Morre lutador de boxe Maguila aos 66 anos

Nesta Quinta Feira(24), morreu na capital paulista o ex-boxeador, José Adilson Rodrigues dos Santos mais conhecido pelo apelido de Maguila. Sendo divulgado pela sua esposa que confirmou o falecimento pelas redes sociais.

Situação

Ele tratava da doença na ETC, no centro terapêutico anjo de Deus, se localizando em Itu no interior Paulista, as informações indicavam que o mesmo vinha tendo piora no quadro.

Família

O ex-boxeador deixou sua esposa e três filhos, Edmilson Lima dos Santos, Adenilson Lima dos Santos e Adilson Rodrigues Júnior. Em comunicado no seu perfil do instagram a Família publicou o seguinte

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Adilson Maguila, uma figura emblemática e muito querida dentro e fora do rinque. Deixa um legado inestimável no esporte e na vida de muitos brasileiros. Maguila permanecerá vivo em nossas memórias e corações”.

A respeito do velório serão divulgados novas informações em breve.

Ex boxeador Maguila com o seu amigo e seu filho juntos em foto(foto:reprodução/@AdilsonMaguila/instagram)

Vida

José Adilson Rodrigues dos santos, conhecido como Maguila nasceu no dia doze de junho de mil novecentos e cinquenta e oito em Aracaju, Sergipe. Sua carreira no esporte começou na década de 80 e foi até os anos dois mil. das 85 lutas profissionais, ele venceu 77, tendo tido 61 derrotas por nocaute, obteve ainda sete derrotas e apenas um empate técnico. Sua luta mais falada foi quando enfrentou George Foreman, perdendo por nocaute.

Foi comentarista

Além de ser lutador de boxe, Maguila também foi comentarista do programa “aqui agora” da emissora SBT durante os anos 90. esteve trabalhando ainda na Record no Show do Tom, no ano de 2004.

Sobre a doença

Antes de completar 50 anos, Maguila foi diagnosticado com Encefalopatia Traumática Cronica(ETC), contudo, antes disso, um erro médico causou num tratamento de Alzheimer no ano de 2015. que foi quando o Neurologista Renato Anghinah iniciou o seu tratamento pensando no principal fator, os golpes na cabeça que ele sofreu.

Origem do apelido Maguila

No inicio da sua trajetória, ele foi apelidado de Godzilla por conta do seu porte, na época ele fazia pequenos trabalhos em casas de show e boates. Tempos depois começaram a chama-lo de Maguila inicialmente usavam este apelido numa alusão racista ao macaco Maguila., que vem a ser o personagem da Hannah Barbera, ele ressignificou o nome, apesar de não gostar de ser chamado e o transformou em símbolo de força.

Maguila descansou aos 66 anos.

Bruce Willis faz aparição pública em Los Angeles após diagnóstico de demência

No último domingo (08), Bruce Willis, de 69 anos, foi visto publicamente durante uma saída em Studio City, Los Angeles. Ele estava acompanhado de seus seguranças e usava um boné, sentado no banco do passageiro do veículo.


Bruce Willis em sua mais recente aparição pública (Foto: Reprodução/Grosby Group)

De acordo com o jornal britânico Metro, o ator estava fazendo um passeio de carro pelo sul da Califórnia. Desde o diagnóstico, a família de Bruce tem divulgado fotos e informações sobre sua saúde.

Doença de Bruce Willis

Em março de 2022, o astro de Hollywood anunciou sua aposentadoria das atividades como ator em decorrência de um diagnóstico de afasia. Um ano mais tarde, a família do ator revelou que a condição se agravou, sendo diagnosticada a demência frontotemporal, uma doença que afeta a linguagem e as funções cognitivas.

O ator tem utilizado as redes sociais de seus familiares como uma forma de interação com seus fãs. Suas filhas, Rumer, Tallulah e Scout Willis, e sua esposa, Emma Hemming, frequentemente compartilham fotos e vídeos de Willis, sendo a mais recente publicação datada de julho.


Bruce Willis em foto publicada recentemente por uma das filhas (Foto: Reprodução/Instagram/@rumerwillis)

Ainda no mesmo mês, Emma Hemming usou o Instagram para comentar novamente sobre a doença do marido. Ela publicou uma mensagem que parecia refletir o que Bruce poderia ter desejado comunicar, levantando questionamentos sobre se ele ainda tem a habilidade de falar.

Eu imagino que Bruce teria dito: ‘Espero que lembrem de se manter hidratados’. Eu concordo. Continuem fortes e seguros! Estou muito orgulhosa de vocês.”

Emma Hemming, esposa de Bruce Willis

Apoio familiar

A união entre Bruce Willis e Demi Moore perdurou por treze anos, entre 1987 e 2000. Mesmo após o divórcio, o ex-casal manteve uma relação cordial. Com o diagnóstico de Bruce, Demi se aproximou ainda mais da família do ex-marido e, em 2023, decidiu se mudar para a mesma residência que Bruce e sua atual esposa, Emma Heming, em um gesto de apoio e companheirismo.


Bruce Willis e sua família (Foto: Reprodução/Instagram/@brucewillisbw)


A demência frontotemporal, caracterizada por alterações comportamentais como desinibição, perda de empatia e impulsividade, tem impactado significativamente a vida de Bruce Willis, levando-o a se afastar da vida pública e profissional.

Cientistas incluem dois problemas à lista de fatores de risco da demência

Em novo estudo publicado na revista médica The Lancet, cientistas incluem novos problemas para a lista de fatores de risco para a demência. Quase a metade dos casos que levam a esse transtorno podem ser evitados ao obter eliminação de comportamentos nocivos ou outros problemas médicos.

A possível prevenção da demência

Foi sabido pela nova pesquisa publicada que 45% dos casos de demência (enfraquecimento de funções cerebrais como memória, raciocínio e linguagem) pode ser evitado ao eliminar um específico grupo composto por 14 fatores de risco. Tal estudo, responsável por analisar o predomínio mundial da enfermidade, explicitou que o declínio das funções cerebrais advinda da demência está associada a outros problemas médicos ou comportamentos danosos.

Somando problemas distintos, como o Alzheimer e a demência fronto-temporal, por exemplo, e também casos resultantes de traumas cerebrais ou outros, o novo estudo apontou como a população poderia evitar esses problemas em um cenário geral. Não só avaliando de forma incisiva o peso desses fatores danosos, como déficit educacional, perda auditiva e isolamento social, os responsáveis pela pesquisa também incluíram mais duas condições que estão associadas: colesterol alto e a perda visual.

Por esses fatores se incluírem em períodos diferentes na vida do indivíduo, considerando também seu contexto de vida, há contribuição para elevar a chance de ocorrer a demência em algum momento. Problemas que aumentam a propensão de doenças cardiovasculares também são válidos, tais como obesidade, tabagismo, sedentarismo, excesso de álcool, diabetes e poluição. A depressão também faz parte desse cenário e pode aumentar o risco de problemas cognitivos.

De acordo com a pesquisa, em teoria, quase metade dos casos podem ser sim evitados, contudo, os 55% restantes ainda são associados a causas genéticas ou pouco conhecidas. Liderados pela psiquiatra Gill Livingston, do University College de Londres, os cientistas declararam que as descobertas são esperançosas e que embora seja difícil mudar hábitos e correlações possam ser causais, as novas provas transpassam a possibilidade de redução do risco da enfermidade e como a melhora pode surgir a partir de políticas públicas.


Representação do cuidado neurológico (Foto: reprodução/ Freepik)

A demência é conhecida por dominar países ricos justamente por terem uma proporção maior de idosos, contudo, existe a preocupação acerca de países em desenvolvimento. Mesmo que algumas nações não venham se desenvolvendo de forma acelerada, a população atual está vivendo mais e se torna mais tendente ao Alzheimer e outras formas de declínio cognitivo. O estudo ainda identificou que países mais pobres se previnem de forma pior e mais lenta, tendo uma parcela de casos “evitáveis” abrangente em meio ao predomínio geral de demências. De acordo com a professora da Universidade Federal de São Paulo, a psiquiatra Cleusa Ferri, também coautora do estudo, esse cenário é válido para o Brasil.

Segundo a cientista, em 2020, numa versão anterior da pesquisa da comissão do Lancet para a mesma enfermidade, o trabalho não incluía os novos fatores de risco (colesterol e perda visual), contudo, já era possível ver nos outros fatores existentes. Mundialmente, esses fatores explicavam 40% dos casos e, no Brasil, cerca de 48%. A coautora ainda faz parte do grupo que está aconselhando o Ministério da Saúde em políticas para o setor e afirma que deve rever esses números com os novos dados do Lancet, e assim fazer um recorte para a população brasileira. A probabilidade de que mais da metade das causas de demência sejam evitáveis é alta.

O que pode ser feito

Publicado no The Lancet, os cientistas listam também medidas de políticas públicas contribuintes na redução do domínio da doença na população. A série de possibilidades inclui combate ao alcoolismo e tabagismo, utilizando programas de estímulo a atividades intelectuais e físicas além do apelo para a melhoria da educação básica. A educação básica representa uma alternativa que pesa durante toda a vida na probabilidade de problemas cognitivos se tornarem presentes na vida de um ser humano. Há também fatores que aparecem tipicamente em determinados períodos da vida, como o sedentarismo — tendo os adultos como mais afetados — e o isolamento social, afetando os idosos.

“Abordagens de prevenção devem tentar diminuir os níveis de fatores de risco precocemente (ou seja, quanto mais cedo, melhor) e mantê-los baixos ao longo da vida”, apresentam Livignston e colegas. Eles completam que, apesar de destacar as oportunidades evitáveis em estágios iniciais sejam desejáveis, também existe benefícios em abordar o risco ao longo da vida, pois nunca é muito cedo ou tarde para reduzir o risco da demência.

Esposa de Bruce Willis sugere que ator não consegue mais falar

Nesta quarta-feira (3), a atriz e modelo anglo-americana Emma Frances Heming, casada há 15 anos com o ator estadunidense Bruce Willis, de 69 anos, veio a público mais uma vez, por meio das redes sociais, para comentar acerca do quadro de saúde do esposo, e como tem lidado com a situação delicada. Na publicação, Emma aborda como é o dia a dia de uma pessoa que possui o quadro clínico do ator, de demência, um aglomerado de doenças tipificadas pela perda progressiva de neurônios, que envolve especialmente os lobos frontal ou temporal.


Bruce Willis é diagnosticado com demência (Foto: reprodução/Instagram/@brucewillisbw)

No registro mais recente que a atriz realizou em suas redes pessoais, Heming, de 46 anos, escreveu que Bruce gostaria de ter feito certo comentário sobre um determinado assunto. E por essa razão, sua postagem proporcionou uma série de especulações sobre o artista ter perdido o desempenho de fala, após ser diagnosticado com demência frontotemporal, uma doença neurodegenerativa, que provoca a morte das células nervosas do lobo temporal e frontal do cérebro, a qual acaba alterando a personalidade, o comportamento, e também a linguagem do paciente que possui o diagnóstico.


Bruce e Emma estão casados há cerca de 15 anos (Foto: reprodução/Instagram/@emmahemingwillis)

Uma esposa dedicada e engajada com a causa

Recentemente a mulher do ator publicou acerca das condições de saúde de Bruce, e constantemente se empenha em trazer informações e sensibilizar os seus seguidores, acerca de pessoas que possuem o diagnóstico semelhante ao do marido.


Bruce Willis está recebendo apoio e cuidados da família após diagnóstico de doença (Foto: reprodução/Instagram/@brucewillisbw)

Em uma de suas postagens, Emma comentou sobre alguns indivíduos que estavam percorrendo um trajeto de bicicleta pelos EUA, como forma de estimular a modificação na forma de tratar a DFT (demência frontotemporal). No post, ela disse que Willis provavelmente aconselharia essas pessoas a beberem bastante água, a se manterem bem e saudáveis, e que lhes davam total apoio, assim como ela o também fazia.

O compartilhamento da atriz atraiu a solidariedade, respeito e apoio de diversos fãs para com Bruce, que está sendo acompanhado durante o tratamento por sua família.

Um amigo preocupado e presente

Em 2023, durante uma conversa com o jornal diário estadunidense, New York Post, o diretor, produtor, e escritor norte-americano Glenn Caron, de 70 anos, e um grande amigo de Bruce Willis, revelou que vê o ator constantemente, e que sempre está falando com os familiares de Willis para saber sobre o estado de saúde do companheiro de carreira.

Na mesma entrevista, Caron contou que o amigo está com a fala comprometida, porém, não disse que ele não fala mais nada. Glenn ainda afirmou que às vezes acha que Bruce o reconhece durante os momentos em que o visita, mas, logo se esquece. O produtor revelou que Willis não consegue desenvolver uma conversa normalmente, assim como também já não consegue mais ler, sendo que a leitura era uma de suas maiores paixões no passado.

Descoberta científica revela fenômeno da “lucidez terminal” em pacientes com demência

Em um estudo pioneiro realizado pela Universidade de Virginia em 2009, o termo “lucidez terminal” foi cunhado para descrever um fenômeno intrigante: momentos fugazes de clareza mental experimentados por indivíduos com demência pouco antes de sua morte. Embora relatos desse fenômeno remontem ao século XIX, apenas recentemente tem ganhado maior atenção da comunidade científica.

De acordo com uma nova análise conduzida por pesquisadoras da Universidade Monash, na Austrália, publicada na plataforma acadêmica The Conversation, a explicação para esse fenômeno ainda permanece em grande parte um mistério. No entanto, evidências recentes, incluindo um estudo publicado na revista científica Resuscitation no ano passado, sugerem que mudanças na atividade cerebral antes da morte podem desempenhar um papel crucial na manifestação da lucidez terminal.

Um estudo recente, publicado na revista científica Resuscitation, analisou a consciência de pacientes durante a ressuscitação cardiopulmonar após uma parada cardíaca. Os resultados revelaram que 43% das pessoas que experimentaram lucidez terminal morreram dentro de 24 horas e 84% dentro de uma semana. Apesar dessas descobertas, os mecanismos exatos por trás da lucidez terminal permanecem obscuros.

O que a ciência explica sobre a ‘lucidez terminal’


Episódios de lucidez terminal acontecem sem gatilhos evidentes, apesar de alguns estarem ligados à presença de entes queridos ou à música (Fotografia: Reprodução/Freepik)

Yen Ying Lim e Diny Thomson, as pesquisadoras responsáveis pela análise, destacam que embora haja relatos de gatilhos como a presença de entes queridos ou música, muitos episódios de lucidez terminal ocorrem sem um fator precipitante óbvio. Além disso, observam que esses momentos de clareza não são necessariamente indicativos de morte iminente, como demonstrado por um estudo recente publicado no periódico Alzheimer’s & Dementia.

Entenda a dificuldade de estudar a “lucidez terminal”

Embora seja difícil estudar a lucidez terminal devido à sua imprevisibilidade e à ética envolvida em pesquisas durante momentos tão delicados, as pesquisadoras enfatizam a importância de compreender esse fenômeno para auxiliar tanto os pacientes quanto seus entes queridos. Para muitos, testemunhar um breve retorno à lucidez em um ente querido pode ser uma experiência confusa e perturbadora. No entanto, estar ciente da lucidez terminal pode permitir que os familiares reconheçam e valorizem esses momentos preciosos de conexão antes que a demência os leve definitivamente.

Excesso de açúcar prejudica a saúde cerebral, aumentando o risco de demência

Pesquisadores chineses e americanos publicaram um estudo na revista científica The BMJ em 2023, mostrando que a alimentação nos dias de hoje é repleta de açúcares para tornar a comida mais gostosa. E esse excesso de carboidrato interfere diretamente na saúde, inclusive cerebral. Foram relacionadas 45 situações ligadas a esse desequilíbrio nutricional.

Mais açúcar, mais declínio cognitivo

Paralelos a esse estudo, outros trabalhos vêm confirmando a estreita ligação entre a saúde do cérebro e os alimentos consumidos diariamente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza o consumo de cerca de 50g de açúcar diariamente. Acima disso, as células do sistema nervoso são afetadas e o risco de declínio cognitivo é aumentado.


Foto de neurônios e astrócitos, divulgada por Institue for Stgem Cell Research (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Células da glia

As células da glia foram descritas há mais de 150 anos. As principais são os astrócitos, os oligodendrócitos, as micróglias e os ependimócitos. As glias são células não neuronais do sistema nervoso central, responsáveis pela nutrição, proteção e auxílio na sustentação do tecido nervoso.  Elas podem liberar, inclusive, neurotransmissores, e têm importante papel na transmissão da dor.  O excesso de açúcar torna essas células resistentes à insulina.

“Essas descobertas mostram como o consumo de alimentos processados não afeta apenas o ganho de peso, mas também a função cognitiva. Afeta o funcionamento profundo do seu corpo”.

Akhila Rajan

Essa resistência provoca danos no trabalho das células da glia, tornando-as ineficientes para limpeza de detritos tóxicos. Esse “lixo” provoca inflamação, levando à morte celular secundária, processo análogo ao do desenvolvimento de diabetes tipo 2. O excesso de açúcar provoca a deficiência de uma proteína chamada JaK3, importante na ativação das células do sistema imunológico. A consequência é uma inflamação em cascata que começa no intestino, passa pelo fígado e chega ao cérebro.

Esses estudos são um avanço para entendermos o funcionamento cerebral. Os pesquisadores afirmam que essas descobertas podem colaborar na justificativa de como a alimentação influencia o risco de problemas de neurodegenerativos, como a doença de alzheimer.

Crescimento do cérebro humano pode reduzir risco de demência, revela estudo

Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia – Davis Health revelou que os cérebros humanos estão aumentando de tamanho, o que pode estar correlacionado a um menor risco de demência. Comparando imagens cerebrais de pessoas nascidas nas décadas de 1930 e 1970, os cientistas descobriram um aumento notável no volume cerebral e na área de superfície cerebral ao longo do tempo.

Redução do risco de demência

Segundo os pesquisadores, o aumento do tamanho cerebral ao longo das décadas pode levar a uma maior reserva cerebral, o que potencialmente reduziria o risco de demência relacionada à idade. Publicado na revista científica JAMA Neurology, o estudo levanta a hipótese de que fatores genéticos e externos, como saúde, educação e ambiente social, podem influenciar no desenvolvimento cerebral e na saúde cognitiva.


Descubra o que o cérebro humano tem de tão especial (vídeo: reprodução/YouTube/Charles Darwin/TED)

Mudanças cerebrais entre gerações

Utilizando imagens de ressonância magnética do cérebro de participantes do Framingham Heart Study (FHS), os pesquisadores compararam o tamanho do cérebro de indivíduos nascidos em diferentes décadas. As análises revelaram um aumento constante no volume cerebral e na área de superfície cerebral dos participantes nascidos na década de 1970 em comparação com os nascidos na década de 1930. Os participantes nascidos na década de 1970 apresentaram um volume cerebral médio de 1.321 mililitros, representando um aumento de aproximadamente 6,6% em relação aos nascidos na década de 1930, cujo volume médio cerebral era de 1.234 mililitros. Além disso, a área de superfície cerebral também registrou um aumento significativo, com uma média de 2.104 centímetros quadrados para os nascidos na década de 1970, em comparação com 2.056 centímetros quadrados para os nascidos na década de 1930, indicando um aumento de quase 15% ao longo das décadas.

Ao longo de 75 anos de estudo, foram observadas mudanças significativas nas estruturas cerebrais, incluindo substância branca, substância cinzenta e o hipocampo, indicando um desenvolvimento cerebral mais saudável e uma potencial redução nos efeitos tardios de doenças cerebrais relacionadas à idade, como Alzheimer e demências associadas. O aumento do tamanho do cérebro humano ao longo do tempo representa uma possível estratégia de proteção contra essas condições neurodegenerativas.

Esposa de Bruce Willis procurou ajuda após diagnóstico de demência do ator

Diagnosticado com demência frontotemporal em fevereiro de 2023, Bruce Willis necessita cada vez mais do apoio e dos cuidados de seus familiares. Nesse sentido, sua esposa, a modelo e atriz inglesa Emma Heming, além de cuidar do marido, passou a cuidar mais de si mesma. Por conta da alta carga psicológica vinda com a doença do marido, Emma precisou recorrer a ajuda médica para manter sua saúde mental.

De acordo com entrevista dada à Revista People, Emma começou a ter casos de confusão mental. Por conta de sua condição, a inglesa recebeu orientações para que procurasse especialistas em “saúde cerebral”. Emma contou à revista que “Nunca tinha ouvido o termo ‘saúde cerebral’ antes”.


Bruce Willis está afastado de Hollywood desde 2022 (Foto: reprodução/ABC News)

Mudanças na rotina

Além do acompanhamento psicológico, o especialista em questão orientou Emma a fazer mudanças em seu estilo de vida e tomar suplementos para lidar melhor com a situação.

Segundo a esposa de Bruce Willis, agora o tudo voltou à sua ordem, o que permite que ela se dedique melhor a cuidar do marido.“Consegui me apoiar nessa nova comunidade [de cuidadores] na qual me encontro, para então retribuir às pessoas que estão nessa jornada como parceiros de cuidados tem sido muito significativo”, afirmou Emma.

Casada com o protagonista de “Duro de Matar” e “O Sexto Sentido”, Emma Heming também pretende lançar um “livro para cuidadores” em 2025. O livro, que ainda não possui título, é inspirado em seu “recém descoberto papel de esposa cuidadora”.

Entenda a condição do ator

Bruce Willis está afastado de sua profissão desde março de 2022, quando foi diagnosticado com afasia, um problema de comunicação. Posteriormente a condição do ator foi revista e o diagnóstico dado foi de demência frontotemporal, uma doença neurodegenerativa rara que afeta o lobo temporal e frontal do cérebro. As áreas prejudicadas são responsáveis pela linguagem, comunicação, personalidade e comportamento dos indivíduos.