Brasil deve sediar Copa América Feminina em 2026 como evento-teste para o Mundial

O Brasil está perto de confirmar a realização de uma edição especial da Copa América Feminina em 2026, proposta apresentada pela Conmebol durante reunião do conselho da entidade, realizada na última semana em Lima. A sugestão, de acordo com relatos, foi recebida positivamente pelo presidente da CBF, Samir Xaud, que sinalizou interesse em transformar o torneio em um grande evento-teste para a Copa do Mundo Feminina, sediada no país em 2027 pela primeira vez na história.

A competição ocorreria em meio à temporada e serviria como importante avaliação das estruturas que serão utilizadas no Mundial. A ideia é aproveitar parte dos estádios que estarão na rota da Copa do Mundo e observar o funcionamento operacional, além de preparar equipes de apoio, logística e segurança. Embora as conversas ainda estejam em andamento, o projeto avança com otimismo dentro da entidade sul-americana.

Conmebol vê torneio como passo estratégico para 2027

A proposta da Conmebol surge em um momento de expansão do futebol feminino na América do Sul e tem como objetivo fortalecer o calendário continental antes do Mundial. A edição mais recente da Copa América foi disputada no Equador, em 2024, e vencida pelo Brasil, que atuou em três estádios localizados em Quito. A experiência positiva na organização equatoriana impulsionou a ideia de repetir o torneio no ano seguinte, em um país que receberá a maior competição do planeta.

Até 2022, a Copa América Feminina era classificatória para a Copa do Mundo, mas o cenário mudou com a criação da Liga das Nações da Conmebol. A disputa, que termina em 2026, garantirá duas vagas diretas e duas de repescagem para o Mundial. Como país-sede, o Brasil já tem presença assegurada e, por isso, não participa do torneio continental classificatório.

Realizar a Copa América no país permitiria à seleção brasileira competir em casa diante da torcida, além de manter ritmo de jogo e testar novas formações. Para a Conmebol, o torneio também funcionaria como ferramenta de promoção da modalidade e preparação das demais seleções sul-americanas.


Brasil é o atual Campeão da Copa América Feminina (Foto: reprodução/X/@futdasminass)


Estádios do Mundial devem receber jogos da Copa América

A expectativa é que o torneio utilize parte das estruturas que estarão envolvidas no Mundial. O Brasil terá oito cidades como palco da Copa do Mundo de 2027: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador, Brasília e Porto Alegre. Todas contam com arenas que atendem aos padrões exigidos pela FIFA e já estão em processo de planejamento para o evento global.

O Maracanã, que será o palco da abertura e da final da Copa do Mundo, desponta como possível candidato para sediar também partidas decisivas da Copa América Feminina. Embora nada esteja fechado, a CBF pretende alinhar as escolhas de estádios ao cronograma das obras de adequação e aos testes necessários para garantir excelência em 2027.

Os jogos devem ocorrer no meio do ano, em período que não deverá interferir no andamento do calendário regular dos clubes. A confederação trabalha para conciliar datas, evitar conflito de competições e assegurar boa logística para deslocamentos entre as sedes.

CBF quer Rio e Brasília na disputa pela final da Libertadores 2027

Além da Copa América Feminina, a CBF aproveitou a reunião da Conmebol para sugerir que Rio de Janeiro e Brasília entrem na disputa pela final da Libertadores de 2027. Assunção, no Paraguai, e La Plata, na Argentina, também manifestaram interesse. A escolha deverá ocorrer mais adiante, mas o Brasil busca ampliar sua participação na rota de grandes decisões sul-americanas.

Enquanto isso, a edição de 2025 da final da Libertadores já tem sede definida: Montevidéu, no Uruguai. A entidade pretende manter o formato de jogo único em campo neutro, que vem sendo adotado desde 2019.

Com negociações ainda abertas, a realização da Copa América Feminina em 2026 se desenha como movimento estratégico para consolidar o Brasil como centro do futebol feminino mundial. Caso confirmada, a competição marcará o início de uma sequência histórica de eventos que promete transformar o país em vitrine global do esporte.

Brasil conquista a Copa América Feminina em final épica contra a Colômbia

Em uma das maiores finais da história da Copa América Feminina, o Brasil superou a Colômbia por 5 a 4 nos pênaltis após empate por 4 a 4 no tempo normal e na prorrogação, conquistando o título continental pela nona vez. A decisão, realizada em um estádio lotado e tomada por tensão, foi marcada por reviravoltas emocionantes, gols de grandes protagonistas e, claro, a presença iluminada de Marta, que brilhou nos momentos decisivos e foi peça fundamental na trajetória da vitória.

O jogo foi uma verdadeira montanha-russa de emoções, com a Colômbia mostrando por que é hoje a segunda força do futebol sul-americano. A seleção brasileira, por sua vez, precisou superar momentos de instabilidade, erros individuais e até a pressão psicológica das penalidades para levantar a taça.

Primeiro tempo equilibrado e início avassalador da Colômbia

A Colômbia começou melhor e logo impôs seu ritmo diante de uma seleção brasileira que demorou a se encontrar em campo. Aos 24 minutos do primeiro tempo, Linda Caicedo, grande destaque do jogo, abriu o placar aproveitando uma bela troca de passes dentro da área brasileira. Com velocidade, técnica e inteligência, a jovem de 20 anos demonstrou personalidade em momentos decisivos, como ao carregar a bola com tranquilidade e finalizar com precisão para marcar o primeiro gol.

Apesar da vantagem, a Colômbia acabou cometendo um erro infantil antes do intervalo. Carabalí derrubou Gio dentro da área, e o pênalti foi marcado. Angelina foi para a cobrança e empatou, levando o jogo para o vestiário com tudo igual.

Na volta para o segundo tempo, a Colômbia novamente assumiu o controle da partida. Aos 23 minutos, em um lance infeliz, Tarciane recuou errado para Lorena e acabou marcando contra, colocando as colombianas na frente mais uma vez. A reação brasileira veio aos 34, com Amanda Gutierrez aproveitando sobra na área para empatar novamente.

Mas a Colômbia não se abateu. Em contra-ataque fulminante puxado por Linda Caicedo, Mayra Ramírez recebeu passe açucarado e tocou com categoria para fazer 3 a 2. Quando tudo parecia perdido para o Brasil, brilhou a estrela de Marta. No último lance do tempo normal, a camisa 10 acertou um chutaço de fora da área, empatando o duelo em 3 a 3 e levando a decisão para a prorrogação.


Brasil vence mais um título de Copa América Feminina contra a Colômbia (Vídeo: reprodução/YouTube/ge)

Marta brilha na prorrogação, mas Colômbia empata novamente

O embalo do gol no final do tempo regulamentar seguiu na prorrogação. Logo aos 14 minutos do primeiro tempo extra, Marta apareceu novamente. Em uma jogada de pura determinação e qualidade técnica, a atacante marcou seu segundo gol no jogo e virou o placar para 4 a 3, incendiando a torcida brasileira e deixando o time mais próximo do título.

No entanto, a Colômbia não desistiu. Aos nove minutos do segundo tempo da prorrogação, Linda Caicedo sofreu falta na entrada da área, e Leicy Santos executou uma cobrança perfeita para empatar mais uma vez e levar a decisão para os pênaltis.

A disputa nas penalidades foi tão dramática quanto os 120 minutos anteriores. Angelina e Marta perderam suas cobranças pelo Brasil, enquanto Paví mandou para fora pela Colômbia. No fim, brilhou a estrela da goleira Lorena, que defendeu os chutes de Leicy Santos e Carabalí, garantindo a vitória por 5 a 4 e o título para a seleção brasileira.

Colômbia confirma nova era no futebol feminino sul-americano

Apesar da derrota, a Colômbia deixou o campo valorizada. A geração atual mostrou que o país é, de fato, a segunda força do continente. Linda Caicedo, com apenas 20 anos, foi o destaque. Ela marcou o primeiro gol, deu a assistência para o terceiro e sofreu a falta que originou o quarto. Sua atuação reforça que está pronta para brilhar no cenário mundial.

Além disso, a equipe colombiana mostrou organização e coragem. Encarou o Brasil de igual para igual e, por pouco, não saiu com o título. O futuro promete.

Para o Brasil, o título serve de alívio e alerta. A conquista foi suada, com erros defensivos e momentos de instabilidade. Ainda assim, a Seleção mostrou poder de reação. Marta, mesmo aos 38 anos, foi decisiva. Já as mais jovens, como Amanda Gutierrez, também deixaram sua marca.

A nona taça continental confirma o peso da camisa brasileira. Mas também evidencia que o domínio sul-americano não é mais absoluto. Com talento, ousadia e renovação, a Colômbia promete desafiar essa hegemonia nos próximos anos.

Brasil goleia Paraguai e avança à semifinal da Copa América Feminina com 100%

Com uma atuação segura e ofensiva, a Seleção Brasileira feminina superou o Paraguai por 4 a 1 na noite desta terça-feira (22/7), no encerramento da fase de grupos da Copa América Feminina. O resultado classificou o Brasil para as semifinais com 100% de aproveitamento. A partida foi marcada por gols em jogadas trabalhadas, domínio da posse de bola e gritos de “olé” da torcida.

A primeira etapa teve início de forma equilibrada. Ambas as seleções demonstraram cautela, valorizando a marcação e evitando espaços defensivos. A equipe paraguaia resistiu até os 26 minutos, quando Yasmim abriu o placar em cobrança de falta lateral. A jogadora cruzou a bola na área, que passou por toda a defesa adversária e entrou direto no gol.

Pouco depois, aos 38, Yasmim repetiu a dose. Em lance semelhante ao primeiro, a lateral-esquerda bateu nova falta da direita, a bola cruzou a área sem desvios e ampliou o marcador: 2 a 0. A goleira Belotto ficou sem reação após a jogadora Mariza deixar a bola passar.

Aos 41, o Paraguai teve a melhor chance do primeiro tempo. Claudia Martínez finalizou com força após jogada individual, mas a goleira Lorena fez defesa segura e manteve o placar intacto.

O Brasil ainda criou outra oportunidade clara antes do intervalo. Gio Garbelini ficou cara a cara com Belotto e tentou marcar por cobertura, mas a finalização saiu pela linha de fundo.


Melhores momentos de Brasil e Paraguai na Copa América Feminina (Vídeo: reprodução/YouTube/Ge)

Expulsão facilita para o Brasil, que amplia no segundo tempo

O segundo tempo começou com o Paraguai tentando pressionar. Logo no primeiro minuto, Claudia Martínez passou por Antônia com habilidade e finalizou com força. Mesmo assim, Lorena voltou a fazer boa defesa e manteve a vantagem brasileira.

Entretanto, a pressão paraguaia durou pouco. Aos quatro minutos, Arrieta foi expulsa após cometer falta dura em Marta. A partir daí, o Brasil aproveitou a superioridade numérica para controlar ainda mais a partida. Aos 10, Fátima Dutra teve chance de marcar o terceiro, mas parou em Belotto.

Aos 14 minutos, a pressão brasileira finalmente resultou em gol. Amanda Gutierres recebeu de Angelina dentro da área e finalizou firme, ampliando o marcador para 3 a 0. O Brasil seguia dominante e com mais volume de jogo.

Apesar disso, o Paraguai não desistiu. Aos 19, Claudia Martínez aproveitou uma falha da zaga brasileira e marcou o único gol da equipe adversária. A atacante tocou com categoria na saída de Lorena, diminuindo a diferença no placar.

Nos minutos seguintes, o Brasil seguiu com amplo controle da partida. Aos 26, Martínez voltou a arriscar, mas Lorena fez nova intervenção. Dois minutos depois, Amanda quase marcou seu segundo gol na partida, mas a bola saiu pela linha de fundo.

O quarto gol veio aos 29 minutos. Duda Sampaio recebeu passe de Angelina dentro da área, dominou no peito e bateu firme, marcando um golaço. Além disso, a meio-campista ainda acertou uma bola na trave aos 33, quase ampliando ainda mais o placar.

Próxima fase e campanha invicta garantem confiança para o Brasil

Com a vitória, o Brasil garantiu a classificação antecipada para a semifinal da Copa América Feminina com 100% de aproveitamento. Em três jogos, a equipe marcou dez gols e sofreu apenas um. O desempenho confirma o bom momento da seleção, que alia solidez defensiva e criatividade no ataque.

O próximo desafio da equipe brasileira será na sexta-feira (25/7), às 21h, contra a Colômbia. As colombianas precisam de ao menos um empate para também avançarem à próxima fase. A partida definirá o cruzamento das semifinais.

Por fim, a Seleção encerra a fase de grupos com destaque para nomes como Yasmim, Duda Sampaio e Angelina. Com entrosamento crescente e desempenho coletivo consistente, o Brasil se fortalece como uma das favoritas ao título continental.

Futebol hoje: veja horários e onde assistir os jogos

Segunda-feira (21) também é dia de futebol. A semana começa com diversos jogos de alguns campeonatos. Os principais destaques são as partidas da Copa América Feminina, Série C do Brasileirão, Campeonato Mexicano Feminino, Campeonato Argentino e Amistosos Internacionais. Confira os jogos e onde assistir.

Futebol feminino

Os principais jogos da segunda-feira (21) é o futebol feminino. Com partidas da Copa América Feminina e do Campeonato Mexicano, serão três jogos importantes no dia. Pela Copa América, a Argentina vai enfrentar o Peru e o Chile jogará contra o Equador. Já no Campeonato Mexicano, o Atlético San Luis encara o Monterrey.


Seleção feminina da Argentina vai enfrentar o Peru nesta segunda-feira (Foto: reprodução/X/@CopaAmerica)

Copa América Feminina

  • Argentina (F) x Peru (F) – 18h – Sportv
  • Chile (F) x Equador (F) – 21h – Sportv

Campeonato Mexicano

  • Atlético San Luis (F) x Monterrey (F) – 22h – Disney+

Brasileirão Série C, Campeonato Argentino e outros

Além do futebol feminino, outros campeonatos agitam a segunda-feira do torcedor. O Brasileirão da Série C segue em sua disputa, assim como o Campeonato Argentino e Amistoso Internacional. Pela terceira divisão brasileira, Anápolis enfrentará o Guarani e o Náutico terá o Caxias pela frente.


Caxias jogará para se isolar na liderança em caso de vitória (Foto: reprodução/X/@sercaxias)

No Argentino, o Estudiantes enfrenta o Huracán e San Martín de San Juan jogará contra o Deportivo Riestra. Além disso, Sporting e Sunderland continuam suas preparações para a próxima temporada em amistoso internacional.

Brasileirão Série C

  • Anápolis x Guarani – 19h30 – DAZN e SportyNet
  • Náutico x Caxias – 19h30 – SportyNet+

Campeonato Argentino

  • Estudiantes x Huracán – 19h – Disney+
  • San Martín de San Juan x Deportivo Riestra – 21h15 – Disney+

Amistoso Internacional

  • Sporting x Sunderland – 15h – Disney+

Para os amantes do futebol, a segunda-feira não será de tédio. Com destaque para a Copa América Feminina, que terá jogos decisivos na disputa da fase de grupos, a competição entra em sua fase decisiva para classificação à próxima fase. Além disso, na Série C, o Caxias buscará a vitória para se isolar ainda mais na liderança do torneio, enquanto o Anápolis quer sair da lanterna.

Jogadoras da seleção criticam estrutura da Copa América Feminina no Equador

A falta de estrutura adequada na Copa América Feminina 2025, disputada em Quito, no Equador, foi alvo de duras críticas por parte das jogadoras da seleção brasileira. De acordo com relatos, as atletas precisaram se aquecer dentro dos vestiários, dividindo o espaço com a equipe adversária, por falta de infraestrutura nos estádios.

Segundo a Conmebol, a decisão de restringir o uso do campo para aquecimento se deve à preocupação com a preservação dos gramados, já que apenas dois estádios — Banco Guayaquil e Chillogallo — receberão todas as partidas do torneio.

Situação expõe disparidade entre torneios femininos e masculinos

A situação gerou indignação entre as jogadoras. Marta, principal nome da seleção, desabafou após a goleada contra a Bolívia:

Essa situação realmente atrapalha. Não havia espaço suficiente para as duas equipes, mas ambas queriam se preparar. Não entendo o motivo de não podermos aquecer no campo. Isso ainda é pior para nós porque aqui é muito abafado e tem altitude.”

Marta

A crítica foi reforçada por outras atletas. A meia Ary Borges classificou o episódio como “ridículo” e apontou a desorganização como um desrespeito com as jogadoras: “Dentro do esporte, precisamos nos unir e não ficar umas contra as outras. O que a Conmebol está fazendo é ridículo.”

A precariedade relatada pelas jogadoras evidencia uma realidade recorrente no futebol feminino: a desigualdade em relação ao futebol masculino. Enquanto a Copa América Masculina de 2024 contou com 14 estádios em 13 cidades dos Estados Unidos, a edição feminina segue com apenas dois estádios e estrutura improvisada.


Seleção brasileira feminina em partida pela Copa América Feminina 2025 (Foto: reprodução/Franklin Jacome/Agencia Press South/Getty Images embed)


Além disso, o investimento na edição masculina ultrapassou os US$ 60 milhões, enquanto o valor destinado à competição feminina não foi divulgado, mas sabe-se que a diferença histórica de repasse entre os torneios ainda é gigantesca. A cobertura midiática também é limitada: o alcance das transmissões e a visibilidade nos principais veículos seguem muito abaixo do ideal, apesar do crescimento do público e da qualidade técnica das jogadoras.

Reivindicações por igualdade no futebol feminino

As falas de Marta e Ary Borges não apenas denunciam as falhas da organização da Copa América Feminina, mas também reforçam a luta por igualdade no esporte. Com o aumento do número de torcedores, transmissões ao vivo e patrocínios voltados ao futebol feminino nos últimos anos, o tratamento desigual em competições internacionais se torna ainda mais difícil de justificar.

Enquanto as atletas seguem demonstrando talento e dedicação dentro de campo, fora dele, continuam na batalha por respeito, estrutura e reconhecimento. A crítica das jogadoras brasileiras pode representar um novo passo em direção a mudanças mais profundas nas competições da Conmebol e no futebol feminino como um todo.

Brasil goleia Bolívia, mantém 100% na Copa América Feminina

A Seleção Brasileira feminina venceu a Bolívia nesta quarta-feira (16), pela segunda rodada do Grupo B da Copa América. O time comandado por Arthur Elias manteve os 100% de aproveitamento e assumiu a liderança isolada da chave, superando o Paraguai no saldo de gols.

O treinador brasileiro apostou em uma escalação bastante ofensiva, com diversas mudanças em relação ao time que iniciou contra a Venezuela. Camila foi escalada no gol, com Fátima Dutra, Tarciane, Kaká e Fê Palermo na defesa. Ary Borges, Yayá e Cabi Portilho formaram o meio-campo, enquanto Dudinha, Kerolin e Luany atuaram no ataque.

A estratégia surtiu efeito rapidamente. Logo nos minutos iniciais, Luany abriu o placar. Pouco depois, a atacante marcou novamente e sofreu a falta que originou o pênalti convertido por Kerolin, responsável pelo terceiro gol brasileiro. Ao longo do primeiro tempo, a Bolívia não conseguiu finalizar nenhuma vez, enquanto o Brasil manteve a posse e criou boas oportunidades.

Com esse resultado, a equipe brasileira chegou a seis pontos e ultrapassou o Paraguai, que havia vencido na estreia e liderava pelo saldo de gols. A goleada brasileira, portanto, garantiu uma vantagem importante nos critérios de desempate.



Luany abriu o placar paras as brasileiras (Vídeo: reprodução/X/TV Brasil)

Segundo tempo com Marta e sequência de gols brasileiros

No intervalo, Arthur Elias promoveu substituições, mas o desempenho coletivo seguiu em alto nível. Marta entrou e rapidamente fez a diferença com passes precisos. Em jogada construída por ela, Kerolin marcou o quarto gol. Pouco depois, a camisa 10 recebeu novo passe da camisa 11 e fez o quinto da noite.

Apesar da ampla vantagem, o Brasil continuou pressionando. Nos acréscimos, Amanda Gutierres aproveitou assistência de Marta e completou a goleada. A movimentação ofensiva se manteve intensa até o fim, com o time buscando espaços e finalizações mesmo após as alterações.

No entanto, nem tudo saiu conforme o planejado. Fátima Dutra torceu o joelho e precisou sair de campo carregada. A gravidade da lesão ainda será avaliada, mas o caso gera preocupação para os próximos compromissos.

A vitória consolidou a Seleção na liderança do Grupo B. Embora o Paraguai ainda possa alcançar os mesmos seis pontos, o saldo de gols brasileiro se tornou um diferencial considerável. Dessa forma, o time entra em vantagem para a sequência da fase de grupos.


Kerolin amplia mais a goleada contra as bolivianas (Vídeo: reprodução/X/TV Brasil)

Próximos compromissos e cenário do grupo

A equipe brasileira folgará na próxima rodada e voltará a campo apenas no dia 22, terça-feira, para enfrentar o Paraguai às 21h (de Brasília). A última partida da fase de grupos será realizada no dia 25, contra a Colômbia, também às 21h.

Até aqui, a campanha brasileira mostra consistência e superioridade. Em duas partidas, foram oito gols marcados e nenhum sofrido. Além disso, o desempenho coletivo cresceu mesmo com mudanças significativas entre os jogos.

Kerolin se destacou novamente, agora como artilheira da Seleção no torneio. Com quatro gols em dois jogos, ela se tornou peça-chave no sistema ofensivo. Luany, com dois gols e participação decisiva em outros lances, também teve atuação expressiva. Por outro lado, Marta entrou apenas no segundo tempo, mas participou diretamente de três dos gols marcados.

Com a liderança nas mãos e vantagem no saldo de gols, o Brasil se aproxima da classificação para a próxima fase. Os próximos confrontos, porém, devem exigir maior equilíbrio tático e concentração defensiva. A expectativa é de que Arthur Elias continue utilizando o elenco de forma estratégica, promovendo rodízio sem perder a qualidade nas atuações.