Beyoncé faz história com a turnê Cowboy Carter

A estrela do pop Beyoncé acaba de conquistar mais um marco inédito em sua carreira brilhante. Sua atual turnê, a Cowboy Carter Tour, se tornou oficialmente a turnê country de maior faturamento da história, arrecadando impressionantes US$ 388 milhões. O feito reforça a força e versatilidade da artista, que transitou com maestria do pop e R&B para o universo country com o álbum “Cowboy Carter”.

Além dos números estrondosos, a turnê tem sido celebrada pelo público e pela crítica especializada como um espetáculo completo: Beyoncé entrega uma performance de alto nível, com cenografia grandiosa, figurinos marcantes e repertório que mistura potência vocal e identidade cultural. O projeto também representou um posicionamento político e artístico da cantora ao abordar raízes negras dentro da música country, um gênero tradicionalmente dominado por artistas brancos.

Última apresentação

Ao todo, a Cowboy Carter Tour passou por 32 cidades, arrastando multidões por onde passou. O encerramento está marcado para o dia 26 de julho, na cidade de Paradise, Nevada, nos Estados Unidos. Desde a estreia, a turnê foi considerada um fenômeno tanto de público quanto de crítica, reafirmando Beyoncé como uma das maiores artistas do mundo.


Beyonce Show Turnê Country (Foto: reprodução/Instagram/@Beyonce)

Com shows lotados, venda de ingressos em tempo recorde e um repertório que equilibra canções inéditas e clássicos repaginados, a turnê se consolida como um evento histórico e um divisor de águas na música country moderna.

Beyoncé redefine o gênero country

Longe de ser apenas um experimento, “Cowboy Carter” e sua turnê se firmaram como uma resposta direta à exclusão histórica de artistas negros no country. Beyoncé usou sua voz, influência e talento para abrir espaço e trazer diversidade ao gênero, resgatando referências, homenageando ícones esquecidos e provocando uma renovação no mercado musical.

O sucesso da “Cowboy Carter Tour” representa mais que números: simboliza a transformação de um estilo musical a partir de uma artista que não tem medo de ousar. Beyoncé se consolida não só como uma hitmaker global, mas como uma força cultural que reescreve a história da música a cada novo passo.

Bacio di Latte mira faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2025 com expansão e novos produtos

A rede de gelatos Bacio di Latte, que atualmente opera pouco mais de 200 lojas próprias, projeta encerrar o ano com um faturamento próximo a R$ 890 milhões. Para 2025, a meta é alcançar R$ 1,2 bilhão. Para atingir esse objetivo, a empresa aposta na expansão de suas operações, com novas inaugurações no Brasil e no exterior, além do fortalecimento de sua presença no varejo e no canal digital.

O mercado em alta tem contribuído para a obtenção de resultados positivos ano após ano. Segundo a Associação Brasileira do Sorvete e Outros Gelados Comestíveis (Abrasorvete), o volume de sorvetes comercializados registrou um crescimento de 22,4% no segundo semestre do ano passado. A projeção é que o ano feche com um aumento de 5%.

”Estamos crescendo de forma sustentável com aumento do resultado das lojas, novos canais e formatos”, afirmou o fundador da Bacio di Latte, Edoardo Tonolli.

Produção artesanal


Loja de sorvetes Bacio di Latte no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/
Bloomberg /Colaborador/ Getty Images Embed)


A produção dos gelatos adota um modelo artesanal, no qual os ingredientes frescos são entregues diariamente nas unidades e transformados em sorvetes no mesmo dia, assegurando a qualidade e a textura distintiva da marca. O modelo artesanal na produção de gelatos desempenha um papel essencial para assegurar a qualidade e a autenticidade do produto, o que resulta em sorvetes com sabor mais intenso e textura cremosa, características que frequentemente diferenciam os gelatos artesanais dos industrializados.

Além disso, o processo artesanal permite maior controle sobre as etapas de produção, possibilitando ajustes precisos na receita para atender aos padrões da marca e às preferências dos consumidores. Esse cuidado reduz a necessidade de conservantes ou aditivos artificiais, favorecendo um produto mais natural e saudável.

Por fim, o modelo artesanal fortalece o posicionamento da marca no mercado, já que transmite um apelo de exclusividade e dedicação, valores que são especialmente valorizados por consumidores em busca de experiências gastronômicas únicas.

Mercado internacional

A Bacio di Latte deu início à sua operação nos Estados Unidos em 2017, abrindo sua primeira loja na Califórnia. Desde então, a marca tem expandido gradualmente sua presença na região, onde atualmente opera sete unidades, todas localizadas no estado devido ao elevado fluxo de consumidores. Nas próximas semanas, duas novas lojas serão inauguradas. Apesar do crescimento, a adaptação ao mercado americano apresentou desafios significativos.

Entre os sabores adaptados ao paladar americano, destacam-se os gelatos de cookies and cream e caramelo salgado. Outra característica específica do mercado local é a dinâmica de consumo: nos Estados Unidos, o cliente realiza o pagamento apenas ao deixar a loja, diferentemente do Brasil, onde o pagamento é feito no momento da retirada do gelato no balcão.

‘Meu Malvado Favorito 4’ se torna a franquia de animação mais lucrativa do cinema

No dia 3 de julho, estreou Meu Malvado Favorito 4 nos cinemas dos Estados Unidos e aqui no Brasil chegou no dia seguinte. O filme de grande sucesso gerou expectativa alta nos fãs do mundo todo através de seus novos trailers e tecnologia avançada.  A franquia, juntando filmes e derivados, já ultrapassou a marca de US$ 5 bilhões em bilheterias pelo mundo, e agora está marcada como a franquia de animação mais lucrativa do cinema.

O novo filme


Trailer de Meu Malvado Favorito 4. (Vídeo: reprodução/Instagram/@illuminationent).


Nesta parte da franquia, Gru e Lucy, ganharam um novo membro da família: Gru Jr, que chegou para atormentar a vida do pai. Em Meu Malvado Favorito 4, o protagonista precisa se dividir entre as obrigações familiares e encarar as ameaças de uma nova dupla de vilões formada por Maxime Le Mal e sua namorada mulher-fatal Valentina.  

Além dos novos personagens, o longa proporciona diversão para toda a família. Tem uma trilha sonora repleta de sucessos da cultura pop, cenas de ação envolventes e personagens cativantes, de Praxe à amada e “fofinha” Agnes. O público percebe um ótimo entrosamento entre os personagens antigos com os novos, que são bem desenvolvidos na nova produção.  

Chris Renaud retorna para a quarta parte da animação. O ilustrador e cineasta americano dirigiu os dois primeiros filmes da franquia. Patrick Delage atua como co-diretor e Mike White no roteiro. Já a produção fica por conta de de Chris Meledandri, fundador da Illumination. 

O grande sucesso 

O seu primeiro filme foi lançado em 2010 e foi sucesso absoluto entre as crianças e os adultos. Desde então, as produções fazem com que pessoas de várias idades lotem as salas dos cinemas em todo o mundo  

A animação gerou paixão, não somente pelo enredo da história, mas também pelos personagens atípicos, que agradaram tanto o público que se criou um spin off sobre eles: os Minions. Há, inclusive, um terceiro filme sobre os “amarelinhos” a caminho, sem data de lançamento anunciada. 

Independência da marca Boca Rosa pode gerar R$120 milhões ainda em 2024

Bianca Andrade anunciou a nova era da marca Boca Rosa: o selo deixou a antiga parceria com a marca francesa Payot, com quem colaborou por cinco anos, e passou a ser uma empresa própria. A empresária, CEO da marca, influencer e Under 30 da Forbes, afirmou ter investido R$30 milhões para lançar sua marca independente e desenvolver os seus produtos.

Além disso, a marca, agora sob o nome de Boca Rosa, abandonando o termo “Beauty”, divulgou o seu rebranding na sexta (7). Com a nova marca, a empresa espera faturar R$120 milhões no segundo semestre de 2024.

Uma das principais reclamações de Bianca era de que as marcas de maquiagem brasileiras, apesar de serem focadas em mulheres, são predominantemente dirigidas por homens. Por isso, como consumidora e influenciadora de beleza, Andrade quer uma marca que se aproxime da mulher brasileira contemporânea, abraçando suas peculiaridades como a independência e a necessidade de cosméticos que funcionem em diversas ocasiões diferentes como vida profissional e vida pessoal.

A maquiagem é feita para a mulher, mas não é desenvolvida por elas, e isso me incomodava muito” , afirmou a CEO, que continuou: “ Então eu senti que era a hora de mudar esse cenário e tomar as rédeas da minha própria produção”.

O foco da Boca Rosa atualmente é o mercado nacional, com a marca estando disponível em todo o Brasil. Para abraçar a pluralidade da mulher brasileira, Bianca contou com a consultoria de Tassio Santos, maquiador referência na produção de conteúdo para pele negra, ativista de pele e escritor. Assim, foi possível que a Boca Rosa tenha, em sua nova linha de bases, 50 tons de produtos distintos, abrangendo maior público devido a diversidade, se tornando a maior no mercado brasileiro neste quesito. Para o lançamento, a empresa produziu 800 mil unidades de seus 69 novos produtos e espera atingir um faturamento de R$30 milhões.

O rebranding


O rebranding da Boca Rosa causou surpresa na internet (Foto: reprodução/Instagram @bocarosa)

Anunciado na sexta (7), a Boca Rosa revelou a sua nova aparência nessa jornada de independência. O novo visual surpreende pelo tom de cinza sólido, diferente do rosa já conhecido da marca. O cinza vem da mistura do preto com o branco, que representa a dualidade e abraça várias personalidades e estilos de vida. Mas, Andrade afirmou que o rosa ainda está no coração, uma tonalidade brilhante que remete a ousadia e inspira a comunidade.

O novo slogan “o poder de inspirar” mantém a essência da marca apesar das mudanças como, por exemplo, a retirada do “Beauty” do nome. Os novos contrastes também estão presentes na tipografia que retoma elementos já consolidados da marca e com novidades que trazem um ar mais clássico.

A história da Boca Rosa

Bianca Andrade criou o nome “Boca Rosa” em 2011 quando lançou o seu blog voltado para dicas de maquiagem. Apesar da simplicidade, seu carisma alcançou centenas de fãs que ajudaram seu conteúdo a crescer e chamar a atenção sendo um dos blogs mais visitados do Brasil. Em 2020, durante a sua participação no BBB 20, Bianca lançou a sua própria linha de cosméticos, a Boca Rosa Beauty que pretendia unir qualidade e acessibilidade.

Chanel cresce em meio a mar de críticas

Desde da morte de Karl Lagerfeld – um dos maiores estilistas que a grife francesa Chanel teve no controle da cadeira de diretor criativo depois de sua criadora e idealizadora, Coco Chanel – em 2019, o faturamento e, principalmente, reconhecimento artístico da marca, vem passando por uma gradual derrocada. As últimas coleções apresentadas em passarelas das principais semanas de moda do calendário internacional, passam como chacota nas redes sociais e entre críticos especializados no assunto, resultando em um questionamento geral sobre até que ponto o nome “Chanel” pode sustentar a falta de criatividade, inovação e envolvimento do público consumidor, que tanto apreciava a estética característica da grife.

Os desfiles atuais seguem uma linha mais simplista, estão cada vez mais enxutos, seguindo a linha de criação da pupila de Lagerfeld, e desde de sua morte, diretora criativa da marca, a francesa Virginie Viard.


Chanel, Cruise-2023 (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar) 

Mas, em contrapartida ao que tudo indicava, segundos dados internos divulgados pela própria maison, neste mês de maio, foram alcançados recordes de vendas e receita. As receitas divulgadas em referência ao ano de 2023 totalizaram US$19,7 milhões, o que representou um aumento de cerca de 16% do faturamento do ano anterior, em 2022.Apesar da enxurrada de críticas que as novas coleções recebem a cada lançamentos nas redes sociais, ao que tudo indica, os verdadeiros consumidores da marca aparentam continuar prestigiando – e pagando – pela conhecida “magia Chanel”. Sob a atual liderança, o segmento prêt-à-porter (do francês, pronto para vestir), cresceu em 23%, continuando como a linha mais comercial da marca.

A estratégia

Para aumentar o rendimento, além de manter o investimento no vestuário típico da marca e na área da beleza, com enfoque na maior do produção dos clássicos perfumes e na linha de maquiagem e skincare, a Chanel voltou parte de sua estratégia financeira para o funcionamento interno. Em dez anos, dobrou a quantidade de funcionários, e em cinco, duplicou o tamanho de sua rede de distribuição.


Campanha Chanel Beauty 2022 (Foto: reprodução/Instagram/@chanelofficial) 

De acordo com o diretor financeiro da marca, Philippe Blondiaux, o caminho escolhido será mantido, mesmo com as críticas recebidas: “Apesar da desaceleração nos gastos globais com luxo, e pelas reações na web sobre o ready to wear e o aumento de preços de itens, vamos manter a estratégia da marca e a direção criativa”. 

Virginie Viard


Virginie Viard junto de Karl Lagerfeld, em 2018, no desfile de Primavera/Verão da maison francesa  (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar)

Apontada como responsável pelo desgosto recente que a Chanel vem recebendo do público, a estilista francesa e atual diretora criativa, Virginie Viard, é a primeira mulher no comando dos destinos da marca desde de sua fundadora, Coco Chanel. 

Ela nasceu em 24 de janeiro de 1966, em Ruão, região da Normandia, no noroeste francês. Estudou Moda em Lyon e o amor pela indústria foi uma constante na sua vida, uma vez que os avós eram fabricantes de seda. Antes de dar início à sua carreira na Chanel, trabalhou como assistente de Dominique Borg, reconhecida figurinista. 

Sua ascensão ao posto ocorreu em decorrência da morte de Karl Lagerfeld, ícone da moda, que revolucionou a maison, ao mesmo tempo que mantinha sua veia original viva. Virginie é rosto conhecido dentro da marca desde 1987, onde sua função principal era a de pôr em prática as ideias de Karl, dando vida aos croquis que o designer alemão lhe entregava, mas apenas quando foi elegida ao posto, pelo CEO da marca, que ficou conhecida ao olhar – e julgamento – público.