Trump deposita fiança de R$ 458 milhões para recorrer contra veredicto de difamação

Nesta sexta-feira (8), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pagou uma fiança de US$91,6 milhões (aproximadamente R$413 milhões, na cotação do dólar atual) para recorrer contra a sentença de difamação que recebeu após a escritora E. Jean Carroll acusá-lo de estupro.

Entenda o caso

O processo contra Trump por difamação foi aberto quando o ex-presidente chamou Carroll de mentirosa, logo após ela o ter acusado de estupro. O empresário disse que a escritora “não era o tipo dele” e que as alegações de abuso sexual eram falsas, declarando que tudo não se passava de uma estratégia para aumentar as vendas do livro de Carroll.


E. Jean Carroll, à esquerda, e Donald Trump, à direita (Foto: reprodução/ AFP)

Em maio de 2023, Trump já havia sido declarado culpado do caso por um júri de Nova York em um outro processo civil. Em sua plataforma, “Truth Social”, o republicano publicou diversas mensagens de insulto à Carroll, ao processo e ao juiz, o qual foi chamado de “indivíduo extremamente abusivo”.

No final de janeiro de 2024, o ex-presidente foi condenado a pagar uma indenização de US$83,3 milhões à escritora. Nesta semana, a defesa do empresário entrou com um pedido pelo adiamento do pagamento até segunda-feira (11), o que foi negado pelo juiz Lewis Kaplan. Com juros, a multa passou para o valor de US$91,6 milhões.

Processo de apelação

O ex-presidente recorre contra o veredicto, mas ainda assim deve realizar o pagamento integral da indenização enquanto aguarda a decisão do tribunal superior.

Segundo Trump, ele não deveria dever nada e sua defesa tenta conseguir a redução da indenização por danos. Além disso, de acordo com o empresário, o recurso irá abranger “todas as ordens adversas, sentenças, decretos, opiniões, memorandos, conclusões” que fizeram com que a declaração do final de janeiro fosse contrária a sua pessoa.


Donald Trump em sessão no Tribunal Distrital de Nova York (Foto: reprodução/Brendan McDermid/AFP)

Outros processos

O republicano enfrenta também uma multa de US$355 milhões (R$1,7 bilhões) por fraude civil corporativa. Na última quarta-feira (6), houve uma tentativa de suspender o pagamento que deve ser realizado até o dia 25 de março.

Seus advogados entraram com uma proposta de pagamento parcial do valor, ofertando US$100 milhões, enquanto o ex-presidente recorre do caso. No entanto, o pedido foi rejeitado.

Nikki Haley desiste de candidatura após vitória esmagadora de Trump

Nikki Haley, pré-candidata à eleição dos EUA, desiste de candidatura, após vitória acirrada de Trump, agora ex- presidente é o único concorrente do partido dos republicanos na disputa pela presidência. Após pronunciamento, a mesma defendeu a renovação, e que não apoia Trump.


Nikki Haley durante candidatura (Foto: reprodução/Reuters/Faith Ninivaggi/CNN)

Sobre sua renuncia

A ex-embaixadora dos EUA na ONU e também pré-candidata à presidência dos EUA anunciou nesta quarta- feira (06) que irá retirar sua candidatura. 

Durante seu pronunciamento a ex -candidata afirmou que não irá apoiar Trump durante eleição, segundo ela, política é voltada para a conquista das pessoas ao invés de rejeição. Após a saída de Nikki Haley, Trump se torna o único candidato do partido dos Republicanos na reeleição, podendo concorrer à presidência dos EUA. Em contrapartida Joe Biden do Partido Democrático Também está na liderança com 1.497 votos até o presente momento.

Sobre a Superterça

Segundo imprensa norte- americana, Nikki Haley teria optado pela desistência após resultado da Superterça , votação simultânea de 15 estados que ocorreu nesta terça – feira (05) a votação levou em conta os votos de: Alabama, Alasca, Samoa Americana, Arkansas, Califórnia, Colorado, Maine, Massachusetts, Minnesota, Carolina do Norte, Oklahoma, Tennessee, Texas, Iowa, Utah e Virginia e Vermont.

Após os resultados serem revelados, Donald Trump ficou em primeiro lugar, por número de votos, conseguindo vencer em quatorze dos quinze estados, Nikki Haley conseguiu vitória apenas em Vermont. Sendo a única rival de Trump, pelo partido dos Republicanos, a pré- candidata conseguiu votos de apenas 89 delegados.

Durante a campanha, havia a possibilidade de Nikki Haley conseguir se beneficiar caso a suprema corte decidisse  tirá-lo da candidatura caso sua imunidade fosse desfavorável, a fazendo se tornar a única candidata do partido dos Republicanos. Apesar disso, na segunda -feira ( 04) a Suprema corte decidiu que Trump estava liberado a concorrer a eleição.

Atualmente  Donald Trump e Joe Biden são os únicos a conseguirem números impressionantes de votos, se mantendo na disputa pela presidência dos Estados Unidos.

Trump se torna elegível no Colorado após decisão da Suprema Corte

O tribunal estadual havia determinado que o pré-candidato deveria ser excluído das primárias republicanas devido à sua participação em um ato de insurreição. A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (4) que o ex-presidente Donald Trump pode concorrer no Colorado.

Decisão de violação de cláusula

Em uma decisão que vem após meses de debates sobre se o principal concorrente à nomeação do Partido Republicano violou a cláusula insurrecional estabelecida na 14ª Emenda. Essa determinação representa uma grande vitória para Trump, que superou mais uma das numerosas batalhas legais que têm marcado e estimulado sua campanha contra o presidente Joe Biden.

Apesar de não afetar os quatro processos criminais pendentes contra Trump, incluindo o caso de subversão eleitoral federal que aborda algumas das mesmas condutas relacionadas ao 6 de janeiro de 2021, a decisão marca um precedente significativo. A Suprema Corte, ao analisar as ações de Trump em 6 de janeiro pela primeira vez, emitiu sua decisão um dia antes da Superterça, quando 16 estados e territórios, incluindo o Colorado, realizarão suas disputas de nomeação.


Ex- presidente americano Donald Trump (reprodução/Justin Sullivan)

O uso da 14ª Emenda para barrar a candidatura de Trump sempre foi considerado uma possibilidade jurídica remota, mas ganhou força com uma vitória no tribunal superior do Colorado em dezembro. Desde então, Trump também foi excluído das cédulas no Maine e em Illinois. Durante os debates na Suprema Corte, parecia que Trump estava ganhando terreno.

Interrogatório ao advogado de Trump

Os juízes conservadores do tribunal, possivelmente céticos em relação ao ex-presidente, como o presidente do Tribunal John Roberts e o juiz Brett Kavanauh, fizeram perguntas relativamente amigáveis ao advogado de Trump, Jonathan Mitchell. Quando o advogado dos opositores se pronunciou, as perguntas tornaram-se muito mais incisivas e persistentes.

E não foram apenas os juízes conservadores que pareciam desafiadores, a juíza Elena Kagan, nomeada pelo presidente Barack Obama, e a juíza Ketanji Brown Jackson, escolhida por Biden, também focaram em alguns dos argumentos levantados por Trump em seus documentos.

Decisão que tornava Trump inelegível no estado de Illinois é suspensa

Nesta quarta-feira (28), foi definido por juíza do estado de Illinois, que o ex-presidente Trump não poderia comparecer nas votações durante o atual período das primárias republicanas do estado, decisão que foi definida com base no desempenho do mesmo no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, ocorrido em 6 de janeiro de 2021.

Chance de recorrer

Assim como fez com uma decisão semelhante tomada no estado do Colorado, na qual ainda se encontra pendente na Suprema Corte dos EUA, Trump conseguiu com que a decisão em Illinois fosse suspensa, ao menos por um tempo, para que tenha a chance de recorrer. Vale ressaltar que Trump já obteve sucesso com processos semelhantes em muitos outros estados, além de também citar que Illinois é o terceiro estado a tomar este tipo de medida contra o ex-presidente, seguindo Colorado e Maine.


Manifestações nos EUA (foto: reprodução/estadao)

Razão da medida

Tracie Porter, juíza do circuito do condado de Cook, considerou o pedido dos eleitores de Illinois, que pediram a desqualificação de Trump nas votações para eleições gerais por conta de violar a cláusula anti-insurreição da 14ª Emenda da Constituição dos EUA.

Os advogados do ex-presidente ressaltaram durante uma audiência no final de janeiro, a diferença entre um “motim” e uma “insurreição” e questionaram que o mesmo deveria ser acusado de um crime antes mesmo de ser afastado do cargo. “É importante entender por que essa multidão se reuniu e o que eles estavam realmente tentando fazer?”

“Tratou-se de um ato governamental e não há indicação de que os manifestantes tivessem algum plano. Eles estavam apenas com raiva” – destaca Nicholas Nelson, advogado de Trump, que também descreveu os atos do dia 6 de janeiro de 2021 como um “motim político”.

A contestação feita em Illinois foi exposta por um grupo de eleitores em coordenação com o Free Speech For People – grupo de defesa jurídico – que anteriormente havia tentado (sem sucesso) barrar Trump das urnas de Michigan, Minnesota e Oregon.

Juiz rejeita pedido de Trump para pagar multa de R$ 2,2 bi em parcelas

O ex-presidente americano, Donald Trump, foi derrotado na justiça de Nova York  nesta quarta-feira (28), e foi condenado por fraudar balanços de sua empresa, a Trump Organization, a pagar US$ 454 milhões (em torno de R$ 2,2 bilhões) em multas.

Ele já havia sido condenado em 1° instância no dia 16 de fevereiro, e recorreu, seus advogados alegaram que ele não possuía esse valor e fizeram uma proposta de US$ 100 milhões. Mas, nesta quarta, um dos juízes em 2° instância, concluiu que ele deve pagar rapidamente os US$ 454 milhões, ou terá propriedades confiscadas pelas autoridades.


O ex-presidente Donald Trump (Foto: reprodução/MANDEL NGAN/Getty Images)

A decisão não é definitiva, e ainda precisa ser votada

A decisão ainda não é definitiva, pois ainda precisa ser votada pelo restante da corte. Além disso, a ordem do juiz não é totalmente desfavorável a Trump, que foi liberado a pedir empréstimos a bancos de Nova York, o que lhe havia sido negado na condenação em primeira instância.
Os dois lados precisam mostrar mais argumentos por escrito, e após o dia 18 de março, uma decisão poderá ser tomada.


Donald Trump (Foto: reprodução/MANDEL NGAN/Getty Images)

Entenda a condenação

Em uma decisão proferida em 16 de fevereiro, o juiz de primeira instância, Arthur Engoron, da cidade de Nova York, determinou que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve pagar uma multa significativa de US$ 354,9 milhões por inflar os números do balanço financeiro de sua empresa imobiliária, a Trump Organization. Com a inclusão de juros, o montante totaliza US$ 454 milhões. Adicionalmente, a sentença incluiu uma sanção que proíbe Trump de realizar negócios no estado de Nova York pelos próximos três anos.

Diante dessa decisão, Trump optou por recorrer judicialmente. Documentos apresentados por seus advogados argumentam que a multa imposta é excessiva e que a proibição de realizar negócios no estado impossibilita o ex-presidente de levantar os fundos necessários para cumprir com o depósito em juízo. Entretanto, foi destacado que a parte da ordem que impedia Trump de buscar empréstimos em Nova York foi posteriormente revertida, oferecendo uma pequena vitória ao ex-presidente em meio ao processo judicial em curso.

Juiz rejeita pedido de Trump e marca julgamento do caso Stormy Daniels

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve seu pedido de retirada das queixas no caso envolvendo a atriz pornô Stormy Daniels negado em uma audiência relâmpago realizada nesta quinta-feira (15). A decisão foi proferida pelo juiz Juan Merchan, que marcou o julgamento para o dia 25 de março. Esta rápida decisão marca um novo capítulo nas batalhas legais enfrentadas pelo ex-presidente americano.


Julgamento de Trump já tem data marcada para o próximo mês (Vídeo: reprodução/YouTube/Band News)

Disputa judicial: Trump versus Stormy Daniels

A acusação contra Trump remonta a alegações de falsificação de pagamentos destinados a Stormy Daniels entre os anos de 2015 e 2017. Trump se declara inocente e argumenta que o promotor Alvin Bragg, membro do Partido Democrata e responsável por conduzir o processo criminal, está agindo por motivos políticos.

Trump em Território Legal Desafiador

A audiência, que durou menos de 10 minutos, colocou Trump no caminho para se tornar o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a enfrentar um julgamento criminal. A saga legal de Trump também se estende a outros estados, com acusações federais em Washington, D.C., relacionadas aos esforços para anular a derrota nas eleições de 2020, e na Flórida, por questões relacionadas ao manejo de documentos governamentais. Em todas as instâncias, Trump mantém sua declaração de inocência.

O caso ganhou destaque quando veio à tona um pagamento de US$ 130 mil à Stormy Daniels pouco antes da eleição presidencial de 2016. Trump buscava impedir que ela divulgasse detalhes de um suposto caso entre os dois para uma revista. A promotoria alega que o pagamento foi feito pelo então advogado de Trump, Michael Cohen, e registrado como uma despesa legal.

Trump, por sua vez, defende que o pagamento foi feito para evitar escândalos pessoais e não configura uma irregularidade. A disputa legal entre Trump e seus acusadores continua a gerar intensa atenção pública nos Estados Unidos, enquanto o ex-presidente enfrenta múltiplas frentes judiciais que poderão moldar seu legado político e pessoal.

Presidente Biden condena comentários de Trump sobre a OTAN

Na tarde desta terça-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou críticas contundentes contra seu possível adversário nas eleições de 2024, Donald Trump, classificando seus comentários recentes sobre a OTAN como “perigosos” e “não-americanos”.

Em um pronunciamento na Casa Branca, o líder democrata repreendeu vigorosamente as declarações de Trump, feitas no último fim de semana, nas quais questionava o compromisso dos EUA em apoiar os membros da aliança em caso de ataque.

Biden destacou que tais comentários aumentam a urgência para que o Congresso aprove um projeto de financiamento estagnado há muito tempo, destinado a apoiar a defesa da Ucrânia contra a Rússia.

“O ex-presidente enviou um sinal perigoso e chocante para o mundo”, afirmou Biden, enfatizando que a segurança nacional já estava em jogo antes do recente impasse no Senado. Ele sublinhou que o risco aumentou drasticamente nos últimos dias.

Críticas aos comentários de Trump

No sábado (10), durante um comício político na Carolina do Sul, Trump criticou os atrasos nos pagamentos de membros da OTAN e relatou uma suposta conversa na qual teria sugerido à Rússia que realizasse um ataque. Biden classificou tais comentários como “idiota”, “vergonhoso” e “antiamericano”.


Joe Biden em pronunciamento na Casa Branca (Foto: reprodução/FOLHA SP)

O presidente Biden argumentou que o não apoio ao financiamento para a Ucrânia equivaleria a apoiar Vladimir Putin, alertando para o risco de os ataques russos se espalharem pela Europa.

Importância da OTAN

A OTAN, fundamental para a segurança europeia e global há mais de sete décadas, tem sido alvo de críticas recorrentes de Trump, que questionou sua relevância e desafiou o compromisso dos aliados.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, emitiu um comunicado enfatizando que qualquer sugestão de falta de solidariedade entre os membros mina a segurança coletiva, colocando em risco soldados americanos e europeus.

Após a invasão russa à Ucrânia em 2022, a adesão de novos membros à OTAN, como a Finlândia e possivelmente a Suécia, ressalta a importância contínua da aliança na atualidade geopolítica.

Congresso dos EUA rejeita envio de bilhões para Israel em meio a tensões políticas

Em um movimento que reflete divisões políticas e tensões crescentes, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos rejeitou, na última votação, a aprovação do envio de 17,6 bilhões de dólares em ajuda a Israel.

A controvérsia, que polarizou democratas e republicanos, também revelou divergências dentro do próprio partido do presidente Joe Biden. A decisão, que teve 167 democratas votando contra, ocorreu em meio à ameaça de veto por parte do presidente Biden, evidenciando as complicações da política externa norte-americana.


Debate na Câmara dos Representantes nos EUA (reprodução/Jonathan Ernst/Reuters)

Motivos do veto

O cerne do desacordo está na busca por mais fundos para Israel pelos conservadores, especialmente influenciados pelo ex-presidente Donald Trump, enquanto alguns democratas insistem em incluir a Ucrânia no pacote de ajuda.

A recusa em liberar os fundos para Israel pode indicar um impasse entre o executivo e o legislativo norte-americano, refletindo nas tensões entre as duas maiores forças políticas do país.

Os republicanos, seguindo a linha traçada por Trump, buscam mais recursos para Israel, enquanto alguns democratas argumentam que é imperativo incluir a Ucrânia no mesmo pacote de ajuda.

Comboio entra na Faixa de Gaza

Em meio a esse cenário, um comboio da ONU com ajuda humanitária foi autorizado a entrar na Faixa de Gaza, composto por 20 caminhões permitidos pela passagem de Rafah.


Comboio de apoio humanitário atravessa Gaza e abastece comunidade Palestina (reprodução/Mohammed ABED/AFP)

Tensões com a Rússia

O presidente Biden enfatizou a urgência de apoiar a Ucrânia, sublinhando que apoiar o projeto de lei representaria um desafio direto ao presidente russo Vladimir Putin. A oposição à aprovação, portanto, poderia ser interpretada como uma concessão à liderança russa, agravando ainda mais as tensões geopolíticas.

Embora os Estados Unidos sejam o principal apoiante militar da Ucrânia, a liberação de novos fundos enfrenta obstáculos, apesar das demandas expressas por Biden e pelo presidente ucraniano Zelensky.

As últimas visitas de Zelensky a Washington não resultaram em avanços significativos, mostrando que os EUA enfrentam dificuldades para manter seu papel de suporte à nação ucraniana diante das crescentes ameaças geopolíticas.

Donald Trump considera encerrar ajuda dos EUA à Ucrânia caso vença as eleições

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaça encerrar qualquer ajuda futura do país à Ucrânia, que permanece em conflito com a Rússia; a medida seria feita através dos seus aliados no Congresso. A promessa foi feita logo após a divulgação de um texto pelo Senado americano, no qual prevê que US$ 60 bilhões sejam enviados para a Ucrânia, e mais US$ 14 bilhões para Israel. Além disso, há também uma quantia de US$ 20 bilhões que seria destinada à reforma do sistema de imigração dos EUA, cujo os aliados do ex-presidente desaprovam.

Debate sobre imigrantes desvia atenção da guerra na Ucrânia

Donald Trump já declarou que, caso seja eleito em novembro, pode resolver a guerra entre russos e ucranianos “dentro de 24 horas”, mas não chegou a explicar como faria isso. Com a aproximação das votações para o novo mandato de presidente do país, seus aliados consideram que votar um texto acordado entre os dois partidos seria considerado uma vitória para os seus adversários, o que pode ter motivado as falas do candidato republicano.


Donald Trump, candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, após encontro com a Irmandade Internacional dos Caminhoneiros (Foto: reprodução/Andrew Harnik/AP)

Desde que a guerra na Europa começou, a Rússia tem feito pressão pelo fim da ajuda vinda do Ocidente ao país comandado por Zelensky. Como os Estados Unidos são os principais apoiadores das forças ucranianas, uma diminuição do seu apoio poderia significar um grande passo dos russos em direção à vitória.

Trump é a favor de fechar as fronteiras

Há meses, os republicanos pedem uma política migratória mais forte, principalmente devido à chegada de um número alto de imigrantes vindos da América Latina, através da fronteira com o México. O novo texto, segundo o líder da Câmara dos Representantes e aliado de Trump, Mike Johnson, é “morto”, embora os democratas considerem a nova proposição como a mais rígida em décadas. 

Para ser aprovado, a lei precisa ter o “sim” das duas casas do Congresso; os democratas são a maioria no Senado, mas a Câmara Baixa é controlada majoritariamente pelos republicanos: isso significa que, provavelmente, nenhuma resolução efetiva será feita em um futuro breve.

Snoop Dogg declara em entrevista ter apenas “amor e respeito” por Donald Trump

Neste domingo (28), em entrevista ao The Times, o rapper Snoop Dogg se pronunciou em relação ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo o cantor, ele afirmou não ter nada contra Trump. “Nada além de amor e respeito”.

O que aconteceu entre Donald Trump e Snoop Dogg

Antes mesmo das eleições em 2011, o rapper já vinha se pronunciando sobre Trump, ele brincou com a possibilidade do empresário suceder Barack Obama.

“Por que não? Não seria a primeira vez que ele iria tirar uma família negra de casa”

Snoop Dogg

Em 2024, o cantor tem adotado uma postura diferente em relação a Donald Trump. De acordo com Snoop, em uma entrevista, ele afirmou que não tem nada contra o ex-presidente. “Ele só fez coisas ótimas para mim. Ele perdoou Michael Harris. Eu só tenho amor e respeito por Donald Trump”. Michael ‘Harry-O’ Harris estava preso por tráfico de drogas e tentativa de homicídio. O cantor liderou a campanha pelo perdão, que foi concedido por Trump em 2021. Antes disso, o rapper em parceria com a banda Badbadnotgood no clipe “LAVENDER” lançado em 2017, o músico aponta uma arma cenográfica para um palhaço caracterizado como Donald Trump.


Clipe da banda Badbadnotgood e Snoop Dogg (Reprodução/YouTube/@Jesse)

No mesmo ano o rapper lançou a música “Make America Crip Again” e seria o mesmo logan da campanha de Trump, “Make America Great Again”. Conforme Snoop Dogg em comunicado: “Certas pessoas acham que deveríamos tornar a América ‘grande de novo’, mas esse tempo a que se referem sempre me leva de volta à separação e segregação, então prefiro Make America Crip Again“, disse o cantor.

Snoop Dogg e sua carreira

Ele é rapper, cantor, compositor, produtor musical e ator norte-americano. Em anos de carreira já vendeu mais de 60 milhões de disco em todo o mundo. Ele recebeu o certificado de quatro vezes de platina pela Recording Insdutry Association of America, pelo álbum Doggystyle. Também lançou o Murder Was the Case e mais uma vez liderou as paradas da BillBoard e vendeu mais de 2 milhões de cópias e foi certificado duas vezes platina. Em 2015, lançou seu decimo terceiro álbum, Bush foi seu sexto disco a alcançar o topo da Billboard.