Taylor Swift anuncia “The Life Of A Showgirl” com capa oficial e data de lançamento

Taylor Swift surpreendeu os fãs nesta quarta-feira ao revelar oficialmente a capa e a data de lançamento de seu 12º álbum de estúdio, intitulado The Life Of A Showgirl”. A divulgação encerra semanas de especulação e vazamentos que circularam nas redes sociais e em podcasts, incluindo uma prévia no “New Heights”, apresentado por Travis Kelce.

A capa mostra a cantora em um conceito luxuoso e teatral, imersa em uma banheira com pérolas e joias, reforçando a estética de espetáculo que dá nome ao projeto. A imagem rapidamente viralizou, gerando debates e teorias sobre as referências e mensagens ocultas que Swift costuma inserir em seus trabalhos.

O conceito de “The Life Of A Showgirl” parece explorar a dualidade entre a vida pública e os bastidores do estrelato. A estética combina glamour com uma dose de vulnerabilidade, mostrando que por trás da imagem de artista impecável existem histórias de superação e sacrifício. Especialistas apontam que essa pode ser a obra mais autobiográfica de Swift até agora. Trechos de letras já vazados sugerem temas sobre identidade, fama e a solidão de viver sob os holofotes.

A estética e conceito de “The Life Of A Showgirl”

A imagem de capa apresenta Taylor Swift submersa em água, vestindo um figurino luxuoso repleto de pérolas e cristais, transmitindo uma atmosfera cinematográfica e dramática. A escolha visual reforça a proposta do álbum de explorar os bastidores e o brilho da vida de uma “showgirl”. O design também remete a referências clássicas do glamour de Hollywood, misturadas à estética pop contemporânea.

Segundo insiders próximos à produção, cada faixa do álbum irá representar um “ato” diferente dessa vida performática, explorando temas como vulnerabilidade, ambição e reinvenção. Essa abordagem conceitual já está gerando comparações com projetos anteriores da cantora, mas com um toque mais teatral e ousado.


Capa do 12ºálbum de Taylor Swift, “The Life of a Showgirl” (Foto: reprodução/Instagram/@taylorswift)


Produção de peso e colaborações especiais

Além de Taylor Swift, o projeto conta com a produção de Max Martin e Shellback, responsáveis por alguns dos maiores sucessos da cantora, como “Blank Space” e “We Are Never Ever Getting Back Together”. A parceria com Sabrina Carpenter na música que dá nome ao álbum promete ser um dos grandes destaques, unindo duas gerações do pop em uma faixa energética e coreografada.

Rumores apontam que outras participações surpresa podem aparecer no projeto, embora nada tenha sido confirmado oficialmente. O álbum deve misturar baladas emocionantes com hits dançantes, explorando sonoridades que vão do synthpop ao country pop reformulado.

O lançamento de “The Life Of A Showgirl” também será acompanhado por uma série de apresentações intimistas e performances televisivas, segundo fontes próximas à equipe da artista. A expectativa é que Swift utilize a turnê para explorar elementos teatrais e narrativos, aproximando ainda mais o público da história que pretende contar.

Com a data marcada para outubro, fãs ao redor do mundo já iniciam contagens regressivas e teorias sobre as letras e referências escondidas. Se depender do histórico da cantora, a nova era promete não apenas músicas, mas toda uma experiência multimídia que consolida Taylor Swift como uma das artistas mais influentes de sua geração.

Dólar sob pressão: por que o trono da moeda americana segue firme

O domínio do dólar no comércio internacional dura quase oito décadas, desde que Bretton Woods e o Plano Marshall consolidaram a moeda como pilar da economia global, ambos os planos refletem a ascensão dos Estados Unidos como potência mundial. Mesmo com o avanço da pauta pela desdolarização, liderada por países como Brasil, China e Rússia, especialistas alertam: tirar a moeda americana do trono é tarefa para décadas e exige mais que vontade política.

O dólar como pilar do domínio do dólar global

O domínio do dólar foi consolidado após a Segunda Guerra Mundial, quando os EUA emergiram como a maior potência industrial e militar. No acordo de Bretton Woods, a moeda americana foi equiparada ao ouro e se tornou referência para transações internacionais.

Poucos anos depois, o Plano Marshall despejou bilhões de dólares na reconstrução da Europa Ocidental. O objetivo era evitar o avanço soviético e manter o continente alinhado a Washington. Assim, boa parte do mundo passou a girar em torno do dólar.

Rede financeira e infraestrutura que sustentam o domínio do dólar global

O sistema criado após a guerra combinou confiança, liquidez e infraestrutura financeira sob liderança americana. E, embora ciclos de contestação surjam, como no recente encontro do Brics, onde Brasil e Rússia defenderam negociações em moedas locais, a substituição do dólar exige mais do que alianças políticas. É preciso uma alternativa igualmente robusta, estável e amplamente aceita.

Desafios da desdolarização e fortalecimento do domínio do dólar global

No século XIX, a libra esterlina era a moeda do comércio global, reflexo da supremacia britânica. Mas a Segunda Guerra mudou o tabuleiro. Com a Europa enfraquecida, o domínio do dólar consolidou-se como instrumento econômico e geopolítico.

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o dólar ainda responde por 58% das reservas internacionais dos bancos centrais. Esse número caiu em relação aos 70% do início dos anos 2000, mas continua muito à frente de qualquer rival. Além disso, mais de 70% das transações internacionais passam pela moeda americana, reforçando seu papel no sistema Swift.

O peso político da moeda americana nas relações internacionais

Na cúpula do Brics realizada no Rio de Janeiro, Lula e Putin defenderam o uso de moedas locais nas transações internas do bloco. A proposta irritou Washington. O presidente americano, Donald Trump, reagiu com ameaças de tarifas e, pouco depois, anunciou a taxação de 50% sobre importações brasileiras. Analistas interpretaram o gesto como retaliação.

Mas, para economistas, trocar o dólar por outra moeda é um processo muito mais complexo. “A substituição de uma moeda dominante exige mais do que vontade política: é necessário um emissor que ofereça estabilidade macroeconômica, segurança jurídica, infraestrutura financeira comparável e, acima de tudo, confiança dos agentes privados”, afirma Luis G. Ferreira, vice-CEO da EFG Asset Management.

O exemplo europeu e o avanço do yuan chinês

O euro é um exemplo claro dessa dificuldade. Criado em 1999 para integrar a União Europeia e rivalizar com o dólar, ele responde hoje por apenas 20% das reservas mundiais.

A China, por sua vez, elevou sua participação nas transações internacionais para 20% e utiliza o yuan em negociações com mais de 120 países. Ainda assim, a falta de convertibilidade plena e o risco político limitam o avanço da moeda.


Análise: Brasil busca países do Brics (Reprodução/CNN)

A dependência brasileira do dólar

No Brasil, a ligação com o dólar é profunda. Embora o Banco Central mantenha 5% das reservas em yuan, cerca de US$ 350 bilhões permanecem atrelados à moeda americana.

“Todas as transações internacionais do país são em dólar, inclusive com nossos principais parceiros, à exceção da China”, lembra Mauro Rochlin, professor da FGV. “Qualquer mudança significativa levaria décadas”, conclui.

Futuro incerto, mas o trono do dólar permanece firme

Defensores da desdolarização olham para alternativas como ouro e moedas fortes: franco suíço, libra esterlina e yen japonês. Porém, nenhuma reúne todas as condições para destronar a moeda americana. Como resume Matheus Spiess, economista: “Diferentemente da libra esterlina, que foi gradualmente substituída, o dólar não tem um concorrente à altura no curto prazo.”

Marty Supreme: Timothée Chalamet e Gwyneth Paltrow brilham no Ping-Pong dos anos 50

Nesta quarta-feira, dia 13, o estúdio A24 liberou o primeiro trailer de sua nova produção, Marty Supreme. A narrativa acompanha o ator norte-americano de 29 anos Timothée Chalamet, na pele de Marty Mauser, alter-ego do lendário mesa-tenista Marty Reisman, e marca o retorno de Gwyneth Paltrow às telas em um papel cheio de nuances.

Sob a direção de Josh Safdie (de Joias Brutas), o longa mergulha no vibrante cenário nova-iorquino dos anos 1950, revelando a obstinação de Mauser para provar que o ping-pong pode ser tão emocionante quanto qualquer grande esporte americano. Em meio a partidas disputadíssimas e bastidores de cassinos clandestinos, Chalamet aparece treinando sob luzes dramáticas e até demonstrando um inusitado espetáculo de abertura ao lado dos Harlem Globetrotters.

Paixão por Paltrow

Além de celebrar o espírito de superação do protagonista, que aos 67 anos viria a se tornar o jogador mais velho a vencer um nacional dos EUA, o trailer antecipa um romance ardente com a estrela de cinema vivida por Paltrow. A atriz comenta ter gravado “muitas, muitas cenas de paixão” ao lado de Timothée Chalamet, prometendo entregar química de sobra.


Timothée Chalamet e Gwyneth Paltrow nas gravações (Foto: reprodução/Instagram/@vamosalcine507)


Com roteiro assinado por Ronald Bronstein e orçamento estimado em US$90 milhões, Marty Supreme também reúne no elenco nomes como Odessa A’zion, Fran Drescher, Tyler, the Creator, Kevin O’Leary e Penn Jillette. Nos Estados Unidos, o filme estreia em 25 de dezembro de 2025, já no Brasil, a Diamond Films agendou sua chegada aos cinemas para o início de 2026, apostando numa forte temporada de premiações para este drama que mistura humor, romance e a adrenalina do esporte.

A ascensão da A24

A24 nasceu em 2012 pelas mãos de três executivos do cinema indie de Nova York, Daniel Katz, David Fenkel e John Hodges. O nome veio de uma estrada na Itália que Katz percorria a caminho de Roma e decidiu batizar o estúdio como um sinal de liberdade e aventura no mercado cinematográfico.


Filmes da A24 (Foto: reprodução/Instagram/filmtitan)


Em 2021, a A24 chegou a receber ofertas de aquisição de até US$3 bilhões, rumores apontavam até a Apple como interessada. Embora a compra não tenha ocorrido, o estúdio garantiu US$225 milhões em investimentos para ampliar sua produção global e fortalecer sua presença em séries de TV, como o sucesso “Euphoria”, da HBO. Hoje, a A24 não é apenas um estúdio, mas um selo cultural que redefine narrativas e conquista fãs fiéis em todo o mundo.

Camp Rock 3: Jonas Brothers e Demi Lovato reacendem rumores da continuação

A franquia musical Camp Rock, que marcou gerações na Disney, voltou a entrar em pauta recentemente. No último domingo (10) os Jonas Brothers e Demi Lovato protagonizaram momentos que levaram fãs a imaginar a possibilidade do terceiro filme. Entre apresentações ao vivo e brincadeiras públicas, os artistas reacenderam a nostalgia e o interesse pelo universo musical que consagrou seus personagens.

Música e nostalgia

Camp Rock é uma franquia de filmes musicais da Disney Channel, lançada originalmente em 2008. O conceito gira em torno de um acampamento de música para jovens talentos, onde adolescentes têm a chance de desenvolver habilidades artísticas, competir, fazer amigos e lidar com desafios pessoais e profissionais. Nesse sentido, um marco da cultura pop adolescente dos anos 2000, criando uma base de fãs leal que até hoje relembra a nostalgia da série.


DVD oficial do filme (Foto: reprodução/Disney/Camp Rock)

Demi e Jonas Brothers

Em agosto de 2025, os Jonas Brothers convidaram Demi Lovato para uma performance surpresa durante sua turnê. Juntos, cantaram hits da franquia, como “This Is Me” e “Wouldn’t Change a Thing”. A apresentação emocionou fãs e reforçou a química histórica entre os artistas, mostrando que o espírito de Camp Rock continua vivo. Além disso, o encontro gerou um post no Instagram de ambos ao som de “Wouldn’t Change a Thing”.


Joe e Demi no show (Foto: reprodução/Instagram/@joejonas)

Camp Rock: possibilidade e rumores

Durante um evento recente, Joe Jonas surpreendeu o público ao ler em voz alta uma anotação no celular que mencionava o terceiro filme, brincando em seguida sobre a Disney. Apesar do tom descontraído, o episódio rapidamente viralizou, gerando especulações sobre uma possível continuação da franquia.

Ainda, em entrevista a um podcast, os irmãos Jonas revelaram que estão gravando um novo filme, embora ainda não tenham dado detalhes sobre o projeto.


Jonas Brothers reunidos (Foto: reprodução/Instagram/@joejonas)

O legado de Camp Rock

Camp Rock transformou a Disney Channel Original Movie em uma plataforma de lançamento para artistas pop. A trilha sonora e os personagens ajudaram a consolidar a carreira dos Jonas Brothers e Demi Lovato, criando um vínculo emocional duradouro com o público. A expectativa de Camp Rock 3 não é apenas sobre um filme, mas sobre revisitar a era de ouro do pop adolescente e celebrar sua influência cultural.

Taylor Swift destrona Bad Bunny no Spotify e antecipa segredos de “The Life of a Showgirl”

Na quarta-feira do dia 13 a artista Taylor Swift destronou Bad Bunny no topo do ranking diário de artistas mais ouvidos no Spotify logo após revelar seu próximo álbum, “The Life of a Showgirl”. Com o anúncio, ela saltou da segunda para a primeira posição global, registrando mais de 4 milhões de reproduções adicionais em apenas 24 horas.

A hashtag #ShowgirlEra chegou ao topo dos Trending Topics da rede social X (antigo Twitter) em menos de duas horas, provando que a estratégia de divulgação da cantora continua afiada. Além de “Style” (1,27 milhão de streams) e “Blank Space” (1,23 milhão), outras faixas clássicas ganharam impulso.

Músicas em novas posições

“Cruel Summer” recentemente subiu 28 posições, August pulou 14 degraus e “Midnights”, seu último álbum, viu todas as faixas reaparecerem no Top 200. As versões Taylor’s Version de “Love Story” e “Wildest Dreams” também conquistaram picos inéditos, reforçando o apetite dos fãs por suas regravações.

Ouvintes mensais

Hoje, Taylor Swift acumula 83,6 milhões de ouvintes mensais, ocupando o nono lugar na rede de streaming Spotify, e lidera o ranking de seguidores com 140,6 milhões, atrás apenas do cantor indiano Arijit Singh. Nos últimos dois anos, ela foi imbatível: fechou 2023 com 26,1 bilhões de streams e já soma 26,6 bilhões em 2024. Seu filme-concerto da “Eras Tour” ultrapassou US$250 milhões de bilheteria mundial, fazendo da artista também um fenômeno no cinema.


Taylor Swift com suas obras (Foto: reprodução/Instagram/@taylorswift)


Enquanto aguarda o lançamento de “The Life of a Showgirl”, produzido por Jack Antonoff e Aaron Dessner, Taylor Swift promete surpresas no roteiro: rumores falam em colaborações com artistas internacionais e uma turnê que comece ainda no primeiro semestre de 2026. Em paralelo, ela segue engajada em causas sociais, do apoio a músicos independentes à doação de royalties para instituições de saúde mental. A vida de uma showgirl nunca pareceu tão grandiosa.

Jensen Ackles e a possibilidade de reviver Dean Winchester em Supernatural

Jensen Ackles contou sobre a possibilidade de retornar à série que marcou sua carreira e a história da televisão americana. O seu personagem, Dean Winchester, brilhou em Supernatural, sendo um dos protagonistas mais amados e acompanhados. Por isso, em uma entrevista, ele revelou o que o faria considerar a ideia de voltar as telas como Dean.

Supernatural

Lançada em 2005, Supernatural acompanhou a saga dos irmãos Winchester — Dean e Sam — enquanto enfrentavam criaturas, demônios e eventos sobrenaturais. Por isso, a série se destacou não apenas pela longevidade, mas também por criar uma base de fãs apaixonada.

Além disso, o carisma dos atores principais (Jensen e Jered Padalecki) consolidou o carisma dos protagonistas, tornando-os ícones da cultura pop. A química entre os irmãos, a mistura de humor e drama e os arcos complexos dos personagens contribuíram para o sucesso duradouro da série de 15 temporadas.


Dean e Sean em capa (Foto: reprodução/PrimeVideo/Supernatural)

Supernatural: o retorno

Ackles enfatiza que a integridade da série é prioridade. Por isso, para ele o retorno sem a participação dos criadores poderia comprometer a essência de Dean Winchester e da história construída ao longo de 15 temporadas. Essa postura demonstra seu comprometimento com os fãs e o respeito pela trajetória da série, que se tornou referência no gênero sobrenatural.


Dean e Sean nas filmagens (Foto: reprodução/Instagram/@jensenackles)

Supernatural e a ligação com The Boys

Ackles já havia discutido a ideia de reviver Dean com Eric Kripke, mas na época, o criador estava envolvido em outros projetos, como The Boys. Agora, com o término da série, existe a possibilidade de retomada, mas sempre sob a condição de que a liderança criativa permaneça fiel à narrativa original.

Outro ponto interessante é que, apesar de o retorno de Dean ser especulado há anos, Ackles nunca considerou a ideia isoladamente, ele valoriza o trabalho coletivo e o legado da série mais do que aparições ocasionais ou spin-offs sem respaldo criativo. Ademais, a quinta temporada de The Boys parece que se inspirou em Supernatural e conta com participações dos atores.


Jensen em evento (Foto: reprodução/Instagram/@jensenackles)

Em resumo

A decisão de Jensen Ackles de condicionar seu retorno à liderança de Eric Kripke e dos roteiristas originais reflete maturidade artística e respeito pelo legado de Supernatural. Embora ainda seja incerta, a possibilidade mantém viva a chama da série entre fãs e críticos. Se o retorno acontecer, Dean Winchester poderá mais uma vez atravessar as telas, mantendo a essência que conquistou gerações.

Trump adia tarifas contra a China por mais 90 dias

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prorrogou na segunda-feira (11), em Washington, por mais 90 dias a suspensão das tarifas de importação sobre produtos chineses, alegando avanços nas negociações comerciais com o país asiático. A medida ocorre poucas horas antes do fim do prazo original da moratória e foi formalizada por meio de uma nova ordem executiva.

A decisão, segundo fontes da Casa Branca citadas por veículos internacionais, estende até 9 de novembro a trégua que impediu a aplicação de uma tarifa de 145% sobre bens chineses. Imposta brevemente em maio. O gesto diplomático, segundo o governo americano, visa manter o ambiente de diálogo e evitar o agravamento da guerra comercial que ameaça cadeias de suprimentos globais.

Uma trégua tensa em meio à disputa comercial

O acordo original entre os dois países foi costurado em maio, durante negociações na Suécia, quando Washington concordou em reduzir temporariamente a tarifa para 30%. Composta por uma taxa-base de 10% e uma penalidade extra de 20% para produtos como o fentanil. Em troca, Pequim recuou em suas próprias tarifas retaliatórias e suspendeu o bloqueio às exportações de terras raras.


Post feito por Donald Trump sobre a suspensão da tarifa (Foto: reprodução/Cheng Xin/Getty Images Embed)


A extensão da trégua já era esperada. Nos dias anteriores, membros dos governos de ambos os países sinalizaram otimismo. Trump, ao ser questionado por jornalistas na Casa Branca, declarou: “As negociações estão indo bem. O relacionamento entre o presidente Xi e eu continua forte”.

Fontes diplomáticas afirmam que a China está disposta a continuar cooperando, mas exige maior previsibilidade nas decisões americanas. Segundo o jornal britânico “The Guardian”, uma ligação entre os dois líderes, ocorrida em junho, teria reforçado o compromisso de buscar um entendimento sem recorrer a novas punições comerciais.

Agricultura americana em foco

Apesar da trégua, pontos sensíveis seguem sem solução. No domingo, Trump usou sua rede Truth Social para pressionar a China a retomar compras de soja dos EUA. Até o fim de julho, segundo a Bloomberg, o governo chinês ainda não havia encomendado nenhuma carga da nova safra americana, o que preocupa produtores e exportadores.

O Ministério das Relações Exteriores da China respondeu em nota: “Esperamos que os Estados Unidos cumpram sua parte no consenso estabelecido e trabalhem de forma construtiva para estabilizar as relações bilaterais”. Com a nova prorrogação, o mundo acompanha com cautela os próximos passos dessa disputa entre as duas maiores economias do planeta.

Prefeita afirma estar surpresa com ordem de Trump para assumir segurança de Washington

A prefeita de Washington, conversou com repórteres nesta segunda-feira (11), horas após o presidente Donald Trump fazer um anúncio sobre a intervenção, sob a justificativa de combate a violência na capital e busca retirar os criminosos e os sem-teto da cidade. Ela disse que tentara fazer uma administração de uma forma que deixe os moradores do local orgulhosos pelo seu trabalho, falou a respeito que ficou surpresa dada a retórica do passado.

Entenda a situação

O atual presidente dos EUA informou que há uma emergência de segurança em Washington, a capital. Ele declarou que enviará 800 tropas da Guarda Nacional e controlará a polícia da cidade. A intenção inicial é que essa intervenção dure 30 dias, segundo o The New York Times. Em coletiva na Casa Branca, o presidente relatou que a cidade deveria ser um dos locais mais seguros do país, mas há anos deixou de ser, pois a esquerda radical saiu do controle, alegando que os democratas não priorizam a segurança.

A prefeita Muriel Bowser está negando a emergência citada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que a criminalidade no distrito caiu desde 2023. O procurador-geral de Colúmbia, Brian Schwalb, a autoridade máxima da justiça, chamou a intervenção federal de Trump de “sem precedentes”, desnecessária e ilegal. Schwalb informou que irá usar todas as alternativas legais contra a medida.


Donald Trump em discurso no dia 11 de agosto (Foto: reprodução/Yasin Ozturk/Getty Images Embed)


A Guarda nacional

Geralmente, a Guarda Nacional opera sob o comando dos estados, com financiamento dos governos locais. Em alguns casos, os soldados são enviados para missões federais, sob comando estadual, mas recebem apoio e recursos do governo federal. O atual presidente dos EUA declarou que irá enviar as pessoas em situação de rua para abrigos, longe de Washington, e que a cidade será “libertada”. Em uma publicação na rede social Truth Social, ele reiterou que irá retirar a “escória” e que “a selvageria e a imundice irão desaparecer”.

No mesmo post, o presidente deixou claro que irá tornar a capital dos EUA grande novamente. Ele também mencionou a questão da imigração e o fim dos crimes, lembrando que consertou a fronteira rapidamente. Ele apresentou um plano para tornar a localidade mais segura e bonita. Esses anúncios foram adiantados por vários veículos de imprensa da região.

Trump cita Brasília em exemplo para justificar intervenção federal em Washington DC

Na tarde desta segunda-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou que a Guarda Nacional de Washington, D.C. — capital do país — ficasse sob controle federal e fosse às ruas para combater o crescente crime na cidade. Durante a coletiva de imprensa na Casa Branca, Trump citou Brasília como um dos exemplos de comparação de criminalidade entre capitais.

Os dados do presidente

Durante a coletiva de imprensa em que determinou a intervenção federal na cidade de Washington, o presidente apresentou dados para justificar sua decisão. Segundo ele, a capital dos EUA possui 41 homicídios a cada 100 mil habitantes. Levando em consideração essas mesmas proporções, Trump apresentou como exemplos Bogotá, com 11 homicídios; Cidade do México, com 8; e Brasília, com 13 homicídios.

“Nossa cidade está tomada por gangues violentas e criminosos sanguinários… maníacos drogados e moradores de rua. E não vamos deixar isso acontecer novamente. Não vamos tolerar isso.” disse Trump durante coletiva.


Presidente Donald Trump cita Brasília em coletiva (Foto: reprodução/Instagram/@globonews)


Controvérsias nos gráficos

Os dados apresentados por Trump diferem dos mais recentes divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que aponta que Brasília, em 2024, teve apenas 207 homicídios, resultando em uma taxa de 6,9 a cada 100 mil habitantes. Além disso, o Atlas da Violência de 2024, do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), revelou que Brasília é a segunda capital com o menor índice de violência de todo o país.

Em contrapartida, os números da capital brasileira não foram os únicos a divergir. Segundo dados de segurança pública dos EUA, a capital americana atingiu, em 2024, o menor índice geral de crimes dos últimos 30 anos. Já os crimes violentos, como os citados por Trump, tiveram queda de 26% entre 2023 e 2024.


Donald Trump em coletiva na casa branca (Foto: reprodução/Andrew Caballero-Reynolds/G1)

Trump declarou estado de emergência de segurança pública em Washington, D.C. Após a coletiva de imprensa na Casa Branca, a prefeita democrata da capital, Muriel Bowser, classificou o anúncio de Donald Trump como “alarmante e sem precedentes”.

Trump assume polícia de Washington e envia Guarda Nacional após declarar estado de emergência

Nesta segunda-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou estado de emergência em Washington, D.C., invocando a Seção 740 da Lei de Autonomia do Distrito de Columbia para colocar o Departamento de Polícia Metropolitana sob controle federal e enviar 800 integrantes da Guarda Nacional à capital, com o objetivo de conter o crime e remover pessoas em situação de rua.

Federalização da segurança pública e ações emergenciais

Por meio de uma ordem executiva, Trump afirmou que a medida era necessária para “ajudar a restabelecer a lei, a ordem e a segurança pública em Washington, D.C’’. A procuradora-geral Pam Bondi assumiu o comando da Polícia Metropolitana e o presidente convocou agentes de diversas agências federais para reforçar o patrulhamento.

Trump também anunciou a remoção imediata de acampamentos de moradores de rua de parques públicos, alegando que a capital deveria recuperar sua “beleza e ordem”. O presidente classificou Washington como um local tomado por gangues, criminosos violentos e “imundície” — visão fortemente contestada pela administração local. 


Trump exibe estatísticas criminais durante coletiva na Casa Branca, em Washington, D.C., 11 de agosto de 2025 (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images embed)


Resistência das autoridades locais e análise da segurança atual

A prefeita Muriel Bowser e o procurador-geral local, Brian Schwalb, repudiaram a ação, classificando-a como “sem precedentes, desnecessária e ilegal”. Relatórios da Polícia de D.C. indicam que os índices de criminalidade violenta caíram 26% em 2025 e 35% em 2024, com especialistas afirmando que a capital vive um dos momentos mais seguros em décadas.

Trump, no entanto, disse que os números oficiais não retratam a realidade e reiterou que a intervenção federal era urgente para “proteger o povo americano”.

Intervenção federal

A decisão de Donald Trump de federalizar a polícia de Washington, D.C., e mobilizar a Guarda Nacional representa uma escalada sem precedentes do poder executivo em uma cidade historicamente autônoma. Embora o presidente justifique a medida como necessária para aumentar a segurança, os próprios dados apontam queda expressiva nos crimes violentos. A polêmica reacende o debate sobre os limites constitucionais entre autonomia local e intervenção federal.