Pedro Martins assume cargo de CEO no Fortaleza

Neste domingo (28), o Fortaleza anunciou, por meio de suas redes sociais oficiais, o seu novo CEO: Pedro Martins. Seu último trabalho foi no Santos, onde ajudou a formar o elenco que conseguiu se salvar do rebaixamento.

O antigo CEO era Marcelo Paz, que por muito tempo foi presidente do clube, depois se tornou CEO e, após 11 anos de trabalho no Tricolor de Aço, deixou o cargo. Agora, Marcelo vai atuar como diretor de futebol do Corinthians, posição que anteriormente pertencia a Fabinho Soldado, demitido após o título da Copa do Brasil de 2025.

Pedro Martins é um executivo de futebol experiente, que atuou em diversas áreas e clubes ao longo de sua carreira. Com o tempo, ele acumulou ampla experiência em funções como: gestão executiva e estratégica de futebol profissional; desenvolvimento de projetos esportivos integrados; reestruturação esportiva em SAFs; análise de desempenho e scouting; relação com comissão técnica, diretoria e operações esportivas; e conquistas nacionais e internacionais.

Carreira de Pedro Martins, novo CEO do Fortaleza

O novo CEO de futebol do Leão do Pici é formado em Administração de Empresas e possui MBA em Indústria do Futebol pela Universidade de Liverpool, além de certificações em Estratégia Disruptiva pela Harvard Business School Online e em Elite Scouting pela UEFA Academy.


Post sobre a contratação do CEO do Fortaleza Pedro Martins (Foto: reprodução/Instagram/@pgsmartins)


Além disso, Pedro Martins passou por um estágio/experiência profissional no Queens Park Rangers, da Inglaterra (2011–2012), como parte de sua formação na área de gestão esportiva. Nessa estagio ele adquiriu experiência internacional em scouting, análise de desempenho e gestão de operações, conhecendo modelos de clubes europeus que posteriormente aplicou no Athletico Paranaense.

Martins também atuou na Federação Paulista de Futebol, na função de Vice‑Presidente de Competições, exercendo papel executivo na organização e gestão de competições estaduais.

Trabalho como Diretor de Futebol e CEO de clubes

Pelo Athletico Paranaense, Pedro trabalhou como gestor do Departamento de Informação, atuando na coleta e análise de dados do clube, no desempenho de jogadores e equipes, além de prestar apoio estratégico à comissão técnica e à diretoria.

Já na Ferroviária de (SP), ele atuou como diretor de Futebol, função em que era responsável pela administração do futebol profissional, incluindo contratações, planejamento de elenco, relacionamento com a comissão técnica e acompanhamento das competições.


Post do Pedro Martins com a taça da Libertadores que ganhou como diretor da SAF Botafogo (Foto: reprodução/Instagram/@psgmartins)


No início da SAF do Cruzeiro (2022–2023), Pedro Martins foi contratado pelo Ronaldo Fenômeno para atuar como diretor de Futebol. Nesta função, ele realizou a gestão estratégica do futebol profissional, definiu políticas de contratação, acompanhou o elenco, implementou projetos de desenvolvimento esportivo e contribuiu para a estruturação da SAF.

Em seguida, Pedro Martins teve uma curta passagem como diretor de Futebol no Vasco da Gama, atuando em gestão executiva. Depois, continuou no Rio de Janeiro, mas passou a trabalhar na SAF do Botafogo. Como diretor de Futebol, ele teve a sua maior e mais vitoriosa participação, atuando na montagem de uma das melhores equipes da história do Botafogo, este time conseguiu conquistar o Campeonato Brasileiro (Brasileirão) e a Copa Libertadores em 2024.

Seu último trabalho foi no Santos, na função de CEO, sendo o executivo principal responsável pelas estratégias de gestão e pela tentativa de implementação de um projeto de modernização do clube. Ele montou o elenco que conseguiu se salvar do rebaixamento, tanto pela base que ele ajudou a construir. Agora foi contratado pelo Fortaleza para reestruturar a SAF e trazer o clube de volta para a Série A.

Francesca Bellettini assume comando da Gucci e redefine estratégia da marca

A Gucci entra em uma nova fase com a nomeação de Francesca Bellettini como CEO e presidente da maison, oficializada pela Kering. A executiva, reconhecida por sua gestão de sucesso na Saint Laurent, terá a missão de reverter o desempenho abaixo do esperado da maison italiana. O anúncio foi feito após o fechamento da bolsa de Paris, confirmando especulações que circulavam no mercado desde o fim de semana.

Bellettini sucede Stefano Cantino, que deixa o cargo após menos de um ano. Sua chegada marca também a primeira grande decisão de Luca de Meo, novo CEO do grupo Kering, que iniciou seu mandato promovendo mudanças estruturais e eliminando o sistema de dupla vice-presidência. A escolha de Bellettini é vista como um movimento estratégico para devolver à Gucci a força que historicamente a posiciona como a principal joia da coroa do conglomerado.

Experiência sólida e reconhecimento na indústria

Com uma trajetória de destaque, Bellettini transformou a Saint Laurent em uma potência de crescimento dentro do portfólio da Kering, consolidando a marca com resultados expressivos. Essa experiência fortalece sua credibilidade e prepara o terreno para enfrentar os desafios da Gucci, em um cenário de desaquecimento do mercado de luxo.


Francesca Bellettini (Foto: reprodução/Bertrand Rindoff Petroff/Getty Images Embed)


Segundo comunicado oficial, Luca de Meo destacou a importância da mudança:

Gucci, como carro-chefe do grupo, merece foco absoluto. Francesca, uma das executivas mais respeitadas do setor, trará a liderança e a execução impecável necessárias para restaurar a marca ao seu devido lugar”, disse Luca de Meo.

Urgência nas decisões e estreia antecipada

O momento é de pressa e assertividade. Originalmente prevista para 2026, a estreia de Demna como diretor criativo da Gucci foi adiantada: ele apresentará sua primeira coleção já no próximo dia 23, durante a Semana de Moda de Milão. Essa antecipação reforça a necessidade de respostas rápidas diante da desaceleração nas vendas e da intensa concorrência no setor.


Francesca Bellettini (Foto: reprodução/Instagram/@andamfashionawards)


Com Francesca Bellettini no comando e Demna à frente da direção criativa, a Gucci aposta em uma renovação profunda, unindo gestão sólida e inovação estética. O desafio é reposicionar a marca e devolver a ela o protagonismo no universo do luxo global.

Valentino anuncia Riccardo Bellini como novo CEO da marca

A Valentino anunciou Riccardo Bellini como novo diretor executivo, após a saída de Jacopo Venturini. Com vasta experiência no mercado de luxo, o novo diretor tem passagens por, Maison Margiela e Chloé, conhecido por seu estilo engajador e empático, espera-se que Bellini consiga reverter os péssimos resultados financeiros da grife italiana.

A marca

Fundada em 1960, em Roma, Itália, por Valentino Garavani e Giancarlo Giammetti, a marca sempre se destacou pela sofisticação de suas criações, conquistando clientes da realeza,estrelas de cinema e primeiras-damas. Nos anos 60 a grife ainda lançou um tom exclusivo de vermelho, o ‘Rosso Valentino’, cor essa que se tornou assinatura da marca.

Ao longo de décadas a Valentino foi sinônimo de alta-costura- luxo e elegância, e após a aposentadoria de seu fundador em 2008, a marca seguiu com novos diretores criativos, que conseguiram unir tradição e contemporaneidade, reposicionando a marca nas novas gerações. 

Em 2012, a grife foi comprada pela Mayhoola, um fundo de investimentos que ainda possui marcas como a Balmain e Pal Zileri, em 2023 a Kering, grupo francês dono da Gucci, Balenciaga, Bottega entre outros, adquiriu 30% da marca com opção para adquirir o restante até 2028.


Look apresentado no desfile de primavera/verão Valentino 2025 (Foto: Reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Em 2024, Alessandro Micheli, ex-diretor criativo da Gucci, assumiu agora função na Valentino, ele conhecido por seu estilo maximalista, algo bem diferente do tradicional da Maison, a coleção de estreia não atingiu a expectativa de receita. Porém Bellini afirmou que confia fortemente no potencial criativo do estilista e que ambos já conversaram sobre o ‘realinhamento criativo’ da marca. 

Expectativas para o novo diretor

Após uma tentativa de relançamento da marca, agora sob direção criativa de Alessandro Michele, ex-Gucci, os resultados financeiros esperados não foram atingidos, Bellini entra para tentar reverter esses resultados.

Com sua vasta experiência no mercado de luxo e seu estilo inclusivo de liderança, pode-se esperar uma reestruturação na marca, já que Bellini foi o responsável por exemplo da descontinuação da linha “See by Chloé” e por iniciativas sustentáveis que ajudaram a garantir a certificação B Corp, classificação dada a companhias que têm impacto ambiental positivo.

CEO Jacopo Venturini se despede da Valentino após 4 anos

Após quatro anos à frente da Valentino, o CEO Jacopo Venturini anunciou sua saída da maison italiana por motivos pessoais, abrindo caminho para uma nova fase criativa e estratégica. Durante seu mandato, Venturini foi responsável por consolidar a marca no cenário internacional, mantendo o equilíbrio entre tradição e inovação. Seu legado inclui projetos que aproximaram a Valentino de públicos mais jovens e estratégias que reforçaram a presença digital da grife, sem perder a essência do luxo italiano que é sua assinatura.

Nova direção criativa e estratégias para o futuro

Com a saída de Venturini, a Valentino inicia um período de transição importante, mirando expansão e renovação. A maison não apenas reformula sua estrutura executiva, como também sinaliza mudanças estratégicas significativas. Alessandro Michele, ex-diretor criativo, assume agora papel central como rosto dessa nova era, refletindo a aposta da marca em uma identidade ainda mais contemporânea e inclusiva. A presença de Michele reforça o compromisso da Valentino em unir tradição com inovação, buscando novos públicos e mantendo a sofisticação que sempre marcou a grife.


Alessandro Michele e Jacopo Venturini estilistas da Valentino (Foto: reprodução/ John Phillips/Getty Images Embed)


Além disso, a marca planeja projetos que dialogam com sustentabilidade e inovação, reforçando tendências do mercado de luxo. Novas coleções e campanhas estão previstas, prometendo surpreender o público e consolidar a Valentino como referência em estilo e criatividade.

Impacto da mudança e expectativas do mercado fashion

O mercado de moda acompanha de perto essas alterações, uma vez que a saída de Venturini e o reposicionamento estratégico de Michele têm potencial para redefinir a presença e essência da Valentino globalmente. Especialistas apontam que a marca deve reforçar seu apelo cultural e expandir suas colaborações criativas, consolidando a imagem de grife atemporal, mas antenada às tendências contemporâneas.


Venturini tornou-se CEO da Valentino em junho de 2020 (Foto: reprodução/ Cindy Ord /Getty Images Embed)


Enquanto o setor aguarda os próximos movimentos da maison, fica claro que a Valentino está determinada a manter sua influência e identidade no mundo da moda de luxo, apostando na combinação entre inovação, legado e criatividade. A nova fase promete trazer não apenas coleções memoráveis, mas também uma abordagem estratégica que conecte história e futuro da marca.

Luigi Mangione pode enfrentar pena de morte pela morte de executivo em NY

Luigi Mangione, de 26 anos, foi formalmente acusado pela Justiça Federal dos Estados Unidos por envolvimento na morte de Brian Thompson, CEO da gigante de planos de saúde UnitedHealthcare. A denúncia foi apresentada na última quinta-feira (17), em Nova York, e inclui, além do homicídio, duas acusações ligadas à perseguição e uma por porte de arma de fogo.


Mangione foi preso na Pensilvânia em Dezembro de 2024 (Foto: reprodução/Spencer Platt/Getty Images Embed)


A apresentação do caso em âmbito federal abre espaço para que os promotores solicitem a pena de morte, algo que não era aplicado desde a administração anterior. Mangione também enfrenta acusações na esfera estadual, o que indica que ele poderá ser julgado em mais de uma instância.

As autoridades afirmam que Thompson foi atingido por um disparo nas costas, em dezembro de 2024, quando saía de um hotel de luxo na região central de Manhattan.

Administração atual retoma execuções federais

Esse é o primeiro processo com pedido potencial de pena capital desde que o presidente Donald Trump voltou ao comando do país. A procuradora-geral Pam Bondi confirmou que orientou a promotoria federal a seguir esse caminho. A gestão Trump já havia sinalizado a intenção de retomar execuções federais, suspensas durante o governo de Joe Biden.


Pedido de libertação para Mangione durante protesto “Deixem Gaza Viver”, em apoio à Palestina (Foto: reprodução/DOMINIC GWINN/Getty Images Embed)


A defesa de Mangione tem criticado a condução do processo, alegando que há viés político por trás das decisões. Em janeiro deste ano, o réu participou de uma audiência em Nova York. Seus advogados pediram que provas obtidas na prisão fossem desconsideradas, afirmando que ele foi abordado de forma indevida e revistado sem autorização legal.

Prisão, provas e documentos encontrados

Mangione foi capturado após uma busca que durou cinco dias. Ele foi encontrado em uma lanchonete na Pensilvânia, onde comia um lanche quando foi surpreendido pelos agentes.

Segundo os investigadores, o suspeito portava uma identidade falsa, que teria sido usada por ele para se hospedar em um albergue antes do crime. Com ele também estava uma arma de fogo, que possui características semelhantes à usada no homicídio. A suspeita é de que a pistola tenha sido parcialmente montada com peças produzidas em impressora 3D.

As câmeras de segurança próximas ao local do crime registraram imagens de um homem com aparência física parecida com a de Mangione. Durante a abordagem, os policiais encontraram ainda um manuscrito de três páginas com críticas diretas ao setor de seguros de saúde nos Estados Unidos.

Trajetória e origem familiar

Natural de Maryland, Mangione estudou em colégios de alto desempenho e depois ingressou na Penn State University, onde se especializou em inteligência artificial. De acordo com relatos, ele vivia no Havaí antes de ser preso e mantinha uma vida aparentemente comum.

Em suas redes sociais, ele já havia publicado opiniões críticas sobre o uso de tecnologia por crianças e fazia referência a textos polêmicos, incluindo o manifesto de Ted Kaczynski, conhecido como “Unabomber”.

O jovem faz parte de uma família com amplo poder econômico. O clã Mangione é dono de empreendimentos que vão desde campos de golfe até redes de comunicação, hotéis e casas de repouso.

Suspeito de assassinar CEO em Nova York é acusado de terrorismo

Luigi Mangione, de 26 anos, foi formalmente acusado, na última terça-feira (17), de assassinar Brian Thompson, CEO da United Health care, uma multinacional americana de cuidados de saúde e bem-estar, em Nova York. O crime, ocorrido no início de dezembro, foi classificado pelas autoridades, como um “ato de terrorismo“. Segundo Alvin Bragg, promotor distrital de Manhattan, Mangione enfrenta uma acusação de homicídio em primeiro grau e duas em segundo grau, incluindo uma específica por terrorismo.

Luigi Mangione responde a uma acusação de assassinato em primeiro grau e duas acusações de assassinato em segundo grau, incluída uma acusação de assassinato em segundo grau como ato de terrorismo“, disse Alvin Bragg.


Luigi Mangione chegando ao Tribunal do Condado de Blair, em Hollidaysburg, Pensilvânia (Foto: reprodução/Rachel Wisniewsk/The New York Times)

Relembre o caso

Luigi Mangione é suspeito de executar Brian Thompson, no dia 4 de dezembro. Mangione teria baleado Brian pelas costas, por volta das 6h45 (8:45h no horário de Brasília) em frente ao hotel Hilton Midtown, em Manhattan, onde sua empresa realizava uma conferência anual.

A polícia revelou, segundo investigações, que o ataque foi premeditado, com Mangione fugindo do local em uma bicicleta alugada. Após cinco dias de busca, ele foi preso em Altoona, na Pensilvânia, ao ser reconhecido em um restaurante McDonald’s. Na abordagem, as autoridades encontraram uma arma semelhante à usada no crime, e um manifesto justificando seus atos como um “ataque simbólico” contra a corrupção na indústria de saúde.

Peço desculpas por qualquer sofrimento ou trauma, mas isso precisava ser feito”, escreveu Luigi em seu manifesto.

Vida com privilégios

Mangione, de 26 anos, ex-aluno formado por uma das universidades da Ivy League (uma das oito universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos), era conhecido por sua inteligência e trajetória promissora. Orador de turma pela Gilman School e com bacharelado e mestrado na Universidade da Pensilvânia, ele também foi conselheiro-chefe em um programa pré-universitário na Universidade Stanford, na Califórnia. 

No entanto, relatos indicam uma mudança abrupta nos últimos seis meses, quando ele cortou contato com amigos e familiares. Além disso, oficiais haviam informado terem encontrado identificações falsas e cápsulas de bala iguais às da cena do crime, com inscrições: “negar” (deny), “destituir” (depose) e “defender” (defend), termos que, segundo a polícia, remetem às práticas controversas das seguradoras, para rejeitar reclamações. Posteriormente, ele também foi acusado de falsificação e posse ilegal de armas. 

Em seu manifesto, o acusado afirmou que o sistema de saúde dos EUA é “parasita” e que sua ação era um protesto contra as seguradoras, ou um ‘ataque simbólico’. Enquanto os EUA são o 42° país em expectativa de vida, United Health Care é a quarta maior empresa em valor de mercado.


Luigi Mangione, suspeito de assassinar o executivo Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare (Foto: reprodução/AFP/Pennsylvania Department of Corrections)

Nas redes sociais, Mangione ficou conhecido como um herói popular, por desafiar a corrupção e os jogos de poder, envolvendo as seguradoras da indústria de saúde. Apesar de nunca ter sido cliente da United Health Care, especula-se que Mangione nutria ressentimento devido a problemas de saúde e experiências pessoais com o sistema. Se condenado, ele pode enfrentar prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.

Ex-diretor executivo da Balenciaga, Cédric Charbit, é o novo CEO da Saint Laurent

A semana começou com anúncio de mudanças no mercado high-end da moda. Nesta segunda-feira (18), o grupo de marcas de luxo Kering revelou as modificações nos cargos de liderança em seu conglomerado, entre elas a de Cédric Charbit, que a partir do segundo dia do mês de janeiro, assumirá a liderança, como diretor-executivo da Saint Laurent

Jogo de cadeiras

A entrada de Charbit resulta na saída de Francesca Bellettini, que esteve no cargo desde 2013, mas também permitirá que ela concentre mais em seu cargo de vice CEO da Kering, com a incumbência de responsável pelo desenvolvimento da marca. Cédric deixa o leme da Balenciaga, empreitada que comandava desde 2016 e onde foi responsável pelo crescimento rápido no faturamento da italiana, graças a inúmeros lançamentos de calçados.


Cédric Charbit acompanhado de Nicole Kidman no jantar anual da Fundação Kering “Caring For Women”, em 2023  (Foto: reprodução/Paul Morigi/Getty Images Embed)


Além dessa mudança, a Kering anunciou mais algumas contratações ao nível corporativo, incluindo a nomeação de Stefano Cantino como CEO da Gucci. Anteriormente, Stefano ocupou o mesmo cargo na Louis Vuitton, mas a partir de janeiro, irá ser responsável por salvar financeiramente a marca italiana, agente principal nos lucros da Kering.

Entre os principais nomes lucrativos no conglomerado estão Gucci, Yves Saint Laurent, Balenciaga e Bottega Veneta. Ano passado, a Kering viu suas ações caírem mais de 40%, resultado dos baixos números. Em outubro, o grupo anunciou que seu percentual de lucro caiu para o nível mais baixo desde 2016. 

A polêmica da Balenciaga

Cédric Charbit esteve envolto em uma das maiores polêmicas publicitárias no cenário da moda recente. Em 2022, ainda no cargo de CEO da etiqueta, a Balenciaga lançou uma campanha que chocou os consumidores por ser vista como de caráter sexual com crianças. O escândalo afetou as vendas nos trimestres seguintes.


Balenciaga Primavera/ verão 2025 PFW (Foto: reprodução/©Launchmetrics/Spotlight)

Apesar dos problemas, tanto Cédric, quanto o diretor criativo da marca Demna, foram mantidos nos respectivos cargos. Agora, ao juntar-se à Yves Saint Laurent, Charbit, 47 anos, irá trabalhar com Anthony Vaccarello, o designer aclamado pelas suas criações na marca parisiense conhecida pelos seus looks femininos elegantes.

CEO da Rede Milionária, especialista Dino Gueno fala sobre dificuldades e soluções para o setor varejista

O ano do setor varejista no Brasil vem sendo positivo. Em maio, o mercado ganhou força com uma alta inesperada das vendas e muito por conta da força de supermercados e itens de uso pessoal. De acordo com o IBGE, houve uma alta de 8,1% em comparação aos meses de maio de 2023 para 2024. Ainda mais, as vendas varejistas tiveram um avanço de 1,2% entre abril e maio deste ano.

Apesar desses dados positivos, o setor vem sempre buscando se reinventar e evoluir. Em muitos dos casos, as transformações acabam acontecendo por conta das mudanças nos hábitos de consumo que estão relacionadas às novas tecnologias e também aos novos formatos de venda, como o e-commerce.


Dino Gueno (Foto: reprodução/@dinogueno)


Professor de pós-graduação de marketing da ESPM e CEO da Rede Milionária, que é um programa que auxilia os donos varejistas e que já acumula mais de R$ 5 bilhões no varejo, Dino Gueno acredita que, mesmo com o crescimento, ainda é preciso debater as dificuldades que os varejistas enfrentam nas suas cidades e em diversas regiões do país.

“Acredito que é necessário o diálogo para que todos possam aprender a buscar soluções para atrair o cliente, quebrar paradigmas, trazer novas experiências e evoluir. A diferença do nosso trabalho é que estamos sempre acompanhando todas as tendências do varejo mundial e, assim, conseguimos entregar uma explosão de conhecimento e inspiração”, explica.

Como resolver os problemas e crescer no setor varejista?

Além dos problemas da macroeconomia, com a recessão econômica, o aumento do desemprego e a instabilidade política que afetam o poder de compra dos consumidores, alguns erros graves são cometidos por varejistas e que podem desacelerar os negócios.

E não apenas a dificuldade em se atualizar, mas também na comunicação com os seus consumidores e colaboradores, além da falta de posicionamento. Para Dino, essas falhas destroem as vendas, minam os lucros e a possibilidade de uma empresa existir no futuro.

“Erros comuns no mercado como canais envelhecidos, baixa ou nenhuma comunicação, falta de clareza no posicionamento do negócio, diferenciais competitivos frágeis, times que não estão à altura do desafio do negócio, clientes insatisfeitos e reputação ruim precisam ser devidamente corrigidos”, conta.

Com mais de 16 anos de atuação como estrategista de marketing de grandes redes varejistas como a City Lar (com 250 lojas) e a Ricardo Eletro (com 820 lojas), onde já ajudou a vender mais de R$ 4 bilhões, Dino Gueno tenta abordar temas relevantes e fundamentais para os empresários do setor varejista.

Essa troca de conhecimento e experiências acabam sendo essenciais para que os varejistas possam evoluir com seus negócios. Dessa forma, Dino acredita que é importante passar informações para uma estrutura de trabalho, como o planejamento comercial, marketing e o comportamento de consumo, onde os participantes sairão com ações práticas para aplicarem imediatamente em seus negócios.

“Cada empresa ou profissional liberal tem a venda que provoca, que constroi. Então é necessário entender o volume de receitas que se deseja, construir um plano para alcançá-la e tirar da frente tudo que atrapalha este plano”, finaliza.

Quem é Dino Gueno?

Dino é empresário varejista, consultor e mentor de vendas de mais de 200 empresários de varejo, é referência em marketing e vendas de rede de lojas no Brasil, professor na pós-graduação de marketing da ESPM, criador do método “Rede Milionária”, autor do livro “A Loja que Vende”, palestrante com mais de 300 palestras no currículo e conselheiro de administração de redes varejistas.


Dino Gueno (Foto: reprodução/@dinogueno)


Dino é um palestrante renomado em marketing de varejo, autor do best-seller “A Loja que Vende”. O livro já vendeu milhares de exemplares e tornou-se uma referência no setor.

Com conhecimento prático e exemplos reais, Dino engaja o público e compartilha insights valiosos para melhorar o desempenho no varejo.

Sua expertise e habilidade de transmitir informações de forma clara e acessível tornam suas palestras envolventes e impactantes. Ele oferece soluções personalizadas para cada empresa, proporcionando insights práticos e eficazes para impulsionar os resultados de vendas.

Redes sociais Dino Gueno – @dinogueno e @redemilionária

Brazil Sales Summit: conexões e conhecimento para líderes de vendas

A gestão de vendas é um dos maiores desafios para as empresas no atual ambiente de mercado. Seja no mundo físico ou digital, a conversão é o principal objetivo das estratégias comerciais de negócios. Entretanto, a verdade é que muitos gestores e donos de negócios ou não sabem vender ou não se consideram vendedores. De olho neste gap, o Brazil Sales Summit promete ser um evento imperdível para líderes de vendas em busca de novas conexões e aprendizado.

O formato inovador do Brazil Sales Summit garantirá dois dias de intensa troca de experiências, onde CEOS, Presidentes, Vice Presidentes, Fundadores, Sócios, Diretores e Gerentes de empresas vão interagir diretamente com todos os inscritos, ampliando as possibilidades de networking e novos negócios. Outra novidade são as table meet, mesas de networking montadas, onde seus componentes serão escolhidos por meio da IA e reconhecimento facial que, após receber a inscrição dos participantes, vai criar grupos de sinergia para potenciais relações comerciais. A alteração dos membros de cada mesa ao longo do evento vai diversificar os grupos e ampliar as possibilidades de networking e novos negócios. Idealizado por Theo Orosco, Helio Azevedo, Erico Freitas, Gustavo Mota e Gustavo Malavota, o Brazil Sales Summit oferecerá ainda palestras dinâmicas, sessões de perguntas e respostas, mentorias e sessões de pitch de ideias, criando um ambiente propício para maximizar resultados e adquirir novas habilidades.

“Nosso maior foco é promover o aprendizado por meio da interação dos participantes com líderes de sucesso e os maiores especialistas em vendas no Brasil, durante os almoços de negócios e no happy hour, incluídos no evento”, comenta Gustavo Mota, CEO do Grupo Mola.

Dentre os palestrantes confirmados estão Camila Farani, investidora Shark Tank Brasil; Theo Orosco, CEO da Exact Sales; Helio Azevedo, CEO da Insider Club; Gustavo Malavota, sócio do Grupo Mola; Dafna Blaschkauer, autora do livro “Power Sales” e ex-diretora de vendas da Apple e da Nike; Ricardo Voz, CEO do Houdini Group; Guga Stocco, fundador da Futurum Capital; Rodrigo Geribello, dono da Abre Aspas; Luiz Marcelo, investidor de impacto e conselheiro; e Sophia Grison, CEO da Dream Sucess.

“O lineup foi escolhido a dedo. Foram convidados executivos de renomadas empresas, que gerenciam grandes equipes e tiveram excelentes resultados, ou seja, viveram na prática os desafios da área comercial. Com isso, queremos levar aos presentes um treinamento prático, ferramentas e muita troca com os maiores experts de vendas do Brasil”, comenta Gustavo Malavota, sócio do Grupo Mola, que também estará no palco do evento.

De acordo com os organizadores do evento, o Brazil Sales Summit vai oferecer uma experiência totalmente inédita e inovadora, direcionada para solucionar as verdadeiras necessidades dos gestores de vendas de alta performance. O evento proporcionará uma experiência realmente diferenciada aos 500 participantes. “Acreditamos que a aprendizagem é a soma de conhecimento, habilidade e atitude. E é isso que trazemos aos participantes, de uma forma leve, bem-humorada e, ao mesmo tempo, eficaz para aprender e colocar em prática métodos e ferramentas de vendas que serão disponibilizados, sempre focando na perspectiva do gestor e não do executor”, finaliza o CEO do Grupo Mola.

Programado para os dias 7 e 8 de agosto, o encontro contará com a presença de 500 executivos de empresas renomadas como Bradesco, Oracle, Bosch, Totvs, Salesforce, Microsoft e Google. O Brazil Sales Summit é um evento pago e tem vagas limitadas. E vai acontecer, a partir das 8 horas, no espaço Armazém de Eventos, que fica na rua Jaguaré Mirim, 164 – Vila Leopoldina, São Paulo. Inscrições e mais informações pelo link: https://brazilsalessummit.com.br/

Gabriel Lima anuncia saída do Cruzeiro e faz balanço positivo: “deixo um clube melhor”

Gabriel Lima, CEO do Cruzeiro na gestão de Ronaldo, confirmou que deixará o clube. Em um comunicado oficial no Mineirão, Lima anunciou que concluirá a transição para a equipe de Pedro Lourenço até o fim da próxima semana e finalizará seu trabalho no clube.

Balanço positivo

Lima destacou sua satisfação e realização pelo trabalho desenvolvido no Cruzeiro.

“Saio super feliz, com a sensação de dever cumprido. Estou deixando um lugar melhor que encontrei. Alicerces do Cruzeiro estão bem fixados para o futuro”.

Apoio contínuo a Pedro Lourenço

Mesmo deixando o cargo, Gabriel Lima fez uma promessa a Pedro Lourenço, novo gestor da SAF. O ex-CEO assegurou que estará disponível para ajudar a equipe que assumirá o clube. “ A turma está com tudo organizado. Não tem nenhum tipo de gaveta que precisa ser aberta. Me coloquei à disposição se precisar de mim. Tenho certeza que está tudo organizado”, afirmou Lima.


Camisa do Cruzeiro no gramado do Mineirão (foto: reprodução/Instagram/@cruzeiro)


Legado de reestruturação

Desde dezembro de 2021, Gabriel Lima desempenhou um papel crucial na reestruturação do Cruzeiro. Sua saída marca o fim de uma era e o começo de uma nova fase sob a liderança de Pedro Lourenço. A transição é vista como uma etapa essencial para garantir a continuidade dos avanços realizados na gestão do clube.

Presença marcante e negociações de estádios

Durante sua gestão, Lima foi um dos funcionários de Ronaldo mais presentes em Belo Horizonte, conduzindo negociações importantes sobre estádios. Ele acertou o acordo com Marcus Salum, do América-MG, para o uso do Independência em 2023, assim como negociou com a Minas Arena durante o litígio entre Cruzeiro e Mineirão.

É válido ressaltar que Gabriel Lima não expressou qualquer tipo de posicionamento com relação ao episódio que ganhou relevância nos últimos dias sobre a investida do Cruzeiro pelo atacante Dudu, do Palmeiras.