Tesla oferece teste gratuito de assistência ao motorista aos clientes nos EUA

Elon Musk anunciou na segunda-feira (25) que a Tesla estará oferecendo aos clientes norte-americanos um mês de teste gratuito de sua tecnologia de assistência ao motorista, conhecida como Full Self-Driving (FSD). Essa decisão vem em meio à pressão das vendas e das margens da empresa devido à demanda mais fraca e à concorrência de preços.

Musk tem promovido há bastante tempo o software FSD como um possível impulsionador de lucros para a Tesla, embora a promessa de autonomia total ainda não tenha sido cumprida totalmente. O software, que normalmente custa US$ 12 mil, enfrentou escrutínio regulatório e legal sobre sua segurança e publicidade.


Carros da Tesla (Foto: reprodução/Mike Blake/Reuters)

Desafios e oportunidades para a Tesla

O anúncio de Musk coincide com a estratégia da Tesla para reverter a tendência de queda na adoção do FSD entre os clientes nos EUA. De acordo com o pesquisador Troy Teslike, a “taxa de aceitação do FSD” diminuiu, com apenas cerca de 14% dos clientes da Tesla adquirindo o pacote no terceiro trimestre de 2022, em comparação com um pico de 53% no terceiro trimestre de 2019.

O impacto nas margens e na competitividade

Além disso, as margens da empresa têm sido afetadas pela guerra de preços com concorrentes e por um crescimento mais lento das entregas. A Tesla também enfrenta desafios na produção de seu próximo veículo elétrico. No entanto, o teste gratuito do FSD e a oferta de uma assinatura mensal por US$ 199 visam atrair mais consumidores e impulsionar os resultados da empresa no mercado automotivo em constante evolução.

Para piorar, ao divulgar o seu balanço do 4º trimestre de 2023, apontou que deverá entregar menos carros esse ano para se concentrar na produção de seu novo modelo de veículo elétrico

Com mais consumidores experimentando a tecnologia, a Tesla espera aumentar a adoção do FSD e consolidar sua posição no mercado de veículos elétricos.

Jeff Bezos retoma 2º lugar entre os mais ricos e ultrapassa Elon Musk

A disputa pelo título de segundo homem mais rico do mundo continua acirrada com Jeff Bezos reassumindo a posição na tarde de terça-feira (19), ultrapassando Elon Musk pela quarta vez desde o início de março.

Nas informações divulgadas pela Forbes, as fortunas estão em constante mudança. A fortuna de Jeff Bezos, atinge aproximadamente US$ 194,1 bilhões, com um aumento de US$ 1,3 bilhão em relação ao dia anterior, impulsionado principalmente pela valorização das ações da Amazon.

Nisso, o patrimônio de Elon Musk diminuiu para cerca de US$ 193 bilhões, uma queda de US$ 1,2 bilhão no mesmo período, devido à recente desvalorização das ações da Tesla.


Elon Musk, dono da Tesla e do X (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Bernard Arnault, CEO da LVMH, mantém-se como o homem mais rico do mundo, com um patrimônio de US$ 235,3 bilhões, mantendo sua fortuna estável apesar das flutuações do mercado.

Volatilidade no topo

Essa mudança no ranking é mais um episódio da volátil corrida entre Bezos e Musk. Desde março, os dois bilionários têm alternado posições frequentemente, impulsionados pelas flutuações no valor das ações de suas empresas.

Fatores influenciadores

O desempenho das empresas e o sentimento do mercado desempenham papéis significativos nas mudanças de posição, sendo influenciados pelo desempenho financeiro, percepção do mercado sobre o futuro e condições macroeconômicas.

Principais empresas

A riqueza de Bezos e Musk é principalmente proveniente de suas participações acionárias em suas empresas, com dois terços da fortuna de Musk oriundos da Tesla e 85% da riqueza de Bezos concentrada em sua participação de 10% na Amazon.

Sobre Jeff Bezos

Jeff Bezos é o visionário fundador da Amazon, estabelecida em 1994, onde atuou como CEO até julho de 2021, enquanto ainda ocupa o cargo de presidente. Além disso, em julho de 2021, ele alcançou os céus a bordo de um foguete desenvolvido pela Blue Origin, sua empresa espacial privada, que fundou e financiou com seus bilhões de dólares.

Elon Musk já perdeu US$ 50 bilhões em 2024, e agora aumenta o preço dos seus carros elétricos

De acordo com o índice da Bloomberg, que monitora a fortuna de bilionários, o ano começou mal para Elon Musk, empresário que perdeu US$ 50 bilhões (R$ 250 bilhões) durante os primeiros meses de 2024. Isso ocorreu devido à queda nas ações da Tesla Inc., cujos carros elétricos tiveram vendas fracas demais para seus investidores.

A desvalorização configurou uma perda de cerca de 22% no seu patrimônio, o deixando com um total de US$ 180 bilhões (R$ 900 bilhões). Já nas ações da Tesla especificamente, a queda foi de 34%, o que levou à implementação de medidas para combater a situação precária.

Entre as decisões realizadas, a empresa de Elon Musk anunciou na última sexta-feira (15) que será realizado um reajuste de preço nas vendas da linha Model Y, o que deve ocorrer nos Estados Unidos e na Europa.


Elon Musk é conhecido também por emitir comentários polêmicos e controversos (Foto: reprodução/Chesnot/Getty Images Embed)


Reajuste da Tesla

Nos Estados Unidos, o reajuste será de US$ 1 mil, e ocorrerá a partir do dia 1º de abril. Já na Europa e Oriente Médio, os preços devem subir em 2 mil euros ou “o equivalente da moeda local”, já a partir da próxima sexta-feira (22 de março).

Em grande parte, o objetivo é tentar ganhar mais com cada venda do Model Y, apostando na continuidade da base de consumidores mesmo com o preço menos acessível. De acordo com a agência Dow Jones, a decisão já tem a aprovação de alguns investidores, com o valor das ações subindo cerca de 4% após o anúncio.

Outros bilionários

Como resultado da desvalorização do patrimônio de Elon Musk, o empresário deixou de ser o homem mais rico do mundo — e agora, está com grande risco de deixar o pódio inteiramente.

Há alguns dias, a Forbes indicou em seus rankings de bilionários os seguintes CEOs:

  • Bernard Arnault, da LVMH (US$ 230 bilhões)
  • Jeff Bezos, da Amazon (US$ 199 bilhões)
  • Elon Musk, da Tesla, SpaceX, e X (US$ 180 bilhões)

Naquele momento, Elon já parecia prestes a ser ultrapassado pelo dono da Meta (Facebook, Instagram), Mark Zuckerberg, e ser rebaixado para a quarta pessoa mais rica do mundo. Porém, com a recuperação parcial das ações da Tesla, é provável que o empresário volte à posição de número 2, como algumas listas já indicam, ultrapassando Jeff Bezos.

Ao que tudo indica, os resultados imediatos da mudança de preço devem dar o veredito final nas ações das empresas de Elon Musk, que tendem a ser voláteis com relação aos seus anúncios.

SpaceX realiza terceiro voo teste da Starship, que é destruída novamente

Nesta quinta-feira (14), foi realizado o terceiro teste de voo da espaçonave Starship, considerada a maior nave do mundo. De acordo com a empresa SpaceX, administrada pelo bilionário Elon Musk, foi o lançamento mais bem-sucedido que tiveram, mesmo que a nave tenha sido obliterada perto do final da jornada.

Voo de teste bem-sucedido,” escreveu Bill Nelson, o administrador da Nasa. “A astronave subiu ao céu. Juntos, através da Artemis, estamos dando passos de gigante para levar a humanidade novamente à Lua, e depois olhar para Marte.”

Completando uma trilogia de lançamentos iniciados em 2023, todos não-tripulados, este último alcançou vários marcos importantes para o Programa Ártemis (plano para colocar os Estados Unidos na lua de novo), como o desacoplamento sem grandes problemas, e a duração de quase uma hora de voo, antes de perder contato.



Terceira explosão

A Starship foi lançada do Texas (EUA), em Boca Chica, aproximadamente às 10h25. O plano da SpaceX era simples, envolvendo o impulsionamento da Starship pelo foguete SuperHeavy, que conseguiu se desacoplar sem problemas. Nas outras duas missões já realizadas, os problemas ocorreram perto deste evento, com o desligamento antecipado de motores, e a explosão do propulsor.

Desta vez, a nave não explodiu nos primeiros minutos após a decolagem, mas perdeu contato com a base na aterrissagem e falhou em pousar de modo seguro no Oceano Índico. A Starship já havia realizado uma jornada com decolagem e aterrissagem bem-sucedidas em 2021 (sendo projetada como nave reutilizável), mas tem encontrado problemas após a integração do propulsor SuperHeavy, que ajudaria na sua capacidade de carga.

A SpaceX implementou mudanças de hardware nos próximos veículos Starship para melhorar a redução de vazamentos, proteção contra incêndio e operações refinadas associadas à ventilação do propelente para aumentar a confiabilidade,” afirmou a fabricante da espaçonave.

Programa Ártemis

Como parte do Programa Ártemis, que pretende levar os Estados Unidos para a lua até o ano de 2026, a SpaceX já afirmou que a nave poderia um dia ser utilizada para o transporte de até 100 tripulantes e carga de 150 a 250 toneladas. São números previstos com a intenção de um dia realizar turismo espacial, ou até servir como o transporte inicial para Marte.

Entre outros voos que estão planejados para a Starship, também se encontram o bilionário japonês Yusaku Maezawa, e o empresário americano Dennis Tito, além dos seus convidados. O plano é transformar o turismo espacial em algo comercialmente viável, o que poderia naturalmente aumentar o investimento no setor a partir do lucro gerado.

X poderá ser usado para chamadas de voz e vídeo, segundo Musk

Nesta sexta-feira (9), Elon Musk revelou, em post, que deixará seu telefone de lado em alguns meses, pois sua rede social terá tecnologias mais eficientes de comunicação, incluindo mensagens de texto, voz e vídeo. 

A postagem, até o momento, possui 27 compartilhamentos, 247 mil curtidas, mais de 48 milhões de visualizações e 24 mil comentários. Dentre as reações, destacam-se algumas respostas descontraídas, outras ainda questionadoras. “Você se tornará o verdadeiro X-Man”, escreveu um perfil. Outro disse, “Você não precisaria de um telefone para linkar com sua conta do X?!”. 

Revolucionando a mídia social

A ideia é que a plataforma se aproxime do WhatsApp e Instagram, ambos da Meta, de Mark Zuckerberg, e concorrentes do antigo Twitter. Desde que Musk comprou o aplicativo de mídia por 44 bilhões de dólares, no final de outubro de 2022, realizou uma série de alterações. Demitiu funcionários, fechou algumas sedes, mudou o regulamento de moderação de conteúdo. 


Musk teve sua fortuna aumentada em 6 bilhões de dólares em dezembro de 2023 (Foto: reprodução/Joe Skipper/G1)

Fora isso, mudou a própria logo, de pássaro azul para a letra “X”, alinhando o nome a outras empresas do rico visionário, “SpaceX” e “xAI”; permitiu a compra do selo de verificado por qualquer usuário, desde que adquira o plano Premium – a assinatura custa 440 reais por ano ou 36 reais por mês; incluiu novas métricas; adicionou a aba “Para Você”, com conteúdos personalizados para cada pessoa; entre outras mudanças.

Para este ano, o dono do X quer continuar transformando seu produto em algo completo, reunindo cada vez mais as vertentes: pagamentos, criação e troca de informação, com uso de inteligência artificial generativa, aumentando a rentabilidade do negócio por meio de assinantes e publicidade.

O mais rico do planeta

Nascido em Pretória, África do Sul, Elon Musk possui cidadanias canadense e norte-americana. É conhecido por ter companhias de alta tecnologia. SpaceX, Tesla, Hyperloop, Neuralink, Startlink, The Boring Company estão sob sua tutela. Conforme a Forbes, em janeiro deste ano, é a pessoa mais rica do mundo, com fortuna avaliada em 251 bilhões de dólares.

Elon Musk anuncia o primeiro ser humano implantado com chip cerebral

Na noite desta segunda-feira (29), o bilionário Elon Musk anunciou nas redes sociais que foi realizado o primeiro implante efetivo de chip cerebral da sua empresa Neuralink em um paciente humano.

Tais estudos em humanos já haviam sido autorizados pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) em maio de 2023, e a Neuralink em específico disse que foi aprovada para tais testes em setembro, quando a empresa abriu inscrições para voluntários.

De acordo com as divulgações de Elon Musk no X (antigo Twitter), o primeiro produto da Neuralink será chamado de Telepathy e “vai permitir controle do seu celular, computador, e quase qualquer dispositivo, só a partir do pensamento.”


Elon Musk fundou a Neuralink em 2016 (Foto: reprodução/Reuters/Dado Ruvic)


Primeiros testes em humanos

Quando primeiro foram abertas as inscrições, já estava claro na ficha de recrutamento que a operação primeiro seria voltada para vítimas com paralisia, seja por causa de lesões da medula espinhal ou esclerose lateral amiotrófica (também conhecida como doença de Lou Gehrig). Ou seja, as pessoas que mais se beneficiariam com uma interface cerebral adicional.

Os primeiros usuários serão aqueles que perderam o uso dos membros. Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro,” exemplificou Elon Musk. “Esse é o objetivo.

O procedimento cirúrgico, que foi realizado no domingo (28) por um robô, introduziu no paciente um implante de Interface Cérebro-Computador (BCI), na região do cérebro que detecta a intenção de movimento. De acordo com o empresário, o paciente já está se recuperando da operação, mas informações adicionais não foram divulgadas.

Caso seja efetivo no curto e longo-prazo, a operação pode não só se tornar essencial para tratar pessoas com condições médicas similares, mas eventualmente também acabar como um produto comercial para quaisquer consumidores.

Controvérsias de Elon Musk

Mas não são os primeiros testes da Neuralink em seres vivos. Em 2022 e 2023, a empresa divulgou que múltiplos macacos haviam sido mortos durante os seus experimentos, o que levou o governo a acionar investigações federais por parte da Comissão de Valores Mobiliários (SEC).

Elon Musk também já foi acusado de burlar protocolos de segurança adequados em sua administração da SpaceX, o que segundo a FWS pode ter causado problemas ambientais com o lançamento de foguetes, e do X (antigo Twitter), que vem sido acusado de falta de moderação sobre conteúdos para a segurança de seus usuários.

Elon Musk visita Auschwitz após ser acusado de antissemitismo

Elon Musk fez uma visita ao campo de concentração de Auschwitz-Birkenau nesta segunda-feira (22). O magnata, proprietário da plataforma X (conhecida anteriormente como Twitter), tem enfrentado críticas por conteúdos considerados antissemitas na rede social. Musk, acompanhado de seu filho, prestou homenagens no local, depositando uma coroa de flores no muro da morte e participando de uma breve cerimônia no memorial de Birkenau, conforme relatado pela Associação Judaica Europeia (EJA).

Veja o que Elon Musk fará na Polônia

O bilionário ainda está programado para realizar uma coletiva de imprensa na Cracóvia, na Polônia, abordando o aumento do antissemitismo desde o conflito Israel-Hamas em outubro. A plataforma X viu alguns de seus principais anunciantes pausarem patrocínios ou se retirarem, especialmente após Elon Musk endossar um post que promovia uma teoria da conspiração antissemita.

A Media Matters, um grupo liberal, relatou a situação, levando à saída de anunciantes que alegaram terem seus anúncios ao lado de conteúdos que apoiavam o nazismo. A plataforma processou a Media Matters por difamação em resposta a esse incidente.

Após Musk dar respaldo a uma publicação de teor antissemita, gigantes corporativos como Apple, Disney e IBM suspenderam suas campanhas publicitárias na plataforma X. Em resposta o empresário acusou os anunciantes de tentarem “chantageá-lo” com recursos financeiros, expressando seu descontentamento com a linguagem.


Elon Musk em Auschwitz. (Foto: reprodução/Associação Europeia Judaica)

Elon Musk, em sua viagem a Israel em novembro no ano passado, manifestou-se contra o antissemitismo e qualquer forma de discurso de ódio, garantindo que a plataforma X não promoveria tais conteúdos. Durante a visita, Musk também esteve no local do ataque do Hamas em outubro.

O Memorial de Auschwitz, que preserva o local do campo de extermínio nazista na Polônia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial, anteriormente criticou a plataforma de Elon Musk por não remover um post antissemita em suas instalações em agosto do ano passado.

Relembre o ocorrido

Proeminentes líderes judaicos instaram Musk a testemunhar pessoalmente um dos lugares mais emblemáticos do Holocausto. O magnata também abordará a problemática do antissemitismo online durante uma conferência promovida pela (EJA). Ao longo da Segunda Guerra Mundial, o regime nazista alemão ceifou a vida de pelo menos 1,1 milhão de indivíduos no campo de concentração de Auschwitz, localizado na Polônia, sendo quase um milhão deles judeus. O museu destaca que mais de 200 mil eram crianças e jovens.