Tragédia do Rio Grande do Sul impacta preços e produtos

Vanessa Lopes Por Vanessa Lopes
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Foto destaque: lógica da transição energética é vista por Vichetti como capaz de afetar os mandatos do Banco Central brasileiro (reprodução/Pixabay)

O diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, Paulo Picchetti, disse que a tragédia do RS deve ter algum pacto sobre a economia, preços e produtos. Ele destacou, nesta sexta-feira (07), que a autoridade monetária calculou, em preliminares, o impacto da tragédia climática, em evento na Fundação Getulio Vargas. Porém, ele alertou para o efeito a longo prazo.

“Nos preocupa a curto prazo, mas tem um efeito a longo prazo”, disse à CNN.

O diretor também enfatizou sobre a participação atenta dos bancos centrais do mundo no processo de transição ecológica em que vivemos. 

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) mostrou que o Brasil estava com o arroz mais caro do mundo em maio. O levantamento apontava o aumento de 10% em função da tragédia no Rio Grande do Sul. O que custou US$ 830. O relatório também trouxe a estratégia de conter a crise.


A Organização das Nações Unidas aponta o Brasil em maio, como arroz mais carro do mundo
A Organização das Nações Unidas aponta, em maio, em função do desastre do RS, o Brasil com o arroz mais caro do mundo (Foto: reprodução/Pixabay)

“As enchentes levaram o governo a anunciar a importação do produto e que aprovaria a redução de impostos de importação para renovar estoques e manter os preços locais sob controle”. Porém, enfatizou que as incertezas para isso permanecem.

Transição Ecológica

A lógica dessa transição energética é vista por Vichetti como capaz de afetar os mandatos do Banco Central brasileiro, na preservação do poder de compra e estabilidade financeira do sistema financeiro local.

PIB do 1º semestre

Paulo fez um panorama sobre o Produto Interno Bruto (PIB), no qual cresceu com boa composição, no primeiro trimestre. Essa composição da resiliência do sistema privado pode recuperar os investimentos de ponta e elevar o PIB do próximo ano. “Pode subir acima de 2%”, disse ele.

Acerca da inflação doméstica, o diretor do BC enfatizou o processo a qual se passa, de desinflação: tanto no indicador cheio como na média dos núcleos. Ele externou também, a problemática com a inflação de serviços. “Está decaindo, mas, segue acima da meta”, porém, reiterou que a industrialização vive uma dinâmica equilibrada.

Redatora do Site In Magazine (IG) Graduada pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) Especialista em Ciências Políticas pela FACULESTE
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