Em manhã de julgamento do ex-presidente Jair, porta-voz americana afirma que EUA protegerão a liberdade de expressão do mundo

Nesta terça-feira (09), na Casa Branca, a porta-voz Karoline Leavitt, durante a coletiva de imprensa, respondeu à pergunta sobre o julgamento do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro sobre como o governo americano iria se portar perante a uma possível condenação. Leavitt informou que caso o ex-presidente fosse realmente condenado e, portanto, impedido de se eleger no próximo ano, o governo […]

09 set, 2025
Foto Destaque: Por-voz da Casa Branca Karoline Leavitt(Reprodução/Getty Images Embed/Chip Somodevilla)
Foto Destaque: Por-voz da Casa Branca Karoline Leavitt(Reprodução/Getty Images Embed/Chip Somodevilla)
A porta-voz da Casa Branca Karoline Leavitt falando com a imprensa sobre decisões de Donald Trump.

Nesta terça-feira (09), na Casa Branca, a porta-voz Karoline Leavitt, durante a coletiva de imprensa, respondeu à pergunta sobre o julgamento do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro sobre como o governo americano iria se portar perante a uma possível condenação.

Leavitt informou que caso o ex-presidente fosse realmente condenado e, portanto, impedido de se eleger no próximo ano, o governo representado pelo seu presidente Donald Trump iria tomar medidas contra o governo brasileiro, medidas econômicas e o governo americano poderia utilizar meios militares, Trump acredita que a condenação do ex-presidente Bolsonaro seria uma clara interferência a liberdade de expressão, e isso é o mais importante para o governo Trump informou a porta-voz Karoline Leavitt.

Contexto do julgamento 

Estão sendo julgados: Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.

Jair Messias Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno e ex-ministro do GSI (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Evaristo Sa)

Eles estão sendo julgados, pelos crimes de Golpe de Estado (art. 359-L), por impedir a posse do presidente eleito. Abolição violenta do Estado Democrático de Direito (art. 359-M). Organização criminosa armada. Dano qualificado (danos a bens públicos). Deterioração de patrimônio tombado. Ao todo, podem as penas totalizar até 46 anos de prisão se condenados nas penas máximas. 


Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Evaristo SA)


Como funciona o Julgamento e Votos?

O julgamento ocorre por votação nominal na Primeira Turma (cinco ministros). Primeiro o Ministro Alexandre de Morais, depois o Ministro Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia, e por fim Cristiano Zanin. Como informado anteriormente, eles vão analisar e votar pela condenação de cada réu, assim cada um pode receber um veredito diferente ou todos receberem o mesmo. 


Alexandre de Morais, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bloomberg)


Na manhã desta terça-feira (09), o ministro Alexandre de Morais votou pela condenação dos oito réus, enquanto o magistrado votou. A porta-voz da Casa Branca estava respondendo às perguntas sobre como o governo Trump vai se portar perante as possíveis condenações.

O ministro Flávio Dino, junto ao seu companheiro do STF, votou pela condenação dos oito réus. E assim, o quadro de votos está 2 a 0 para condenação do ex-presidente e dos outros réus, faltam votar ainda os outros três ministros. O ministro Luiz Fux é o próximo a votar, ele informou ao ministro Moraes e aos demais que, no momento do seu voto, o magistrado Fux iria voltar para comentar as preliminares.  

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