FAB derruba avião com drogas que vinha pela fronteira com a Venezuela

A Força Aérea Brasileira (FAB) derrubou um avião que transportava drogas e entrou ilegalmente no país pela fronteira com a Venezuela na manhã desta terça-feira (11), dois homens estavam a bordo na aeronave e morreram na queda. A informação foi confirmada pela FAB nesta quarta-feira.


FAB abateu uma aeronave vinda da Venezuela transportando drogas (Vídeo: reprodução/X/@aero_in)

Apoio da Polícia Federal

A ação contou com a participação da Polícia Federal e foi coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). A FAB afirmou que adotou todos os procedimentos de acordo com as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) visando confirmar a identidade da aeronave e forçar seu pouso. As ordens, no entanto, não foram acatadas, considerando-se que se tratava de uma aeronave “hostil”, conforme a legislação aérea, após não atender aos critérios descritos no Decreto n° 5144.

Sem resposta positiva por parte da aeronave, foi necessário entrar com medidas de persuasão, em que são efetuados tiros de aviso de modo que os traficantes sejam persuadidos a obedecer às ordens transmitidas. Os traficantes não acataram as ordens, dessa forma, a aeronave “hostil” foi submetida a Tiros de Detenção (TDE) a fim de impedir a continuidade do voo. A aeronave colidiu com o solo e logo pegou fogo em uma região de floresta próxima à Manaus (AM).

Essa medida é utilizada como último recurso, após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”, apontou a FAB.


A aeronave caiu em uma área de mata; dois homens morreram (Foto: reprodução/Força Aérea Brasileira)

Dois traficantes mortos

A corporação confirmou que dois homens foram encontrados mortos no local da queda da aeronave, além disso, foram encontradas drogas no interior do avião. Até o momento, o modelo da aeronave e o tipo de drogas encontradas não foram revelados pela Força Aérea.

FAB apura prejuízos da queda de avião em Gramado

Na Serra Gaúcha, a semana do Natal foi marcada por um acidente: a queda de um avião na região de Gramado. A queda ocorreu na manhã do último domingo (22), sendo investigado pela Força Aérea Brasileira (FAB) os infortúnios e danos do acontecimento, como, por exemplo, o número de possíveis vítimas e/ou feridos.

A apuração ocorre por meio da coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos, fora a averiguação inicial dos danos que foram causados na aeronave, ou por ela, ademais, a sondagem de demais informações necessárias.

O procedimento de como a investigação ocorrerá foi divulgada pela própria FAB, a qual será coordenada pelo Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V) e o órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), de Canoas–RS.

A queda da aeronave em Gramado

A pequena aeronave tinha uma altura de 5,1 m, comprimento de 13,2 m, e capacidade para transporte de 11 pessoas. Sua queda ocorreu após 2 km de sua partida; saindo de Canela, a queda ocorreu próximo das pousadas Hotel Floratta e Cabana Belo Destino, em Gramado, na Avenida das Hortências.

Segundo a imprensa local, a PA-42-1000 CHEYENNE 400 transportava três pessoas, as quais foram levadas para os hospitais mais próximos após o acidente. A Brigada Militar informou que a queda do avião em Gramado afetou cinco construções, incluindo uma casa, além de ter colidido com uma loja da região.


Queda de pequena aeronave em Gramado no último domingo (22) (Vídeo: reprodução/X/@AndersonBrites)

Ações iniciais em Gramado

Para auxiliar na reestrutura do local, equipe da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil encontram-se no local, não somente analisando o ocorrido, mas também prestando primeiros atendimentos aos necessitados.

Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, contou que a prioridade é que a área seja isolada, e que as vítimas sejam atendidas. O governador conta ainda que, as primeiras informações contam que, infelizmente, os tripulantes da aeronave não sobreviveram.

Velório coletivo das vítimas de acidente na BR-376 acontece nesta terça em Pelotas

O velório coletivo das nove vítimas do acidente ocorrido na BR-376, em Guaratuba–PR, será realizado nesta terça-feira (22) em Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul. O acidente, que tirou a vida de sete jovens atletas, o coordenador da equipe e o motorista da van, aconteceu na noite de domingo (20). A cerimônia de despedida será no clube Centro Português 1º dezembro, mas o horário ainda não foi confirmado.

Corpos serão transportados pela FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB), em conjunto com o Ministério do Esporte, organizou o transporte dos corpos. Um avião C-105 Amazonas, do Esquadrão Arara, será utilizado para o traslado e deve pousar em Pelotas no início da tarde. O grupo retornava de São Paulo, onde participou de uma competição de remo, quando o acidente aconteceu.

As vítimas faziam parte do projeto “Remar para o Futuro”, uma iniciativa que incentivava o esporte na cidade de Pelotas. O projeto era realizado em parceria com o clube Centro Português e a Academia de Remo Tissot, contando com o apoio da Prefeitura de Pelotas e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).


Vítimas do acidente (Foto: reprodução/Paraná Urgente)

Sobreviventes e investigações

Duas pessoas sobreviveram ao acidente: o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos, e o motorista do caminhão envolvido na colisão. Ambos já receberam alta hospitalar. A Polícia Civil do Paraná investiga a possibilidade de falha nos freios do caminhão que tombou sobre a van. O motorista do caminhão, um homem de 30 anos, será ouvido nos próximos dias.

Manifestações de pesar

Diversas autoridades lamentaram o ocorrido, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Eduardo Leite e a prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, que decretou luto oficial de sete dias. Além deles, o ministro do Esporte, André Fufuca, destacou que quatro das vítimas eram beneficiárias do programa Bolsa Atleta.

EUA aprova venda de helicópteros Black Hawk para o Brasil

Foi aprovada a possível venda de helicópteros Black Hawk e equipamentos relacionados ao Brasil pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos. O valor estimado fica na casa de US$ 950 milhões.

Força Aérea Brasileira já vem usando modelo

A Força Aérea Brasileira já vem usando helicópteros desse modelo, principalmente nas enchentes do Rio Grande do Sul. Um exemplo de uso foi quando um modelo Black Hawk foi utilizado em uma missão de substituição de gerador no município de Cachoeira do Sul. No entanto, ele também tem sido usado em missões de resgate na região de Agudos.

No entanto, um ponto principal é a sua versatilidade de uso, como por exemplo, quando ele foi utilizado em uma operação para destruir motores de garimpeiros que estavam na Terra Indígena Yanomami.


Helicóptero e conhecido por versatilidade (Foto: reprodução/AFP/BAY ISMOYO/Getty Images Embed)


O helicóptero Black Hawk, chegou a ficar conhecido por sua aparição no filme “Falcão Negro em Perigo” de 2001, também conhecido como “Black Hawk Down” em inglês, é uma considerado uma peça fundamental das forças armadas dos Estados Unidos e de outros 34 países.

Mais de 4.000 exemplares do modelo foram fabricados

Conforme informações do fabricante ja foram fabricados mais de 4.000 helicópteros Black Hawk em operação ao redor do mundo, sendo que o Exército dos EUA possui a maioria, com 2.135 unidades.

Recentemente, um novo modelo de Black Hawk foi desenvolvido, equipado com armamentos para fornecer suporte às tropas terrestres e atuar como escolta. Este modelo avançado tem a capacidade de voar em altitudes superiores às de seus antecessores, aumentando sua eficácia em missões de combate.

Entre suas principais características estão a grande capacidade de transportar até quatro toneladas de carga, assim como a sua velocidade, que pode atingir 300 km/h. A sua cabine também conta com quatro monitores, além de radar para tempestades e mapa digital.

Ainda de acordo com o Pentágono, as principais fornecedoras do modelo e seus equipamentos relacionados ao Brasil seriam a Lockheed Martin e a Sikorsky.

Felipe Neto arrecada cerca de 4,7 milhões para o Rio Grande do Sul em campanha

O influenciador digital, Felipe Neto, criou uma vaquinha online em suas redes sociais afim de ajudar as vítimas da enchente no estado do Rio Grande do Sul e levar água potável para os desabrigados. O empresário conseguiu R$ 1,6 milhões de reais, isso com apenas 4 horas de vaquinha. Número que dobrou para 4,8 milhões em tempo record.

A responsável pela distribuição dos purificadores será a FAB (Força Aérea Brasileira).


Stories de Felipe Neto em seu perfil oficial doInstagram ( @felipeneto)

“Nesse momento existe uma quantidade enorme de pessoas passando sede e essas pessoas estão em áreas de dificílimo acesso. Ao mesmo tempo que estamos mobilizando para levar água para onde é possível acessar, encontramos solução para levar água potável para pessoas em áreas que não dar para chegar, somente por meio de via aérea”, disse Felipe Neto.

Outros famosos também se posicionaram com ajuda, como Whindersson Nunes, Luísa Sonsa, Anitta, Pedro Scooby e outros.

Ajuda da Primeira Dama

Felipe Neto está contando com a ajuda de Janja, primeira dama do Brasil, em sua campanha que tem por objetivo financiar água potável para todo o estado do Rio Grande do Sul. Cada purificador custa em média R$ 22 mil e existem apenas 200 em todo o país. O influenciador frizou que para ação dar certo, é necessário comprar todos os purificadores do país num tempo muito curto, pois a Força Aérea Brasileira não terá como voltar ao estado duas vezes.

Maior catástrofe do Rio Grande do Sul

A situação do Rio Grande do Sul segue crítica. Segundo a defesa civil, sobe para 90 o número de mortes — com 4 casos suspeitos e críticos— decorrentes do mau tempo e das chuvas intensas, 131 desaparecidos — com muitas crianças em abrigos longe da família—, 362 feridos e 1,4 milhões de pessoas afetadas, desabrigadas e com prejuízos financeiros e psicológicos. A estimativa é que as chuvas diminuam o fluxo a partir da semana que vem, entretanto, as consequências do desastre precisarão de tempo e doações para serem revertidas.