Fortuna dos 10 mais ricos dispara com vitória de Trump: Elon Musk lidera salto de US$ 64 bi

A reeleição de Donald Trump gerou um recorde de aumento de riqueza para os dez maiores bilionários do mundo. Somente no dia após a vitória, esses ultra-ricos viram suas fortunas crescerem em US$ 64 bilhões, impulsionados pela alta das ações e pelo otimismo com um futuro de menos regulamentação e mais incentivos ao mercado, o maior crescimento diário registrado desde o início do Bloomberg Billionaires Index, em 2012. Liderando essa expansão, Elon Musk, fundador da Tesla, acrescentou impressionantes US$ 26,5 bilhões à sua fortuna.

Trump e outros ultra-ricos

Liderando esse aumento colossal, Elon Musk, o homem mais rico do mundo, viu sua fortuna saltar US$ 26,5 bilhões, para um total de US$ 290 bilhões. Musk, um dos apoiadores mais fervorosos de Trump, acabou consolidando ainda mais sua posição no topo do ranking global de bilionários. Outros pesos-pesados, como Jeff Bezos, que adicionou US$ 7,1 bilhões ao seu patrimônio, e Larry Ellison, com um incremento de US$ 5,5 bilhões, também registraram ganhos significativos.

Esse cenário beneficia nomes de destaque como Bernard Arnault, do grupo LVMH, e os fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, entre outros gigantes da tecnologia e do setor financeiro, como Mark Zuckerberg. A expectativa é que o novo mandato de Trump traga novos estímulos ao mercado financeiro e ao setor imobiliário, criando oportunidades de lucros de curto e médio prazo, conforme apontam especialistas como Samy Chaar, economista-chefe da Lombard Odier.


Trump junto com seu aliado Elon Musk em um comício na Pensilvânia (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


Um mercado aquecido no novo governo Trump

A vitória de Trump parece representar uma continuidade nas políticas de desregulamentação e cortes tributários que ele iniciou em seu primeiro mandato, o que explica o entusiasmo dos investidores. O dólar também subiu, sinalizando a confiança em uma nova fase para a economia sob a gestão de Trump. Analistas financeiros acreditam que essas diretrizes podem gerar estímulos significativos em setores como o imobiliário e o mercado financeiro, trazendo um período de crescimento acelerado. Samy Chaar, economista-chefe da Lombard Odier, ressalta a importância dessas políticas, afirmando que elas “oferecem novas oportunidades de lucro, especialmente para o setor financeiro e para os grandes investidores”.

Além do impacto nas fortunas pessoais dos bilionários, a valorização da empresa de mídia social de Trump, a Truth Social, também refletiu esse otimismo. Após a reeleição, as ações da empresa dispararam, aumentando a fortuna de Trump para cerca de US$ 5,3 bilhões em valor de mercado, acima dos US$ 3,9 bilhões do dia anterior. Como acionista dominante da companhia, Trump se beneficiou diretamente desse boom inicial, que mostra a confiança do mercado nas promessas de desregulamentação e incentivo às grandes corporações.

Com o cenário favorável à frente, investidores e empresários ultra-ricos se posicionam para capitalizar ainda mais, enquanto a nova administração se compromete a seguir uma linha de crescimento econômico consistente e focado em fortalecer o mercado americano.

Madonna reage ao resultado das eleições americanas enviando um bolo com mensagem a Donald Trump

A cantora Madonna, de 66 anos, usou sua conta no Instagram, nesta quinta-feira (7), para expressar sua opinião sobre Donald Trump, ele que já foi residente dos Estados Unidos (2017-2021) acabou vencendo a corrida eleitoral de 2024 e retornará à Casa Branca no próximo ano. Na semana passada, antes de os norte-americanos votarem, a artista expressou publicamente seu apoio à vice-presidente do país, Kamala Harris, que estava disputando com Trump.

A postagem

Madonna usou seus stories, para compartilhar a foto de um bolo decorado, escrito “Foda-se o Trump“, deixando claro seu posicionamento político e mostrando sua opinião negativa sobre o resultado das eleições no país.

Na legenda ela diz; “Enchi a cara com esse bolo ontem à noite! Obrigada, Pia!”, agradecendo a confeiteira responsável pelo bolo

Madonna envia recado para Trump atraves de um bolo (Foto:reprodução/Instagram/@madonna)

No story seguinte, Madonna escreveu: “Tentando entender por que um criminoso condenado, violador, intolerante foi escolhido para liderar o nosso país, só porque é bom para a economia?

Trump vence eleições nos EUA

O candidato do partido republicano Donald Trump venceu Kamala Harris nas urnas e será o novo presidente dos Estados Unidos. Nesta terça-feira (5), os eleitores foram às urnas para eleger o sucessor de Joe Biden no comando da Casa Branca. Trump, buscava retornar à liderança dos EUA após quatro anos longe do poder, enquanto Kamala, a candidata do Partido Democrata, tentava manter o seu partido na presidência após a saída de Biden para a reeleição. em julho.

A apuração começou na noite de terça-feira e já na quarta (6), Trump fez um discurso que reconheceu a vitória, por conquistar os delegados dos estados-pêndulo como Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte. Por volta das 19h30, o resultado favorável em Wisconsin deu a vitória eleitoral a Trump, com 277 delegados. Para ele ser eleito eram necessários 270.

Trump já começou nesta quinta-feira, (7), anunciou sua primeira escolha, para compor seu governo em 2025, codiretora de sua campanha, Susie Wiles, será a chefe de gabinete, sendo ela a primeira mulher a ocupar o cargo na história.


Uma comitiva de 35 deputados pode participar da posse de Trump

Até o momento, os deputados que confirmaram presença na posse de Donald Trump, programada para 20 de janeiro de 2025, incluem parlamentares de diversas siglas. Entre os 35 confirmados, há sete que pertencem à base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora a maioria seja da oposição. 

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) esteve nos Estados Unidos durante a apuração dos votos e estará presente novamente, além de outras figuras influentes da oposição. A comitiva busca reforçar sua postura contra o governo atual. Trump, eleito nesta quarta-feira, teve sua apuração acompanhada por quatro deputados brasileiros, além de Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) e Mayra Pinheiro (PL-CE) marcaram presença. A viagem foi realizada como parte de uma missão oficial para observar a eleição. Além deles, Gilson Machado, ex-ministro do Turismo e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, também participou da celebração, embora não tenha mais mandato no Congresso.



Donald Trump faz campanha na Pensilvânia (Foto: reprodução/
Chip Somodevilla/ Getty Images Embed)


A expectativa de que Donald Trump, com sua postura alinhada à extrema-direita, possa influenciar uma possível reversão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro está relacionada ao apoio político que o ex-presidente brasileiro ainda recebe de setores conservadores. A família Bolsonaro, especialmente através de Eduardo Bolsonaro, espera que a pressão internacional de Trump sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) possa alterar a decisão que resultou na perda dos direitos políticos de Bolsonaro. Eduardo tem articulado essa possibilidade, acreditando que um movimento de apoio de Trump poderia causar um impacto no STF, levando a uma mudança de posicionamento no Brasil​.

Impacto da vitória de Trump nas políticas de imigração para os latinos

A vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos pode ter um impacto significativo nas políticas de imigração, especialmente para os latino-americanos. Trump já manifestou, em seus mandatos anteriores e durante a campanha de 2024, a intenção de adotar políticas de imigração mais rígidas, com foco no fechamento das fronteiras e em um aumento das deportações, incluindo uma possível ampliação das forças envolvidas no processo. Isso incluiria um esforço agressivo para remover imigrantes em situação irregular, o que afetaria principalmente aqueles da América Central e do Sul.

Reflexo na economia brasileira

Embora o Brasil e os Estados Unidos tenham uma relação comercial robusta, as políticas protecionistas de Trump, incluindo tarifas e barreiras comerciais, podem afetar as exportações brasileiras. Setores como agricultura, petróleo e minerais, que são fortemente dependentes do mercado norte-americano, poderiam ser impactados por medidas que dificultam o acesso dos produtos brasileiros aos Estados Unidos.

Após derrota, Kamala Harris entra em contato com Trump e o parabeniza

A candidata do partido democrata, Kamala Harris, ligou nesta quarta-feira (6) para o então candidato eleito Donald Trump, reconhecendo a derrota nas eleições que se iniciaram nesta terça-feira (5). Conforme a informação de um dos assessores, ela teria discutido com Donald, a importância de se ter uma transição pacífica com o novo presidente.

Unificar o país

Enquanto conversavam em ligação, o candidato do Partido Republicano concordou com sua adversária em relação à questão voltada para unificar o país. Ele reconheceu que Kamala teve profissionalismo durante o período da campanha eleitoral, enquanto disputava o mandato para o cargo de presidente dos EUA.

Na manhã desta quarta-feira (6), Donald Trump foi eleito presidente, após uma madrugada de apuração, vencendo tanto no número de delegados, quanto nos votos. Em 20 anos, não acontecia de um candidato republicano ganhar em números de votos e de delegacias, sempre ocorria de ganhar somente em 1. O ex-presidente conseguiu vencer nos estados mais importantes dos Estados Unidos da América.

Surpreendeu

O resultado das eleições foi surpreendente para o comitê de Trump, conforme o informado pelo “The New York Times”. O Republicano conseguiu a marca de 292 delegados, tendo 22 a mais, além dos 270 necessários para eleger o novo chefe do país. Nos votos populares, ele conseguiu 71.859.582 votos, tendo em vista que Kamala Harris conseguiu a marca de 66.990.141 votos.


Trump e sua esposa saindo do local de votação, no dia 5 de novembro (Foto: reprodução/ Chip Somodevilla/Getty Images Embed)


Após a desistência de Joe Biden, as pesquisas apontavam para um empate técnico entre os dois adversários, nos locais que são chamados de estados-chave, sendo eles Carolina do Norte, Georgia, Wisconsin, Michigan, Arizona, Nevada e Pensilvânia. Algumas localidades demonstravam uma vantagem para o candidato Republicano, tendo em vista as margens de erro.

Trump venceu com 295 delegados contra 226 de Kamala.

Astronautas da NASA possuem o direito de votar diretamente do espaço

Astronautas da NASA podem votar nas eleições presidenciais dos EUA enquanto estão no espaço, graças a uma legislação do Texas de 1997. Eles utilizam um sistema de votação eletrônico, com cédulas criptografadas enviadas da Terra para a Estação Espacial Internacional. Este sistema, iniciado com o astronauta David Wolf, garante que eles possam votar sem comprometer a segurança ou a confidencialidade do voto.

Em 2020, a astronauta Kate Rubins cumpriu seu dever cívico a partir do espaço, na Estação Espacial Internacional, a 400 quilômetros acima da superfície da Terra. Na ocasião, a NASA detalhou como ocorreu a transmissão dos votos e como foi realizada através da infraestrutura de Comunicações e Navegação Espacial (SCaN) da agência. Depois que Rubins preencheu sua cédula eletrônica especialmente projetada a bordo do laboratório em órbita, o documento fluiu através de um satélite de rastreamento e retransmissão de dados para uma antena terrestre no Complexo White Sands em Las Cruces, Novo México.

Do Novo México, a NASA transfere a cédula para o Centro de Controle da Missão no Centro Espacial Johnson da NASA em Houston e depois para o secretário do condado responsável por emitir a cédula. A cédula é criptografada e acessível apenas ao astronauta e ao escrivão para preservar a integridade da votação.


Legislação do Texas de 1997 permite que astronautas da NASA votem (Foto: reprodução/
GREGG NEWTON/ Getty Images Embed)


Resultado das eleições americanas

Donald Trump, do Partido Republicano, venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos e conquistou seu segundo mandato como presidente. Ele obteve 277 delegados no Colégio Eleitoral, superando a democrata Kamala Harris, conforme as projeções de diversos meios de comunicação. A vitória foi garantida após Trump conquistar o estado de Wisconsin.

Apesar da derrota, Kamala liderou em estados como Nova York, Califórnia, Illinois (onde fica Chicago) e pequenos estados do nordeste do país, como Massachussets, Nova Jersey e Maryland. Além de vencer também na Virgínia.

Modelo americano de votação

A eleição presidencial dos Estados Unidos é indireta, realizada por meio do Colégio Eleitoral. Os eleitores não votam diretamente no presidente, mas escolhem delegados, que são responsáveis por eleger o presidente. Cada estado tem um número de delegados proporcional à sua população, e o candidato que obtiver a maioria desses delegados vence. Para garantir a eleição, é necessário atingir 270 votos eleitorais. Esse sistema foi estabelecido para equilibrar o poder entre estados grandes e pequenos.

Desânimo marca evento democrata nos EUA após vitória de Trump em estados-chave

Kamala Harris, candidata democrata à vice-presidência dos Estados Unidos, cancelou seu discurso planejado para esta quarta-feira, em Washington, após resultados desfavoráveis na votação. Donald Trump avançou em estados decisivos, assegurando vitória na Pensilvânia e declarando sua eleição.

A decisão de Kamala reflete o clima de desânimo entre seus apoiadores, que acompanhavam a apuração na Universidade Howard, sua antiga instituição de ensino. Enquanto Trump comemorava em Palm Beach, os democratas assistiam com tristeza à dispersão dos eleitores.


Kamala não discursa (Vídeo: Reprodução/ YouTube/ Metrópoles)

Desânimo toma conta dos apoiadores de Kamala Harris

A noite na Universidade Howard começou com música alta e aplausos dos democratas para cada conquista de Kamala Harris, mas terminou em silêncio e lágrimas. Quando Trump garantiu vantagem em estados decisivos, como a Carolina do Norte e a Geórgia, organizadores do evento interromperam a transmissão da contagem e colocaram música para amenizar o clima. Fotos do evento mostram apoiadores dispersos e emocionados, incapazes de esconder a frustração.

A desmobilização de Kamala foi confirmada pelo copresidente da campanha, Cedric Richmond, que destacou que os democratas ainda aguardavam a contagem completa dos votos. “Ainda temos votos a serem contados. Continuaremos lutando para garantir que todas as vozes sejam ouvidas”, afirmou Richmond. Ele confirmou que Kamala só se pronunciaria na quarta-feira.

Comemoração republicana e apoio de figuras influentes

Em contraste com o clima tenso entre os democratas, Trump celebrou os avanços em estados decisivos em seu resort em Palm Beach, na Flórida. O evento, que reuniu aliados influentes, contou com a presença de Elon Musk, dono da rede X, e de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, além de empresários que contribuíram significativamente para a campanha do republicano.

Enquanto Kamala aguardava os próximos passos, Trump promoveu um jantar e uma festa VIP para amigos e doadores, que, segundo a imprensa americana, doaram pelo menos US$ 50 mil cada. A celebração demonstrou confiança no resultado, antecipando um cenário favorável ao republicano.

Reeleição de Trump mobiliza líderes globais e gera reações diversas pelo mundo

Donald Trump, garantiu votos suficientes para a reeleição como presidente dos Estados Unidos na madrugada desta quarta-feira (6), segundo projeções da Associated Press (AP). A vitória foi anunciada por volta das 7h30, quando Trump obteve os 270 delegados necessários para vencer a disputa. Após o anúncio, o republicano, de 78 anos, celebrou em um discurso que reforçou seu compromisso com uma “América mais forte”.

Diversos líderes mundiais e personalidades parabenizaram Trump, expressando otimismo sobre a continuidade de parcerias e o fortalecimento de alianças. Entre eles, figuras importantes como o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que apoiou abertamente a candidatura republicana, declarando que Trump estava “no caminho para uma bela vitória”. No Twitter, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, desejou bênçãos ao mandatário americano.

Alianças estratégicas e cooperação internacional

A eleição de Trump foi recebida com entusiasmo por líderes de várias partes do mundo. O presidente francês Emmanuel Macron enfatizou a continuidade de um relacionamento colaborativo entre a França e os Estados Unidos, enquanto o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, elogiou a vitória histórica, destacando o fortalecimento dos “valores compartilhados de liberdade e democracia”. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também reforçou o desejo de estreitar laços com os EUA, descrevendo a aliança entre os países como “inabalável”.

Outros líderes abordaram questões de segurança e cooperação. Yoon Suk-yeol, presidente da Coreia do Sul, manifestou intenção de construir uma parceria de segurança sólida com a nova administração americana. Já o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, celebrou a liderança de Trump como essencial para a unidade da aliança militar ocidental.


Líderes internacionais parabenizam Donald Trump (Vídeo: reprodução/ YouTube/ CNN)

Respostas de países aliados e parceiros comerciais

Em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu saudou o “retorno histórico” de Trump à Casa Branca, reiterando a forte parceria entre os dois países. Na Ásia, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, expressou esperança na renovação de colaborações estratégicas, chamando Trump de “amigo”.

Na América Latina, o presidente argentino Javier Milei e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro manifestaram apoio, ambos citando a vitória como um símbolo de perseverança. Além disso, Kirill Dmitriev, da Rússia, mencionou a chance de reavaliar as relações russo-americanas, destacando o potencial para superar desafios.

As reações indicam a expectativa de que a nova gestão Trump reforce o papel dos EUA em alianças globais e promova uma abordagem assertiva em questões de segurança, economia e diplomacia.

O papel das redes sociais e a polarização eleitoral

A eleição de Trump também revelou o papel central das redes sociais no processo democrático americano. Desde o início de sua campanha, Trump utilizou plataformas como Twitter e Facebook para comunicar-se diretamente com seus eleitores, promovendo um discurso direto e emocional que atraiu milhões de seguidores. Essa estratégia não só reforçou seu vínculo com a base, mas também acentuou a polarização política, gerando debates intensos em toda a sociedade.

A influência das redes no resultado eleitoral abriu discussões sobre regulamentação e responsabilidade das plataformas, com alguns críticos apontando para o risco de desinformação e manipulação da opinião pública. No entanto, para seus apoiadores, o uso das redes simbolizou a proximidade de Trump com o povo e sua capacidade de ouvir as demandas dos eleitores.

“God Bless America”: Lady Gaga leva mensagem de esperança ao comício de Kamala Harris

Lady Gaga surpreendeu e emocionou o público ao cantar “God Bless America” durante o último comício da candidata á presidência Kamala Harris, realizado na Filadélfia nesta segunda-feira (4). A cantora também fez um discurso poderoso sobre o papel das mulheres e incentivou os americanos a votarem. Outros nomes importantes, como Oprah Winfrey, também participaram do evento, que encerrou a campanha de Harris na corrida presidencial com um chamado ao voto e à união.

Gaga inspira os americanos com “God Bless America”

Lady Gaga levou emoção e vocais impressionantes ao comício final da campanha de Kamala Harris na Filadélfia. A estrela pop, conhecida por seu apoio ativo a causas sociais, apresentou uma versão de “God Bless America” ao piano, em um momento que comoveu o público presente. A performance da canção, que foi popularizada por Céline Dion, foi apenas uma parte da contribuição de Gaga ao evento. Ela também fez um discurso breve, mas poderoso, sobre o papel das mulheres na história americana e a importância de usarem sua voz nas urnas.

“Por mais da metade da vida deste país, as mulheres não tiveram voz. No entanto, criamos filhos, mantivemos nossas famílias unidas, apoiamos os homens enquanto eles tomavam decisões,” disse Gaga, em suas palavras após a apresentação. “Mas amanhã, as mulheres farão parte da tomada desta decisão.”


Lady Gaga cantando “The Edge of Glory” no comício de Kamala Harris (Vídeo: reprodução/Youtube/Lily and Tyler)

O evento foi um dos últimos esforços de Kamala Harris para mobilizar os eleitores democratas na corrida pela Casa Branca contra Donald Trump. Outros grandes nomes também marcaram presença, como Oprah Winfrey, que aproveitou a ocasião para demonstrar seu apoio público à chapa de Harris e Walz. A participação de figuras públicas de peso, como Gaga e Oprah, trouxe ainda mais destaque ao “Vote for Freedom Rally” e levantou o apelo ao voto em um momento decisivo para o futuro do país e do mundo.

O apoio de Gaga

O evento não terminou com “God Bless America”. Lady Gaga, conhecida por seu ativismo, voltou ao palco após o discurso de Kamala Harris, desta vez para encerrar a noite com sua icônica faixa “The Edge of Glory”. A canção contou com ainda mais energia e simbolismo, uma vez que o relógio marcava a meia-noite, dando início oficialmente ao Dia da Eleição.


Lady Gaga em apoio a Kamala Harris (Vídeo: reprodução/Instagram/@ladygaga)


Lady Gaga também usou seu Instagram anteriormente para declarar seu voto. Em um vídeo postado no domingo (3), ela incentivou os americanos a comparecerem às urnas e expressou seu apoio à chapa “Harris e Walz 2024!”, deixando claro que sua participação no evento era mais do que uma apresentação, era um ato de cidadania e engajamento político.

Com o comício na Filadélfia, Kamala Harris reuniu não apenas eleitores, mas uma comunidade de apoio composta por grandes personalidades e milhões de cidadãos, todos unidos pelo voto que vai definir o futuro dos Estados Unidos pelos próximos quatro anos.

Donald Trump ameaça impor 25% ao México se país não conter os “criminosos”

Nesta segunda-feira (4), Donald Trump, candidato Republicano as eleições nos EUA, disse que se o México não resolver a questão dos imigrantes mexicanos, irá impor 25% de tarifas em cima de qualquer coisa que fosse enviada para os Estados Unidos da América, já acreditando que vai ganhar as eleições que ocorreram nesta terça-feira (5), no país.

Medidas serão feitas

Durante o comício, que acontecia durante a manhã desta segunda-feira, o ex-presidente relatou que se os 25% de taxa não der certo, ele irá aumentar progressivamente até o país vizinho tomar uma atitude. Informou ainda que irá comunicar a presidente recém-eleita no México logo no 1° dia que assumir a presidência da terra do Tio Sam.

Apoio entre negros e latinos

De acordo com pesquisas, parece que o candidato Republicano vem ganhando força entre o eleitorado de negros e latinos, até se cogitando a possibilidade dele se tornar o candidato dos republicanos com mais votos desse eleitorado dentre os candidatos que se candidataram pelo partido.


Kamala Harris em comício de campanha no dia 25 de outubro no Texas (Foto: reprodução/Jordan Vonderhaar/Getty Images Embed)


Pesquisas

Em 2020, Trump perdeu a eleição enquanto disputava com Joe Biden, que naquele ano venceu com 92% de eleitores negros e 59% da base latina. Já o Donald obteve apenas 8% por cento dos votos do eleitorado dos negros e 38% do eleitorado latino. Numa pesquisa que foi feita pelo Siena College e encomendada pelo The New York Times, indica que Kamala Harris está sendo preferida pelos eleitores negros com 81% de preferência, e entre os latinos está com 52%, enquanto Trump tem respectivamente 12% e 42% entre esses eleitorados.

Realinhamento racial

Analistas apontaram que, por conta do candidato Republicano ter obtido um aumento no eleitorado da base dos eleitores negros e latinos, parece que pode estar havendo um realinhamento racial. Conforme a pesquisa ainda do The New York Times, a base do candidato republicano teve esse aumento principalmente entre homens jovens, sendo 55% de homens latinos e 27% de homens negros na faixa dos 45 anos.

As eleições americanas ocorreram nesta terça-feira(5).

Astronautas da NASA votam diretamente do espaço

Durante as eleições dos Estados Unidos, os astronautas americanos a bordo da Estação Espacial Internacional participam das eleições dos Estados Unidos. O direito ao voto alcança até o espaço sideral. Em parceria com as autoridades eleitorais, a NASA desenvolveu um sistema que torna o procedimento de votação no espaço viável e seguro para que os cidadãos no espaço possam exercer sua cidadania. Esse processo é estruturado cuidadosamente, os votos são criptografados antes de serem transmitidos via satélites para a Terra.

Processo seguro e confidencial

Desde 1997, a partir de uma legislação do Texas, os astronautas têm a possibilidade de participar ativamente das eleições. Eles recebem em missões uma cédula de voto eletrônica. O sistema é planejado de forma cuidadosa, ao preencher a cédula, o voto é enviado para a Terra, por meio de um sistema criptografado. Desse modo, os astronautas conseguem votar com a mesma segurança que qualquer outro eleitor do território americano, tendo sua confidencialidade e precisão garantidas.

O papel da NASA e dos Condados

Para que o processo de votação seja possível em meio ao espaço, a NASA trabalha em parceria com os condados dos astronautas. Cada astronauta solicita a sua cédula no período de um ano antes da eleição, pois assim há tempo para realizar ajustes e testes. Trata-se de um processo que exemplifica como a tecnologia e a cooperação institucional possibilitam a democracia, além dos espaços da Terra.


Astronautas Jasmin Moghbeli e Loral O’Hara, engenheiras da NASA, dentro da cúpula da Estação Espacial Internacional segurando a primeira história em quadrinhos da NASA “First Woman” (Foto: reprodução/Instagram/@iss)

Inspiração e impacto

Além de se tratar de um marco tecnológico, a votação dos astronautas inspira os outros cidadãos a exercerem sua participação eleitoral, mostrando que, mesmo em órbita no espaço, é possível exercer o direito ao voto e à cidadania.