Alpinista americano é encontrado no Peru após 22 anos desaparecido

Nesta segunda-feira (08/07), foi encontrado no Peru o corpo de um americano chamado William Stamplf, que estava desaparecido há 22 anos. O corpo estava no monte Huascarán, parte que é chamada de Cordilheira Branca do Peru.

William Stamplf estava com 59 anos na época do acidente, ele tinha desaparecido em 2002, quando estava praticando escalada e foi atingido por uma avalanche. A região onde o corpo de William foi encontrado estava há 6.757 metros, o que manteve o corpo mumificado e oculto até pouco tempo atrás.

A Policia Nacional do Peru declarou em nota que “após uma intensa busca, localizaram o corpo mumificado e desidratado no Huascarán”.

O caso serve como um aviso sobre as mudanças climáticas, tendo em vista que o corpo do americano foi encontrado por causa do derretimento das geleiras, que estão acontecendo em partes da cordilheira em que ultrapassam os 6.00 metros.


As buscas foram realizadas pela Policia Peruana (Reprodução/X/Policia Nacional do Peru)

O processo para a identificação do americano

O processo para a identificação de William Stampfl foi simples, mas isso somente foi possível por causa da descoberta de um passaporte que estava em sua roupa.

Vale ressaltar que além do corpo ter sido encontrado, as suas roupas, equipamentos e botas estavam bem conservados. O provável motivo pelo qual o corpo do americano, e suas roupas e equipamentos, estejam conservados é que a região de Huascarán é conhecido por ter temperaturas frias que podem chegar até -19°C

A atividade de alpinismo na Cordilheira Branca

Nos últimos tempos a Cordilheira Branca tem chamado a atenção de vários alpinistas do mundo inteiro, isso é causado pela sua beleza e porque a escalada da montanha é perigosa.

A região onde William Stampfl escalou é conhecida por ter muitas fendas e ser muita instável. Além do americano, foi encontrado a pouco tempo em junho, o corpo de um alpinista italiano na montanha Cashan, uma montanha que pode chegar a ter 5.716 metros.

Ricardo Centurión está desaparecido há 10 dias, afirma presidente do Vélez

O mistério envolvendo o paradeiro do atacante Ricardo Centurión, que teve passagens pelo São Paulo e atualmente defende o Vélez Sarsfield, tem intrigado a comunidade esportiva. Há 10 dias, o jogador é tratado como desaparecido pela equipe argentina. Em declaração à Rádio La Red, Fabián Berlanga, presidente do clube, revelou que Centurión não tem comparecido aos treinos e cortou completamente a comunicação com o clube, deixando uma série de questionamentos sobre seu paradeiro e seu bem-estar.

“Centurión desapareceu de um dia para o outro. Não sabemos nada dele. Estamos preocupados. Estamos tentando localizá-lo pelo Google Maps. Mas desligou o telefone e não podemos localizá-lo. Faz 10 dias”, afirmou Fabián Berlanga.

Problemas extracampo e afastamento do grupo

Desde sua chegada ao Vélez em 2020, o jogador Ricardo Centurión, de 31 anos, tem enfrentado uma série de desafios, especialmente fora dos gramados. Após ter sido emprestado ao San Lorenzo e ao modesto Barracas Central no ano passado, Centurión retornou ao Fortin em 2024. Entretanto, sua trajetória no clube argentino foi marcada por uma ausência de oportunidade em campo, sendo relegado a um trabalho separado do restante do grupo, levantando questionamentos sobre sua situação dentro da equipe.

“Ele é um rapaz que está se recuperando. Estamos dando a ele todas as possibilidades de treinar. Esperamos recuperá-lo como pessoa e dar-lhe a oportunidade de estar no grupo, de ser mais um, e a partir daí, se estiver tudo bem, vamos tratá-lo como mais um jogador, como ele é”, completou o presidente.


Ricardo Centurión em treino do Vélez, em fevereiro (foto: reprodução/Divulgação/Vélez)

Jogador em declínio

Apesar das dificuldades recentes, em fevereiro deste ano, Ricardo Centurión teve uma breve oportunidade de voltar aos gramados sendo relacionado para um jogo da equipe de Liniers. No entanto, sua última partida oficial remonta a abril do ano passado, quando ainda vestia a camisa do Barracas Central. Com contrato vigente até o fim deste ano com o Vélez, o futuro do atacante permanece incerto diante do seu desaparecimento e ausência nos treinos.

“É muito triste, porque nos colocamos à disposição”, desabafou Berlanga, refletindo a preocupação e a frustração da equipe com o desaparecimento do atleta.

Com uma carreira que se estende por diversas equipes, Ricardo Centurión teve passagens pelo São Paulo, entre 2015 e 2016, onde acumulou oito gols em 80 partidas. Após seu tempo no Tricolor, o jogador seguiu para o Boca Juniors e atuou em clubes como Genoa, Racing e Atlético San Luís, do México, antes de finalmente desembarcar no Vélez.

Incêndios florestais devastam o Chile e deixam mais de 130 mortos e centenas de desaparecidos

No Chile, uma das mais graves tragédias dos últimos 15 anos assola o país, com mais de 130 vítimas fatais e centenas de pessoas desaparecidas devido aos incêndios florestais. Os repórteres especiais, Bruno Tavares e Wellington Valssechi, testemunharam a devastação na área turística de Viña del Mar.

O fogo teve início no Parque Nacional Peñuelas, uma vasta reserva florestal, alimentado por fortes rajadas de vento atingindo até 80 km/h em direção às áreas mais densamente habitadas da região.

Dois fatores adicionais contribuíram para a propagação dos incêndios: o clima seco, típico do Chile, e o intenso calor. Na semana passada, o país foi atingido por uma onda de calor, com temperaturas atingindo os 40°C na região de Viña del Mar.

Desdobramentos do incêndio

O número de mortos ultrapassa os 130 e ainda há pessoas desaparecidas nas regiões de Viña del Mar e Valparaíso. Os bairros mais afetados foram os localizados na periferia, distantes do centro, incluindo áreas de ocupação com casas de madeira. Isso contribuiu significativamente para o alto número de vítimas.

Neste momento, os bombeiros estão concentrados em realizar operações de rescaldo, uma vez que a maioria dos focos de incêndio está sob controle. Além disso, estão empenhados em localizar e identificar as vítimas desse desastre.

Cenário devastador causado pelo fogo


A extensão afetada pelo fogo equivale ao tamanho da cidade de Guarulhos, São Paulo (reprodução/BBC)

Incêndios florestais não são raros nessa região do Chile, mas, desta vez, atingiram uma dimensão sem precedentes. Muitas vítimas só serão reconhecidas por meio de testes de DNA. Mais de 300 pessoas continuam desaparecidas.

Voluntários estão entregando alimentos para os moradores. Outra prioridade é aplicar vacina antitetânica e atender quem sofreu danos oculares pelas fagulhas. Veterinários tratam os animais feridos.

Causas e investigação

Nos últimos dias, autoridades afirmaram que alguns dos focos de incêndio foram iniciados deliberadamente. O presidente Gabriel Boric visitou as áreas afetadas e declarou que todas as possibilidades serão investigadas.

Os incêndios no Chile já são considerados um dos três mais mortais do mundo neste século, comparáveis aos ocorridos na Austrália em 2019 e no Havaí em agosto de 2023. O governo chileno também ressalta que esta é a maior tragédia nacional desde o terremoto de 2010, que resultou na morte de mais de 500 pessoas.

Edson Davi segue desaparecido no Rio; buscas completam 2 semanas

No dia 4 de janeiro, Edson Davi, um menino de apenas 6 anos, desapareceu na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, enquanto acompanhava seu pai, que trabalha como barraqueiro. Completando duas semanas nesta quinta-feira (17), as buscas continuam intensas, e a principal hipótese dos investigadores é um possível afogamento.

Acesso às câmeras


A família do menino e seu advogado tiveram uma reunião no dia 18 com o titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) para discutir novas informações e obter acesso às imagens de câmeras analisadas pela polícia. Até o momento, nenhuma câmera indicou que Edson Davi tenha saído da areia.

Buscas ampliadas e diversas linhas de investigação


Mesmo com a principal hipótese sendo afogamento, as buscas no mar foram ampliadas, incluindo o uso de um helicóptero da polícia. Agentes continuam a verificar outras linhas de investigação, esgotando todas as possibilidades, inclusive a de sequestro. A polícia analisou centenas de imagens, mas até agora não há indícios de que o menino tenha deixado a área da praia. Apesar disso, os pais não acreditam que o menino tenha se afogado.


Pais do menino Edson Davi contam sobre as buscas (vídeo: reprodução /YouTube/BastaCast)

O Corpo de Bombeiros realiza buscas de forma independente, enquanto a polícia enfrenta desafios com informações não confirmadas. Denúncias levaram as autoridades a São Paulo e a uma rede de fast food na Barra, resultando em situações de confusão. Até o momento, todas as pistas investigadas não levaram ao paradeiro do menino Edson Davi.