Presidente Biden defende Israel e rejeita acusações de genocídio em Gaza

Nesta segunda-feira (20), durante um evento do Mês da Herança Judaica Americana na Casa Branca, o presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma firme defesa de Israel. Ele rejeitou as acusações de genocídio das forças israelenses contra o Hamas em Gaza.

O presidente dos EUA enfatizou que, desde o ataque do Hamas em 7 de outubro que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de centenas, Israel tem sido a vítima. “O que está acontecendo em Gaza não é genocídio”, declarou Biden.

O líder americano reafirmou o compromisso dos EUA com a segurança israelense: “estamos ao lado de Israel para eliminar Yahya Sinwar e os outros membros do Hamas. Queremos o Hamas derrotado. Estamos trabalhando com Israel para que isso aconteça.”

Críticas de ativistas pró- palestinos 

O presidente dos EUA, Joe Biden, tem sido alvo de intensas críticas de ativistas pró- palestinos. Em eventos pelo país, manifestantes têm protestado contra seu apoio a Israel, rotulando-o como “Joe Genocida”.

A pressão política sobre Biden aumentou dentro de seu próprio partido, devido à maneira como ele lidou com o conflito entre Israel x Palestina. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos palestinos ultrapassou 35 mil, e o governo israelense criou  péssimas condições humanitárias no território.


Nuvem de fumaça sobre Khan Yunis de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, durante o bombardeio israelense em 8 de janeiro de 2024 (Reprodução/ Said KHATIB /Getty Images Embed)


Biden critica pedido de prisão contra Netanyahu

Além disso, o líder americano criticou a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) de solicitar mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu chefe de Defesa por supostos crimes de guerra.

O promotor do TPI também anunciou a solicitação de mandados de prisão para o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e outros dois dirigentes do grupo.

As negociações entre Israel e o Hamas estagnaram na tentativa de libertar reféns doentes, idosos e feridos ainda mantidos pelos militantes. No entanto, Biden assegurou que continuará buscando uma solução para esse impasse. O presidente também fez um apelo por um cessar-fogo imediato em Gaza.

Cerca de 770 mil residências ficam sem energia no Texas após tempestade

Depois das fortes tempestades que atingiram o Texas, Louisiana e outros estados da região da Costa do Golfo dos EUA que ocorreu na noite de quinta-feira (16), foi revelado que cerca de 770 mil residências e empresas estão sem energia, a informação foi confirmada por meteorologistas do site de rastreamento PowerOutage.us. 

Residências e empresas afetadas

Conforme os dados do revelados, a empresa CenterPoint Energy, do Texas foi a mais afetada pelo ocorrido, atualmente o corte de energia, chega a aproximadamente 657 mil clientes na área de Houston sem energia. 

Também revelado pelo site, em Louisiana, a empresa mais atingida foi a Entergy, com mais de 29 mil clientes sem serviço no momento. 


Tempestade em Livingston, no Texas (Foto: reprodução/ CNN Newsource)

O Número teve uma queda comparados aos mais de 890 mil moradores que ficaram sem abastecimento elétrico desta sexta-feira (17), a primeira manhã após o fenômeno natural. 

Tempestade atinge o Texas

A tempestade de ventos, que atingiu a área de Houston nesta quinta (16), chegou com a ventania atingindo 160 km/h, força equivalente ao furação Ike de 2008, deixando 4 pessoas mortas até esse momento, foi o que o prefeito da cidade, o democrata John Whitmire , em entrevista à estação de tv local Kriv. 

“O prefeito e os socorristas estão pedindo aos moradores de Houston que fiquem fora das ruas e evitem todas as viagens desnecessárias. Muitas estradas estão intransitáveis devido a torres de energia derrubadas, detritos e árvores caídas”, disse o gabinete de Whitmire, recomendando os civis ficarem em casa e evitar saírem de suas residências. 


Chuvas em Houston após tempestade (Foto: reprodução/Reuters)

Duas das mortes confirmadas foram causadas por arvores caídas e outra foi por um acidente envolvendo um guindaste, conforme explicado por Samuel Peña, o chefe do Corpo de Bombeiros de Houston. 

Enchentes na região

Já em Katy, uma cidade no oeste de Houston, bairros residenciais foram inundados por águas lamacentas de tonalidade marrom, enquanto as arvores balançaram com a velocidade aproximada de 129 a 161 quilômetros por hora. 

Após ocorrido, o Serviço Meteorológico Nacional emitiu um alerta de enchentes para Houston devidos a chuvas vindas da tempestade. 

Ucrânia revela que Rússia usa civis como “escudos humanos”

Desde a semana passada, os russos intensificaram seu ataque ao norte da Ucrânia, atravessando a fronteira para a mais nova tentativa de invadir e tomar Kharkiv, a segunda cidade mais populosa do país, e segundo informações das autoridades ucranianas, as forças inimigas estão utilizando civis com prisioneiros e ‘’escudos humanos’’. 

Comunicados oficiais

Em um comunicado à emissora pública Suspilne News, o chefe do departamento de investigação da polícia regional de Kharkiv, Serhii Bolvinov, feito nessa sexta-feira (17) revelou à informação do ataque em Vovchansk, localizada na região norte de Kharki. 

Cerca de 40 civis, em sua maioria pessoas idosas, foram capturadas e mantidas em um porão, próximo ao “quartel-general de comando”, com a finalidade de serem usadas como “escudos humanos.” 

Também contou que os civis foram interrogados por funcionários do FSB, a agência de segurança doméstica da Rússia, e que um dos moradores idosos de Vovchansk foi morto pelos soldados após se recuar a obedecer às ordens e tentar fugir a pé. 


Soldado resgata civil em Vovchansk ( Foto: reprodução/Stringer/Reuters)

No dia seguinte, Ihor Klymenko, o ministro do Interior da Ucrânia, revelou o ocorrido através do seu canal do Telegram: 

“Sabemos dos primeiros casos de execuções de civis pelos militares russos”, disse Klymenko no post da plataforma, acrescentando: “Em particular, um dos moradores de Vovchansk tentou escapar a pé, se recusou a obedecer aos comandos dos invasores – os russos o mataram.” 

Problemas no armamento

O recente ataque acontece em um mês difícil para o país, o tempo seco foi agravado a falta de soldados, escassez nas forças militares e defesas aeras inadequadas, facilitando ataques da artilharia e das unidades mecanizadas russas. 

Vadym Skibitsky, O vice-chefe da Inteligência de Defesa da Ucrânia revelou ao jornal Economist na última semana: “Nosso problema é muito simples: não temos armas. Eles sempre souberam que abril e maio seria um momento difícil para nós.” 


Vadym Skibitskyi em entrevista (Foto: reprodução/Turkiye Newspaper)

Devido aos problemas militares na Ucrânia, os Estados Unidos anunciaram o auxílio de 400 de dólares para armas de defesa aérea e outras armarias.   

Reino Unido declara ser contra ofensiva israelense em Rafah

David Cameron, o atual secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, declarou que não apoia a investida israelense em Rafah, cidade localizada ao sul da Faixa de Gaza que serve de refúgio para milhares de palestinos fugindo do conflito Israel-Hamas. Mas também declarou neste domingo (12) que é contra acabar com as vendas de armas ao exército israelense, pois isso “tornaria o Hamas mais forte e tornaria menos provável um acordo de reféns”.

O posicionamento britânico

A pressão para que o Reino Unido pare de fornecer armas a Israel foi retomada no mês passado, depois de três cidadãos ingleses terem sido mortos durante um ataque a um comboio de ajuda humanitária em Gaza. Na época, Cameron citou um ataque do Irã a Israel, o que ajudou a escalar os conflitos na região e a acirrar a hostilidade entre os dois países.

O secretário afirma que os esforços estão concentrados em levar ajuda humanitária a Gaza, assim como maximizar a pressão britânica e que o resultado ajudará as pessoas. O secretário se mostra otimista na libertação de reféns, incluindo cidadãos britânicos.


O governo britânico fornece armamentos a Israel e o secretário britânico afirma que não irão cessar a venda ao país (Foto: reprodução/ WPA Pool/Getty Images embed)


O posicionamento do Reino Unido é diferente da do governo norte-americano, com inclusive o presidente Joe Biden ameaçando suspender as entregas de armas a Israel caso haja uma incursão em grande escala em Rafah. Uma promessa que foi cumprida no início desta semana, já que os Estados Unidos têm receio de que elas sejam usadas numa cidade que abriga milhares de refugiados palestinos.

David Cameron comentou que o Reino Unido fornece apenas 1% dos armamentos de Israel, enquanto os Estados Unidos, o maior apoiador de Israel, são “um enorme fornecedor estatal de armamentos”, deixando os dois países “numa posição “totalmente diferente”. 

A investida na cidade de Rafah

De acordo com a UNRWA, subsidiária da Organização das Nações Unidas, cerca de 300 mil palestinos já fugiram da cidade de Rafah, considerada por Israel o último reduto do grupo terrorista Hamas, com quem o país está em guerra desde de outubro de 2023. A entidade afirma que os palestinos refugiados estão sendo deslocados à força, causando implicações humanitárias, já que estas pessoas não têm para onde ir.


A cidade de Rafah é considerada o último refúgio para palestinos durante a guerra Israel-Hamas (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images embed)


A incursão terrestre do exército israelense teve início na última terça-feira (07), quando o país assumiu o controle do lado palestino na travessia de Rafah, que conta com mais de 1 milhão de refugiados da guerra Israel-Hamas. Segundo a Reuters, os tanques israelenses bloquearam o acesso e realizaram ataques contra alvos do Hamas durante a semana inteira. A operação afetou a entrada de ajuda humanitária pelo Egito, assim como as ordens de evacuação foram emitidas pelo governo israelense. Mas a passagem de Kerem Shalom foi, felizmente, reaberta na quarta (08), possibilitando o auxílio aos refugiados ser retomado. Nações como os Estados Unidos, Catar e Egito trabalham na negociação de um cessar-fogo no conflito entre Israel e o grupo Hamas, mas até o momento, as conversas não foram bem sucedidas.

Israel diz ter o armamento necessário para as missões que planeja realizar em Gaza

Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), disse em entrevista nesta quinta-feira (9), que os militares israelenses possuem as armas necessárias para realizarem as missões que estão planejando em Gaza. Hagari foi questionado sobre a prontidão dos soldados para uma batalha em Rafah após a declaração feita por Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, sobre a suspensão do envio de armas a Israel.

A decisão de Biden

Após a região de Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza ter se tornado alvo de uma operação militar na terça-feira (7), Joe Biden decidiu suspender o envio de uma remessa de bombas para Israel. O presidente dos Estados Unidos teme que, com o envio das armas, haja uma ação em larga escala na cidade palestina. De acordo com os jornais norte americanos, a escolha de Biden ocorreu após Netanyahu, primeiro ministro de Israel, não responder “às preocupações” da capital estadunidense sobre a cidade que abriga 1,4 milhão de palestinos.

Escombros em Rafah (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Em entrevista à CNN, Biden afirmou que deixou claro a Netanyahu e ao Gabinete de guerra que eles não terão o apoio dos Estados Unidos caso entrem nos centros populacionais da região de Gaza. “Civis têm sido mortos em Gaza em consequências dessas bombas“, disse o presidente. O secretário de defesa do estado norte-americano reforçou o recado a Israel em uma audiência no Senado.

Israel está pronto para ficar sozinho

Os gabinetes de guerra e segurança de Israel se reuniram na noite desta quinta-feira para discutir a posição de Joe Biden em interromper parte da ajuda militar que vêm fornecendo ao Estado, informa o CNN. Em entrevista, Hagari afirmou que o FDI tem as armas necessárias não só para as missões em Rafah, mas também para as demais que planejam. No entanto, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel salienta que ajuda militar fornecida a Israel pelos Estados Unidos tem sido sem precedentes durante a guerra.


Gabinete de Guerra de Israel se reúne após declaração de Joe Biden (Foto: reprodução/X/@IsraeliPM)


Benjamin Netanyahu, por sua vez, disse que Israel está pronto para ficar sozinho, se necessário, em resposta às críticas feita por Biden às ações do Estado em Rafah. “Já disse que, se precisarmos, lutaremos com lutas e dentes“, afirmou o primeiro ministro em uma mensagem ao povo israelense. Ele finaliza seu discurso relembrando a Guerra da Independência Estado e a vitória de Israel na época.

 

Juíza nega pedido de anular julgamento em caso de Trump

Stormy Daniels prestou depoimento nesta terça-feira (7) no caso de suborno envolvendo Trump como 13ª testemunha do caso, porém os advogados do ex-presidente solicitaram a anulação do julgamento alegando que o depoimento da atriz de filmes adultos foi prejudicial, o juiz Juan Merchan negou o pedido. A solução está no interrogatório, foi o que Merchan afirmou.

O juiz também declarou ter ficado surpreso por não haverem mais objeções do lado de Trump referente ao depoimento da Stormy. A advogada do ex-presidente, Susan Necheles, declarou ao juiz que, assim que foi sinalizado por Merchan o fato do testemunho de Daniels ter ido longe demais, a defesa começou a fazer objeções constantes.

Mas até aquele momento, realmente sentíamos que Vossa Excelência havia decidido no banco que eles tinham permissão para fazer o que estavam fazendo.

Susan Necheles

“Acho que sinalizei a você e à promotoria que estávamos entrando em muitos detalhes”, o juiz Merchan respondeu.

Caso de Donald Trump

Trump é acusado pelo Ministério Público de ter pago US$130 mil para tal, com o intuito de que ela não revelasse no final de sua campanha presidencial em 2016 que os dois haviam tido relações sexuais em 2006.
Tal ato não é crime, a infração da lei ocorreu por Trump ter registrado estes US$130 mil como honorários advocatícios, tornando o pagamento ilegítimo.

Eu estava olhando para o teto e não sabia como tinha chegado lá. Eu estava tentando pensar em qualquer outra coisa que não fosse aquilo que estava acontecendo.

Stormy Daniels

Trump alega ser inocente, e que em 2006 já estava casado com Melania, sendo assim, nunca teve relações com Stormy. Em fevereiro, o ex-presidente tentou impedir na Justiça que ela fosse convocada a depor, e se queixou por não ter sido avisado antes sobre a convocação da atriz para o julgamento.

A noite de Stormy e Trump segundo a atriz

Stormy contou que conheceu Trump em um torneio de golfe na California, em 2006 ele era empresário e apresentador de reality show. Um jantar entre os dois foi proposto pelo segurança do ex-presidente. Quando ela chegou ao quarto no hotel encontrou Trump de pijama, a atriz pediu para que ele se trocasse e o mesmo aceitou. Em seu depoimento, Stormy disse que quando estava na suíte teve um “apagão”, a mesma afirmou que não consumiu drogas nem álcool e que, quando se deu conta estava na cama, sem roupa.


Stormy Daniel (Foto: Reprodução/ British Vogue)


A atriz conta que Trump não usou preservativo mas ela não o mandou parar, e saiu do quarto pouco tempo depois. Ela também diz que não se sentiu física ou verbalmente ameaçada, mas sabia que o segurança dele estava do lado de fora e se viu em um desequilíbrio de poder.

Acusações sobre uso de armas químicas proibidas emergem entre Rússia-Ucrânia

Nesta terça-feira (07), uma autoridade de Haia trouxe à tona a existência de uma troca de acusações entre a Rússia e a Ucrânia sobre o uso de toxinas proibidas na guerra. 

Quebra de proibições 

Após relatos feitos em abril de autoridades ucranianas sobre o uso desenfreado, por parte da Rússia, de gás lacrimogêneo nas trincheiras, os Estados Unidos acusaram a Rússia de violar a proibição internacional contra o uso de armas químicas, sob supervisão da OPAQ.

A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) se manifestou afirmando que as acusações são infundadas, mas não descartou a preocupação quanto à possibilidade de congruência quanto às imputações.

“A situação permanece volátil e extremamente preocupante em relação ao possível ressurgimento do uso de produtos químicos tóxicos como armas.”

Mesmo em meio às trocas de acusações, não houve formalização do pedido de investigação à OPAQ por nenhuma das partes. 


Soldados ucranianos cavam trincheiras (Foto: reprodução/ Getty Images embed)


Os Estados Unidos imputou que a Rússia havia ultrapassado as linhas definidas pela OPAQ ao acusar o país de fazer uso do agente asfixiante chloropicrin contra os soldados ucranianos e controlar motins com agentes tóxicos.

Em comunicado, o órgão central que administra as forças armadas ucranianas disse ter registrado 1.891 casos de uso de substâncias químicas perigosas junto a munição pelas forças russas, contabilização feita até abril desde ano. 

O que diz a Rússia 

A Rússia, em contrapartida, negou as acusações de violação do acordo sobre o uso de armas químicas na OPAQ. 

Por sua vez, os russos retaliaram as acusações do adversário, acusando formalmente, mediante documentos publicados no site da OPAQ, Kiev de fazer uso de uma grande quantidade de produtos químicos contra as forças russas, incluindo fertilizantes, pesticidas e outras substâncias químicas proibidas. 

A Ucrânia ainda não respondeu formalmente às acusações e também não se manifestou quanto às imputações do adversário de guerra. 

Já a OPAQ deixou evidente o monitoramento da situação e afirmou que está em serviço desde a invasão da Ucrânia por Moscou, em fevereiro de 2022. 

A organização também afirmou que é extremamente proibido o uso de agentes químicos como métodos de guerra e quando esse uso acontece para causar danos ou morte são considerados armas químicas, portanto, proibidos pela Convenção.

Lei contra aborto é revogada no Arizona após 160 anos 

Após uma votação acirrada de 16 a favor à 14 contra no Senado do Arizona, a lei que impedia o procedimento de aborto sob qualquer motivação além do extremo risco de vida da gestante, foi revogada. A lei de 1864 deu lugar ao direito da realização de tal procedimento até 15ª semana de gravidez. 

Posicionamento do Senado

Nesta quarta-feira (1), ocorreu a votação pela revogação de uma lei antiabortista de 1864, século XIX, no Senado do Arizona. A lei secular, que impedia a realização do procedimento a menos que a vida da gestante estivesse em perigo deu lugar ao mantimento da legislação de 2022, sancionado pelo antigo governador Doug Ducey, onde há permissão do procedimento somente entre as 15 primeiras semanas de gravidez, com exceção de risco à vida da gestante. 


Manifestantes pró-aborto em frente ao Capitólio do Arizona, em 2023 (Foto: reprodução/ D. Franklin/ AP)

A Câmara Baixa do Estado do Arizona já havia aprovado a medida na semana passada, em fervorosa disputa que teve apoio de três republicanos moderados.  A lei do século XIX havia sido restabelecida pela Suprema Corte do estado no início de abril, sob logrado da queda da decisão Roe vs. Wade em 2022. O medida agora aguarda a sanção da governadora Katie Hobbs, democrata e pró-escolha que já disse ter altas expectativa de que assinará assim que estiver consigo.  

Mesmo com o vencimento para o movimento pró-aborto, a situação não deixou de ter caminhado por um fio muito fino considerando a votação de 16 a favor e 14 contra desta quarta-feira (1). Graças ao apoio de dois republicanos, sendo eles o presidente pro tempore — aquele que conduz audiências na ausência do vice-presidente — Thomas “T.J.” Shope e a senadora Shawnna Bolick. A senadora republicana justificou sua motivação ao votar a favor em razão de experiências pessoais: 

Essa lei do Arizona teria me permitido ter acesso a esse procedimento médico, mesmo que minha vida não estivesse em perigo na época?

 indagou Bolick, que foi vaiada várias vezes pelo público no Senado.

Durante a votação, a governadora atuante, Katies Hobbs, se pronunciou em suas redes sociais alegando que tal acontecimento era apenas o começo em consequência a luta pela proteção da saúde das mulheres. Ainda, a procuradora-geral Kris Mayes proclamou a votação como “uma vitória para a liberdade do estado”. 

O olhar conservador norte-americano

Com a maioria republicana ganhando mais espaço e força nos últimos tempos, especialmente em virtude da corrida presidencial para este ano, vários questões consideradas “democratas” estão sendo constantemente exterminadas de debates ou explicitamente rejeitadas por diversos representantes políticos. Um deles, Anthony Kerny, correligionário de Shawnna Bolick, que atacou a senadora após suas exprimir suas motivações ao equilibrar a balança na votação e influenciar o vencimento da revogação, defendeu a lei de 1864 e atacou os dois senadores que se dispuseram votar, comparando-os com autoridades da Alemanha Nazista e alegando-os a ter posição discricionária.  

Com o Arizona sendo um estado importante e quase decisório, e ainda tendo sido palco das disputa acirrada de 2020, o embate no estado se direciona para as pautas centrais debatidas e defendidas pelos candidatos. Com o aborto uma questão central da campanha de Biden e de seu rival republicano, Trump, a recente revogação da lei acaba influenciando reações no ano eleitoral. Alguns republicanos, incluindo o próprio ex-presidente Donald Trump, também candidato nas eleições de 2024, afirmaram que queriam a eliminação rápida da medida pelo Legislativo para tentar evitar essa possível reação no período eleitoral. Pode-se dizer até que a medida criou uma rachadura dentro do partido, que aflorou durante a audiência na câmara de semana passada.  

Priscilla Presley comemora 57 anos de casamento com Elvis Presley 

Priscilla Presley emocionou os fãs ao compartilhar uma foto nostálgica de seu casamento com Elvis Presley (1935-1977) em suas redes sociais, na última quarta-feira (01), dia em que marcava 57 anos desde o matrimônio com a lenda do rock ‘n’ roll. 

A postagem, feita nas redes sociais de Priscilla, capturou a atenção de milhões, recordando não apenas um momento de união, mas homenageando a história de amor dos dois. A legenda simples, porém tocante, acompanhava a fotografia: ‘’1 de maio de 1967, nosso dia muito especial e uma vida inteira de lindas memórias’’, ela escreveu.


(Reprodução: X/@Cilla_Presley)


Os comentários dos seguidores rapidamente inundaram a postagem, expressando tanto carinho quanto admiração pelo casal icônico. Muitos relembraram os momentos históricos em que Priscilla e Elvis estiveram juntos, enquanto outros destacaram a inspiração que o amor deles continua a proporcionar até os dias de hoje.

História

Elvis (1935-1977) e Priscilla Presley se conheceram em 1959, quando Priscilla tinha apenas 14 anos. Na época, ele estava servindo no exército dos Estados Unidos na Alemanha, onde Priscilla morava com sua família devido ao trabalho de seu padrasto, que estava no exército. 

O encontro dos dois aconteceu em uma festa na casa de um amigo em comum, e apesar da diferença de idade e das circunstâncias, começaram a namorar. O relacionamento floresceu ao longo dos anos e culminou em casamento no ano de 1967.

Perda

O casamento de Priscilla e Elvis Presley (1935-1977) em 1967 foi um evento amplamente celebrado na época e continua sendo um marco na cultura popular. Os dois permaneceram casados até 1973, e durante esse período, deram as boas-vindas a uma filha: a renomada cantora Lisa Marie Presley. 

Lamentavelmente, Lisa Marie faleceu em janeiro de 2023, aos 54 anos de idade, vítima de uma parada cardíaca devido a complicações após uma cirurgia bariátrica realizada alguns anos antes.

Estudantes universitários são presos em protesto pró-Palestina em Los Angeles 

Durante protesto pró-Palestina em universidade do Sul da Califórnia, estudantes foram presos em ação policial iniciada para dispersar manifestantes. Ainda com aviso prévio de que poderiam haver prisões, a abordagem contra dois estudantes deu-se início a confusão responsável pelas prisões. 

Ação Policial nos Estados Unidos

Devido ao alto número de manifestações acontecendo em diversas instituições dos Estados Unidos, universidades têm pedido apoio policial em busca de conter protestos, alegando segurança contra confusões.

Nesta última quarta-feira (24), em Los Angeles, na Universidade do Sul da Califórnia, mais um dos diversos protestos ocorridos por várias áreas do território americano tornou-se palco mundialmente reconhecido pela ação policial acontecida. O protesto, que em primeiro momento fora testemunhado como pacífico, sofreu de avisos prévios pela polícia quanto a prisões em consequência de confusão. Meia hora depois, o campos foi fechado e após uma abordagem à dois estudantes, manifestantes deram início a um empurra-empurra até ocorrer a primeira prisão. A quantidade de estudantes detidos não foi divulgada pelas autoridades. Universitários que encontravam-se dentro da instituição foram autorizados a sair. 

Outros casos de manifestações em prol do cessar-fogo em Gaza também vieram a público através de jornais e redes sociais, porém, nos últimos dias, o motivo não é direcionado a razão do protesto e sim, às tentativas de ações policiais acontecidas. Semelhante à Universidade do Sul da Califórnia, outras pessoas foram presas em instituições de prestígio como em Columbia, Yale e Universidade de Nova York, estima-se que 100 é o número de manifestantes detidos.  

Também nesta quarta-feira (24), em Austin, no Texas, policiais entraram com bastões e cavalos, e estudantes foram detidos.  


Estudante preso por autoridades texanas em protesto pró-Palestina em Austin, Texas (Foto: reprodução/ Jay Jenner/ AP/ The Guardian)

O presidente da Câmara dos EUA, Mike Johnson, se pronunciou nesta quarta-feira com uma visita ao campus de Columbia, onde foi recebido por vaias dos manifestantes e pediu a renúncia do presidente da universidade, Minouche Shafik. O republicano denunciou as manifestações como “governo da turba” e condenou o que chamou de “vírus do anti-semitismo” nas faculdades do país. As palavras discursas pelo presidente foram recebidas com indignação e vaias. 

Manifestações

A razão pela massa de protestos nos Estados Unidos e em muitos outros países, se dá pela continuação da guerra entre Israel e Palestina além da dificuldade de decisão sobre um cessar-fogo. Os estudantes universitários também exigem que haja corte de relações financeiras entre as instituições e o Estado de Israel, pois, de acordo com eles, se torna uma parceria intragável.  

O repúdio quanto a propaganda militar israelense em Gaza também é um pivô do discurso, sendo considerado em cartazes pelos protestantes a lembrança de mais de 34 mil pessoas mortas em ataques desde outubro do ano passado, de acordo com dados de instituições palestinas e do Hamas. 

Apesar do direcionamento dos protestos serem para o governo israelense e seu posicionamento político juntamente com o posicionamento nacional de autoridades americanas, estudantes judeus afirmam não se sentirem seguros dentro das universidades. Entretanto, também existe uma grande quantidade de judeus que apoiam e fazem parte do movimento pró-Palestina.