Ministério Público Federal nega acordo com Gkay e denúncia é mantida

Gessica Kayane foi acusada pelo Ministério Público Federal (MPF), instituição que zela pelos direitos à dignidade, liberdade e vida e pela fiscalização das leis, de cometer crime racial. Gkay espalhou vários textos carregados de preconceito e hostilidade em sua conta oficial, aproximadamente dez anos atrás.


Gkay (Foto: reprodução/Instagram/@gessica)

De acordo com Fábia Oliveira, colunista do Metrópoles, Gkay enfrenta uma denúncia por discriminação racial relacionada a um tuíte. A postagem, feita no X, plataforma anteriormente conhecida como Twitter, data de agosto de 2011.

“Mais uma mordomia para esses brasileiros que tanto gostam da vida boa e preguiçosa, essa tal sistema de cotas. Uma palhaçada, isso sim!”

Gkay

Posicionamento de Gkay

Segundo a jornalista, Gkay foi ouvida pela polícia e admitiu ser responsável pela publicação. Gessica relatou que a mensagem foi escrita aproximadamente 13 anos atrás e reconheceu que era de mau gosto. Contudo, enfatizou que na época era muito jovem e não possuía instrução adequada. A blogueira também comentou que o humor naquela época era caracterizado pela agressividade.

Em julho deste ano, a juíza aceitou a denúncia do MPF referente ao post considerado racista e preconceituoso. A web celebridade em questão já tinha atingido a maioridade penal, estando com 18 anos conforme indicado na denúncia. Devido à gravidade do caso, o órgão recusou qualquer acordo e a decisão não foi contestada pelas autoridades.

Outras postagens polêmicas

Em outra postagem, Gkay comenta: “Não quero nem ser maldosa, mas daí vem a bonitinha gorda e quadrada, usando um vestido colado e de listras, enfraquecendo meus votos de bondade”. Além des, mais postagens foram feitas.

“Gente que me trata como se eu fosse uma paciente. Cadê os campos de concentração nazistas, quando eu mais preciso deles?”

Publicação de Gkay em novembro do mesmo ano

Gkay é conhecida por ser dona da Farofa que acontece todo ano em seu aniversário e conta com mais de 19 milhões de seguidores em seu Instagram.

STF encontra elementos para denunciar Bolsonaro por venda ilegal de joias

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmam que relatório da Polícia Federal (PF) apresenta quantidade de provas que permite a apresentação de uma denúncia a Jair Bolsonaro. O ex-presidente é indiciado por esquema de venda ilegal de joias no exterior.

O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso e responsável pelo envio do relatório à Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve decidir entre oferecer a denúncia, tomar novas medidas ou pedir o arquivamento do caso.

No momento, o documento está sendo revisado pelo procurador-geral Paulo Gonet, que irá decidir os próximos passos do processo. Entre as alternativas, é possível apresentar uma única denúncia a partir da união de todas as evidências contra Bolsonaro. 

Outras denúncias

Além de venda ilegal de joias, Bolsonaro foi indiciado por fraudar seu cartão de vacinação contra a Covid-19 e há a intenção de incluir uma tentativa de golpe de Estado nessa lista.


Acusações contra Bolsonaro podem ser unificadas na mesma denúncia (Foto: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro)

A ideia de Paulo Gonet é unir todas essas acusações, com a intenção de reforçar as provas e evitar que o ex-presidente tente adiar a denúncia para depois das eleições municipais que irão ocorrer no dia 6 de outubro.  

Pessoas que auxiliam o procurador-geral na análise do processo afirmam que ele é muito cuidadoso e não elimina as chances de pedir novas medidas, mesmo que o STF considere o relatório apresentado pela PF suficiente para apresentar uma denúncia. 

Possível adiamento

A Polícia Federal encontrou um erro em seu próprio relatório nos valores da suposta venda das joias e pediu que o STF fizesse o devido ajuste no documento. 

Isso fez com que a atenção em relação à decisão de Gonet aumentasse, pois pessoas próximas acreditam que ele irá exigir que a PF apresente explicações para o erro.

Se o procurador-geral tomar essa atitude, há grandes chances de que a denúncia seja adiada para depois das eleições, mas fontes próximas dizem que Gonet não quer que suas ações sejam utilizadas como manobra política ou vistas como perseguição.

Nego do Borel diz que irá processar filho de Otávio Mesquita por agressão

Nesta segunda-feira (24), Nego do Borel comunicou, por meio de um vídeo, que irá processar Luiz Otávio, filho de Otávio Mesquita, após ser agredido com um tapa na cara na última sexta-feira (21). Seu advogado, José Estevam Lima, estava ao seu lado durante a gravação. O funkeiro aproveitou o momento para negar que a discussão tenha sido uma armação. 

O cantor compartilhou um vídeo em seu perfil do Instagram agradecendo as mensagens de apoio e afirmando ser perseguido por Luiz Otávio e que irá processá-lo pelo tapa na cara que levou. 

Nego do Borel também afirmou que Luiz o desafiou para uma luta no evento Fight Music Show, que promove lutas entre personalidades da mídia como forma de entretenimento, mas que não irá aceitar por pressão.  

“Parece que ele acha que eu sou obrigado a lutar com ele. O boxe me ensinou muita coisa. Eu não treino boxe só dentro do ringue, eu treino também fora do ringue. Quando você luta e faz alguma arte marcial, isso não quer dizer que você tem que agredir ou brigar com as pessoas da rua”, disse ele. 

O ex-Fazenda também afirmou que eles já trocaram farpas nas redes sociais e negou a possibilidade de que a briga não seja real. “Estou aqui para falar para vocês que é sério, não é uma brincadeira.”, afirmou.


Nego do Borel e seu advogado afirmam que irão deunciar filho de Otávio Mesquita (Reprodução/X/@negodoborel)


Ele também informou que acredita que a justiça será feita e está reunindo material para levar o caso adiante. 

Denúncia formal

Seu advogado também aproveitou o momento para comunicar que irá levar o caso à justiça. “Meu papel é defender o Nego do Borel fora do ringue. No ringue, ele se defende. A gente vai levar às autoridades policiais. A gente entende que o fato típico é caracterizado como um crime“, declarou José Estevam. 

O advogado também afirmou que acredita que a situação deve ser tratada como crime de perseguição e injúria real.

Início da confusão

Na última sexta-feira, vídeos divulgados nas redes sociais mostraram o momento da discussão entre Nego do Borel e Luiz Otávio. Nas imagens é possível vê-los gritando e, após o ex-Fazenda afirmar que Otávio Mesquita e o pai são chatos, ocorreu o tapa. 


Nego do Borel e filho de Otávio Mesquita discutem (Reprodução/X/@odontinho)

Após a agressão, pessoas próximas separaram os dois. Nesse momento, é possível ouvir Luiz repetindo a frase “não fala do meu pai, não”. 

Até o momento, Luiz Otávio não se pronunciou sobre o conteúdo do vídeo postado. 

Polícia Civil indicia funcionários de lojas pela morte de animais durante as enchentes do RS

Nesta quarta-feira (12), a Polícia Civil concluiu o inquérito e decidiu indiciar os responsáveis das lojas Cobasi e Bicharada pela morte dos animais deixados nos estabelecimentos durante as fortes chuvas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, causando inundações e prejuízos. 

A investigação foi feita em conjunto com a Delegacia de Polícia de Proteção e Defesa do Meio Ambiente e dos Animais (Dema), e indiciou duas pessoas e o CNPJ da loja Bicharada, quanto à Cobasi foram denunciadas sete pessoas e o CNPJ da matriz e filial. Ambas as lojas responderão por crime de maus-tratos e por causar experiências de dor e sofrimento aos animais, previsto na Lei de Crimes Ambientais. 

O que diz a investigação

Na loja Cobasi situada no shopping Praia de Belas, na região central de Porto Alegre, viviam cerca de 175 animais e nenhum foi encontrado com vida, mas apenas 38 carcaças foram encontradas desse número. As investigações na loja aconteceram com a ajuda do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que soltou uma nota afirmando que somente quando a água baixou, eles conseguiram averiguar o subsolo da loja, encontrando os animais. 


Fachada da Cobasi no shopping Praia de Belas (Foto: reprodução/Cobasi.com)

A maioria dos animais encontrados foram pássaros, roedores e peixes, todos mortos, em um estado avançado de decomposição. A maioria estava presa em gaiolas e não tiveram a chance de tentar escapar da água, para o Ibama, as mortes aconteceram por afogamento em águas já contaminadas pelo transbordamento de esgoto da região. 

A filial da Cobasi, localizada na Avenida Brasil, abrigava cerca de 348 animais e foram encontradas as carcaças de uma ave e de alguns peixes. A polícia civil afirma que os outros animais desta loja foram resgatados por ONGs, mas o número não foi divulgado ao público. 

A terceira loja indiciada, Bicharada, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, teve os animais resgatados pela ONG Princípio Animal. Em maio, eles receberam uma denúncia de que os bichos estavam trancados no pet shop, eles realizaram o resgate de 61 animais, entre aves e roedores, mas alguns já se encontravam em decomposição no estabelecimento. 


Resgate de animais da Bicharada feito por ONG em maio (Foto: reprodução/Instagram/@principioanimal)


Além do indiciamento pelos crimes, a ação movida pela Defensoria Pública visa também aplicar uma multa de R$ 50 milhões por danos à saúde pública e psicológicos à sociedade. 

Declaração da Cobasi

A Cobasi soltou uma nota de defesa, afirmando estar indignada com a ação movida contra a loja. Eles escrevem que toda a população e o governo foram surpreendidos pelas chuvas e suas consequências devastadoras, e que as acusações se tratam de uma distorção da história para culpar os funcionários e prejudicar a loja. 

Eles também declaram que deixaram comida e água aos animais, mas que a situação saiu do controle, a loja termina dizendo lamentar a proporção midiática que a situação tomou. Apesar da nota, o Ibama afirma que diversos produtos eletrônicos foram retirados do estabelecimento e passados para o andar superior, enquanto os animais ficaram em um local perigoso no subsolo. O pet shop Bicharada não se declarou e nem divulgou qual será sua defesa no processo. 

Ana Hickmann abre novo processo contra Alexandre Correa por fraude

Nesta quarta-feira (20), Ana Hickmann protocolou uma nova petição, juntamente com seus advogados, contra seu ex-marido Alexandre Correa. De acordo com os documentos apresentados por Ana, seu ex-parceiro teria agido de forma fraudulenta ao gerenciar a empresa que os pertenciam.

Ana faz nova denúncia contra Alexandre

Segundo a Folha de S. Paulo, a apresentadora teria contratado e feito uma perícia particular nos documentos, afirmando que Alexandre teria desviado uma quantia milionária de 41,8 milhões para sua conta pessoal. Ana apresentou os documentos ao Deic, Departamento Estadual de Investigações Criminais, através de seu representante legal Fernando José da Costa.

Em uma declaração feita por Fernando ele diz: “É uma situação muito grave. E a Ana, agora, tem milhões de reais em tributos a serem pagos de notas fiscais falsas que ele criou para poder maquiar as transferências que ele fez da pessoa jurídica para conta física só dele.”

As declarações apresentadas dizem que muitos saques foram ocultados da contabilidade da empresa e que a assinatura da apresentadora teria sido forjada em uma série de documento.


Ana Hickmann em viagem (reprodução/Getty Imagens Embed/Horacio Vilalobos)


Perícia afirma que Alexandre manipulou credores

A perícia, que anteriormente fora contratada por Ana, afirma também que houve manipulação por parte de Alexandre para enganar sócios e credores da empresa em questão. Ana também o teria denunciado por falsidade documental, ideológica, uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro, associação criminosa, estelionato e crime contra a economia popular.

Diante das acusações Alexandre Correa se manifestou através de seu advogado Enio Matins Murad rebatendo quaisquer acusações de Ana dizendo: “Não conseguiu provar nada do que alega”.

Relembre o ocorrido

O casal vem se enfreando perante a justiça desde o dia 11 de novembro do ano passado, quando Alexandre agrediu fisicamente Ana na frente do filho de 9 anos em sua casa, localizada em itu. O ex-casal estava junto há 25 anos. Logo após o ocorrido, Correa saiu de casa e não voltou.

Ana Hickmann repudia Alexandre Correa por incluir filho como testemunha em processo

Após nova reviravolta no caso de agressão doméstica, a apresentadora denuncia o ex-marido novamente. Dessa vez, por considerar que seu filho está sendo submetido a “constrangimento” pelo pai. Em um comunicado a Revista Quem, nesta sexta-feira (16), Hickmann acusa Correa de estar expondo desnecessariamente o garoto em meio ao processo jurídico.

Confira o comunicado

“Réu por violência doméstica, pela agressão cometida contra Ana Hickmann no dia 11/11/23, Alexandre Correa submete novamente o filho a um constrangimento e indica a criança, de 9 anos, como testemunha a seu favor. Destaca-se que o menor não estava presente no momento da agressão física. Além disso, Alexandre demonstra descompromisso com a justiça ao fornecer um endereço em que não é possível localizá-lo pelos oficiais de justiça. Tal atitude indica a tentativa de tumultuar o andamento do processo.”


Registro antigo de Anna Hickmann e Alexandre Correa (Foto: reprodução/Instagram/CNN)

Entenda o caso

No último domingo (11), a apresentadora e empresária Ana Hickmann denunciou à polícia que seu ex-marido havia quebrado a medida protetiva que garante que Correa não se aproxime a menos de 500 metros da apresentadora.  Correa teria permanecido em frente à residência de Hickmann por cerca de 45 minutos após levar Alezinho de volta à casa da mãe depois de uma visita. A medida em questão é fruto de uma investigação por violência doméstica e lesão corporal que teria ocorrido em novembro de 2023.

Advogado de Alexandre Correa conta outra versão

Por parte do possível agressor, a história contada é bem diferente. Enio Martins Murad, advogado de Correa, afirma que Alezinho procurou o pai por meio de mensagens de Whatsapp enviadas através do celular de Edu Guedes, ex-colega de trabalho da apresentadora e chamado de “amante” da mesma. Enio Murad apresentou capturas de tela das mensagens supostamente enviadas pelo garoto de nove anos. Já o próprio Alexandre afirma que sequer se aproximou da casa da ex-esposa. Ele afirma que teria esperado o pai na portaria do condomínio e que seria vítima de um complô de Hickmann e Edu Guedes.

Ana Hickmann denuncia Alexandre Correa à polícia novamente

O fato ocorreu no último domingo (11). A apresentadora Ana Hickmann apresentou denúncia à polícia afirmando que seu ex-marido, o empresário Alexandre Correa, vigiava sua residência após visitar seu filho, Alezinho. De acordo com a assessoria de imprensa da apresentadora, Correa permaneceu do lado de forma da casa por cerca de 45 minutos.

Ao sair de casa, Hickmann afirma ter visto seu ex-marido observando sua casa “de braços cruzados e olhar intimidador“. Vale ressaltar que, apesar de ter direito a visitar o filho, o empresário está proibido pela Justiça de se aproximar de sua ex-esposa.


Ana Hickmann, apresentadora e empresária (reprodução/CNNBrasil)

Confira a nota da assessoria na íntegra:

No último domingo (11), após finalizar o encontro com o filho, Alexandre Correa permaneceu por mais de 45 minutos em frente ao condomínio onde mora Ana Hickmann. Ao sair de casa, a apresentadora se deparou com o ex-marido no local, de braços cruzados e olhar intimidador. Importante mencionar que Alexandre Correa é réu por violência doméstica e por ferir o Estatuto da Criança e do Adolescente; e está proibido de se aproximar da ex-esposa desde novembro de 2023. Ana Hickmann tomou as medidas cabíveis para manter sua segurança e integridade física.”

Relembre o caso

Em novembro do ano passado, Ana Hickmann prestou boletim de ocorrência contra seu então marido por violência doméstica e lesão corporal. O episódio de violência ocorreu após um desentendimento do casal de famosos em sua mansão em Itu, interior de São Paulo. A apresentadora entrou com pedido de divórcio ainda no mesmo mês, após relacionamento de 25 anos.


Alexandre Correa e Ana Hickmann (reprodução/YouTube/Canal Ana Hickmann)

A defesa de Alexandre Correa

Enio Martins Murad, advogado de Correa, afirmou à imprensa que seu cliente seria vítima de um suposto “golpe” por parte de Hickmann e o apresentador Edu Guedes, mencionado como “amante” da apresentadora. O empresário não pode se aproximar a menos de 500 metros de Ana Hickmann.