Tiktok enfrenta futuro incerto nos EUA

Nesta segunda-feira (16), o TikTok esteve frente a frente com o governo dos Estados Unidos em uma audiência no Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia. O tema central foi a contestação da plataforma e de sua empresa-mãe, ByteDance, contra a lei que obriga a venda do aplicativo de vídeos curtos por seus proprietários chineses, sob risco de proibição nos EUA.

Tensões entre Estados Unidos e China

A decisão vem em meio a tensões crescentes entre EUA e China, com o governo americano alegando preocupações de segurança nacional, e o aumento de

A lei em questão foi aprovada pelo Congresso dos EUA em abril, dando prazo até janeiro de 2025 para que a ByteDance deixe de ser proprietária do TikTok. Caso contrário, o aplicativo será banido do país.


Protestos contra o banimento da plataforma de vídeos vem sendo realizados no país (Foto: reproduçao/NewsAnna Moneymaker/Getty Images Embed)


A administração do presidente Joe Biden vem argumentando que alcance da plataforma em solo americano poderia ser utilizado pela China para obter dados de usuários e influenciar conteúdos, ameaçando a segurança nacional.

Proibição violaria à primeira emenda, da constituição do país

Por outro lado, a defesa do TikTok rebate que a proibição seria uma violação à Primeira Emenda, que protege a liberdade de expressão. A empresa afirma que a plataforma dá voz a 170 milhões de americanos e que a venda forçada poderia prejudicar a tecnologia que torna o aplicativo único.

O aplicativo ainda é amplamente conhecido pelo seu apelo entre o público jovem, que consome intensamente a plataforma.

Especialistas acreditam que, independentemente da decisão do Tribunal de Apelações, o caso será levado à Suprema Corte, que terá a difícil tarefa de equilibrar questões de liberdade de expressão e segurança nacional. Enquanto isso, o futuro do TikTok permanece incerto nos Estados Unidos.

Mariah Carey faz uma viagem com os filhos à China antes de vir ao Brasil

Na noite de ontem, começou o festival mais aguardado do ano, o Rock In Rio, que contou com grandes nomes da música nacional e internacional. Uma das atrações mais aguardadas é da cantora Mariah Carey, que não vem ao Brasil há 14 anos e seus fãs esperam ansiosos pelo show da diva pop. Sua última vinda foi na Festa do Peão de Barretos em 2010.

Aproveitando que fará as apresentações no país, a cantora viajou com os filhos para descansar um pouco, e o lugar escolhido foi a China, onde ela visitou locais emblemáticos e compartilhou em suas redes sociais com seus fãs.

Viagem 

Ao lado de Moroccan e Monroe, seus gêmeos de 13 anos, a cantora foi até a Grande Muralha da China, considerada uma das sete maravilhas do mundo, pela primeira vez, e em post no Instagram ela escreveu “É realmente incrível”. Esses dias foram um descanso ao lado dos filhos antes da passagem pelo Brasil.


Mariah Carey ao lado dos filhos Moroccan e Monroe (Foto: reprodução/Instagram/@mariahcarey)

Rock in Rio

Mariah Carey irá fazer dois shows no Brasil, o primeiro será em São Paulo no dia 20 de setembro e dois dias depois parte para a cidade do Rock para fechar o último dia de festival no Palco Sunset. No mesmo dia, o festival receberá ainda Shawn Mendes e Ne-Yo. 

A cantora, que havia cancelado a turnê The Sweet Fantasy em 2016 por conflitos entre os produtores locais, está ansiosa para vir ao Brasil, já que em março ela havia anunciado através de seu Instagram a sua participação no festival.

Por ser a edição de 40 anos do festival, todos aguardavam ansiosos pelos shows de outros nomes importantes confirmados, que vão abrilhantar os palcos do Rock in Rio. Eles são Travis Scott, Katy Perry, Imagine Dragons, Avenged Sevenfold e Ed Sheeran.

Uso de VPNs na China se mantém alto

O uso de redes privadas virtuais (VPNs) é muito disseminado na China, apesar de dificuldades e riscos. Essas ferramentas permitem que os usuários acessem sites bloqueados pelo governo, como redes sociais e serviços de empresas americanas. Contudo, a prática, embora tolerada até certo ponto pelas autoridades, tem se tornado mais arriscada. Um exemplo recente disso é o caso de Gong, um internauta chinês punido em julho de 2024 por utilizar VPN para acessar conteúdos estrangeiros.

Embora essas redes não sejam totalmente proibidas no país asiático, a regulamentação a respeito ainda é discutida. Grandes empresas estatais de telecomunicações podem utilizá-las, mas o governo impõe restrições a VPNs locais não autorizadas . Estima-se que cerca de 30 milhões de chineses façam uso dessas redes, principalmente para acessar serviços de streaming e plataformas de jogos, como a Netflix, que não está disponível no país.


O uso de VPN ainda é alto na China (Foto: Reprodução/GettyImages/Carlos Duarte)


Riscos crescentes para usuários

Apesar de serem bastante utilizadas, as VPNs pode levar a consequências sérias. O caso de Gong, ocorrido na província de Fujian, trouxe à tona os riscos enfrentados pelos usuários. Ele foi detido por acessar redes sociais e sites estrangeiros, o que é visto como uma violação das regras do “muro digital” da China. Embora as punições aplicadas ao usuário específico não tenham sido detalhadas, relatos indicam que multas significativas, como a aplicada a empresários que oferecem VPNs ilegais, não são incomuns.

Esse caso não é isolado. Durante os protestos contra a política de Covid Zero no final de 2022, vários chineses também foram advertidos por utilizar essas redes, mas sem penalidades severas. No entanto, o temor entre os internautas se intensifica à medida que o governo mostra maior vigilância em relação ao uso dessas tecnologias, criando um ambiente de incerteza.

Instabilidade e controle estatal sobre as VPNs

Outro fator que contribui para o aumento dos riscos é a instabilidade do serviço de VPN no país. Recentemente, plataformas como Astrill e ExpressVPN, amplamente utilizadas pelos chineses, passaram por lentidão e interrupções frequentes. A organização GreatFire, que monitora a internet chinesa com apoio de entidades internacionais, relatou quedas na velocidade de conexão nos últimos dois meses, o que afeta diretamente os usuários.

Apesar disso, os chineses continuam a buscar maneiras de contornar o controle estatal sobre a internet. A facilidade de ativar e desativar a VPN permite que a prática ainda seja comum, especialmente entre aqueles que querem acessar informações externas ou consumir conteúdos de empresas como Meta e Alphabet.

Tecnologia inovadora chinesa pode prolongar vida de baterias com safira artificial

Cientistas chineses fizeram uma descoberta que pode representar um avanço significativo na tecnologia de chips ao desenvolver “wafers dielétricos” feitos de safira artificial. A pesquisa é considerada inovadora na área, principalmente por estabelecer uma base para chips mais eficientes em termos de consumo de energia.

A descoberta pode ter um grande impacto na indústria, à medida que os aparelhos eletrônicos vêm se tornando menores e mais potentes. O desafio de criar transistores que possam operar de forma eficiente em escalas manométricas se intensificou, e um dos principais obstáculos tem sido a eficácia dos materiais dielétricos, que atuam como isolantes em chips.


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Produção de chips e parte essencial da indústria de tecnologia (Foto: reprodução/E+/PonyWang/Getty Images Embed)


Em dimensões extremamente reduzidas, como as presentes nos modernos smartphones, esses materiais perdem parte de sua capacidade isolante, o que contribui para o superaquecimento e a baixa duração da bateria desses dispositivos.

Pesquisa foi liderada por grupo chinês

O Instituto de Microssistemas e Tecnologia da Informação de Xangai, parte da Academia Chinesa de Ciências, foi responsável por liderar essa pesquisa inovadora. A equipe desenvolveu wafers dielétricos de safira artificial através de um processo inédito de oxidação por intercalação.

“o óxido de alumínio que criamos é essencialmente safira artificial, idêntica à safira natural em termos de estrutura cristalina, propriedades dielétricas e características de isolamento”

Tian Zi’ao, cientista envolvidos no projeto

Chips de IA podem ser um dos grandes beneficiários dessa pesquisa

A pesquisa detalha que a safira cristalina resultante desse processo apresenta um nível de vazamento elétrico excepcionalmente baixo, até mesmo em escalas de apenas um nanômetro. Essa característica é fundamental para o desenvolvimento de chips que não apenas consomem menos energia, mas que também prolongam a vida útil da bateria dos dispositivos, abrindo portas para avanços significativos em áreas como inteligência artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT), podendo ser um grande trunfo em um mundo onde a tecnologia vem buscando a eficiência máxima.

Tecnologia chinesa está transformando fábricas globalmente

A febre dos carros elétricos chineses não só revolucionou a indústria automobilística, mas também está agora impulsionando uma nova era na automação industrial com robôs humanoides.

Utilizando a tecnologia desenvolvida para veículos elétricos, essas máquinas inteligentes estão sendo adotadas em fábricas ao redor do mundo, incluindo gigantes como Volkswagen (VW) e Tesla.


Carros elétricos obtiveram sua ascensão na última década (Foto: Reprodução/Freepik)

A ascensão dos carros elétricos chineses

A China, com suas políticas que visam o crescimento e investimentos bem altos, se dedicou bastante no avanço da tecnologia dos automóveis nos últimos dez anos. Marcas enormes como BYD, NIO e Xpeng, com seus carros cada vez mais sofisticados e úteis, colocam medo nas marcas mais antigas Ocidente, porque têm bastante sucesso. O governo chinês, com a mão leve nos incentivos fiscais e na construção de uma rede de carregamento, deu um gás nesse crescimento exponencial.

Em 2023, a China dominou o mercado mundial de carros elétricos, com mais de 6 milhões de veículos vendidos. Esse número é realmente gigante e demonstra a potência que o país é. Essa revolução mostra que a Ásia está à frente quando o assunto é mobilidade sustentável.

Robôs humanoides nas fábricas

A mesma tecnologia que avançou os carros elétricos chineses está agora sendo usada no desenvolvimento de robôs humanoides para uso nas fábricas. Baterias de alta eficiência, motores elétricos e sistemas avançados de inteligência artificial, primeiramente pensados para veículos elétricos, estão sendo adaptados para criar robôs que podem realizar tarefas no ambiente industrial.

Volkswagen e Tesla estão na linha de frente dessa transformação, integrando robôs em na produção dos produtos. Na fábrica da Tesla em Fremont, Califórnia, essas inteligências artificiais são utilizadas para tarefas que vão desde a montagem de peças delicadas até a movimentação de materiais bem pesados, que seria difícil até para pessoas fortes carregarem.

Um outro exemplo válido para este assunto é a Foxconn, conhecida por fabricar produtos para a Apple, que está investindo pesadamente em automação com robôs humanoides para aumentar a produtividade e reduzir custos laborais.

Em resumo, a transição da tecnologia dos carros elétricos para os robôs humanoides é um salto gigante. A China, mais uma vez, está à frente, e as principais montadoras globais estão de olho nessa tendência. A indústria está mudando, e nós do século XXI estamos apenas começando a ver o impacto dessa revolução.

Brasil assume mandato no Conselho de Auditores da ONU com China e França

Nesta quarta-feira (24), o Brasil assumiu o comando do Conselho de Auditores da Organização Das Nações Unidas (ONU) após o fim do mandato do Chile ocorrido na terça-feira (23). O país integrará o Conselho em conjunto com a China e a França até o ano de 2030, e contou com a participação do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, na cerimônia de oficialização do mandato. 

O Conselho de Auditoria é um órgão responsável pela verificação da auditoria externa de finanças da ONU contendo seus fundos financeiros, programas e missões de paz da Organização. Além disso, a Conferência também efetua ações para melhorar a gestão de recursos e governança, faz a execução de relatórios com recomendações de mudanças nos sistemas contábil e financeiro e verifica a confiabilidade desses dados. 

Nomeação é inédita e histórica 

A cerimônia aconteceu no segundo dia da 78ª Sessão Regular do Conselho de Auditores da ONU em Nova York.  A nomeação é inédita, pois se trata da primeira vez na história que o Brasil assume um cargo de importância no Conselho, e em uma entrevista para a CNN Brasil, Bruno Dantas destacou a relevância e o significado do momento para o país. 

“O Brasil é membro da ONU desde a sua fundação. Entretanto, nestes quase 80 anos, o Brasil jamais ocupou uma cadeira em um órgão que é central, no coração da ONU, como é o Conselho de Auditores”, declarou Dantas. Ele também afirmou que o TCU enxerga a nomeação como um privilégio e honra para o país, pontuando ser uma oportunidade de conhecer mais sobre as Nações Unidas. 


Vídeo da sessão divulgado pelo TCU (Vídeo: reprodução/Instagram/@tcuoficial)


Na assembleia, Bruno Dantas apresentou quais seriam os planos de fiscalização propostos para os próximos seis meses, mas eles não foram divulgados publicamente, por se tratar de uma sessão fechada. O Brasil deverá assumir cerca de 10 frentes de trabalho do Conselho durante os seis meses iniciais do mandato, sendo o primeiro, uma missão de paz em Kosovo nos dias 24 de julho a sete de agosto. 

Nessa missão, os representantes do TCU irão montar relatórios de acordo com dados levantados sobre as ações humanitárias no país europeu. O presidente do TCU também se encontrou com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para apresentar a plataforma brasileira Climate Scanner. 

O projeto apresentado em março de 2024, permite que dados sobre como governos lidam e agem em ações relacionadas ao meio ambiente sejam publicadas e divulgadas para a população. O projeto ganhou o apoio de António Guterres e 127 países já adotaram seu sistema para manter uma comunicação mais clara com os civis e fazer com que se conscientizem mais sobre as mudanças no clima.  


Sede da ONU em Nova York (Foto: reprodução/Bruce Yuanyue BI/Getty Images Embed)


Eleição aconteceu no ano passado

O Brasil foi eleito para assumir um mandato no Conselho de Auditores em novembro de 2023, mas Dantas apresentou a ideia do país se candidatar ao cargo em 2022. Desde então, o TCU se mobilizou para conseguir a eleição com participações em programas de intercâmbio e reuniões técnicas no Chile e na França. 

O anúncio da candidatura ocorreu em maio de 2023, e o governo federal iniciou uma campanha para ganhar apoio dos outros países membros das Nações Unidas. Em novembro do mesmo ano, o Brasil foi eleito por aclamação numa sessão ocorrida na sede da ONU em Nova York. A conquista foi considerada na época pelo TCU uma vitória e uma representação do protagonismo internacional que o Brasil vem adquirindo ao longo dos anos. 

O grupo será composto por três auditores gerais: Bruno Dantas do Brasil, o auditor-geral da República Popular da China, Hou Kai e pelo presidente da Corte de Contas da França, Pierre Moscovici. Além de Bruno, o Brasil terá outros três auditores na sede da ONU em Nova York, Ana Paula Sampaio, Maurício de Albuquerque e Thiago Alves. 

Chanel revela que próximo desfile da coleção Métiers d’Art será na China

A Chanel revelou que o próximo desfile Métiers d’Art acontecerá na China. A apresentação vai acontecer no dia 3 de dezembro, em Hangzhou.

Bruno Pavlovsky, presidente da Chanel SAS, concedeu uma entrevista ao site WWD, e durante a conversa, ele explicou que escolheu Hangzhou como destino por conta das telas de laca Coromandel, que decoram o apartamento de Gabrielle Chanel, em Paris. Ele comentou sobre a atmosfera intrigante e a história por trás desses painéis, mesmo que imaginária. Pavlovsky ainda mencionou que a cidade possui uma aura misteriosa, similar à encontrada nas telas de laca, o que contribuiu para a decisão.


Último desfile da coleção antes da China (Foto: reprodução/Chanel)

Métiers d’Art x China

Chanel já havia levado sua linha Métiers d’Art para a China há alguns anos. A relação da marca com o país é resistente, ainda mais pelo fato de que a China representa um significativo mercado de luxo. Em 2009, uma coleção assinada por Karl Lagerfeld foi apresentada em Xangai. Além do desfile em Hangzhou, a Chanel também irá reapresentar a coleção cruise 2025 em Hong Kong, no dia 5 de novembro.

Atrás de um sucessor

A responsabilidade pela coleção recai sobre o estúdio criativo da Chanel com a recente saída de Virginie Viard A grife já confirmou que está em busca de um sucessor, mas ainda não possui nada previsto para um novo nomeado.

Conexão com o mercado chinês

Essa decisão de fazer o desfile Métiers d’Art em Hangzhou além de reforçar a união da Chanel com o mercado chinês, traz destaque para a importância da China no cenário global da moda. O evento tem tudo para ser marcante, já que terá uma junção da herança cultural de Hangzhou com a magnitude da Chanel. O próximo passo é aguardar o que terá nesse desfile que promete encantar ainda mais os amantes da moda.

Equador suspende temporariamente acordo de isenção de visto com a China

O Ministério das Relações Exteriores do Equador emitiu nesta terça-feira (18), um comunicado de suspensão temporária de um acordo de isenção de visto para os cidadãos chineses. O país citou ter registrado no ano passado cerca de 48 mil entradas de cidadãos chineses e 24 mil saídas, deixando outros 24 mil ainda no país.

Essas saídas não foram feitas por “rotas regulares”, já que o Equador é conhecido por ser ponto de partida para a chegada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos.

O motivo da suspensão

O acordo do Equador com o governo chinês permite isenção de visto para os cidadãos chineses pelo prazo de 90 dias. Mas o fluxo de imigração irregular fez com que os sul-americanos dessem uma pausa temporária nesse benefício. Cerca de metade dos chineses que adentraram o país nos últimos meses não foram embora de forma tradicional e outros milhares permanecem no país em “situação de imigração irregular”. 

O Equador é uma das rotas usadas por cidadãos chineses para imigrar para os Estados Unidos, em uma longa e árdua rota terrestre rumo ao norte do continente. Essa caminhada é conhecida como “zou Xian”, ou “rota a pé” em português.

Existe uma indústria informal, semelhante ao “coiotes” que levam imigrantes de forma ilegal e arriscada pela fronteira do México. Essas pessoas planejam toda a viagem desde o aeroporto, com estadias em albergues gerenciados por chineses, até a fronteira com os Estados Unidos, cobrando taxas altas pelo trajeto.


Muitos imigrantes chineses usam o Equador como rota ilegal para os Estados Unidos (Foto: reprodução/Getty Images embed)


De acordo com dados do instituto nacional de estatísticas do Equador, o número de entradas registrado de 2023 para 2022 de cidadãos chineses no país dobrou, evidenciando a procura do Equador por pessoas dessa nacionalidade. O governo do Equador afirmou estar empenhado em garantir a segurança de seus visitantes para evitar a possibilidade de tráfico humano e assegurar “um controle imigratório adequado”.

A resposta da China

Ao ser questionado sobre a decisão do Equador em um briefing, Lin Jian, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, respondeu que desde que o acordo entre os países foi firmado, em 2016, o mesmo foi benéfico no intercâmbio bilateral de pessoas e na cooperação em vários campos.

O ministro chinês ainda afirmou que o governo se opõe veementemente a qualquer atividade de contrabando e trabalha em conjunto com as agências equatorianas responsáveis em aplicar a lei na fronteira. Dessa forma, há um esforço para reprimir crimes e manter a ordem, inclusive com a repatriação de imigrantes ilegais.

Guarda Costeira Filipina acusa China de bloqueio marítimo para retirada de um enfermo

Nesta sexta-feira (7), a Guarda Costeira das Filipinas acusou a China de um bloqueio bárbaro nas fronteiras marítimas do país. Essa acusação se deu pela tentativa de um resgate de um membro das Forças Armadas Filipinas que se encontrava doente no Mar do Sul da China. As autoridades Filipinas chamaram o bloqueio chinês de ações “bárbaras e desumanas”.

Sobre o incidente 

O incidente ocorreu no mês passado, de acordo com as Filipinas, e um pequeno contingente de fuzileiros navais destacados estavam designados para guardar um navio filipino preso no disputado Second Thomas Shoal, um local onde aconteceram diversos confrontos com a China no último ano. 


Embarcação das Filipinas no Sul da China (Foto: reprodução/Mikhail Flores/Reuters)

Jay Tarriela, porta-voz da guarda costeira, afirmou que os barcos da Guarda Costeira e da Marinha foram assediados pelas embarcações da China, mesmo tendo informado que a operação marítima era médica. 

Tarriela fez um comunicado, afirmando o seguinte: “O comportamento bárbaro e desumano exibido pela Guarda Costeira da China não tem lugar em nossa sociedade”. 

Pronunciamento da China

Nesta sexta-feira (7), o Ministério de Relações Exteriores da China emitiu um comunicado, afirmando que as Filipinas têm a autorização para a entrega de suprimentos e retirada do pessoal, desde que Manila notifique Pequim antes de sua missão.

Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou em um pronunciamento que as Filipinas não podem usar este caso como desculpa para o transporte de materiais de construção naval para uma tentativa de ocupação permanente de Ren’ai Jiao, que é como a China se refere ao Second Thomas Shoal. 

Nesta terça-feira (4), Romeo Brawner, chefe militar das Filipinas, disse que a primeira tentativa de resgate de soldado doente fracassou após a China bloquear a província ocidental de Palawan. 

Mais uma tentativa foi feita no dia seguinte, com a ajuda da Guarda Costeira da Filipinas, e o resgate do soldado foi feito com sucesso, de acordo com Brawner. 

A China tem uma reivindicação para todo o mar do Sul de seu país, que é um canal de mais de 3 trilhões de dólares de comércio anual de navios. O país enviou centenas de embarcações da Guarda Costeira, a até 1.000 km de seu continente, para supervisionar o que diz ser seu direito.  

Chineses são acusados de trocar iPhones falsos por originais em lojas da Apple

Os homens são acusados de trocar iPhones e iPads falsos por originais desde dezembro de 2015 nas lojas oficiais da Big Tech no estado da Califórnia, onde é sua sede, e darem um prejuízo milionário à empresa.

As investigações sobre o caso

As investigações indicam que entre dezembro de 2015 até março de 2024, os acusados fizeram a troca de 16 mil dispositivos falsificados nas lojas oficiais da empresa, a justificativa que alegavam para troca, era a de que os aparelhos não ligavam e estavam fisicamente danificados. 

De acordo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, os aparelhos falsificados possuíam todos os requisitos de um aparelho original, como por exemplo número de identificação semelhantes aos registrados nos produtos originais Apple e também o AppleCare+ uma espécie de proteção estendida que a Big Tech oferta por um valor, como um seguro voltado para defeitos e quebra que o aparelho possa sofrer.


Iphone 13 em loja da Apple (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Os acusados viajavam por todo o sul da Califórnia em um único dia para visitar por volta de 10 lojas diferentes da empresa e poderem aplicar o golpe de troca de aparelho.

A defesa dos acusados 

De acordo com informações, os chineses se defendem da acusação. “Os réus declararam de forma consciente e fraudulenta que os dispositivos Apple falsificados que devolveram eram genuínos, mas estavam quebrados ou não funcionavam e estavam cobertos pelos programas de garantia da empresa.” Comenta o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Depois que os indicados faziam a troca dos aparelhos, eles revendiam esses produtos de forma ilegal nos Estados Unidos e China. Se considerados culpados, os golpistas poderão pegar até 20 anos de prisão.