agir com pressa.

Essa postura já foi criticada por Trump em diversas ocasiões. No dia 30, Trump divulgou uma carta para Powell em que ele diz “Jerome, você está, como de costume, ‘atrasado demais’. Você custou uma fortuna aos EUA e continua custando. Você deveria reduzir a taxa – e muito! Centenas de bilhões de dólares estão sendo perdidos! Sem inflação”. Powell disse que poderiam ter iniciado cortes nas taxas ainda este ano, não fossem as mudanças políticas implementadas pelo próprio Trump.


A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, segura a nota manuscrita de Trump para Powell, durante uma coletiva na Casa Branca, em 30 de junho de 2025 (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


David Morrison, da corretora Trade Nation, avalia que o Fed só deve iniciar cortes nas taxas de juros se o mercado de trabalho dos EUA apresentar sinais claros de enfraquecimento. Até lá, a expectativa é que a política monetária siga estável, permitindo que a alta liquidez continue pressionando positivamente os preços de ativos digitais.

Bitcoin cai abaixo de US$ 100 mil com tensão entre Irã e Israel

A recente escalada no conflito entre Irã e Israel, com possibilidade de envolvimento direto dos Estados Unidos, provocou um forte abalo no mercado de criptomoedas. O Bitcoin sofreu uma queda significativa, rompendo a barreira dos US$ 100 mil. Outras moedas digitais importantes, como Ethereum e XRP, também registraram perdas expressivas. Em menos de 24 horas, o valor de mercado do setor encolheu em cerca de US$ 250 bilhões.

Incerteza geopolítica e volatilidade no mercado

Apesar da resistência inicial do Bitcoin e da expectativa de que ultrapasse o ouro em 2025, a escalada da crise no Oriente Médio fez os investidores recuarem. O Bitcoin caiu abaixo dos US$ 100 mil, enquanto outras criptomoedas importantes, como Ethereum e XRP, também tiveram quedas fortes. Como resultado, em menos de 24 horas, o mercado perdeu cerca de US$ 250 bilhões em valor.

O cenário se agravou após rumores de que o Irã estaria próximo de bloquear o Estreito de Ormuz, rota estratégica por onde passa cerca de 20% do petróleo comercializado mundialmente. A medida, caso confirmada, poderia desencadear um aumento nos preços da energia e alimentar ainda mais a instabilidade nos mercados financeiros.


O bloqueio do Estreito de Ormuz aumenta as tensões no Oriente Médio e impacta o mercado global (Vídeo: reprodução/Instagram/@portalg1)


Os riscos de um bloqueio do Estreito

De acordo com informações divulgadas pela France24, que citou a rede estatal iraniana Press TV, o Parlamento do Irã já teria aprovado o fechamento do Estreito de Ormuz. A decisão final, no entanto, ainda está nas mãos do Conselho Supremo de Segurança Nacional, a mais alta instância de defesa do país. Em entrevista ao Young Journalist Club, o comandante da Guarda Revolucionária, Esmail Kosari, declarou que a medida segue em pauta e será executada “sempre que for necessário”, alimentando o medo de represálias.

Especialistas alertam que, mesmo diante de um eventual bloqueio, o impacto nos mercados pode não se estender por muito tempo. No entanto, somente o risco envolvendo o petróleo já é suficiente para deixar os investidores preocupados. Quando isso acontece, muitos preferem não correr riscos e acabam tirando dinheiro de investimentos mais instáveis, como o Bitcoin.

Alex Kuptsikevich, analista-chefe da FxPro, ressaltou que uma escalada envolvendo outros países e o possível bloqueio do Estreito de Ormuz pelo Irã podem reduzir ainda mais o apetite global por risco e reverter a tendência de alta do Bitcoin. Ele afirmou que, por isso, os próximos movimentos da criptomoeda dependerão diretamente do desenrolar dos conflitos na região.

JP Morgan prevê valorização do Bitcoin e vê criptomoeda superando o ouro em 2025

Banco de investimento acredita em um segundo semestre positivo para o mercado cripto, diante de um cenário de apoio político nos EUA, maior clareza regulatória e crescente interesse institucional. Após meses de volatilidade, o Bitcoin volta a atrair a atenção de investidores e promete disputar com o ouro o posto de principal reserva de valor.

Bitcoin retoma força e supera expectativas

O Bitcoin (BTC) voltou a ultrapassar os US$ 100 mil (cerca de R$ 566 mil) e a ganhar destaque neste ano após fortes oscilações no preço. A instabilidade foi causada, em parte, pelas ações do presidente dos EUA, Donald Trump, que aumentaram as tensões comerciais no cenário global.

A nova projeção do JP Morgan marca uma mudança importante na visão de uma das maiores instituições financeiras do mundo sobre o mercado de criptomoedas. Segundo o banco, o Bitcoin deve superar o ouro em desempenho durante 2025, favorecido por condições regulatórias e políticas mais favoráveis.

O relatório aponta que, entre fevereiro e abril, o ouro teve alta enquanto o Bitcoin caiu. Porém, nas últimas semanas, a tendência se inverteu, com o Bitcoin ganhando força e o ouro perdendo valor. O JP Morgan acredita que esse movimento continuará ao longo do ano, com o Bitcoin se destacando cada vez mais.

Fatores políticos e institucionais impulsionam criptomoeda

A análise do banco identifica como principais motores da valorização do Bitcoin a maior aceitação institucional das criptomoedas, o avanço de regulamentações mais claras nos Estados Unidos e o apoio de Donald Trump ao setor.

O presidente, inclusive, já estabeleceu uma reserva monetária em Bitcoin, semelhante às existentes em dólar e ouro, com o objetivo de diversificar e proteger a economia do país.

Além disso, grandes empresas do setor financeiro e tecnológico vêm se posicionando discretamente para aproveitar a próxima onda de crescimento do mercado cripto. Esse movimento indica uma expectativa otimista por parte de players relevantes, que veem nas criptomoedas não apenas um ativo de risco, mas uma aposta estratégica de longo prazo.


Trump no Salão Oval da Casa Branca, em 6 de março de 2025, quando estabeleceu a Reserva Estratégica de Bitcoin (Foto: reprodução/Alex Wong/Getty Images Embed)


Volatilidade continua, mas otimismo prevalece

Em abril, analistas do JP Morgan disseram que a imagem do Bitcoin como “ouro digital” estava sendo questionada, já que a criptomoeda perdeu valor devido à volatilidade do mercado causada pela guerra comercial dos Estados Unidos.

A criptomoeda chegou a cair para cerca de US$ 75 mil (R$ 424,5 mil), uma queda de mais de 30% em relação ao seu recorde de quase US$ 110 mil (R$ 622,6 mil). A queda foi impulsionada pelo medo dos investidores diante das tarifas impostas por Donald Trump.

Apesar disso, a criptomoeda voltou a ser negociada em torno de US$ 100 mil (R$ 566 mil). Especialistas acreditam que o preço do bitcoin continuará subindo até ultrapassar os US$ 20 trilhões (R$ 113,2 trilhões) da capitalização de mercado do ouro. Eles também preveem que o BTC possa atingir US$ 1 milhão por unidade (R$ 5,66 milhões) no futuro.

Ouro e Bitcoin disputam papel de reserva de valor

A valorização do Bitcoin ocorre em paralelo ao bom desempenho do ouro, que também atingiu máximas históricas em 2025, impulsionado pela busca por segurança diante das incertezas geopolíticas. No entanto, enquanto o metal tem apresentado uma leve correção nas últimas semanas, o BTC parece consolidar seu papel como alternativa viável de proteção patrimonial.

Segundo Gadi Chait, diretor de investimentos do banco cripto Xapo Bank, os dois ativos ocupam posições semelhantes no imaginário dos investidores. Com capitalizações de mercado próximas, ambos se consolidam como opções sólidas diante de um cenário global volátil.

Bitcoin ultrapassa US$ 100 mil impulsionado por acordo comercial entre EUA e Reino Unido

O bitcoin superou nessa quinta-feira (08) a marca de US$ 100 mil (R$ 567 mil) pela primeira vez desde o início de fevereiro, impulsionado por um acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido. A valorização da maior criptomoeda do mundo ocorre em meio a sinais de trégua na guerra comercial promovida pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Por volta do início da tarde, o bitcoin era negociado a US$ 101,3 mil (R$ 577,6 mil), com alta diária de 4,7%. Com isso, volta a registrar valorização no acumulado do ano, ainda que permaneça abaixo do recorde histórico de mais de US$ 109 mil (R$ 621,3 mil) registrado em janeiro.

O ether, criptomoeda ligada à rede Ethereum, também teve forte alta: avançou 14% no dia, alcançando US$ 2.050,46 (R$ 11.688,62), seu maior valor desde o fim de março.

Acordo com o Reino Unido dá novo fôlego ao mercado


O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, se encontrou com Trump (Foto: reproduçõa//Truth Social/@realDonaldTrump)

O avanço do bitcoin foi impulsionado pelo anúncio de um “acordo histórico” entre Trump e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer. Pelo pacto, os Estados Unidos manterão a tarifa de 10% sobre produtos britânicos, enquanto o Reino Unido reduzirá suas tarifas de 5,1% para 1,8% e abrirá mais espaço para a entrada de produtos norte-americanos.

Este é o primeiro acordo comercial desde que Trump reassumiu a presidência, em janeiro, reacendendo uma guerra tarifária com diversos parceiros comerciais. A sinalização de maior cooperação com aliados estratégicos, como o Reino Unido, ajudou a aliviar tensões no mercado e estimular ativos de maior risco, como as criptomoedas.

Mercado recupera parte das perdas recentes

Após forte queda entre fevereiro e abril — período em que o bitcoin chegou a ser negociado em torno de US$ 74 mil (R$ 421,8 mil) — o atual movimento de alta é visto como uma retomada significativa. “A recuperação para acima dos US$ 100 mil deve ser considerada uma das façanhas mais impressionantes do bitcoin. É um lembrete de que comprar no auge do medo pode ser extremamente lucrativo”, afirmou Antoni Trenchev, cofundador da plataforma de ativos digitais Nexo.

O mercado cripto havia recuado fortemente após o anúncio, em abril, de novas tarifas generalizadas por Trump, o que levou investidores a migrar para ativos considerados mais seguros. A percepção de que a Casa Branca pode adotar uma postura mais equilibrada nos próximos meses impulsionou o apetite por risco nesta semana.

Apesar do otimismo, algumas criptomoedas ainda não se recuperaram com a mesma força. O ether, por exemplo, permanece cerca de 50% abaixo de suas máximas históricas registradas no fim de 2024.

Preço da Trump Coin aumenta após anúncio de jantar exclusivo com o presidente dos EUA

Nesta quarta-feira (23), a meme coin oficial do presidente dos EUA, Donald Trump, disparou seu preço, após ser anunciado um evento especial que contará com os principais detentores da moeda digital. O token teve seu preço aumentado em 70%.

O aumento do valor da moeda

Na noite de quarta-feira (23), a meme coin oficial de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, a $TRUMP, teve um grande aumento de valor repentino, subindo em 70%. O motivo para esta explosão no valor da moeda foi um anúncio de que o presidente estaria organizando um jantar de gala, exclusivo para os 220 maiores detentores de sua meme coin. O preço da $TRUMP chegou a alcançar o pico de US$ 15,47 (R$ 86,63) e após isso, o valor caiu para US$ 12,15 (R$ 68,04), na manhã de quinta-feira (24).


Representação física de uma criptomoeda (Foto: Reprodução/ROMAIN COSTASECA/Hans Lucas/AFP/Getty Images Embed)


No site oficial do token, o evento foi anunciado como o mais exclusivo do mundo, o que gerou muita satisfação em quem investe na criptomoeda. No jantar, o presidente Trump irá discorrer sobre o “Futuro das Criptomoedas”. Dentro do site existe um ranking dos maiores detentores, ou seja, uma marcação de quem poderá participar do evento de gala. O prazo até a contagem terminar é de 12 de maio e, após isso, serão enviados os convites.

Essa notícia também acabou impulsionando o valor da moeda digital da primeira dama Melania Trump, a $MELANIA, que teve um aumento de 30%. O valor diminuiu na manhã de quinta-feira (24), chegando a US$ 0,4575 (R$ 2,56).

O evento exclusivo

O jantar de gala está marcado para o dia 22 de maio e será no clube de golfe exclusivo de membros de Donald Trump, em Washington D.C. Após o término do evento, haverá uma recepção VIP exclusiva do presidente americano, seguida de um tour especial.


Donald Trump em evento na Casa Branca (Foto: Reprodução/Chris Kleponis/CNP/Bloomberg/Getty Images Embed)


Anteriormente, esse tour era descrito pela Casa Branca, porém essa informação foi removida. O site da moeda também afirmou que Trump irá participar do evento apenas como convidado e não pediu nenhum tipo de contribuição financeira.

Binance recebe o maior investimento da história no mercado de criptomoedas

A empresa de criptomoedas Binance fez uma venda de uma pequena participação de sua empresa para a MGX, uma empresa árabe de investimentos, por US$ 2 bilhões. O acordo foi considerado o maior investimento no mercado de criptomoedas da história.

O acordo

A Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo, vendeu uma participação minoritária para a MGX, uma empresa de investimentos estatal dos Emirados Árabes Unidos, no valor de US$ 2 bilhões (R$ 11,66 bilhões). Em um comunicado feito pela Binance, na quarta-feira (12) foi afirmado que o acordo entre as empresas foi pago em uma stablecoin não especificada. A corretora ressaltou que este é o primeiro investimento institucional da empresa árabe e também o maior investimento do mundo em uma companhia do mercado de criptomoedas. Não foi divulgado, porém, detalhes sobre o tamanho da participação vendida, a data de conclusão do acordo ou de como ela pretende utilizar os recursos recebidos.


Representação da criptomoeda Bitcoin (Foto: reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images Embed)


A MGX disse em seu anúncio que está financiando o Stargate, um projeto de Inteligência Artificial, nos Estados Unidos, avaliado em US$ 500 milhões (R$ 2,91 trilhões), que está sendo comandado pelos desenvolvedores do ChatGPT, Open AI e pela empresa japonesa de investimentos em tecnologia, SoftBank Group.

Sobre a Binance

O investimento ocorre em um excelente momento no setor de criptomoedas, devido aos novos planos do presidente dos EUA, Donald Trump, de criar um ambiente de regulação mais amigável para os ativos digitais. No mês passado, a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) fez uma solicitação a um tribunal, que realizasse a suspensão de seu processo contra a Binance, em uma ação onde colaboram com a corretora. O órgão havia feito um processo contra a Binance e seu fundador, O bilionário Changpeng Zhao, no ano de 2023, onde acusaram a empresa de várias infrações, como o gerenciamento de fundos de clientes e a manipulação de volumes de negociação.

No mesmo ano, a Binance se declarou culpada de violar leis americanas contra lavagem de dinheiro e concordaram em pagar US$ 4,3 bilhões (R$ 25,07 bilhões) em multas. Zhao acabou renunciando ao cargo de CEO da Binance em 2023, como parte do acordo com as autoridades americanas e cumpriu quatro meses de prisão pelas violações sobre a lavagem de dinheiro. Seu sucessor foi Richard Teng, ex-regulador da Bolsa de Cingapura e ex-CEO da Autoridade de Serviços Financeiros de Abu Dhabi.


Ex-CEO da Binance, Changpeng Zhao (Foto: reprodução/David Ryder/Bloomberg/Getty Images Embed)


Zhao foi liberto da custódia dos Estados Unidos em setembro de 2024 e então assumiu um cargo de consultor na divisão de capital de risco da Binance, como foi informado pela YZi Labs, antiga Binance Labs, que investe em startups de blockchain, IA e biotecnologia.

Changpeng Zhao fundou a Binance em 2017, desde então, ela foi se expandindo e hoje em dia é considerada a maior corretora de criptomoedas do mundo, chegando a processar mais de US$ 11 bilhões (R$ 64,13 bilhões) em volume de negociação nas últimas 24 horas. O antigo CEO, que ainda possui a maior parte da Binance, é a pessoa mais rica do setor de criptomoedas, tendo um patrimônio estimado de US$ 60 bilhões (R$ 349,8 bilhões).