Elon Musk volta a ultrapassar US$ 500 bilhões e se consolida como a pessoa mais rica do mundo

Elon Musk voltou a romper a marca de US$ 500 bilhões (cerca de R$ 2,7 trilhões) em patrimônio líquido nesta terça-feira (29), após uma nova valorização das ações da Tesla. O bilionário, que já havia se tornado o primeiro indivíduo da história a atingir tal cifra no início do mês, reforça sua posição como a pessoa mais rica do mundo, impulsionado por um momento de otimismo nos mercados e por avanços nas relações comerciais entre Estados Unidos e China.

Ações da Tesla subiram

As ações da Tesla subiram 2,2% na terça-feira, negociadas a aproximadamente US$ 462,50 (R$ 2.497,50), depois de um salto de 4,3% na sessão anterior. Nesta manhã, os papéis voltaram a registrar leve alta, de 0,22%, cotados a US$ 77,15. O movimento reflete o alívio nas tensões comerciais entre Washington e Pequim, dois mercados fundamentais para a montadora.


Elon Musk e sua marca tesla (Foto: reprodução/Arda Kucukkaya/Anadolu/Getty Images Embed)


O presidente Donald Trump, que recentemente ameaçou impor tarifas de 100% sobre produtos chineses, afirmou que os países devem “chegar a um acordo” antes de seu próximo encontro com o presidente chinês Xi Jinping. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, reforçou que a ameaça de tarifas estava “fora de questão”, após uma reunião considerada positiva com autoridades chinesas. O clima mais favorável estimulou os índices de Wall Street, com o Dow Jones e o S&P 500 atingindo níveis recordes.

Tesla segue muito bem na China

A Tesla, por sua vez, segue consolidada na China seu segundo maior mercado, atrás apenas dos Estados Unidos. As vendas no país cresceram 8,8% em 2024, alcançando um recorde de 657 mil veículos vendidos. No último trimestre, a montadora registrou receita de US$ 28 bilhões (R$ 151,2 bilhões), mas o lucro por ação de US$ 0,50 (R$ 2,70) ficou abaixo das estimativas de analistas.

Mesmo assim, Musk continua acumulando ganhos expressivos. Ele detém cerca de 12% das ações da Tesla e ainda aguarda a votação de um ambicioso pacote de remuneração de US$ 1 trilhão (R$ 5,4 trilhões), que pode torná-lo o primeiro trilionário do planeta. O plano, contudo, enfrenta resistência de consultorias e acionistas que consideram o valor excessivo.

Musk recuperou o posto de homem mais rico do mundo em maio de 2024, após sua empresa de inteligência artificial, a xAI, levantar US$ 6 bilhões em investimentos, ultrapassando Bernard Arnault, do grupo LVMH. Desde então, o empresário tem mantido uma vantagem confortável sobre os demais bilionários globais, consolidando-se como o símbolo máximo da nova era de riqueza impulsionada pela tecnologia.

Cristiano Ronaldo se torna primeiro jogador de futebol bilionário na história

Cristiano Ronaldo segue fazendo história dentro e fora dos gramados. De acordo com informações do portal econômico Bloomberg, o astro português tornou-se o primeiro jogador de futebol a alcançar o status de bilionário. O feito foi impulsionado pela renovação de seu vínculo com o Al-Nassr, da Arábia Saudita, firmada em junho deste ano, cujo valor ultrapassa os 400 milhões de dólares. Estima-se que o patrimônio total do camisa 7 chegue a cerca de 1,4 bilhão de dólares, o equivalente a aproximadamente R$ 7,5 bilhões na cotação atual.

Construção do montante

O título de primeiro bilionário do futebol é algo inédito para o futebol, mas outras figuras do esporte mundial já haviam alcançado esse patamar antes de Cristiano. Roger Federer e Michael Jordan são exemplos fortes, embora tenham trilhado caminhos diferentes para atingir essa marca.
Federer construiu sua fortuna, em grande parte, por meio de contratos de patrocínio duradouros e de sua participação acionária na marca esportiva “On”. Já o ex-jogador de basquete Michael Jordan acumulou sua riqueza após encerrar a carreira, a partir de acordos milionários com a Nike, principalmente pela criação da linha Jordan e pelo lucro obtido como proprietário de franquias da NBA.


Cristiano Ronaldo (Foto: reprodução/Instagram/@cristiano)

Segundo a Bloomberg, ao longo de sua trajetória profissional, Cristiano Ronaldo arrecadou mais de 550 milhões de dólares (cerca de R$ 2,9 bilhões) apenas com salários entre 2002 e 2023. Nos acordos comerciais com marcas como Nike, Armani e Castrol, o craque somou aproximadamente 175 milhões de dólares (em torno de R$ 934 milhões).
Fora dos gramados, o português diversificou seus negócios, aplicando em moda, hotelaria e turismo. Ele também mantém pequenos empreendimentos em Portugal, com destaque para investimentos localizados em Lisboa.

Dentro dos gramados

Com um total impressionante de 946 gols em 1.288 partidas disputadas como profissional, Cristiano Ronaldo afirmou que ainda não pensa em aposentadoria.  O atacante declarou que prefere viver um dia de cada vez, sem definir prazos ou metas específicas para encerrar a carreira. Atualmente, o português mantém uma média de 0,73 gol por partida. Para alcançar a histórica marca dos mil gols, ele ainda precisa balançar as redes mais 54 vezes. Caso mantenha o ritmo de artilheiro, seriam necessários aproximadamente 74 jogos para atingir esse feito.

Ouro alcança novo patamar e atende às expectativas econômicas

O preço do ouro atingiu um marco histórico, com uma barra do metal precioso agora valendo mais de US$ 1 milhão. Esse aumento significativo foi impulsionado pelo preço do ouro spot, que chegou a mais de US$ 2.500 por onça troy, marcando um recorde na última sexta-feira (16). Para colocar isso em perspectiva, uma barra de ouro média, que pesa cerca de 400 onças troy, agora ultrapassa o valor de um milhão de dólares.

Expectativas econômicas e o papel do Federal Reserve

Essa alta no preço do ouro não é apenas um fenômeno isolado. Os analistas apontam que um dos fatores por trás dessa valorização pode ser a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, corte em breve sua taxa básica de juros. Historicamente, a queda das taxas de juros tende a valorizar o ouro, uma vez que ele se torna mais atraente em comparação a outros ativos, como títulos.


O ouro continua a ser uma reserva de valor (Foto: reprodução/Pixabay/@LensPulse)

Os bancos centrais, especialmente os liderados pela China, têm aumentado suas reservas de ouro. Essa estratégia visa reduzir a dependência do dólar americano, num movimento que também pressiona a alta dos preços do metal. Esses bancos, assim como investidores de grande porte, veem no ouro uma reserva de valor confiável em tempos de incerteza econômica.

Proteção contra a inflação

Outro fator que contribui para a demanda crescente é o papel do ouro como proteção contra a inflação. Com o aumento dos preços em várias economias, muitos investidores apostam que o metal manterá seu valor, tornando-se um porto seguro em meio à volatilidade.


Ouro atinge o valor histórico de US$ 1 milhão (Foto: reprodução/Pixabay/@soofiatailor)

Vale destacar que nem toda barra de ouro pesa exatamente 400 onças troy; o mercado internacional de ouro, onde essas barras são negociadas principalmente por bancos centrais e grandes negociantes, trabalha com essa média como referência.

Nova tecnologia promete revolução na climatização e pode pôr fim ao ar-condicionado

No cenário global de preocupação com as mudanças climáticas, uma startup francesa pode ter encontrado uma solução revolucionária para um problema antigo: o consumo elevado de energia do ar-condicionado. A empresa Caeli Energie promete uma tecnologia inovadora que não só é cinco vezes mais eficiente em termos de energia, mas também poderia substituir completamente os aparelhos tradicionais de ar-condicionado.

Nova era na climatização doméstica

Imagine um futuro onde os aparelhos de ar-condicionado, grandes consumidores de energia, se tornem ultrapassados. Essa realidade pode estar mais próxima do que se imagina.


Sistema de climatização dispensa unidade externa e reduz consumo de energia (Foto: Reprodução/ X/@caeli_energie)

A empresa Caeli Energie, uma startup fundada em 2020, está prestes a lançar uma tecnologia, trabalhando em conjunto com o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica. A empresa desenvolveu um sistema inovador que controla a temperatura e a umidade do ar de maneira significativa e mais eficiente.

Em meio aos debates globais sobre a transição energética, a Caeli Energie surge com uma resolução positiva que não requer uma unidade externa e funciona como um eletrodoméstico comum em casa, ocupando um espaço considerável com seus 2,5 metros de altura e formato oval.


 A nova tecnologia alinha-se aos objetivos globais de redução do consumo energético (Foto: Reprodução/ X/@caeli_energie)

Mesmo sem divulgar detalhes técnicos completos, a empresa garante que seu sistema pode climatizar espaços de 20 a 40 metros quadrados, oferecendo uma solução sustentável e prática para residências e escritórios.

Um salto para o futuro

A promessa de uma tecnologia cinco vezes mais eficiente em termos de energia é um grande passo rumo ao futuro. Enquanto muitos detalhes ainda permanecem em sigilo, o conceito de um sistema de climatização interno, sem a necessidade de uma unidade externa, é por si só uma revolução. Isso poderia não apenas simplificar a instalação e manutenção, mas também reduzir o impacto visual nas edificações urbanas.

Bancos ajustam expectativa do crescimento de crédito para 10% em 2024

Os bancos brasileiros revisaram suas previsões de crescimento para a carteira de crédito, ajustando a expectativa para um aumento de 10% em 2024. Este ajuste foi revelado pela Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Febraban, realizada com 20 instituições financeiras entre 25 de junho e 1 de julho, que mostrou uma melhora em relação ao prognóstico anterior de maio, que previa um crescimento de 9,3%.


Queda da taxa Selic contribui para o aumento de crédito (Foto: reprodução/Freepik)

Rubens Sardenberg, diretor de Economia, Regulação Prudencial e Riscos da Febraban, atribuiu a revisão positiva a uma combinação de fatores: “Os números do primeiro semestre foram encorajadores, refletindo o ciclo de redução da taxa Selic e a melhora nos índices de inadimplência. Além disso, o mercado de trabalho aquecido e o aumento da massa salarial devem continuar a impulsionar as linhas de crédito voltadas ao consumo das famílias”, disse o diretor.

A pesquisa da Febraban

Realizada a cada 45 dias, logo após a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a pesquisa oferece uma visão abrangente das expectativas dos bancos sobre a economia para os próximos anos.

A análise também revelou que a expectativa de crescimento para a carteira de crédito livre subiu para 9,2%, acima dos 8,6% previstos anteriormente. O destaque foi a carteira de Pessoas Físicas, cuja projeção passou de 9,5% para 10,6%, beneficiada pela maior segurança no emprego e aumentos salariais.


Aumentos salariais impulsionam a demanda por crédito (Foto: reprodução/Freepik

A carteira de crédito livre para pessoas jurídicas apresentou pouca variação, mantendo-se em 7,4%. Ajustando as expectativas de crescimento de crédito para 2024, os bancos brasileiros mostram um otimismo renovado, refletindo os sinais positivos da economia. Já a inadimplência, se manteve estável e ligeiramente abaixo dos 4,6% registrados em maio pelo Banco Central.

Com a economia apresentando sinais positivos, as projeções otimistas para o crescimento do crédito em 2024 refletem uma confiança renovada no setor financeiro brasileiro, para 2025, as expectativas são de estabilidade, com a carteira total projetada para crescer 8,9% e a inadimplência prevista em 4,2%.

Tragédia do Rio Grande do Sul impacta preços e produtos

O diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Paulo Picchetti, disse que a tragédia do RS deve ter algum pacto sobre a economia, preços e produtos. Ele destacou, nesta sexta-feira (07), que a autoridade monetária calculou, em preliminares, o impacto da tragédia climática, em evento na Fundação Getulio Vargas. Porém, ele alertou para o efeito a longo prazo.

“Nos preocupa a curto prazo, mas tem um efeito a longo prazo”, disse à CNN.

O diretor também enfatizou sobre a participação atenta dos bancos centrais do mundo no processo de transição ecológica em que vivemos. 

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) mostrou que o Brasil estava com o arroz mais caro do mundo em maio. O levantamento apontava o aumento de 10% em função da tragédia no Rio Grande do Sul. O que custou US$ 830. O relatório também trouxe a estratégia de conter a crise.


A Organização das Nações Unidas aponta, em maio, em função do desastre do RS, o Brasil com o arroz mais caro do mundo (Foto: reprodução/Pixabay)

“As enchentes levaram o governo a anunciar a importação do produto e que aprovaria a redução de impostos de importação para renovar estoques e manter os preços locais sob controle”. Porém, enfatizou que as incertezas para isso permanecem.

Transição Ecológica

A lógica dessa transição energética é vista por Vichetti como capaz de afetar os mandatos do Banco Central brasileiro, na preservação do poder de compra e estabilidade financeira do sistema financeiro local.

PIB do 1º semestre

Paulo fez um panorama sobre o Produto Interno Bruto (PIB), no qual cresceu com boa composição, no primeiro trimestre. Essa composição da resiliência do sistema privado pode recuperar os investimentos de ponta e elevar o PIB do próximo ano. “Pode subir acima de 2%”, disse ele.

Acerca da inflação doméstica, o diretor do BC enfatizou o processo a qual se passa, de desinflação: tanto no indicador cheio como na média dos núcleos. Ele externou também, a problemática com a inflação de serviços. “Está decaindo, mas, segue acima da meta”, porém, reiterou que a industrialização vive uma dinâmica equilibrada.