Segundo ONGs, sobe para 12 o número de mortes em protestos na Venezuela

A Venezuela segue tendo vários protestos em todo o país. Nessa terça (30/07), ONGs que estão na Venezuela informam que o número de mortos nesses protestos aumentou para 12 mortes.

Ontem foi o segundo dia de grandes protestos na Venezuela, protestos que sofreram uma violenta repressão das forças venezuelanas, o fato deixou algumas pessoas feridas e várias outras pessoas presas.

A ONG Foro Penal, por meio de seu diretor Alfredo Romero, publicou que houve duas mortes em Caracas, uma em Tachira, 3 mortes em Aragua, 3 em Yaracuy e 2 em Zúlia.

A decima segunda morte teria sido de um militar, segundo informações de Tarek Saab, procurador-geral venezuelano.

Os protestos acontecem depois da líder da oposição, Marina Colina Machado, declarar que tem provas da vitória de Edmundo Gonzalez contra Nicolás Maduro. Corina revela ter cópias de 84% das atas eleitorais, e inclusive as publicou em um site.


Ao fundo, a líder da oposição Marina Corina Machado, comandando protestos no país (Foto: reprodução/Alfredo Lasry R/Getty Images Embed)


Pressão da comunidade internacional

Boa parte da comunidade internacional pressiona o governo de Nicolás Maduro, a recontar os votos de maneira pública. A OEA, por exemplo, não reconhece o resultado publicado pelo CNE, responsável pelas eleições venezuelanas.

Protestos de venezuelanos ocorrem inclusive em outros países além da Venezuela, foi registrado protestos na Espanha, México e Argentina.

As detenções na Venezuela

Além da divulgação do número de mortes, a ONG Foro Penal também divulgou o número de detenções que estão acontecendo durante esses protestos. 177 foram presas até ontem à tarde, a maioria dessas detenções ocorreram na capital venezuelana, Caracas.

Mas ao contrário da Foro Penal, o Ministério Público da Venezuela revelou um número bem maior de detenções, segundo a instituição foram feitas 7 49 detenções.

Podemos ter noção da intensidade de protestos no país, por meio de um relatório da ONG Laboratório da Paz, foi informado que houveram 210 protestos por toda a Venezuela, e que parte dela ocorreram repressões das forças de segurança venezuelanas.

Kamala Harris ganha vantagem de seis em sete estados-chave

Oito dias depois de aceitar o desafio de tentar derrotar o republicano Donald Trump nas eleições dos EUA, Kamala Harris ganhou terreno em seis dos setes estados indecisos desde que o atual presidente do EUA Joe Biden, desistiu de sua candidatura presidencial. 

A pesquisa foi realizada pela Bloomberg News/Morning Consult com eleitores registrados e foi publicada nesta terça-feira (30).

Sobre a pesquisa

A liderança é apresentada em uma pesquisa que foi conduzida de forma online, entre os dias 24 a 28 de julho.  A pesquisa mostra Harris liderando Trump em Michigan por 11 pontos percentuais, enquanto no Arizona, Wisconsin e Nevada, ela tem uma vantagem de 2 pontos.


Vice-presidente dos EUA e candidata democrata à Presidência, Kamala Harris. (Foto: Divulgação/Nathan Howard/Getty Images Embed)

Já na Pensilvânia, Trump está à frente de Harris por 4 pontos e na Carolina do Norte por 2 pontos. Trump e Kamala estão com pontuação igual na Geórgia. Wisconsin é o único estado dos sete onde Trump reduziu seu déficit com Harris em comparação ao desempenho de Biden em uma pesquisa anterior.

A pesquisa desta terça-feira (30), tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais no Arizona, Geórgia e Pensilvânia, 4 pontos percentuais em Michigan, Carolina do Norte e Wisconsin, e 5 pontos percentuais em Nevada.

Comparação com Joe Biden

Em uma outra pesquisa realizada pelo Bloomberg/Morning Consult entres os dias 1 a 5 de julho, Trump estava à frente de Biden em Nevada por 3 pontos percentuais, na Geórgia por 1 ponto; no Arizona por 3 pontos; na Pensilvânia por 7 pontos; e Carolina do Norte por 3 pontos. Joe Biden assumiu a liderança em Michigan por 5 pontos e em Wisconsin por 3 pontos.

A margem de erro estabelecido na pesquisa dos dias 1 a 5 de julho foi de 4 pontos percentuais no Arizona, Michigan, Carolina do Norte e Wisconsin; 5 pontos percentuais em Nevada; e de 3 pontos percentuais na Geórgia e Pensilvânia.

Haverá uma votação virtual entre os dias 01 a 05 de agosto, com o propósito de oficializar a candidatura de Kamala Harris.

OEA não reconhece a vitória de Maduro nas eleições venezuelanas

Nesta terça-feira (30/07), a Organização dos Estados Americanos (OEA) optou por não reconhecer os resultados das eleições presidenciais. O relatório publicado pela Justiça eleitoral venezuelana, indica uma vitória de Nicolás Maduro para presidente do país.

A decisão da OEA foi feita com base em um relatório feito por observadores da organização nas eleições venezuelanas. O relatório revela que pode haver indícios de distorção nos resultados da eleição.

O principal fator para a OEA questione os resultados fornecidos pelo CNE, a maior autoridade eleitoral da Venezuela, foi a demora para a divulgação desses números.


As eleições venezuelanas ocorreram no domingo (28/07) (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Os números da eleição na Venezuela

Neste domingo (28/07), a Venezuela foi as urnas e somente na madrugada desta segunda-feira (29/07), foi divulgado os números da eleição pelo CNE. Os números publicados apontam para uma vitória de Maduro com 51,2% dos votos. O seu principal oponente, Edmundo González, teve 44% dos votos.

Ainda no dia de ontem, a líder da oposição, Marina Corina Machado, declarou que tem acesso a 73% das atas eleitorais. Corina revela ainda que estas atas dão a vitória para Edmundo González.

A reação internacional

A reação ao resultado na América Latina foi mais incisiva, com noves países questionando o resultado e não reconhecendo o pleito como legitimo. Dentre esses países estão Panamá, Guatemala, Costa Rica, Argentina, Equador, Peru, República Dominicana e Uruguai.

Alguns aliados de Nicolás Maduro reconhecem e o parabenizam, dentre eles a Rússia, com o presidente Vladimir Putin. Outros países como a China, Cuba, Honduras, Nicarágua e a Bolívia que parabenizaram e reconhecerão o resultado das eleições.

Protestos crescem no país

Desde a divulgação do resultado das eleições, acontecem protestos por várias regiões da Venezuela.


Protestos ocorrem na Venezuela, após as eleições (Foto: reprodução/anadolu/Getty Images Embed)

De acordo com várias ONGs, até os momentos foram detidas 46 pessoas durante os protestos. Além das detenções, também foi publicado pela ONGs que quatro pessoas faleceram e 44 pessoas ficaram feridas.

Nicolás Maduro é declarado vencedor pelo CNE da Venezuela

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou na madrugada desta segunda-feira (29) que com 80% dos votos apurados, Nicolás Maduro foi o vencedor das eleições presidenciais de domingo (28). Edmundo González, principal adversário do Chavista, diz ter recebido 70% dos votos, Estados Unidos, Chile e Peru contestaram os números oficiais.

Conforme declaração da CNE, liderada por um aliado do presidente venezuelano, Nicolás maduro obteve 51,2% dos votos e o principal candidato da oposição, Edmundo González, apenas 44%. O resultado mostra uma diferença de 704 mil votos entre os dois candidatos. Os dados finais ainda não foram divulgados por completo.

Minutos depois dos resultados terem sido anunciados, Maduro disse aos seus apoiadores do lado de fora do Palácio Miraflores, sede do governo da Venezuela, que a sua reeleição foi um triunfo da paz e da estabilidade. Com o resultado, favorecendo Maduro ele deverá permanecer no poder em Caracas por mais seis anos, totalizando seus 17 anos no comando da Venezuela.


Nicolás Maduro em campanha das eleições na Venezuela (Reprodução/Instagram/@nicolasmaduro)

Oposição e denúncias de Irregularidade nas votações

A oposição, que denunciou as irregularidades, contestou os números publicados pela CNE e afirmou que, nos seus cálculos, Edmundo González teve 70% dos votos e Maduro 30%. Os resultados de duas pesquisas publicadas pela Reuters mostram uma vitória clara de Gonzales.

Em fala breve, Edmundo González disse: “não descansaremos até que a vontade popular seja respeitada”. Segundo dados do conselho nacional eleitoral do país, 59% dos eleitores participaram da eleição deste ano, registrando um aumento de eleitores em comparação com as eleições de 2018 com 46% do eleitorado total.

Após a divulgação dos resultados, algumas autoridades internacionais questionaram a declaração de vitória de Maduro e pediram uma transparência na contagem dos votos

O anúncio do resultado segundo a CNE surgiu após horas de incerteza (em 2018, os resultados foram publicados no mesmo dia das eleições) e no contexto de reclamações da oposição por irregularidades na contagem dos votos, houve pedidos de vigília nos locais de votação visando viabilizar uma contagem paralela dos votos.

No primeiro boletim de imprensa com resultados parciais das eleições, O CNE relatou que atribuiu a demora para o resultado das porcentagens devido a uma “agressão ao sistema de transmissão de dados que atrasou de maneira adversa a transmissão dos resultados dessas eleições presidenciais”.

Repercussão internacional

Nos Estados Unidos, o secretário de estado Antony Blinken deu uma breve fala sobre eleições venezuelanas, dizendo que existe a preocupação dos resultados não refletirem de fato a vontade dos cidadãos do país.

Já no Chile, o Presidente Gabriel Boric, falou que é difícil de crer nos resultados do regime chavista, e o chanceler peruano, Javier González-Olaechea, condenou as irregularidades com atos extremos de um processo eleitoral transparente.

Biden não desistiu da reeleição por problema médico, informa funcionário

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, declarou neste domingo (21) que não buscará a reeleição. Em uma publicação na rede social X. Biden expressou que, apesar de sua vontade de concorrer a um novo mandato, considera que retirar sua candidatura é melhor tanto para o Partido Democrata quanto para o país. Ele também afirmou que se dedicará a suas funções presidenciais até o término de seu mandato em janeiro de 2025.


Joe Biden (Foto: Reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


A decisão de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, de não participar das eleições de 2024 não está relacionada a problemas médicos, conforme informou um funcionário da Casa Branca à CNN. Embora Biden tenha consultas diárias com seu médico, focadas recentemente no monitoramento de um diagnóstico de Covid-19, ele não realizou exames médicos significativos durante o período em que ponderava sobre sua carreira política, indicou a fonte.

Biden e a Casa Branca sobre a saúde do presidente

Na semana anterior, Biden havia mencionado que uma nova questão de saúde seria o único fator que o faria reconsiderar a busca por um segundo mandato, já que a pressão pública para que ele desistisse estava aumentando.

“Se eu tivesse algum problema médico que surgisse, se alguém — se os médicos viessem até mim e dissessem que você tem esse problema, aquele problema. Mas cometi um erro sério em todo o debate”, comentou Biden em entrevista a Ed Gordon, da BET News, na terça-feira. Seu último exame físico anual foi realizado em fevereiro.

A Casa Branca tem sido criticada por não liberar mais registros médicos de Biden ou por não disponibilizar seu médico para questionamentos, principalmente após seu desempenho desfavorável no debate, o que gerou preocupações sobre sua saúde.

Primeiro comício de campanha de Kamala Harris

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, criticou o candidato republicano Donald Trump, descrevendo-o como um retrocesso. Durante seu primeiro comício de campanha em West Allis, Wisconsin, na terça-feira (23), Harris afirmou que as eleições de novembro representam “uma escolha entre a liberdade e o caos.” Wisconsin é considerado um estado crucial para a disputa presidencial.


Kamala Harris (Foto: Reprodução/Chris duMond/Getty Images Embed)


Em um discurso enérgico, Kamala Harris afirmou que vencerá as eleições contra Trump e elogiou o presidente Biden. “Vencemos em 2020 e em 2024 vamos vencer de novo”, declarou Harris.

A vice-presidente também expressou sua gratidão aos delegados democratas, que concluíram a escolha do candidato do partido apenas 24 horas após Biden retirar sua candidatura.

“Banho de sangue” mencionado por Maduro assusta Lula

Nesta segunda-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrevista a agências internacionais, dentre elas, Reuters, AFP e Bloomberg. Em sua fala, Lula afirmou estar perplexo com a declaração de Nicolás Maduro sobre “um banho de sangue”, caso ele venha perder as eleições que acontecerão no dia 28 de julho, próximo domingo, na Venezuela.

“Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora.”

Luiz Inácio Lula da Silva

Brasil enviará observadores para as eleições venezuelanas

O presidente acrescentou que observadores e o assessor da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, serão enviados à Venezuela para acompanhar o processo eleitoral.


Lula dá entrevista no Palácio da Alvorada (Reprodução/Instagram/@lulaoficial)


No dia em que Maduro fez tal a declaração sobre guerra civil e “banho de sangue”, na semana passada, o presidente brasileiro não se manifestou. Porém, hoje, ele enfatizou a importância do respeito ao processo democrático como condição para retomada do crescimento venezuelano.

“Eu já falei para o Maduro duas vezes, e o Maduro sabe, que a única chance da Venezuela voltar à normalidade é ter um processo eleitoral que seja respeitado por todo o mundo.”

Luiz Inácio Lula da Silva

Rumo ao terceiro mandato

Nicolás Maduro participará do pleito, na expectativa de ter o terceiro mandato consecutivo. O principal adversário é o ex-diplomata “Edmundo Gonzáles”, vindo da coligação de partidos opositores. Ele foi lançado pela PUD (Plataforma Democrática Unitária) após o impedimento de Corina Yoris a concorrer às eleições presidenciais.

As eleições presidenciais na Venezuela serão realizadas no próximo domingo (28). A comunidade internacional coloca em dúvidas a lisura do pleito. Isso vai contra um compromisso formal assinado em outubro de 2023.

Veja como será escolhido o candidato democrata que irá substituir Joe Biden

No último domingo (21), o atual presidente Joe Biden comunicou a sua desistência da sua campanha de reeleição, como candidato democrata. A decisão foi exposta um mês antes da data da Convenção Nacional Democrata, quando a chapa é oficializada para a eleição, que ocorrerá em 5 de novembro.

A vice-presidente, Kamala Harris, foi indicada ao cargo por Biden, que mesmo com a desistência, cumprirá seu mandato vigente como presidente dos Estados Unidos.


Vídeo sobre a desistência de Joe Biden (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)

A Desistência

Desde 1968, com Lyndon Baines Johnson, os Estados Unidos não viam uma desistência da campanha de reeleição. Biden já possuía o apoio do partido, tendo conquistado um alto número de delegados, que o possibilitava ter a indicação do partido democrata.

Mesmo com a indicação do atual presidente, não há garantia de que Kamala Harris seja a escolhida para a vaga deixada por Joe Biden, apesar de ser a decisão provável. A chapa e a candidatura final devem ser definidas na Convenção Nacional Democrata, que acontece em 19 de agosto.

Como será a convenção?

Caso não haja consenso entre o partido, em relação a um candidato, a convenção pode ser aberta, algo que também não é visto desde 1968, na última vez que ocorreu uma desistência de tentativa de reeleição.

Para garantir a candidatura para a chapa, o mínimo de votos dos delegados que um candidato precisa, são 300, tendo em vista que não podem ser mais que 50 de apenas um único Estado. É realizado um primeiro turno com os delegados e eleitores chamados de “leais” ao Partido Democrata.

Se não tiver um candidato com mais de 50% dos votos neste primeiro turno, as rodadas de votação seguem, até que um candidato seja o escolhido, precisando de, pelo menos, 1976 votos para que seja o escolhido.

Joe Biden é diagnosticado com Covid-19

Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, foi diagnosticado com Covid-19. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (17). Biden tinha na agenda um discurso marcado em um evento em Los Angeles, mas foi cancelado e a Casa Branca informou que Biden ficará em isolamento pelos próximos dias.

O evento

Biden era esperado para discursar para o povo latino, mas um membro da organização afirmou que o presidente não iria aparecer pois estava doente, a Casa Branca logo atualizou o quadro de Biden, que testou positivo para Covid-19, em um comunicado.


Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Foto/Reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)


O democrata estava com alguns sintomas respiratórios considerados leves, como coriza e tosse.

Seus sintomas permanecem leves, sua frequência respiratória está normal em 16, sua temperatura está normal em 97,8ºF [36,5ºC] e sua oximetria de pulso está normal em 97%“, informou a Casa Branca, que também disse que o presidente tomou todas as doses da vacina que previne a Covid.

Os médicos ainda aguardam o resultado de um exame PCR. Biden está agora cumprindo quarentena em uma residência no estado de Delaware.

Ao subir no avião para embarcar para Delaware, o presidente se pronunciou para a imprensa, afirmando que está bem, mas um detalhe chamou atenção dos repórteres norte-americanos, a ausência do uso da máscara.

Reeleição

Ultimamente Biden tem se envolvido em inúmeras polêmicas que podem ser definitivas para não se reeleger nas eleições americanas, após frases confusas e gafes, o atual presidente disse a BET News que a única coisa que o faria não tentar a reeleição é “se eu tivesse alguma condição médica que surgisse, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem: “Você tem esse problema e aquele problema’“, afirmou ele.

Não é o primeiro problema de saúde de Biden em pouco tempo, em junho ele justificou o desempenho ruim no debate eleitoral contra Donald Trump porque estava com um resfriado forte. Para o presidente, isso foi um fator importante para que não arquitetasse respostas esperadas pelos eleitores.

Lula diz que Trump usará atentado para vencer as eleições

O Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, deu uma entrevista nesta terça-feira (16) a TV Record, onde disso que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump vai usar o seu atentado que ocorreu na Pensilvânia durante o comício como forma de “tirar proveito” para ganhar as eleições em novembro. 

Eu não sei quais foram as respostas que os democratas deram, não sei quais foram as respostas que os políticos deram. Sinceramente, acredito que o Trump irá se aproveitar disso. Aquela foto dele com o braço erguido, aquilo se fosse encomendado não saía melhor. Mas de qualquer forma ele vai explorar isso, e cabe aos democratas encontrar um jeito de não permitir que isso seja a razão pela qual ele possa ter votos”, afirmou o atual presidente em entrevista.

O Presidente do Brasil ainda argumentou que episódios como esse de agressão, e atentado como o sofrido por Trump, “comovem a sociedade”.

“É muito difícil você não sensibilizar uma parcela da sociedade quando é agredido, quando é morto, e aí o teu herdeiro ganha, porque isso comove a sociedade. É importante lembrar que o ser humano normal é mais emoção do que a razão. Então ele fica emocionado, deprimido e diz: ‘vou votar no coitadinho’”, completou.

Nas redes sociais

Em suas redes sociais, Lula condenou veementemente o ataque sofrido por Donald Trump.



O atentado

No último sábado (13), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu uma tentativa de homicídio durante o comício na Pensilvânia. Ele foi atingido por um tiro de raspão na orelha. O atirador, foi identificado como Thomas Matthew Crooks, além do disparo contra o ex-presidente, o atirador matou uma pessoa e outras duas ficaram feridas antes de ser morto por agentes do Serviço Secreto americano.


Donald Trump após atentado na Pensilvânia. (Foto: Evan Vucci / @evanvucci)

O atual Secretária de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, deu sua declaração e informou que o ataque foi fruto de uma “falha” nas forças de segurança, ainda anunciou uma revisão completa para entender como o tiroteio aconteceu e evitar futuros incidentes. Mayorkas desmentiu as alegações de que o departamento de segurança teria negado pedidos de Trump por mais proteção.

Ex-primeira-dama da França é indiciada por irregularidades em campanha eleitoral

Nesta terça-feira (09), a justiça francesa decidiu acusar a cantora e ex-primeira dama do país, Carla Bruni, por auxiliar em irregularidades no financiamento da campanha eleitoral do seu marido, o ex-presidente Nicolas Sarkozy, ocorrida em 2007. Segundo a justiça, Carla teria manipulado algumas testemunhas e participado ativamente de uma associação criminosa para cometer o crime. 

Controle judicial 

As suspeitas da justiça francesa são de que o dinheiro utilizado na campanha eleitoral tenha vindo da Líbia, e a principal testemunha do caso, o empresário Ziad Takieddine, confirmou a informação. Ele afirma que chegou a entregar uma pasta com milhões de euros vindo do ditador líbio Muammar Khaddafi para o líder da equipe de Nicolas Sarkozy, mas recentemente ele voltou atrás e negou que tenha realizado essa transação. 

Segundo as análises realizadas, as pessoas próximas a Sarkozy teriam agido e influenciado o empresário a mudar seu depoimento e uma dessas pessoas seria Carla Bruni. A polícia, em investigações, descobriu que a ex-primeira dama apagou mensagens de uma conversa com a jornalista francesa Michele Marchand após a comunicadora ser acusada de manipular testemunhas em 2021. 


Nicolas Sarkozy e Carla Bruni (Foto: reprodução/Christian Liewig – Corbis/Corbis via Getty Images Embed)


Com a acusação, a justiça decidiu colocar Carla Bruni em controle judicial e proibi-la de contatar outras pessoas envolvidas no caso, exceto seu marido, Nicolas Sarkozy. Os advogados de Carla lamentaram a decisão afirmando ser uma acusação infundada. Eles também declararam que a ex-primeira dama irá recorrer do processo. 

Caso se iniciou em 2021

O caso começou a ser investigado em 2021, mas somente em 2023 que Sarkozy foi indiciado pela justiça. Ele é acusado de formar associações criminosas para realizar uma fraude judicial e de manipular testemunhas. Em abril de 2024, ele chegou a entrar com um pedido de anulação do processo que não foi deferido pela justiça. 

Apesar de negar todas as acusações, o político seguirá para julgamento que deve ocorrer no início de 2025.


Ex-presidente Nicolas Sarkozy (Foto: reprodução/Luke Dray/Getty Images Embed)


Nicolas Sarkozy foi presidente da França entre os anos de 2007 a 2021 e faz parte do partido republicano do país. Em 2021, ele chegou a ser condenado pela campanha eleitoral realizada no ano de 2012. Sarkozy foi acusado de financiar ilegalmente sua candidatura e por corrupção e foi sentenciado a um ano de prisão na época.