Plano dos EUA de assumir a Faixa de Gaza é duramente criticado por Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reprovou a decisão dos Estados Unidos de assumir a Faixa de Gaza. Em uma entrevista a rádios de Minas Gerais nesta quarta-feira (5), Lula acusou mais uma vez Israel de genocídio e afirmou que o plano de Trump é “praticamente incompreensível”.

Lula acusa Israel de genocídio e critica decisão de Trump

Segundo Lula, os EUA incentivaram todas as ações de Israel à Faixa de Gaza, logo, é incompreensível a decisão de Trump de assumir o controle da Faixa de Gaza com o objetivo de recuperá-la enviando tropas para o local.


Lula critica decisão de Trump para Gaza (Vídeo: reprodução Vídeo/YouTube/CNN)

Os EUA participaram do incentivo a tudo que Israel fez na Faixa de Gaza. Então, não faz sentido se reunir com o presidente de Israel e dizer: ‘nós vamos ocupar Gaza, vamos recuperar Gaza, vamos morar em Gaza.’ E os palestinos vão para onde, onde vão viver? Qual o país dele?”, questionou.

Lula continua seu discurso acusando Israel mais uma vez de genocídio. Além disso, afirmou que as pessoas precisam parar de falar “o que lhe vem à cabeça” e que cada um deve “governar o seu país e deixar os outros em paz”.

O que aconteceu em Gaza foi um genocídio, e eu sinceramente não sei se os Estados Unidos, que fazem parte de tudo isso, seriam o país para tentar cuidar de Gaza. Quem tem que cuidar de Gaza são os palestinos.”, continuou.


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: reprodução/Agência Brasil)

Criação do Estado Palestino e política de convivência harmônica

O presidente concluiu sua fala defendendo a criação do Estado Palestino tal como o Estado de Israel e a criação de uma política de convivência harmônica entre eles. “É disso que o mundo precisa. O mundo não precisa de arrogância, de frases de efeito. O mundo precisa de paz e tranquilidade”, concluiu.

A proposta de Trump foi duramente condenada por diversos especialistas. Segundo a ONU, o Plano dos Estados Unidos se trata de uma limpeza étnica e um crime de guerra.

Justiça dos EUA suspende ordem de Trump que transferia mulheres trans para prisões masculinas

Um juiz federal dos Estados Unidos suspendeu temporariamente uma ordem executiva do presidente Donald Trump que determinava a transferência de mulheres trans para prisões masculinas e a interrupção de seus tratamentos hormonais. A decisão atende a pedidos de grupos de direitos LGBTQIA+ e visa proteger os direitos constitucionais das detentas trans.

A medida de Trump, assinada em 20 de janeiro de 2025, redefinia o gênero em nível federal, afetando diretamente a população transgênero encarcerada. A suspensão judicial representa uma vitória temporária para ativistas e organizações de direitos humanos.


A proibição de Trump (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)

Contexto da ordem executiva de Trump

Em 20 de janeiro de 2025, logo após assumir seu segundo mandato, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que redefinia o conceito de gênero no âmbito federal, reconhecendo apenas o sexo biológico atribuído ao nascimento. Essa medida impactava diretamente a população transgênero, especialmente aquelas encarceradas em prisões federais. A ordem determinava que mulheres trans fossem transferidas para prisões masculinas e tivessem seus tratamentos hormonais interrompidos. Atualmente, cerca de 2.300 pessoas trans estão detidas no sistema penitenciário federal dos EUA, das quais aproximadamente 1.500 são mulheres trans.

A política anterior, estabelecida em 2017 pelo Departamento de Justiça, orientava que presos trans fossem alojados de acordo com sua identidade de gênero, mediante laudos médicos e avaliações psicológicas. A nova ordem executiva revogava essa diretriz, gerando preocupações sobre a segurança e os direitos das detentas trans. Estudos indicam que pessoas trans têm dez vezes mais probabilidade de sofrerem crimes sexuais dentro da cadeia.

Decisão judicial e repercussões

Em resposta à ordem executiva, grupos de direitos LGBTQIA+ entraram com ações judiciais para impedir sua implementação. O juiz federal Royce Lamberth emitiu uma ordem de restrição temporária, bloqueando a transferência de mulheres trans para prisões masculinas e garantindo a continuidade de seus tratamentos hormonais. A decisão argumenta que a ordem de Trump discrimina pessoas transgênero e viola seus direitos constitucionais.

Casos individuais também foram levados aos tribunais. Em Massachusetts, a detenta trans Maria Moe conseguiu uma liminar que impede sua transferência para uma prisão masculina e assegura a continuidade de seu tratamento médico. A juíza George O’Toole considerou que a transferência e a interrupção do tratamento poderiam causar danos irreparáveis à detenta.


Juiz bloqueia a transferência de mulher transgênero para prisão masculina (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN)

A suspensão da ordem executiva de Trump representa uma vitória temporária para ativistas e organizações de direitos humanos, que argumentam que a medida coloca em risco a segurança e o bem-estar das detentas trans. A decisão judicial destaca a importância de proteger os direitos constitucionais e garantir o acesso a cuidados médicos adequados para todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

Trump no Super Bowl: segurança reforçada em evento histórico

No próximo domingo (9), Donald Trump deverá estar no Super Bowl LIX, que acontece no Caesars Superdome, em Nova Orleans. Sua presença não passa despercebida: ele será o primeiro presidente dos EUA a comparecer pessoalmente a uma final da NFL, enquanto ocupa o cargo.

Outros líderes já participaram do evento de forma simbólica. George H. W. Bush fez o cara ou coroa antes do jogo em 2002 e 2017, e Ronald Reagan fez o mesmo, mas remotamente, em 1985. Agora, Trump deve vivenciar o espetáculo de perto.

Segurança máxima

Ter um presidente no maior evento esportivo dos EUA exige um esquema de segurança intenso. O Super Bowl já conta com um planejamento rigoroso de proteção, mas a visita de Trump eleva esse nível ainda mais.

A partir de 2020, quando foi definida Nova Orleans como a sede do evento, as autoridades estavam elaborando planos para manter a segurança do público.

Para Jonathan Wackrow, ex-agente do Serviço Secreto do presidente, que foi durante vários anos, chefe da segurança do G20 em Londres; equipes de alto nível serão colocadas a postos, caso surjam ameaças, sejam elas químicas, biológicas ou radiológicas.

A chegada de Trump pode causar mudanças no fluxo da cidade, em particular, no trânsito e no aeroporto, onde o avião presidencial fará o pouso.

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, já esteve no estádio para acompanhar os preparativos e publicou imagens do local. Além disso, Agentes do Serviço Secreto estão realizando inspeções minuciosas para garantir que tudo ocorra sem problemas.


Donald Trump (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

Ambiente de risco

A ida de Trump ao Super Bowl acontece em um período delicado. Nos últimos meses, ele foi alvo de duas tentativas de assassinato, e um atentado terrorista marcou o Ano Novo na Bourbon Street, em Nova Orleans. Por isso, a segurança está sendo levada ainda mais a sério.

Wackrow explicou que, embora o risco seja alto, o Serviço Secreto está preparado para lidar com esse tipo de situação. “Esse é o novo normal quando se trata da segurança presidencial”, afirmou.

A NFL ainda não se manifestou oficialmente sobre a presença do presidente, mas é provável que os preparativos sigam sendo ajustados até o dia do jogo.

China anuncia aumento de tarifas para importações estadunidenses

Nesta terça-feira (4), a China respondeu às taxações que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs ao país asiático: a partir de 10 de fevereiro, haverá tarifas adicionais para importações estadunidenses.

A agência de notícias Reuters vêm noticiando sobre a guerra comercial entre as duas maiores economias globais, como a decisão de Trump da última sexta-feira (31), de aumentar em 10% todas as importações chinesas. Segundo o presidente, a China não estaria trabalhando bem o suficiente, para impedir a entrada de drogas ilícitas no território estadunidense.

Em resposta, foi relatado pelo Ministério das Finanças da China que, em seis dias, haverá um aumento de 15% para exportar carvão e Gás Natural Liquefeito (GNL), e 10% para equipamentos agrícolas, determinados automóveis e petróleo bruto.

Ademais, foi comentado pela Reuters que o país governado por Xi Jinping iniciará também uma investigação contra a dona do Google, a empresa Alphabet Inc., que havia incluído algumas empresas em sua lista de entidades não confiáveis, como a PHV Corp, Calvin Klein, e a companhia que trata sobre biotecnologia estadunidense, Illumina.

Donald Trump e a taxação para diversos países

Donald Trump havia ameaçado impor uma tarifa de 25% sobre o México e o Canadá, todavia, desistiu da taxação na segunda-feira (3). O norte-americano aceitou a proposta de pausa de 30 dias, em troca do direito de controlar fronteiras, bem como a execução de leis contra o crime com os dois países.


Donald Trump adia tarifas para Canadá e México (Vídeo: reprodução/YouTube/@CNNbrasil)

Antes da posse de Trump, o México fechou um acordo com a União Europeia, depois que o presidente, na época ainda apenas eleito, anunciou que as tarifas para ambos os locais aumentaria de forma extrema.

Apesar de ainda não ter especificado uma data, o presidente deseja que as tarifas para a União Europeia ocorra. Em resposta, a União Europeia relatou que responderá “firmemente”, caso a taxação seja implementada.

Quanto à China, até o momento, Trump não deseja conversar com o presidente Xi Jinping, segundo um porta-voz da Casa Branca.

Guerra Comercial entre China e Estados Unidos

Em 2018, durante seu primeiro mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump começou uma guerra comercial contra a China, que durou dois anos. Neste período, como resultado do superávit comercial dos Estados Unidos, foram aplicadas tarifas mútuas em centenas de bilhões de dólares em bens, o que não só abalou a economia mundial, como também desmantelou cadeias globais de suprimento.

Em nota, a Oxford Economics disse ser possível acrescentar novas tarifas, dado que a guerra comercial apenas começou. Foi reduzido também a previsão de crescimento econômico da China.

A expectativa da Oxford condiz com o comportamento de Trump, que notificou, na segunda-feira, que pode elevar ainda mais as tarifas para o país, exceto se Pequim parar com o fluxo de fentanil, um opioide mortal, para os Estados Unidos.

A China disse que o fentanil é um problema dos Estados Unidos, e confirmou desafiar as tarifas impostas pelo país na Organização Mundial do Comércio (OMC), além de tomar outras contramedidas necessárias. Entretanto, deixou aberta a porta para futuras negociações.

Gary Ng, economista sênior do Natixis em Hong Kong, ouvido pela Reuters, disse ser muito mais complicado os Estados Unidos chegarem a um acordo com a China sobre as demandas econômicas de Donald Trump, do que com Canadá e México.

Segundo o economista, ainda que cheguem a uma decisão, a taxação pode ser utilizada como ferramenta recorrente, sendo uma possível fonte de inconstância no mercado este ano.

Trump encerra organização de ajuda humanitária internacional, segundo Elon Musk

Na última segunda-feira (03), o bilionário Elon Musk afirmou, através da rede social X, que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concordou em acabar com a instituição de ajuda humanitária internacional (USaid). A organização presta auxílio a países que vivem em situações de extrema pobreza, crise humanitária ou instabilidade política.

Em transmissão na internet, Musk declarou que a agência era um “ninho de vermes”, e que se tratava de uma instituição criminosa.

No sábado (01), a equipe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) do novo governo de Donald Trump, foi impedida de acessar áreas restritas do prédio da agência. Os dois funcionários que impediram o acesso foram afastados do cargo.

O site da instituição, que conta com mais de 10 mil funcionários, está fora do ar desde sábado. O prédio da USaid amanheceu fechado na última segunda-feira (03), e os empregados foram orientados a trabalharem de casa.

Donald Trump, por sua vez, apoiou a postura de Elon Musk e afirmou que a Agência dos Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional (USaid) era um bom conceito, mas era comandada por “lunáticos radicais de esquerda”.

Novo diretor

A Agência dos Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional, agora está sob o comando do secretário de Estado do governo de Trump, Marco Rubio. Rubio assim como Trump e Elon Musk, disse que a instituição precisa passar por mudanças e que ela tem que agir em defesa dos interesses dos Estados Unidos.

O novo diretor interino também afirmou que a agência era “completamente irresponsiva”, pois se recusava a compartilhar informações sobre os programas que controlava.


USaid oferecendo assistência alimentar (Foto: reprodução/Instagram/@usaidsaveslives)

USaid

Criada em 1961, durante a Guerra Fria, a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USaid) foi uma agência independente colocada em vigor por John F. Kennedy, e tinha como propósito aumentar a influência americana pelo mundo, naquele período.

A instituição continuou de pé durante muitos governos, porque a manutenção de ajuda humanitária era vista como uma questão de segurança nacional, uma vez que evitaria que problemas externos afetassem a população americana.

Além de ser a instituição que mais doa alimentos no mundo, a USaid atua ativamente nas zonas de guerra, prestando socorro por meio de hospitais improvisados.

China investiga Google para retaliar Estados Unidos na guerra comercial

A relação entre China e Estados Unidos está em clima de tensão. Nesta terça-feira (4), a China anunciou medidas contra empresas americanas, e o Google entrou na mira. Isso tudo é uma resposta às novas taxas que o governo de Donald Trump colocou sobre produtos chineses, cerca de 10% em todas as importações.

O que está acontecendo com o Google

O governo chinês começou a investigar o Google por suspeita de práticas ilegais de monopólio. A empresa dona do Google, a Alphabet Inc., foi citada, mas até agora a China não revelou detalhes sobre as acusações.

Mesmo sendo bloqueado na China, o Google ainda faz negócios por lá, principalmente vendendo anúncios para empresas locais.

No passado, tentou investir em inteligência artificial no país, mas desistiu em 2019. Quando perguntado sobre essa investigação, o Google preferiu ficar em silêncio.


Google comemorando o Ano Novo Lunar (Foto: reprodução/Instagram/@google)

Novas punições contra os EUA

Além do Google, a China decidiu aumentar tarifas sobre produtos dos Estados Unidos. A partir de 10 de fevereiro, carvão e gás natural liquefeito (GNL) vão ter uma taxa de 15%, enquanto petróleo, equipamentos agrícolas e carros vão pagar 10% a mais para entrar no país.

Duas empresas americanas também foram colocadas na “lista negra” da China: a PVH Corp., dona da Calvin Klein, e a empresa de biotecnologia Illumina. O governo chinês acusa essas empresas de prejudicar negócios chineses.

Como punição, podem sofrer multas, ter restrições comerciais e até perder permissões de trabalho para funcionários estrangeiros.

O que pode acontecer agora

Essa briga entre China e EUA parece estar longe do fim. Especialistas acreditam que novas medidas de ambos os lados continuam por vir, o que pode afetar empresas e até o comércio global. O mundo agora espera os próximos passos dos governos e os impactos dessa disputa econômica.

Donald Trump teria libertado imigrantes brasileiros, dizem fontes

Nesta segunda-feira (3), foi divulgado que duas fontes teriam informado sobre a soltura de alguns imigrantes que haviam sido presos no início do mandato de Donald Trump. Segundo a informação, os brasileiros teriam sido soltos por não haver espaço nas prisões. Apesar disso, o serviço de imigração pode rastreá-los por estarem com tornozeleiras ou pulseiras eletrônicas, em qualquer local em que estejam presentes.

Centros de detenção

De acordo com Tom Homan, o responsável por controlar a imigração, indicado por Donald Trump, é necessário fazer mais centros de detenção para poder prender os imigrantes que estão ilegalmente nos Estados Unidos, ele estaria solicitando ao governo, um financiamento adicional para poder construir mais locais, considerando as necessidades, frente a situação atual no país, além disso, o governante atual já deixou claro que irá aumentar o espaço da Baia de Guantánamo.


Tom Homan, em 29 de janeiro de 2025, retornando a Casa Branca após ser entrevistado na TV no North Law(reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Imigrantes ilegais

Na última semana, 7.500 brasileiros haviam sido detidos no país. O governo americano, já enviou 109 voos de deportação, sendo 65 deles ainda durante o mandato de Joe Biden, e mais 44 no governo de Trump. No relatório produzido por Tom Cartwright, é informado que oito aviões, quatro deles com destino para Guatemala e outros com destino para Honduras, Equador e Peru, eram Boeing C-17 da força aérea americana.

Construção de mais centros

Os fuzileiros dos Estados Unidos já começaram a trabalhar para expandir os centros de detenção no local em questão. Conforme Kristi Noem, a secretária de segurança interna do país, presidido por Trump, já informou que não existe planos para manter os imigrantes presos por tempo indeterminado, na localidade em que eles estão sendo mantidos.

Ainda não se sabe, quantas pessoas de fato foram soltas entre as 7.500 que foram presas.

Novas tarifas de Trump trará retaliações e pode prejudicar os EUA

As tarifas oficializadas pelos EUA irão atingir o México, Canadá e China, mas irão prejudicar os próprios estadunidenses. Embora as medidas sejam impostas como uma suposta forma de proteger a economia nacional, especialistas alertam que o chamado “efeito máquina de lavar” pode acabar pesando no bolso dos consumidores e das empresas dos EUA.

O presidente Donald Trump determinou a aplicação de tarifas de 25% sobre produtos importados do Canadá e do México, além de uma taxa de 10% para mercadorias chinesas. Segundo o governo, a imposição das tarifas é uma luta contra a ameaça de imigrantes ilegais e drogas.

Respostas dos outros países 


Retaliações de países atingidos pela decisão de Trump (Foto: reprodução/Instagram/@cnnpolitica)


A decisão de Trump gerou retaliações. Justin Trudeau, o primeiro-ministro do Canadá, anunciou que devolverá as tarifas de 25% sobre os produtos vindos dos EUA. Trudeau afirmou que as tarifas irão afetar o país do mesmo jeito. Itens que vão sofrer com a decisão vão ser, por exemplo, bebidas alcoólicas, frutas, roupas e eletrodomésticos.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, se manifestou em revolta contra as alegações do governo americano. Em um comunicado oficial, ela anunciou que medidas econômicas também estão sendo preparadas como resposta. 

Rejeitamos categoricamente a calúnia que a Casa Branca faz contra o governo do México de ter alianças com organizações criminosas, bem como qualquer intenção intervencionista em nosso território.

Claudia Sheinbaum

O governo chinês declarou que pretende recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para contestar as tarifas impostas por Trump e afirmou que tomará medidas para defender os interesses e direitos de sua população.

Uma guerra comercial

A imposição dessas tarifas levanta muitas preocupações, pois podem levar a um novo conflito comercial. Essa disputa pode gerar impactos negativos não apenas para os países diretamente envolvidos, mas para uma economia global. Se esse cenário se intensificar, os próprios Estados Unidos poderão enfrentar dificuldades econômicas, especialmente pela retaliação de todos países que serão atingidos.

Meta paga indenização milionária a Trump para encerrar disputa judicial

A Meta, empresa liderada por Mark Zuckerberg, concordou em pagar US$ 25 milhões (cerca de R$ 146,5 milhões) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte de um acordo para encerrar os processos movidos pelo republicano.

O embate judicial iniciou-se após a companhia suspender as contas do então mandatário em 2021. A informação foi divulgada por veículos da imprensa americana nesta quarta-feira (29).

A proibição e o retorno

Trump foi banido do Facebook e Instagram no dia 7 de janeiro de 2021, um dia após a invasão ao Capitólio por seus apoiadores. A Meta justificou a ação afirmando que o então presidente teria incitado a violência com suas postagens.

A suspensão, inicialmente temporária, acabou se estendendo por dois anos. Apenas em 2023 a companhia anunciou a reativação dos perfis, permitindo o retorno do ex-presidente às redes.

O acordo financeiro agora coloca um ponto final nas disputas legais entre Trump e a big tech.

Reaproximação estratégica

O Wall Street Journal foi o primeiro a divulgar o acordo, posteriormente confirmado por um porta-voz da Meta à agência AFP.

O caso marca um momento de reaproximação entre Trump e os gigantes da tecnologia. Desde que reassumiu a presidência, em 20 de janeiro de 2025, o republicano tem buscado alianças estratégicas no setor.

A aproximação entre Trump e os magnatas do Vale do Silício se tornou evidente durante sua posse, que contou com a presença de nomes como Elon Musk e o próprio Zuckerberg.


Donald Trump (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

Mudanças na Meta sob nova gestão política

Nas últimas semanas, o CEO da Meta tem tomado decisões que indicam um alinhamento com o novo governo.

Entre as principais medidas estão o relaxamento de políticas contra desinformação, a descontinuação de programas voltados para diversidade e a nomeação de aliados do presidente para cargos estratégicos dentro da empresa.

A mudança de postura de Zuckerberg e a recente indenização sugerem que a Meta está reposicionando sua estratégia para navegar no novo cenário político dos EUA.

A indústria da tecnologia, que antes era vista como antagonista da administração Trump, agora parece estar construindo novas pontes de diálogo e colaboração.

Donald Trump decreta fim da educação de gênero e racial nas escolas dos EUA

Nesta quarta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou ordens executivas que determinam o fim do ensino de questões raciais e de gênero nas escolas do país. Segundo ele, a medida tem o objetivo de evitar uma suposta “doutrinação ideológica” dentro do sistema de ensino. Durante a campanha eleitoral, Trump já havia prometido que iria se basear em um currículo mais conservador.

Mudanças no sistema educacional

Antes de ser eleito, Donald Trump e apoiadores do Partido Republicano já haviam afirmado que as instituições de ensino ensinavam as crianças brancas a se sentirem envergonhadas em razão do histórico de discriminação e escravidão nos Estados Unidos. As novas diretrizes argumentam que os professores exigem “consentimento” aos conceitos de “preconceito inconsistente” e “privilégio branco”.

Conforme a declaração do presidente:

“É política da minha administração apoiar os pais na escolha e direção da criação e educação de seus filhos. Muitas crianças não prosperam na escola designada e administrada pelo governo.”

A ordem tem o intuito de proibir as escolas de utilizar medidas relacionadas à ideologia de gênero ou ideologia de equidade discriminatória, conceitos citados por ele. A decisão é baseada na ideia de que esses conteúdos poderiam impactar negativamente na visão dos indivíduos acerca da história e da sociedade.


Trump exibe um dos decretos que assinou em seu novo mandato (Foto: reprodução/Pedro Ugarte/AFP)

Impactos da decisão

Além de proibir que as escolas utilizem fundos federais para currículo, a ordem orienta o secretário da educação a desenvolver para acabar com a “doutrinação” nos colégios dentro do período de 90 dias. O secretário deve então vincular fundos federais a fim de garantir que as instituições ensinem de uma forma que seja aprovada pelo governo de Trump.

Outra ordem também foi decretada às universidades em que ocorreram as manifestações a favor da Palestina no ano de 2024. A decisão é descrita como um modo de evitar o antissemitismo, e prevê a revogação dos vistos de alunos estrangeiros que estavam presentes no protesto.