Trump corta tarifas e favorece café e carne do Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma medida que reduz tarifas de importação sobre produtos como café e carne bovina. A decisão foi anunciada como parte do plano do governo para aliviar o custo de vida no país e ampliar a oferta de alimentos, que vem pressionando o orçamento das famílias americanas. A Casa Branca afirmou que a medida busca reduzir preços e evitar novos aumentos em produtos essenciais.

A mudança também tem impacto direto em países exportadores, entre eles o Brasil, que é um dos maiores fornecedores de café e carne bovina para os Estados Unidos. Para produtores e exportadores brasileiros, essa redução pode representar uma oportunidade de ampliar vendas e recuperar espaço em um mercado que havia sido afetado pelas tarifas aplicadas ao longo de 2025.

O que muda com a redução das tarifas

A nova regra assinada por Trump determina a diminuição de tarifas que foram aplicadas anteriormente sobre café, carne bovina e algumas frutas tropicais. A medida passou a valer de forma imediata e foi divulgada pela imprensa americana como uma resposta à pressão dos consumidores por preços mais acessíveis. O governo dos Estados Unidos argumentou que alguns produtos agrícolas não são produzidos internamente em quantidade suficiente para atender toda a demanda, o que justificou a redução das tarifas de importação.

No caso do café, o Brasil tem grande relevância no mercado americano e exporta volumes elevados todos os anos. A diminuição das tarifas pode tornar o produto brasileiro mais competitivo e ajudar a recuperar parte das vendas prejudicadas pelas taxas anteriores. O mesmo acontece com a carne bovina, que também vinha enfrentando dificuldades devido ao aumento das tarifas implementadas pelo governo americano ao longo do ano.

Mesmo com o anúncio, exportadores brasileiros afirmam que ainda aguardam esclarecimentos sobre quais tarifas foram realmente alteradas. Algumas entidades, como o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, informaram que precisam confirmar se a mudança vale apenas para a tarifa base ou se inclui também as sobretaxas que foram adotadas durante 2025. Essa informação é essencial para que produtores e empresas consigam calcular o impacto real da medida.

A medida também se relaciona a negociações comerciais entre os Estados Unidos e países da América Latina. O governo americano já havia sinalizado que estudava maneiras de facilitar a importação de produtos agrícolas para conter os preços internos. A decisão de Trump confirma essa intenção e reforça que o país está buscando alternativas para equilibrar oferta e demanda.

Segundo o governo, a redução das tarifas é temporária, mas pode ser ajustada conforme o comportamento do mercado. A intenção é controlar os preços dos alimentos e evitar que os consumidores enfrentem novos aumentos, situação que tem gerado críticas e pressão política dentro do país.


Donald Trump e Lula (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Andrew Harnik)


Impactos para o Brasil e expectativas do setor

Para o Brasil, a redução das tarifas é vista como uma oportunidade importante, mas especialistas destacam que o cenário ainda exige cautela. Exportadores afirmam que faltam detalhes sobre como a mudança será aplicada e quais produtos terão real benefício, por isso muitos produtores preferem esperar antes de ajustar contratos ou ampliar envios para o mercado americano. Além disso, questões de logística como frete, prazos e competitividade internacional continuam a influenciar os resultados, já que o Brasil enfrenta concorrência de outros países produtores que também podem aproveitar o novo espaço aberto pelos Estados Unidos.

O governo brasileiro e representantes do agronegócio iniciaram conversas com autoridades americanas para esclarecer pontos específicos da medida e confirmar seu alcance real. A expectativa é que, nas próximas semanas, sejam divulgadas informações mais detalhadas para ajudar exportadores a se organizar de forma segura. Especialistas lembram que o impacto não será imediato, pois o mercado internacional trabalha com contratos fechados com antecedência e com programações que levam meses para se ajustar, o que significa que resultados mais consistentes devem aparecer somente no próximo ano.

Mesmo com incertezas, a decisão de Trump representa um momento positivo para o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Caso as tarifas sejam realmente reduzidas, o país pode ampliar sua presença no mercado americano e fortalecer o setor do agronegócio. A medida também mostra uma tentativa do governo americano de responder às reclamações sobre o aumento no preço dos alimentos, um dos temas que mais preocupam os consumidores. Para o Brasil, o próximo passo é acompanhar os anúncios oficiais, esclarecer dúvidas e se preparar para aproveitar uma possível abertura maior no comércio internacional.

Estados Unidos anuncia medidas de combate ao narcotráfico na América Latina

Na noite desta última quinta-feira (13), o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou via Twitter que os Estados Unidos, governados por Donald Trump, vão realizar uma operação militar para combater narcotraficantes da América Latina.

O nome da operação é “Lança Sul” e seu objetivo é atingir narcoterroristas e conter o fluxo do tráfico de drogas no hemisfério ocidental, pretendendo assim defender os Estados Unidos e, como afirmou o secretário de Defesa dos EUA, “proteger a vizinhança.”

A Operação Militar

Segundo fontes parceiras da BBC, aliados de Donald Trump apresentaram a ideia da operação na última quarta-feira (12), com bombardeios em terra na Venezuela nos próximos dias. Na reunião, além dos apoiadores de Trump, estava o próprio presidente americano e o secretário de defesa, Pete Hegseth.

Segundo Hegseth, o objetivo desta operação é proteger o Hemisfério Ocidental, cuja responsabilidade será do Comando Sul dos EUA, responsável pelo controle de combate das forças armadas americanas, que, ao todo, protegem cerca de 31 países localizados na América do Sul, Central e do Norte.


 Anuncio feito via X por Pete Hegseth: (Foto/reprodução/X/@SecWar)


Ataques nos últimos dias

Nas últimas semanas, o Secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou que o país atacou barcos que transportavam centenas de quilos de drogas em águas internacionais, onde mais de 70 pessoas foram mortas na operação americana.

Ao todo, foram mais de 20 ataques a embarcações suspeitas de transportarem drogas, sendo a maioria dessas embarcações localizada no Caribe e também no Oceano Pacífico. Entre os equipamentos americanos para efetuar os ataques estão navios de guerra, submarinos nucleares, além de caças que sobrevoam as regiões identificadas.

Donald Trump ordena retomada dos testes de armas nucleares

Na quarta-feira (29), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está na Coreia do Sul por uma agenda de compromissos na Ásia, em entrevista afirmou que mandou o departamento de guerra que retomasse o programa de armas nucleares e fizesse testes.

O presidente Trump diz que ordenou o retorno dos testes das armas nucleares de seu país por conta de outros países testarem os deles. Donald afirma que assim os EUA poderá demonstrar que ainda possuem o maior arsenal, mas, ainda assim, os outros países até 2030 podem chegar perto deles.

Volta dos testes de armas nucleares 

O último teste nuclear dos EUA foi realizado em 1992, no estado de Nevada, EUA. O teste foi chamado de “Divider” e fazia parte da Operação Julin, sendo um teste subterrâneo de uma ogiva nuclear. Porém, depois disso, foi esquecido até Donald Trump voltar ao poder. Nesse período, segundo os EUA, a Rússia seria a segunda que tem mais armas nucleares e em terceiro a China, que cresceu seu arsenal, passando de cerca de 300 armas nucleares em 2020 para 600 em 2025. Autoridades militares estimam que o país terá mais de mil armas nucleares até 2030.


Vídeo mostrando as declarações do presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)


Ademais, um dos motivos recentes para a volta dos testes de armas nucleares pelos americanos foram movimentos da Coreia do Norte, China e Rússia, que por sua vez, testou um super torpedo nuclear submarino, o Poseidon, que tem capacidade nuclear devastadora. As autoridades dos Estados Unidos e da Rússia, descreveram o Poseidon como uma nova categoria de arma de retaliação, capaz de gerar ondas radioativas no oceano para tornar cidades costeiras inabitáveis. No domingo (26), a Rússia já havia testado seu novo míssil nuclear Burevestnik, uma arma considerada “invencível” pelo presidente russo. Esse exercício foi criticado pelo presidente americano Donald Trump, que devolveu uma ameaça de que seu país tem um submarino nuclear posicionado na costa da Rússia.

Repercussão da volta dos testes de armas nucleares 

Para concluir, os chineses fizeram um apelo para que os EUA não conduzam testes com armas nucleares, enquanto os russos disseram que farão o mesmo caso os americanos testem seus armamentos. A Rússia aproveitou e negou que ambos os exercícios realizados nos últimos dias com armamentos nucleares tenham sido testes nucleares. Isso tudo foi comentado horas depois da coletiva de Donald Trump sobre a volta dos testes de armas nucleares. China e Rússia reagiram ao anúncio de Trump.


Foto de uma arma nuclear da Rússia (Foto: reprodução/Getty Images embed/Vyacheslav Argenberg)


Além disso, os Estados Unidos e a Rússia são as duas maiores potências nucleares do mundo e têm mais de cinco mil ogivas nucleares cada, segundo dados divulgados pelo Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri) em janeiro deste ano. A China citou o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês), é um tratado global que proíbe os testes de armas nucleares, que foi assinado em 1996 por 186 países, incluindo todas as potências nucleares à época: EUA, Rússia, Reino Unido, França e China. A Coreia do Norte não é signatária. Segundo a agência de notícias Reuters, testes como esses fornecem evidências sobre o que qualquer nova arma nuclear é capaz de fazer. Caso seja usada, teria um impacto imaginável, muito além do impacto das armas nucleares antigas.

Kamala Harris tranquiliza doadores democratas e diz: “Vamos vencer”

A afirmação de vitória do Partido Democrata, em um momento em que parlamentares da legenda pedem a desistência de Biden, foi proclamada pela Vice-presidente, Kamala Harris, nessa última sexta-feira (19).

Por ligação, ela deixou a mensagem, assim como, prosseguiu com a afirmativa de que Joe Biden coloca o povo americano em primeiro lugar. O ato ocorreu após o atual presidente confirmar a permanência na corrida eleitoral, e o partido acelerar a sua nomeação.

Na corte americana, nove parlamentares aliados pediram a desistência da candidatura do democrata, e muitos eventos de arrecadação de fundo para a campanha foram cancelados, da mesma forma, doadores ameaçam retirar o fundo do partido, com a permanência do candidato.

“Vamos vencer” disse Kamala Harris

Com o intuito de acalmar os eleitores após Biden confirmar a permanência na corrida eleitoral, a vice proclama. “Vamos vencer esta eleição”, e prosseguiu, “nós sabemos qual candidato desta eleição coloca o povo americano em primeiro lugar: nosso presidente, Joe Biden.”


Kamala Harris Vice- Presidente dos EUA (Foto: reprodução/Scott Olson/getty images embed)


A agência de notícias que informou sobre o cancelamento dos eventos, Reuters confirmou ainda sobre a campanha do chefe político haver pedido à doadores, 30 min, para discutir as necessidades urgentes e emergentes do país.

Harris estava presente, como símbolo importante e a convite direto dos conselheiros do atual presidente americano.

Líderes democratas analisam a corrida eleitoral

Alguns líderes democratas americanos fizeram relatos dos quais apontaram a campanha de Joe Biden, como um círculo vicioso e enfraquecido.


Membros do congresso (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/getty images embed)


Segundo eles, o movimento de permanência ou retirada da corrida à Casa Branca diminui as chances de vitória do candidato sobre o rival, Donald Trump.

Em análise do grupo, esses dilemas internos do partido e a pressão por parte de doadores inconformados, geram um pêndulo que, sucumbi aliados firmes e atuantes dos democratas.

Somados a pesquisas desfavoráveis, as doações diminuem e a atmosfera midiática liberal potencializa um Biden fraco, conduzem ao desfavorecimento à corrida eleitoral do líder político.

Casa Branca defende planos de Biden para dormir mais e encontrar equilíbrio

A Casa Branca se manifestou mediante o posicionamento em que o presidente dos Estados Unidos da América falava sobre a tentativa de encontrar um equilíbrio. Joe Biden afirmou que precisa dormir mais e parar de planejar eventos depois das 20h. A reunião junto aos governadores democratas na Casa Branca esta semana foi o destaque do plano a ser seguido pelo presidente, na tentativa de tranquilizar os aliados após o seu desempenho no debate contra Donald Trump.

Biden em reunião com os governadores

Foi nesta semana que o Presidente Joe Biden declarou aos governadores presentes na Casa Branca o plano para impulsionar a candidatura. O comentário deixou alguns presentes frustrados, mas um assessor da campanha dele argumentava sobre o cenário que corroborou para o mau desempenho no debate de 27 de junho.


A agenda do líder político é citada por seu assessor como um dos fatores responsáveis por seu mau desempenho no debate do dia 27 de junho (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images embed)


Segundo o assessor, o evento foi programado em continuidade às viagens do presidente à Europa, somando horas de trabalho oficial com o trabalho de campanha.

“Ele também reconhece a importância de encontrar o equilíbrio e cuidar de si mesmo como todos nós devemos fazer. Somos todos humanos; o presidente também é humano. Ele compartilhou essa visão com os governadores e assumiu a responsabilidade de tentar fazer muito antes do debate.” Disse a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, à imprensa local.

Para dar transparência sobre a saúde de Joe Biden, a Casa Branca disse nesta sexta-feira (5) que o presidente realizou consulta médica após enfrentar uma gripe nos últimos dias.

A saúde do presidente foi questionada

A saúde do líder americano de 81 anos passou a ser questionada após uma série de comportamentos atípicos em compromissos oficiais, levantando dúvidas sobre a capacidade da candidatura de Biden. A oposição aproveitou o cenário e atacou a idade avançada do democrata, sugerindo a desistência da sua candidatura.


Presidente Joe Biden tropeçou e caiu em cerimônia da academia da Força Aérea dos Estados Unidos, em 2023 (Foto: reprodução/Brendan Smialowski/Getty Images embed)


Os eventos protagonizado por Biden foram capturados por câmeras de repórteres em momentos em que o líder sofreu quedas, cometeu gafes e apresentou comportamentos diferentes dos protocolos oficiais.

Restrição de silêncio de Donald Trump é parcialmente revogada nos Estados Unidos

O retorno do direito a fala do ex-presidente Donald Trump sobre testemunhas de seu julgamento se tornou verídico nos Estados Unidos, nesta terça-feira (25).

De volta a palavra

Partes da ordem de silêncio, que impedia o ex-presidente dos Estados Unidos de se manifestar publicamente sobre testemunhas de seu julgamento, foi revogada mediante movimentação judicial.

Entretanto, a fala de Trump quanto ao assunto ainda possui algumas limitações: mesmo que o republicano possa agora trazer o nome de pessoas como Michel Cohen, seu ex-advogado e também da musa de filmes adultos Stormy Daniels, ele ainda é proibido de falar sobre promotores, funcionários do tribunal ou seus familiares. Parte da restrição foi mantida pelo juiz, Juan Merchan e se manterá de pé ao menos até que a sentença do empresário seja anunciada.

A nova decisão divulgada nesta terça-feira (25) também eleva o nível de declarações públicas permitidas, entretanto, mantém nas observações que a divulgação de qualquer dado de identificação pessoal dos jurados é proibido.

Novas circunstâncias

Merchan reverteu parte das imposições em detrimento da mudança de circunstâncias, uma vez que Trump foi condenado por 34 acusações de falsificação de registros comerciais.

Um fato sobre a decisão de reversão é que ela aconteceu dois dias antes do debate de Donald Trump com um de seus grandes rivais políticos, o democrata Joe Biden, onde a situação judicial do republicano provavelmente se tornará pauta.

O juiz alega que suas restrições de silêncio foram estritamente adaptativas em visão de abordar as preocupações quanto ao discurso extrajudicial de Trump e observa que foram mantidas pelos tribunais de recursos durante o julgamento. Merchan ainda reconheceu sua relutância quanto a suspensão da restrição, uma vez que existem fortes evidências para justificá-las.


Juan Merchan, juiz do caso de Trump e o suborno da estrela de filmes adultos Stormy Daniels (reprodução/Foto AP/Seth Wenig)

Merchan justificou as partes mantidas, ou seja, a proteção para funcionários dos tribunais e sua família, como uma forma de fazê-los se sentirem protegidos para execução de suas funções antes do julgamento, livres de ameaças, intimidações, assédios e danos.

Silêncio

Donald Trump recebeu restrição de silêncio em março deste ano, após pedido direto dos promotores que foram atendidos pelo juiz Juan Merchan.

A ordem de restrição contra o republicano foi acionada após diversas declarações insustentáveis feitas pelo ex-presidente em suas redes sociais. Elas envolviam figuras presentes em seu caso jurídico, como suas testemunhas. Mesmo restrito, Trump não se calou e violou a ordem por 10 vezes, sendo multado em US$ 10 mil e com a possibilidade de prisão citada.

Eleição na Venezuela: ONU enviará observadores para monitorá-la

A Venezuela acatou a sugestão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e concordou em receber especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) para monitorar o pleito deste ano. Conforme a organização, a Capital Caracas fez o convite formalmente e concordou em receber quatro especialistas para acompanhar as eleições que, ocorrerão no próximo mês de julho, na Venezuela. O anúncio foi feito por uma comissão eleitoral comandada pelo então presidente e candidato à reeleição, Nicolás Maduro.

Isso porque, em maio deste ano, o país havia revogado um convite feito pelos observadores da União Europeia após Bruxelas se posicionar sobre a proibição da candidatura da opositora de Maduro, María Corina Machado, líder nas intenções de votos no país.

ONU manifesta-se

Segundo o comunicado da própria ONU, Caracas a convidou para acompanhar o pleito. 


A garantia da ONU pela paz e segurança internacional estreita os laços de seus membros para a cooperação com os princípios da soberania e respeito a todos os povos (Foto: reprodução/Tetra Images/getty images embed)


“A equipe vai ao país no início de julho para fornecer ao Secretário-Geral (da ONU) um relatório interno independente sobre a condução geral das eleições. O relatório do painel ao Secretário-Geral será confidencial e incluirá recomendações para fortalecer futuros processos eleitorais na Venezuela.”

Lula ligou para Maduro

Mediante o episódio sobre a revogação do convite da União Europeia, o Presidente Lula telefonou a Maduro e manifestou a importância do processo eleitoral ter “ampla presença de observadores internacionais”, segundo a sede da Presidência da República do Brasil, Planalto.

A crise na Venezuela

O país convive com a crise econômica desde os últimos anos do governo de Hugo Chávez, embora tenha sido potencializada no campo da política e economia pelo governo pouco democrático de Nicolás Maduro.


A desvalorização da moeda venezuelana trouxe aumento da inflação, que já estava entre os cinco países com a inflação mais alta do mundo (Foto: destaque/Philippe Turpin/getty images embed)


A partir de 2013, o país sul-americano agravou uma crise também humanitária, pois seus cidadãos sofrem com o racionamento de alimentos e encontram refúgio na imigração constante pela fronteira norte do Brasil em Pacaraima, Roraima. 

Somado à crise política, ocasionada pela disputa de poder e corrosão democrática de Maduro, a economia foi abalada em função da crise de 2014, quando houve a desvalorização do petróleo no mercado internacional, já que o país pertence à OPEP, e é dependente dessa commodity. Sem uma economia diversificada, os lucros do petróleo eram usados para importar tudo que não era produzido por sua indústria. Além disso, o país vive sob ameaça de sofrer uma intervenção militar direta dos Estados Unidos da América.