No último domingo (21), o atual presidente Joe Biden comunicou a sua desistência da sua campanha de reeleição, como candidato democrata. A decisão foi exposta um mês antes da data da Convenção Nacional Democrata, quando a chapa é oficializada para a eleição, que ocorrerá em 5 de novembro.
A vice-presidente, Kamala Harris, foi indicada ao cargo por Biden, que mesmo com a desistência, cumprirá seu mandato vigente como presidente dos Estados Unidos.
A Desistência
Desde 1968, com Lyndon Baines Johnson, os Estados Unidos não viam uma desistência da campanha de reeleição. Biden já possuía o apoio do partido, tendo conquistado um alto número de delegados, que o possibilitava ter a indicação do partido democrata.
Mesmo com a indicação do atual presidente, não há garantia de que Kamala Harris seja a escolhida para a vaga deixada por Joe Biden, apesar de ser a decisão provável. A chapa e a candidatura final devem ser definidas na Convenção Nacional Democrata, que acontece em 19 de agosto.
Como será a convenção?
Caso não haja consenso entre o partido, em relação a um candidato, a convenção pode ser aberta, algo que também não é visto desde 1968, na última vez que ocorreu uma desistência de tentativa de reeleição.
Para garantir a candidatura para a chapa, o mínimo de votos dos delegados que um candidato precisa, são 300, tendo em vista que não podem ser mais que 50 de apenas um único Estado. É realizado um primeiro turno com os delegados e eleitores chamados de “leais” ao Partido Democrata.
Se não tiver um candidato com mais de 50% dos votos neste primeiro turno, as rodadas de votação seguem, até que um candidato seja o escolhido, precisando de, pelo menos, 1976 votos para que seja o escolhido.