Novas diretrizes para diagnóstico de autismo são divulgadas

A Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil atualizou suas diretrizes para o diagnóstico e tratamento de pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Desta vez, o foco é combater práticas sem comprovação científica, divulgar intervenções baseadas em evidências e auxiliar no diagnóstico precoce.

Um novo documento de 33 páginas foi publicado pelos especialistas do Departamento Científico de Transtornos do Neurodesenvolvimento, com o objetivo de atualizar os métodos de diagnóstico e de tratamento do autismo. O material, voltado para crianças e adolescentes autistas, reforça que o TEA é predominantemente clínico e pode ser identificado por meio de observações, entrevistas com pais e responsáveis, além dos critérios do DSM-5. O documento também alerta para um risco quase despercebido pelos pais: o uso excessivo de telas, que pode replicar sintomas do transtorno. Fatores como vulnerabilidade social também podem influenciar o diagnóstico.


Terapeuta com paciente autista (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Andreswd)

Diagnóstico

Há diversas formas de iniciar o diagnóstico de uma criança com TEA. Uma das principais é dentro de casa, observando comportamentos e reações. No ambiente clínico, algumas etapas são fundamentais para uma constatação precisa, como: entrevista com pais ou cuidadores, observação direta, avaliações padronizadas e, por fim, os critérios diagnósticos do DSM-5.

No novo documento, os especialistas ressaltam que uma das principais formas de reduzir os sintomas do autismo é o diagnóstico precoce. A identificação dos sinais nos primeiros anos de vida é mais eficaz e pode trazer melhoras significativas no desenvolvimento da criança.

Tratamento

O estudo reforça que o tratamento do autismo deve ser individualizado, ou seja, não existe uma abordagem única para todos, já que cada criança tem sua especificidade. No entanto, há métodos comuns a diferentes grupos e níveis do transtorno, como: Intervenção precoce, Terapia comportamental (ABA), Fonoaudiologia, Terapia ocupacional, Psicoterapia, Apoio familiar e educacional.

O documento também alerta para tratamentos realizados sem comprovação científica, como: dietas restritivas, suplementação alimentar e probiótica, intervenções biológicas, psicanálise, Son-Rise, uso de canabidiol (CBD), ácido folínico, musicoterapia e arteterapia. Estudos como o publicado pela Nature Human Behaviour em agosto de 2025 indicam que alguns desses métodos podem promover bem-estar momentâneo, mas não apresentam evidência científica de evolução no TEA.

Abordagens em Estudo

Diversos tratamentos estão em fase de pesquisa, mas ainda não possuem comprovação de eficácia para aplicação clínica. Abordagens como estimulação craniana não invasiva, Floortime e equoterapia são consideradas promissoras para o futuro.

As novas diretrizes também alertam que o acompanhamento médico, relatórios detalhados e conduta ética são fundamentais para garantir terapias adequadas e os direitos previstos em lei. Todas essas medidas e estudos representam um verdadeiro avanço na área, refletindo uma transformação significativa nos processos de diagnóstico e tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista.

Ministro diz que Hungria não teve intoxicação; equipe do cantor rebate e pede laudos

Após o ministro da Saúde negar intoxicação por metanol, equipe de Hungria diz que ainda não teve acesso aos laudos e aguarda confirmação oficial. A equipe do cantor Hungria contestou, nesta segunda-feira (06), a declaração do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que afirmou que os exames realizados no artista não apontaram presença de metanol nem de substâncias derivadas.

Em entrevista, Padilha disse que o resultado foi obtido após o Ministério da Saúde encaminhar as amostras para um centro de referência em toxicologia do SUS. O ministro explicou ainda que os testes analisaram possíveis derivados tóxicos, como o ácido fórmico, e todos deram negativo.

Assessoria aguarda resultados oficiais

 

Em nota enviada à imprensa, a assessoria de Hungria afirmou que ainda não teve acesso aos laudos oficiais e, portanto, não confirma o resultado divulgado pelo ministro.


“Até o momento, não recebemos o laudo conclusivo dos exames laboratoriais e seguimos aguardando o retorno oficial para esclarecer o caso”, diz o comunicado.

 

Internação e tratamento

 

Hungria foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar sintomas como fortes dores de cabeça, visão turva e vômitos. Os médicos chegaram a suspeitar de intoxicação por metanol, substância tóxica presente em bebidas adulteradas.
O artista recebeu alta no domingo (5) e segue em acompanhamento médico, durante a internação, o cantor recebeu tratamento com etanol  antídoto usado nesses casos e foi submetido a sessões de hemodiálise.


Hungria recebe alta após internação por intoxicação (Foto: reprodução/Instagram/@hungriaoficial)

Casos em investigação

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 200 casos suspeitos de intoxicação por metanol estão sendo investigados em todo o país. Parte deles já foi confirmada, e o governo mantém ações de monitoramento e alerta às autoridades locais.

Padilha aproveitou para reforçar o alerta à população sobre o consumo de bebidas de origem desconhecida. Assim, o ministro da saúde destacou que bebidas sem procedência representam um risco grave à saúde. Portanto, a recomendação segue sendo evitar qualquer produto sem selo de fiscalização oficial. 

 

Laudo confirma câncer de pele em Jair Bolsonaro, mas lesões foram retiradas com sucesso

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com um tipo comum de câncer de pele, em duas das oito lesões removidas durante procedimento médico realizado no último domingo (14). A informação foi confirmada nesta quarta-feira (17) pela equipe médica do Hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro esteve internado devido a um quadro de tontura, vômitos e queda de pressão arterial. 

Apesar do diagnóstico causar preocupação, a equipe médica, liderada pelo Dr. Cláudio Birolini, afirma que as lesões já foram retiradas com sucesso e, no momento, não será necessário nenhum tratamento complementar. O ex-presidente recebeu alta no início da tarde de ontem e retornou à sua casa, no Jardim Botânico, em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar.

Laudo médico

Assinado pelos doutores Cláudio Birolini, Leandro Echenique, Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges, o laudo médico apontou que o carcinoma está na fase “in situ”, ou seja, localizado apenas na camada mais superficial da pele, sem sinais de invasão para camadas profundas ou risco de metástase, o que poderia comprometer o quadro geral do ex-presidente. 

De acordo com o cirurgião Claudio Birolini o tipo de câncer detectado é considerado de baixa agressividade quando diagnosticado precocemente, como foi neste caso. Contudo, mesmo com esse diagnóstico, Bolsonaro deverá passar por acompanhamento dermatológico regular para monitorar possíveis novas lesões.


Doutor Cláudio Birolini e Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, ao sair do hospital na tarde da última quarta-feira, 17 de setembro (Fotos: reprodução/Evaristo SA/Julia Maretto/Getty Images Embed)


O episódio que levou o ex-presidente a retornar ao hospital na terça-feira (16) gerou preocupação, sobretudo por ocorrer enquanto ele cumpre pena em regime de prisão domiciliar, mas não tem a ver com o diagnóstico de câncer. Durante a internação, Jair Bolsonaro foi tratado com hidratação e medicação intravenosa, o que estabilizou seu quadro clínico.

A defesa informou a saída médica ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como previsto pelas medidas cautelares. Moraes, responsável por decisões envolvendo investigações contra Bolsonaro, foi notificado formalmente sobre a necessidade do deslocamento.

Análise laboratorial

O procedimento cirúrgico que identificou o câncer foi realizado de forma preventiva, após a verificação de lesões suspeitas na pele do ex-presidente. A biópsia coletada foi enviada para análise laboratorial, e o resultado confirmou a presença do carcinoma escamoso em duas manchas. Segundo especialistas, esse tipo de câncer é frequentemente associado à exposição excessiva ao sol, e sua detecção precoce aumenta significativamente as chances de cura com cirurgia simples, sem necessidade de radioterapia ou quimioterapia.

A descoberta do câncer ocorre em um contexto de intensa vigilância jurídica e política sobre Jair Bolsonaro, que permanece como figura central no debate político brasileiro. Ainda que o diagnóstico não represente risco imediato à saúde, médicos alertam que a continuidade dos cuidados é essencial, especialmente devido ao histórico de exposição solar ao longo da carreira pública e militar do ex-presidente. 

Val Marchiori revela diagnóstico de câncer de mama e alerta sobre prevenção

A empresária e socialite Val Marchiori contou nas redes sociais que recebeu um diagnóstico de câncer de mama após realizar exames de rotina. A notícia foi compartilhada de maneira sincera, acompanhada de um alerta para que mulheres não deixem de fazer a mamografia por medo ou receio.

Val explicou que sempre sentiu medo de fazer o exame preventivo e que isso a fez adiar o procedimento por algum tempo. Durante a postagem, ela falou sobre a sensação de choque ao receber a confirmação do tumor maligno na mama direita. Para identificar a doença, foi necessário realizar uma biópsia depois que os exames iniciais apontaram uma alteração suspeita.

Impacto emocional da descoberta

A empresária comentou sobre o impacto emocional da descoberta, afirmando que se sentiu completamente abalada ao saber da doença. Ela reforçou que a fé e o apoio são importantes neste momento, destacando que a notícia pode gerar grande ansiedade e medo, mas que manter a esperança é fundamental.

Quando a gente recebe a notícia que você tem um câncer, parece que o mundo tá acabando. Só essa palavra já derruba com tudo!”

Val Marchiori

Val também explicou que expor a situação publicamente não foi fácil, mas que sentiu a necessidade de compartilhar sua experiência para alertar outras mulheres. Ela destacou que o choque inicial pode gerar sentimentos de culpa e arrependimento por ter adiado os exames, mas que é importante enfrentar o medo e buscar ajuda médica sem demora.

Prevenção e cuidado com a saúde

Além de contar sua experiência, Val aproveitou para alertar outras mulheres sobre a importância de cuidar da saúde e não adiar os exames preventivos. Ela enfatizou que, quando a detecção é feita de forma precoce, as chances de tratamento e recuperação aumentam significativamente.

Veja o vídeo na íntegra:


Val Marchiori fala sobre seu diagnóstico de câncer de mama e reforça a importância da prevenção (Vídeo: Reprodução/Instagram/@valmarchiori)


A socialite de 50 anos falou sobre a dificuldade de lidar com o medo e a culpa por ter deixado o exame para depois, destacando que muitas mulheres também enfrentam essa situação. Val afirmou que a decisão de compartilhar seu caso tem o objetivo de conscientizar o público e incentivar a realização da mamografia regularmente, mesmo diante do receio ou desconforto.

Ela deixou claro que cuidar da saúde não deve ser adiado e que a detecção precoce pode fazer toda a diferença no tratamento do câncer de mama.

Esofagite em foco, entenda o problema que levou Bolsonaro ao hospital

O ex-presidente Jair Bolsonaro, de 70 anos, foi diagnosticado com esofagite e gastrite após passar por exames médicos no Hospital DF Star. A inflamação no esôfago, se não tratada adequadamente, pode causar complicações sérias. O boletim médico divulgado no sábado (16) aponta que o quadro é persistente e requer acompanhamento especializado.

A esofagite é uma condição de saúde caracterizada pela inflamação do esôfago, o tubo muscular responsável por transportar alimentos e líquidos da boca até o estômago. Embora possa parecer um problema simples à primeira vista, essa inflamação pode causar desconforto significativo e, se não for tratada corretamente, levar a complicações sérias. Recentemente, a condição ganhou destaque após o diagnóstico do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que trouxe a esofagite para o centro das discussões sobre saúde pública.

Causas e Tipos da Esofagite

A causa mais comum da esofagite está diretamente ligada ao refluxo gastroesofágico (DRGE). Esse quadro ocorre quando a válvula na parte inferior do esôfago, chamada cárdia, não se fecha corretamente. Com isso, o conteúdo ácido do estômago consegue retornar, agredindo a mucosa esofágica e causando a inflamação.

Além do refluxo, a esofagite pode ter outras origens, cada uma com suas particularidades:

  • Esofagite eosinofílica: uma condição crônica relacionada a alergias alimentares. Nela, células inflamatórias chamadas eosinófilos se acumulam no esôfago, causando a inflamação.
  • Esofagite medicamentosa: ocorre quando certos medicamentos, como anti-inflamatórios, antibióticos e corticoides, permanecem por tempo prolongado em contato com a parede do esôfago, irritando-a.
  • Esofagite infecciosa: É causada por infecções por vírus, fungos ou bactérias, sendo mais comum em pessoas com o sistema imunológico debilitado.

Matéria sobre a esofagite, condição diagnosticada em Bolsonaro (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)

Sintomas, Diagnóstico e Fatores de Risco

Os sintomas da esofagite podem variar, mas frequentemente incluem azia e uma sensação de queimação persistente. Outros sinais comuns são a dificuldade e dor para engolir (conhecida como disfagia), dor no peito que pode ser confundida com problemas cardíacos, além de rouquidão, tosse seca e um gosto amargo na boca.

Para chegar a um diagnóstico preciso, é fundamental consultar um gastroenterologista. O médico pode solicitar exames como a endoscopia digestiva alta, que permite uma visualização direta do esôfago, e a pHmetria esofágica, que mede o nível de acidez no esôfago ao longo de 24 horas.

Diversos fatores aumentam a predisposição para desenvolver a doença. Entre eles estão o histórico familiar, alergias alimentares, obesidade, tabagismo e consumo excessivo de álcool.

Tratamento e Prevenção

O tratamento da esofagite depende da sua causa. Para casos de infecção, são usados medicamentos específicos, como antibióticos ou antifúngicos. Já para a esofagite causada por refluxo ou a eosinofílica, que são quadros crônicos, o tratamento geralmente envolve mudanças no estilo de vida e o uso de medicamentos contínuos. Em situações mais graves, a cirurgia pode ser uma opção.

O tratamento adequado é crucial para evitar complicações como o estreitamento do esôfago (estenose) e o desenvolvimento de úlceras. A complicação mais séria é o Esôfago de Barrett, uma alteração no revestimento interno do órgão que, em casos raros, pode evoluir para um câncer.

A prevenção da esofagite e o controle de seus sintomas passam pela adoção de hábitos saudáveis:

  • Evitar deitar-se logo após as refeições.
  • Reduzir o consumo de alimentos gordurosos, condimentados e bebidas alcoólicas.
  • Manter um peso saudável e praticar exercícios físicos.
  • Parar de fumar.
  • Evitar roupas muito apertadas, que podem aumentar a pressão abdominal.
  • Nunca se automedicar.

Em última análise, o acompanhamento médico contínuo e a adoção de uma dieta equilibrada são os pilares para o controle da esofagite, garantindo mais qualidade de vida para quem vive com a condição.

João Gomes para de beber após diagnóstico de gordura no fígado

O jovem cantor João Gomes, que tem 22 anos, decidiu abandonar o álcool após descobrir que estava com gordura no fígado. Ele contou que tomou essa decisão ao notar os primeiros sinais da doença e sentir que precisava cuidar melhor da própria saúde.

A mudança nos hábitos veio antes que o quadro se agravasse, e o próprio artista passou a falar abertamente sobre o impacto que a saúde teve em sua rotina.

A experiência de João Gomes com a doença

João explicou que parou de beber principalmente por motivos pessoais, querendo evitar que a condição piorasse. Nos primeiros dias sem álcool, ele enfrentou sintomas difíceis, como estresse intenso e até alucinações, mas atualmente se sente mais calmo.

Veja o vídeo da revelação na íntegra:


João Gomes concedeu entrevista falando sobre saúde e álcool (Vídeo: reprodução/YouTube/@metropolitanafm)

O cantor, que tem uma agenda lotada (chegando a fazer até 37 shows por mês), costumava beber pelo menos duas doses de cachaça em cada apresentação. Esse hábito acabou sendo um alerta para que ele mudasse seu estilo de vida. Apesar de ainda existir bebida no camarim durante os shows, principalmente por conta das visitas, João mantém a abstinência.

O que é gordura no fígado e como ela afeta a saúde

A gordura no fígado, conhecida como esteatose hepática, acontece quando há acúmulo excessivo de gordura dentro das células do fígado. Estima-se que cerca de 30% da população brasileira tenha algum grau dessa condição. Entre as causas mais comuns estão obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo exagerado de bebidas alcoólicas.

Especialistas alertam que não existe uma quantidade de álcool que seja totalmente segura para o fígado. Consumir mais de dois drinques por dia já aumenta o risco de desenvolver a doença. No início, a esteatose pode não apresentar sintomas claros, mas com o avanço, podem surgir dores no lado direito superior do abdômen, cansaço, perda de apetite, aumento do fígado, inchaço abdominal e dificuldade para perder peso.

O diagnóstico precoce é fundamental, já que muitas pessoas desconhecem que têm a doença. Se não tratada, a gordura no fígado pode levar a inflamações, formação de cicatrizes, cirrose e até câncer hepático.

Prevenção e tratamento da gordura no fígado

Para evitar o desenvolvimento ou agravamento da gordura no fígado, é importante adotar uma alimentação saudável, praticar exercícios regularmente e reduzir o consumo de álcool. É recomendável diminuir a ingestão de alimentos ricos em sal, gorduras ruins e açúcares, trocar refrigerantes por água ou sucos naturais, e evitar alimentos ultraprocessados, como embutidos e fast food.

Quando a doença está em estágio inicial, é possível reverter o quadro com perda de peso entre 7% e 10%, uma dieta equilibrada e atividade física constante. Sem tratamento, a esteatose pode evoluir para problemas mais graves, além de aumentar o risco de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e alguns tipos de câncer.

Jessie J compartilha jornada após diagnóstico de câncer

A cantora britânica Jessie J, de 37 anos, passou por uma cirurgia após ser diagnosticada com câncer de mama em estágio inicial. Nesta segunda-feira (23), ela compartilhou com os fãs nas redes sociais os momentos mais intensos vividos antes, durante e depois do procedimento. Segundo a artista, os últimos dias foram marcados por altos e baixos emocionais.

Diagnóstico precoce e momento difícil

Jessie J tornou público o diagnóstico no início de junho, revelando que o câncer foi identificado em uma fase inicial. Ela demonstrou estar se apegando ao fato de ter descoberto cedo a doença, ressaltando que isso tem sido uma fonte de força. Apesar disso, também admitiu que lidou com momentos difíceis, como crises de pânico ao receber a notícia, algo que descreveu como desafiador e assustador.

Apoio no palco, no hospital e em casa

Durante sua última apresentação antes da pausa nos palcos, no festival Summertime Ball em Londres, Jessie J contou ao público que aquele seria um momento marcante, pois daria início ao seu processo de tratamento. A cantora fez questão de expressar gratidão pelo filho, pelos pais, pela equipe que a acompanha e pela própria trajetória artística.

Logo após a cirurgia, ela compartilhou em suas redes sociais um carrossel de fotos e vídeos mostrando os bastidores do hospital, o apoio do namorado Chanan Colman e o carinho do filho pequeno, Sky. Jessie J explicou que decidiu dividir esses momentos para mostrar a realidade completa da experiência, tanto os trechos felizes quanto os mais difíceis.


Carrossel de fotos onde Jessie J mostrou como foram suas últimas 48 horas após cirúrgia (Foto: reprodução/Instagram/@jessiej)


Já em casa, durante o processo de recuperação, ela disse estar focada no descanso e à espera dos resultados. Contou com bom humor que o namorado tem sido seu grande apoio e tem cuidado dela com leveza, mesmo nos momentos mais delicados. Ela também fez agradecimentos públicos aos médicos, enfermeiros, amigos e familiares que estiveram ao seu lado.

Força emocional e leveza no pós-operatório

Apesar da vulnerabilidade, a cantora demonstrou esperança e força emocional. Em um dos vídeos gravados após a cirurgia, aparece emocionada ao lembrar do filho e do quanto sente falta da convivência com ele. Mesmo diante da dor, conseguiu manter seu espírito leve, fazendo brincadeiras sobre o equipamento médico que precisava usar. Jessie acredita que este é um passo necessário antes de retomar a carreira com energia renovada, e garante que está se preparando para voltar aos palcos com tudo, inclusive com mais músicas e novos projetos.

Atualmente, Jessie J segue em casa, se recuperando e focando em sua saúde. Ela pretende retornar ao trabalho apenas quando tiver total segurança de que superou essa fase, mas deixa claro que continua firme em sua jornada de cura e transformação.

Anitta enfrenta infecção bacteriana e pausa agenda de shows

A cantora Anitta surpreendeu os fãs nesta segunda-feira (16) ao anunciar o cancelamento de sua apresentação no São João de Campina Grande, na Paraíba, marcada para o dia 19 de junho. O motivo foi um problema de saúde que a deixou debilitada e impossibilitada de cumprir a agenda profissional nos próximos dias.

Infecção severa e cuidados médicos intensivos

Em uma série de mensagens enviadas nas redes sociais, Anitta explicou que está enfrentando uma infecção bacteriana severa. Os sintomas já vinham se manifestando há dias, mas a situação se agravou recentemente.

“Tem sido um ano desafiador pra mim nesse sentido, dos compromissos […]. Eu tô com uma infecção bacteriana severa, bem complicada, que já estava há alguns dias, mas eu tinha certeza absoluta que até hoje eu estaria bem” disse a artista.

 Por orientação médica, a cantora iniciou um tratamento intensivo com antibióticos aplicados diretamente na veia e está em repouso absoluto. Segundo ela, a prioridade no momento é a recuperação completa.

A ausência no São João foi especialmente sentida por Anitta, que demonstrou empolgação com a oportunidade de participar de uma das maiores festas populares do Brasil. Ela comentou que estava animada para sentir a energia do público e viver o clima das celebrações juninas, mas entende que cuidar da saúde vem em primeiro lugar.

Desafios em um ano instável para a carreira

Este não é o primeiro compromisso cancelado por Anitta em 2025. Em abril, a cantora também desistiu de se apresentar no festival Coachella, nos Estados Unidos, alegando motivos pessoais inesperados. Desde então, fãs já especulavam que a artista vinha enfrentando um período delicado nos bastidores.

Apesar das dificuldades, Anitta demonstrou otimismo em relação ao processo de recuperação. Ela agradeceu o apoio constante dos fãs, da família e dos amigos, que têm sido essenciais para manter o ânimo em meio ao tratamento. A cantora reforçou seu carinho pelo público e disse que sente saudade dos palcos, garantindo que em breve estará de volta com energia renovada.


Depoimento da Anitta após diagnóstico da infecção bacteriana (Vídeo: reprodução/X/@vaidesmaiar)

A equipe da artista ainda não confirmou quando retomará as atividades profissionais, mas destacou que todas as decisões futuras seguirão as orientações médicas. Enquanto isso, fãs seguem mandando mensagens de apoio nas redes sociais, desejando uma recuperação tranquila e rápida.

Eric Dane recebe apoio de enfermeira após diagnóstico de ELA

Eric Dane, ator de 52 anos, conhecido por interpretar o carismático Dr. Mark Sloan, o McSteamy, em Grey’s Anatomy, e também por seu papel como Cal Jacobs na série Euphoria, foi visto nesta quinta-feira (17) circulando pelas ruas de Los Angeles na companhia de uma enfermeira. A imagem foi registrada poucos dias após ele revelar que foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa rara.


Eric Dane recebe ajuda de enfermeira ao sair do carro (Foto: reprodução/Grosby Group)

O registro do momento

Eric foi fotografado enquanto recebia ajuda de uma enfermeira para sair de um carro. A imagem mostra o ator sendo amparado com cuidado, evidenciando a nova fase delicada de sua vida. Discreto, ele usava óculos escuros e optou por um visual confortável: calça de moletom, camiseta branca, camisa de flanela xadrez e tênis, demonstrando que, apesar das circunstâncias, ainda mantém um estilo casual e despojado.

O registro acontece poucos dias após Dane revelar ao público que foi diagnosticado com ELA, uma condição neurológica degenerativa rara e progressiva. A notícia foi compartilhada com exclusividade à revista People, em uma entrevista na qual o ator falou abertamente sobre o impacto do diagnóstico e como está lidando com a situação.

O ator expressou sua gratidão pelo apoio incondicional de sua família, que tem sido fundamental enquanto enfrentam juntos esse novo desafio. Casado com a atriz Rebecca Gayheart, o ator é pai de duas filhas, Billie Beatrice, de 15 anos, e Georgia Geraldine, de 13 anos.

Apesar da difícil situação, Dane revelou que se sente privilegiado por poder continuar sua carreira e está ansioso para retornar ao set de Euphoria na próxima semana. Ele pediu respeitosamente por privacidade durante esse período delicado, tanto para ele quanto para sua família.


Eric Dane como Mark Sloan em Grey’s Anatomy (Foto: reprodução/Bob D’Amico/Getty Images Embed)


A doença

A doença, que também afetou o físico britânico Stephen Hawking (1942–2018), não tem cura conhecida e costuma evoluir de forma gradual, comprometendo funções motoras essenciais. A revelação causou comoção entre fãs e colegas de profissão, que demonstraram apoio nas redes sociais.

A ELA é uma condição rara e progressiva que afeta o sistema nervoso central, resultando em fraqueza muscular severa e perda de habilidades motoras. Ela ocorre quando os neurônios responsáveis pela coordenação dos movimentos voluntários começam a degenerar e morrem, prejudicando o controle muscular. Com o tempo, a doença compromete funções vitais como a fala, a deglutição e a respiração, tornando-se uma condição debilitante e, em muitos casos, fatal.

Eric Dane de Grey’s Anatomy, é diagnosticado com ELA; Entenda a doença

A doença é silenciosa e já afetou outros nomes das artes e também da ciência, como o astrofísico britânico Stephen Hawking. A ELA, como é conhecida a esclerose lateral amiotrófica, é uma enfermidade de caráter progressivo que afeta os neurônios responsáveis pela parte motora do corpo.  

No filme “A Teoria De Tudo”, de 2014, o ator Eddie Remayne interpreta o astrofísico Stephen Hawking, acometido pela doença aos 21 anos. O cientista faleceu em 2018, aos 76 anos. 


Stephen Hawking para o lançamento de “A Teoria De Tudo”. (Reprodução/Mike Marsland/Getty images embed)


O diagnóstico do ator de Grey’s Anatomy, Eric Dane, foi revelado nesta quinta-feira (10), aos 52 anos.

O ator é casado com Rebecca Gayheart e tem dois filhos. Em declaração enviada à revista “People”, o ator, que atualmente trabalha na série “Euphoria”, diz que é grato por ter sua família e que seguirá trabalhando na série.


Eric Dane, em Grey’s Anatomy (Reprodução/Jean Baptiste Lacroix/Getty images embed)


Desenvolvimento da doença

A perda de movimentos da ELA se dá de forma gradativa e se inicia com dificuldades em movimentos essenciais, como a fala e a deglutição e respiração. Afeta o sistema nervoso e a paralisia motora é irreversível, levando a óbito o paciente após 3 a 5 anos do diagnóstico. Os neurônios do paciente se desgastam e não conseguem mais se comunicar com os músculos, que perdem o movimento. 

A perda do movimento muscular acarreta o enfraquecimento dos músculos e o paciente passa a ter contrações involuntárias até que os músculos do tórax deixam de funcionar, devendo o paciente, a partir de então, respirar com ajuda de aparelhos.

Causas e sintomas

As causas da esclerose lateral amiotrófica ainda são desconhecidas, sabe-se apenas que acomete pacientes entre 55 e 75 anos. 

O que se sabe até o momento é que a ELA é proveniente de um desequilíbrio químico no cérebro, considerando-se, então, como uma doença autoimune. Estudos apontam que pacientes acometidos pela doença têm altos níveis de glutamato, o que é tóxico para as células nervosas.

O portador da doença, a princípio, sente dificuldades em realizar tarefas corriqueiras como andar, levantar-se, assim como dificuldades em respirar e engolir; também passa a ter mais cãibras, gagueira e rouquidão. 

O diagnóstico da ELA é feito por análise clínica com hemogramas, tomografia e ressonância, teste genético e exames físicos. A doença não tem cura, mas tem tratamento com fisioterapia, sessões de fonoaudiologia e medicamentos que ajudam a melhorar a qualidade de vida.