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Chegou a grande noite! Hoje (2), domingo de carnaval no Brasil, está acontecendo a 97ª edição do Oscar, a mais tradicional e importante cerimônia do cinema, diretamente do Dolby Theatre, em Los Angeles. A premiação está sendo histórica para o Brasil, já que nosso representante, o filme “Ainda Estou Aqui”, já venceu na categoria Melhor Filme Internacional, e também está indicado em outras duas categorias na noite: Melhor Atriz, por Fernanda Torres e Melhor Filme. O Oscar está sendo transmitido pelo canal TNT, o streaming Max e a TV Globo (exceto no Rio de Janeiro, que pode acompanhar pelo GShow e G1).
Sucesso da produção influenciou na decisão
Um filme bastante aclamado pela crítica em 2024, a sequência de “Duna” conta uma nova história de Paul Atreides, que se une a Chani e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que dizimaram sua família.
Trailer oficial do longa vencedor (Vídeo: Reprodução/YouTube/@WarnerBrosPicturesBR)
Os responsáveis pela parte gráfica do longa: Paul Lambert, Stephen James, Gerd Nefzer e Rhys Salcombe, se emocionaram ao subir ao palco para receber a estatueta que simboliza o fruto de seu trabalho que cativou não só os fãs da franquia, quanto o público no geral.
Lista de indicados na categoria
Diante de tantas produções com impecáveis efeitos sonoros, o filme de Denis Villeneuve conseguiu levar a melhor sobre todos. Confira os indicados abaixo:
O BAFTA 2025 aconteceu neste domingo (16), direto do icônico Royal Albert Hall, em Londres. A premiação, considerada o “Oscar britânico”, celebrou os melhores do cinema no último ano e contou com grandes surpresas e vitórias. “Conclave” liderava com 12 indicações, enquanto o polêmico “Emilia Pérez” vinha logo atrás, com 11. Entre os vencedores, o musical de Jacques Audiard se destacou, levando o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, categoria que contava com o brasileiro “Ainda Estou Aqui”.
A seguir, confira a lista completa dos indicados e vencedores do BAFTA 2025:
Melhor Filme
Emilia Pérez (vencedor)
Anora
O Brutalista
Um Completo Desconhecido
Conclave
Melhor Filme Britânico
Conclave (vencedor)
Bird
Blitz
Gladiator 2
Hard Truths
Kneecap – Música e Liberdade
Lee
Love Lies Bleeding: O Amor Sangra
The Outrun
Wallace & Gromit: Avengança
Melhor Filme Estrangeiro
Emilia Pérez (vencedor)
Tudo Que Imaginamos Como Luz
Ainda Estou Aqui
Kneecap – Música e Liberdade
A Semente do Fruto Sagrado
Melhor Direção
Jacques Audiard, por Emilia Pérez (vencedor)
Sean Baker, por Anora
Brady Corbet, por O Brutalista
Edward Berger, por Conclave
Denis Villeneuve, por Duna: Parte 2
Coralie Fargeat, por A Substância
Melhor Atriz
Karla Sofía Gascón, por Emilia Pérez (vencedora)
Cynthia Erivo, por Wicked
Demi Moore, por A Substância
Marianne Jean-Baptiste, por Hard Truths
Mikey Madison, por Anora
Saoirse Ronan, por The Outrun
Melhor Ator
Sebastian Stan, por O Aprendiz (vencedor)
Adrien Brody, por O Brutalista
Colman Domingo, por Sing Sing
Hugh Grant, por Herege
Ralph Fiennes, por Conclave
Timothée Chalamet, por Um Completo Desconhecido
Melhor Atriz Coadjuvante
Zoe Saldaña, por Emilia Pérez (vencedora)
Ariana Grande, por Wicked
Felicity Jones, por O Brutalista
Isabella Rossellini, por Conclave
Jamie Lee Curtis, por The Last Showgirl
Selena Gomez, por Emilia Pérez
Melhor Ator Coadjuvante
Kieran Culkin, por A Verdadeira Dor (vencedor)
Clarence Maclin, por Sing Sing
Edward Norton, por Um Completo Desconhecido
Guy Pearce, por O Brutalista
Jeremy Strong, por O Aprendiz
Yura Borisov, por Anora
Melhor Roteiro Original
Jesse Eisenberg, por A Verdadeira Dor (vencedor)
Sean Baker, por Anora
Brady Corbet & Mona Fastvolt, por O Brutalista
Rich Peppiatt, Naoise Ó Cairealláin, Liam Óg Ó Hannaidh & Jj Ó Dochartaigh, por Kneecap – Música e Liberdade
Coralie Fargeat, por A Substância
Melhor Roteiro Adaptado
Jacques Audiard, por Emilia Pérez (vencedor)
James Mangold & Jay Cocks, por Um Completo Desconhecido
Peter Strauhan, por Conclave
RaMell Ross & Joslyn Barnes, por Nickel Boys
Clint Bentley & Greg Kwedar, por Sing Sing
Melhor Fotografia
Lol Crawley, por O Brutalista (vencedor)
Stéphane Fontaine, por Conclave
Greig Fraser, por Duna: Parte 2
Paul Guilhaume, por Emilia Pérez
Jarin Blaschke, por Nosferatu
Melhor Figurino
Paul Tazewell, por Wicked (vencedor)
Jacqueline Durran, por Blitz
Arianne Phillips, por Um Completo Desconhecido
Lisy Christl, por Conclave
Linda Muir, por Nosferatu
Melhor Montagem
Juliette Welfling, por Emilia Pérez (vencedor)
Sean Baker, por Anora
Nick Emerson, por Conclave
Joe Walker, por Duna: Parte 2
Julian Ulrichs, por Kneecap – Música e Liberdade
Melhor Cabelo e Maquiagem
A Substância (vencedor)
Duna: Parte 2
Emilia Pérez
Nosferatu
Wicked
Melhor Trilha Sonora
Clément Ducol, por Emilia Pérez (vencedor)
Daniel Blumberg, por O Brutalista
Volker Bertelmann, por Conclave
Robin Carolan, por Nosferatu
Kris Bowers, por Robô Selvagem
Melhor Design de Produção
Nathan Crowley, por Wicked (vencedor)
Judy Becker, por O Brutalista
Suzie Davies, por Conclave
Patrice Vermette, por Duna: Parte 2
Craig Lathrop, por Nosferatu
Melhor Efeitos Visuais
Duna: Parte 2 (vencedor)
Better Man: A História de Robbie Williams
Gladiador 2
Planeta dos Macacos: O Reinado
Wicked
Melhor Som
Duna: Parte 2 (vencedor)
Blitz
Gladiador 2
A Substância
Wicked
Melhor Animação
Wallace & Gromit: Avengança (vencedor)
Flow
Divertida Mente 2
Robô Selvagem
Melhor Documentário
Super/Man: A História de Christopher Reeve (vencedor)
Black Box Diaries
Daughters
No Other Land
Will & Harper
Melhor Filme Infantil
Wallace & Gromit: Avengança (vencedor)
Flow
Kensuke’s Kingdom
Robô Selvagem
Emilia Pérez e Conclave foram alguns dos vencedores da premiação britânica (Foto: reprodução/Paris Films/Diamond Films)
Com o BAFTA 2025 encerrado, agora todas as atenções se voltam para o Oscar, que acontece no próximo dia 2 de março, diretamente do Dolby Theatre, em Los Angeles.
Como muitos vencedores do BAFTA acabam repetindo seus triunfos na premiação americana, já dá para ter uma ideia dos favoritos ao maior prêmio do cinema. Será que “Emilia Pérez” e “Conclave” vão brilhar novamente? Descobriremos em breve.
A primeira metade de 2024 foi marcada pela impressionante presença de Zendaya nas telas de cinema. A atriz se destacou no drama esportivo dirigido por Luca Guadagnino, mostrando toda sua versatilidade. Já na adaptação cinematográfica da obra de Frank Herbert, ela retorna com um papel mais extenso, em contraste com o tempo de tela no primeiro filme da franquia de Duna.
Seu desempenho recebeu amplos elogios em ambas as produções, reforçando sua posição como uma das grandes atrizes da sua geração. Dessa maneira, ela receberá o prêmio Spotlight Tribute no Gotham Awards, que ocorrerá em 2 de dezembro.
Sobre Rivais
Acompanhada por uma trilha sonora intensa e desconcertante, inspirada no eurodance noventista, a trama segue Art (Mike Faist), um campeão de tênis do Grand Slam. Em determinado momento, ele se vê do outro lado da rede de Patrick (Josh O’Connor), seu ex-melhor amigo e ex-namorado de sua esposa. Art, que já foi um promissor jogador, agora está distante de seu auge. Devido a uma crise profunda, se encontra completamente esgotado, tanto física quanto emocionalmente. Essa situação o coloca em um confronto não apenas com seu passado, mas também com seus próprios limites, gerando uma tensão crescente ao longo da história.
Zendaya interpreta brilhantemente Tashi Duncan, esposa de Art e ex-tenista. Na narrativa, Tashi se apresenta como uma figura de grande força no esporte, com uma personalidade intensa. No desenrolar da trama, ela se torna um ponto de inflexão, agindo como o gatilho das neuroses psicossexuais dos dois protagonistas masculinos, cujas relações com ela desencadeiam uma série de conflitos internos e externos.
Além disso, o papel marca uma nova fase na carreira de Zendaya, pois exige dela uma interpretação com várias cenas íntimas, algo com o qual a atriz tinha se mostrado contra até então. Ela já havia deixado claro sua posição sobre isso em seu contrato com Euphoria, onde se recusa a realizar cenas de sexo ou nudez, algo recorrente na produção da HBO.
Trailer de Rivais (Reprodução/YouTube/@WarnerBrosPicturesBR)
Sobre Duna 2
Dirigido por Denis Villeneuve, Duna 2 dá sequência ao primeiro filme, com Paul Atreides (Timothée Chalamet), agora reconhecido como líder, unindo forças com Chani (Zendaya) e os Fremen. Em sua busca por vingança contra os conspiradores responsáveis pela destruição de sua família. Dividido entre o amor e o destino do universo, Paul enfrenta a árdua tarefa de evitar um futuro sombrio que somente ele pode prever.
Zendaya brilha em sua performance como Chani, que possui um papel expandido na adaptação cinematográfica em comparação aos livros. A atriz trouxe uma nova profundidade à personagem, imprimindo ainda mais gravidade à sua interpretação, o que enriquece a trama de maneira significativa. Além disso, ao contrário de seus trabalhos anteriores, a franquia exige que ela se entregue a intensas cenas de ação, permitindo que ela explore novas facetas da atuação.
Trailer de Duna 2 (Reprodução/YouTube/@WarnerBrosPicturesBR)
Onde assistir aos filmes
O filme Rivais está no catálogo do Prime Video e pode ser alugado ou comprado no Google Play e Apple TV. Duna 2, por sua vez, está disponível nos mesmos serviços de streaming.
A saga da animação está fazendo história nas bilheterias globais, se tornando o segundo filme de maior bilheteria do ano nos Estados Unidos.
A animação da Illumination Entertainment, já alcançou US$ 293 milhões em sua bilheteria, superando Duna: Parte 2 (US$ 282 milhões) e ficando apenas atrás de Divertidamente 2, que até agora arrecadou US$ 615 milhões somente em solo americano. Na terceira posição da lista de maiores bilheterias está Deadpool e Wolverine com US$ 235 milhões arrecadados e Godzilla e Kong: O Novo Imperio fecha o top 5 com US$ 196 milhões.
Antes desta marca, o longa já tinha feito a franquia de filmes se tornar a primeira do gênero de animação a ultrapassar a marca de US$ 5 bilhões.
A trama e elenco
No quarto filme da franquia, Gru (Steve Carell) e Lucy (Kristen Wiig) ganham um novo integrante na família: Gru Jr., que exerce o papel de atormentar seu pai. Gru, além de lidar com suas obrigações parentais, precisa enfrentar duas ameaças novas, as vilãs formada por Maxime Le Mal (Will Ferrell) e sua namorada, a mulher-fatal Valentina (Sofia Vergara).
O longa apresenta também em sua trama novo personagem, dublados por Joey King (Trem-Bala), Stephen Colbert (The Late Show with Stephen Colbert) e Chloe Fineman (Saturday Night Live). Pierre Coffin retorna com seu trabalho icônico dando voz aos Minions e Steve Coogan como Silas Ramsbottom.
Chris Renaud volta como diretor da animação de mais um filme da saga animada Ele que já também dirigiu os dois primeiros filmes da saga, agora conta com a ajuda de Patrick Delage como co-diretor e Mike White no roteiro. A produção ficou a cargo de Chris Meledandri, fundador da Illumination Entertainment.
Gru, lucy e Gru Jr em Meu Malvado Favorito 4 (Foto: reprodução/Imdb)
A franquia animada
A história da franquia de Meu Malvado Favorito começou em 2010, com o lançamento do primeiro filme produzido pela Illumination, estúdio de animação da Universal. O filme é uma comédia animada que conta como a vida do vilão criminoso Gru, passa por muitos altos e baixos após adotar três meninas,
Uma boa parte do sucesso dos filmes da franquia de Meu Malvado Favorito se deve aos Minions, que são os desajeitados homenzinhos amarelos e também trabalham como capangas de Gru, eles fazem parte do toque de humor do filme. O sucesso de Minions foi tanto que os personagens tiveram alguns trabalhos próprios incluindo um filme no cinema em 2015.
Na última terça-feira (26), os diretores Steve Spielberg e Denis Villeneuve participaram do último episódio do podcast The Director´s Cut, da DGA. “É uma honra para mim sentar aqui e conversar com você”, Villeneuve ouviu de Spielberg.
O filme
Em “Duna – Parte 2”, enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família, Paul Atreides (Timothée Chalamet) se une a Chani (Zendaya) e aos Fremen, iniciando uma jornada espiritual, mística e marcial. Se tudo sair como planejado, ele poderá guiar a humanidade para um futuro promissor.
Denis Villeneuve e Tanya Lapointe no lançamento de “Duna 2 ” nos Emirados Árabes em janeiro de 2024 (Foto: reprodução/Cedric Ribeiro/Getty Images embed)
Além da acolhida da crítica e do público, receber um elogio de um nome como “Spielberg”, não é para qualquer um. “Ele é um dos nomes mais promissores dos últimos tempos”, disse ele a Villeneuve.
O visionário
Steven Allan Spielberg nasceu em 1946 e, aos 12 anos, ganhou sua primeira câmera. Começou a estudar cinema com 19 anos e já entrava para a Universal Studios aos 22 anos. Foi precursor na utilização de diversos efeitos especiais inovadores para a época. Conseguiu vários sucessos de bilheteria: “Tubarão”, “Contatos imediatos do 3º grau”, “E.T., O extraterrestre”, a trilogia “Indiana Jones” e “Jurassic Park – O parque dos dinossauros”. A partir daí, atingiu uma carreira meteórica, sendo, hoje em dia, o mais influente diretor do cinema mundial.
Steve Spielberg no Festival de Cinema Clássico TCM, na Califórnia em 2022 (Foto: reprodução/Stefanie Keenan/Getty Images Embed)
O primeiro episódio do Podcast da DGA, The Director’s Cut, aconteceu em 11 de dezembro de 2015. Na ocasião, Steven Spielberg batia um papo com Martinn Scorses. O podcast promoveu encontro de alguns dos mais importantes cineastas do nosso tempo, dando voz para falar de seus filmes mais recentes. Para os amantes da sétima arte, é uma ótima oportunidade para espreitar os bastidores e entender como a magia das cenas chegam às telas.
Os estúdios Warner Bros. está apostando alto no talento do ator Timothée Chalamet após o sucesso de “Wonka” e “Duna: Parte Dois”. Nesta segunda-feira (26), a Variety informou que o estúdio fechou um acordo plurianual com o ator para colaborar em projetos futuros como estrela e produtor.
O ator no papel de Paul Atreides em “Duna: Parte Dois” (Vídeo: reprodução/Youtube/Warner Bros. Pictures Brasil)
Sucesso dos estúdios Warner
Segundo a Variety, Chalamet conseguiu arrecadar somente em “Wonka” quase US$ 630 milhões em bilheterias, e “Duna: Parte Dois” lançado em fevereiro, já ultrapassou a marca de US$ 500 milhões global e continua crescendo. Segundo a Warner, Timothée se tornou o primeiro ator em quatro decádas, a estrela de duas produções principais dos estúdios em oito meses.
Mike de Luca e Pam Abdy, CEOs da Warner, disseram à revista estarem emocionados pelo ator ter escolhido o grupo para ser sua “casa criativa”. Parte do acordo incluí autonomia à Chalamet para fazer filmes em outros estúdios, mas Warner Bros. terá prioridade em seus possíveis projetos. Além disso, um aumento considerável em sua conta bancária também está previsto, já que o ator ganhou mais de US$ 8 milhões em “Wonka”, segundo fontes da publicação.
Timothée Chalamet com fãs na premier de “Wonka” em dezembro, em Toronto, no Canadá (Foto: reprodução/Jeremy Chan/Getty Images – Embed)
Em um comunicado pubicado na Variety, Timothée disse que trabalhar com Mike e Pam foi uma experiência gratificante. “Trabalhar com Mike De Luca, Pam Abdy e suas equipes em ‘Wonka’ e ‘Dune’ nos últimos anos tem sido uma experiência profundamente gratificante. Esses são chefes de um estúdio que acreditam na produção de filmes reais e estou muito grato por seu apoio como ator, produtor e colaborador. Esta parceria parece um próximo passo natural. Vamos!” disse o ator.
Carreira de sucesso
Com dez anos de carreira, Timothée coleciona sucessos em seu currículo. O ator começou em 2014 no filme “Homens, Mulheres e Filhos” em um papel pequeno, a partir daí, Chalamet esteve presente em diversas obras como “Interstellar”, “Lady Bird”, “Adoráveis Mulheres” e “Duna”. Ele também já foi indicado ao Oscar como melhor ator pela sua atuação em “Chama-me Pelo Teu Nome”, o tornando a terceira pessoa mais jovem a ser indicada a premiação do Oscar na categoria de Melhor. Ator.
O desenho animado foi lançado na última quinta-feira (21) e já bateu quase 550 mil espectadores no Brasil. Até ontem, 24 de março, a arrecadação chegou a R$ 11,47 milhões de reais, segundo dados da Comscore. Completando o TOP 3 estão a série bíblica “The Chosen – Os Escolhidos”, com os dois episódios exibidos da quarta temporada (renda de R$ 5,9 milhões de reais), e “Os Farofeiros 2”, comédia brasileira (4,6 milhões de reais arrecadados).
“Duna 2”, em cartaz desde 28 de fevereiro, ficou na quarta colocação. “Pobres Criaturas”, indicado ao principal prêmio no Oscar 2024, aparece somente na sétima posição. Ao total, os cinemas no Brasil, nesse último final de semana, trouxe 1,29 milhão de pessoas às poltronas, gerando um valor de R$ 29 milhões de reais.
Sucesso pelo mundo
Voltando ao topo, “Kung Fu Panda 4” também está brilhando internacionalmente. Considerando quase três semanas de exibição, o longa conseguiu lucrar US$ 260 milhões de dólares, perdendo apenas para “Duna 2” (US$ 574 milhões de dólares) nas maiores bilheterias do ano.
Mesmo com um “tomatômetro” de apenas 72%, na própria Rotten Tomatoes há uma pontuação pública de 86%, fora um significativo “A-” na Cinema Score. Vale ressaltar ainda o investimento da quarta sequência. Enquanto os três primeiros tinham US$ 150 milhões de dólares orçados aproximadamente, o mais novo “Kung Fu Panda” apresentou US$ 85 milhões de dólares.
Vídeo: “Kung Fu Panda 4” foi lançado no dia 21 de março no Brasil (reprodução/YouTube/Fãs de Cinema)
Sinopse e bastidores
O enredo traz a missão de Po no treinamento do novo Dragão Guerreiro (aparentemente Zhen, uma raposa), já que ele foi nomeado para o cargo de Líder Espiritual do Vale da Paz. Além disso, uma camaleoa aparece no meio do caminho para dificultar todo o desenrolar da história. Mike Mitchell (Shrek Para Sempre) é o diretor, Stephanie Ma Stine, a codiretor e Rebecca Huntley, a produtora.
O segundo longa metragem do distópico universo de “Duna” estreou em 29 de fevereiro nos cinemas brasileiros, sendo sucesso de bilheteria logo na primeira semana. A tão aguardada continuação traz um roteiro com mais ação e destaque para elenco de peso, como Zendaya, Javier Barden e Timothée Chalamet, que vive o protagonista e que vem quebrando recordes.
Astro de Hollywood
Timothée Chalamet, 28 anos, novo queridinho de Hollywood, vem estrelando vários filmes e é a grande aposta para os próximos anos. O ator ganhou uma ampla notoriedade após o filme ”Me Chame Pelo Seu Nome”, em 2017, e desde então, vem alavancando sucessos, ótimas criticas e até quebra de recordes.
Timothée Chalamet em “Wonka” e “Duna” (Foto: reprodução/Warner Bros. Pictures/arte via CinePOP)
Segundo o Collider, Timothée está nas bilheterias do ano por dois anos consecutivos, ou seja, protagonizando dois dos filmes com maior bilheteria em menos de oito meses de diferença. O alcance são pelos filmes ”Wonka” e ”Duna: parte 2”, que juntos, somam mais de US$ 1 bilhão, recorde que era mantido por Jhon Travolta, que ficou entre os anos de 1977 e 1978, com os filmes ”Os Embalos de Sábado à Noite” e ”Grease”, clássicos dos anos 70.
A mistura de ação, intriga politica e elementos de ficção cientifica fazem do filme ser uma experiencia cinematográfica imperdível.
Mais um sucesso
Com uma filmografia marcada por várias premiações, incluindo indicações ao Oscar em filmes como “Adoráveis Mulheres” e “Não Olhe Para Cima”, listamos aqui os melhores filmes da carreira de Chalamet, segundo o Rotten Tomatoes:
LADY BIRD (2017) com 99%de aprovação
DUNA: PARTE DOIS (2024) com 92% de aprovação
ADORÁVEIS MULHERES (2019) com 95% de aprovação
ME CHAME PELO SEU NOME (2017) com 94% de aprovação
No topo da bilheteria americana ocorreu poucas mudanças nessa semana, e os filmes de destaque mantiveram suas posições . O líder de abertura Kung Fu Panda 4 se manteve na primeira posição e aparece com vendas de US$30 milhões no último final de semana.
Além disso, o segundo lugar continua a ser preenchido por Duna: Parte 2 com uma margem de US$29,1 milhões em vendas. As novidades da semana estão logo abaixo. O estreante Uma Prova de Coragem com Mark Wahlberg como protagonista tem a terceira posição com vendas de US$7,5 milhões.
Três primeiros filmes em valores de bilheteria (Reprodução/Omelete)
Nos quatro e cinco primeiros ocupam, respectivamente, as vendas de US$5,6 milhões e U$2,8 milhões do Imaginário: Brinquedo Diabólico e Cabrina. Além disso, dois filmes estreantes entraram no top 10 nesta semana.
Dois novos filmes também adicionaram ao Top 10. “Uma Vida: A História de Nicholas Winton” com Anthony Hopkins e “The American Society of Magical Negroes” com Justice Smith se classificaram como sétimo e oitavo, respectivamente. Eles ganharam US$ 1,7 milhão e US$ 1,2milhão em seu primeiro fim de semana, respectivamente.
Os cinemas continuam a receber os visitantes este fim de semana, embora não haja nada de especial para assistir. Aqui está o Top 10 nas bilheteiras americanas neste fim de semana:
Top 10 bilheteria americana da semana (Reprodução/Box Office Mojo)
O sucesso de “Duna: Parte 2”, dirigido por Denis Villeneuve, ultrapassou todas as expectativas nos EUA em apenas uma semana. O blockbuster, baseado na obra de Frank Herbert, superou a bilheteria do primeiro filme e arrecadou incríveis US$ 111 milhões, excedendo os US$ 109 milhões da versão anterior.
Com um elenco de peso, incluindo Zendaya, Timothée Chalamet, Javier Bardem, Christopher Walken e Gary Oldman, a segunda parte da nova adaptação também recebeu vários elogios da crítica internacional, sendo chamada de “obra-prima” e “triunfo”.
O sucesso não apenas consagra a obra como um fenômeno da cultura cinematográfica, mas também se mostra uma oportunidade de reviver a obra e apresentá-la a novos fãs, sendo uma resposta calorosa aos esforços da produção por ter cativado diferentes públicos ao redor do mundo.
Até então, o filme está quase batendo a marca de US$ 200 milhões de bilheteria global, validando o trabalho da equipe, elenco e todo o investimento de divulgação.
Duelo de Paul Atreides contra Feyd-Rautha Harkonnen, interpretado por Austin Butler, em “Duna: Parte 2” (reprodução/Warner Bros Pictures)
Duna não fica para trás de Star Wars e Star Trek
A base dos filmes “Duna” é a obra literária escrita por Frank Herbert, em 1965. Com mais de 22 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, o livro conta a história do jovem Paul Atreides e sua família no planeta Arrakis, lugar cheio de tramas e reviravoltas. Em torno disso, são trazidos temas complexos, como imperialismo, fanatismo religioso e ecologia, representados pelo gênero sci-fi.
O que faz “Duna” ser diferente é que Herbert saiu da “moda tecnológica” da época e criou um universo onde os computadores foram proibidos, sendo substituídos pelos “Mentsts”, descritos como formidáveis portadores de habilidades mentais.
Analogias em “Duna”
O universo de “Duna” apresenta um elemento único conhecido como “especiaria”, substância valiosa que também lida com a parte espiritual e coletiva do planeta Arrakis. Ela não apenas tem valor econômico, mas também gera efeitos psicoativos que elevam a mente das pessoas e as fazem ter visões.
Essa parte espiritual é uma parte bem ativa da história, fazendo referências ao movimento hippie, à religião, ao petróleo e à corrida especial, uma vez que é citado como a especiaria é removida do solo, dos corpos dos vermes gigantes, e também é o que permite as viagens interplanetárias desse universo.
Consequentemente, o uso ritualístico de drogas e a exploração da mente humana são muito presentes na trama, trazendo debates filosóficos e culturais para muito além da ficção científica.
A obra literária e adaptação clássica de 1984 também influenciou outros filmes, como “The Martian”. E no cinema, a obra de Herbert influenciou diretores famosos, como Alejandro Jodorowsky e Ridley Scott.
Depois dessa adaptação controversa de 1984, o Denis Villeneuve deu uma nova vida à saga em 2021. Agora, com “Duna: Parte 2” sendo chamado de “triunfo” e abrindo caminho para um terceiro filme, isso mostra que a história do Herbert continua bastante viva e influente na ficção científica.
