Ex-assessora de Ana Hickmann fala pela primeira vez sobre acusações de fraude

Nesta quarta-feira (22), a ex-assessora de Ana Hickmann participou de uma live desmentindo todas as alegações que até então Ana teria levantado sobre fraudes, acusando diretamente seu ex-marido Alexandre Correa.

Cláudia Helena dos Santos foi assessora de Ana Hickmann e braço direito de Alexandre quando eles ainda eram um casal. Porém, tudo mudou quando a apresentadora contratou uma equipe de perícia para verificar as fraudes que Alexandre tinha cometido quando ainda estava à frente de sua empresa.

A perícia apontou que 48 assinaturas supostamente de Hickmann foram feitas sem que ela soubesse, e uma delas seria a de Claudia Helena, que aparentemente tinha conhecimento de Alexandre Correa.

Live que Cláudia participa

Em um dos questionamentos feitos durante a live, a ex-assessora afirma: “Isso me indignou muito, eu nunca assinei nada. Qual interesse eu teria de assinar um contrato em nome de Ana, para o dinheiro ir para empresa e conta de Ana? Que benefício eu tenho com isso? Nenhum”.

Logo em seguida, o jornalista pede desculpas alegando que nenhum veículo de notícias tinha ouvido a versão de Cláudia.


Ana Hickmann e Cláudia (Foto: reprodução/Instagram/@ahickmann)

Ainda na quarta-feira, a equipe de reportagem da revista Quem entrou em contato com Bruno Ferullo, advogado que estaria representando Cláudia e Alexandre sobre as acusações que Ana estaria fazendo.

Cláudia Helena seguiu afirmando sua veracidade dos fatos de que é inocente e não é responsável por quaisquer desvios do quais está sendo acusada. “Eles têm todo meu sigilo bancário, e não encontraram nenhum centavo. Porque não existe, eu nunca desviei nada e nunca roubei nada. Eu não acordava para roubar, eu acordava para servir a Ana. Eu servi por esses 18 anos. Eu fui mandada embora por telefone”, disse ela mais uma vez, alegando sua inocência.

Ana intima Cláudia

Porém, Cláudia continua dizendo que foi intimada por Ana a escolher de qual lado ficaria, já que trabalhava para os dois. Em suas palavras na entrevista, ela afirmou que ficaria ao lado da verdade, fazendo alusão à inocência de Alexandre Correa.

Ministério Público arquiva caso contra Shakira por suposta fraude fiscal

A cantora, empresária e filantropa colombiana Shakira, de 47 anos, que também exerce o papel de embaixadora da Boa Vontade da UNICEF da Colômbia, agora está legalmente em dia com o governo da Espanha, após o arquivamento do caso contra ela.

O processo

A filantropa colombiana estava sendo processada pelo Ministério Público (MP) por suposta fraude fiscal, porém, a juíza titular do tribunal responsável pelo caso, acatou a solicitação do MP, alegando não haver “intenção de fraudar” da ré. Devido à decisão, este não seria um caso de crime penal, embora Shakira tenha apresentado divergências na declaração de Imposto de Renda (IRPF) e sobre o Patrimônio, em 2018, de modo que o MP não arrecadou cerca de seis milhões de euros (aproximadamente R$ 32,5 milhões). Conforme o Ministério Público espanhol, não existia provas suficientes para processar penalmente a artista colombiana.

“Não há qualquer indício que possa comprovar que Shakira Isabel M. R. tenha omitido informações e documentação relevantes para questões tributárias consciente e voluntariamente” diz a juíza do caso.

Shakira devolveu aos cofres públicos espanhóis a quantia de 6,6 milhões de euros (aproximadamente R$ 36,1 milhões), demonstrando o desejo de regularizar sua situação com a Justiça espanhola. O valor reclamado incluía os juros e taxas de regularização. A cantora prossegue com um processo administrativo com o governo da Espanha, referente a 2011, mas não por meio penal.


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Cantora Shakira possui carreira internacional e tem processo arquivado na Espanha (Foto: reprodução/GettyImages/MattWinkelmeyer)


 

Resolução do caso

A cantora conseguiu evitar um julgamento midiático em 2023, pelo tribunal de Barcelona, pois estabeleceu um acordo com o MP, admitindo os fatos e pagou uma multa de cerca de sete milhões de euros (aproximadamente R$ 38,2 milhões). No período, o Ministério Público atribuía a Shakira a acusação de não pagar a quantia de 14,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 79,3 milhões) em impostos, na Espanha, nos anos de 2012 a 2014, quando a artista residia no país. Por essa razão, foi realizado o pedido de pena contra ela de oito anos e dois meses de prisão e uma multa de 23,8 milhões de euros (aproximadamente R$ 130,2 milhões).

Shakira alegou não ter praticado nenhuma espécie de crime, pois não residia de forma fixa no país, devido à sua carreira, e sua residência fiscal estava registrada nas Bahamas até o início de 2015. Contudo, a empresária colombiana oficializou o acordo com o MP e assumiu a sentença, com o pagamento de uma multa de cerca de 7,3 milhões de euros (aproximadamente R$ 39,9 milhões), equivalente à metade do valor do total da fraude. Shakira, que já havia sido citada em uma investigação jornalística nomeada Panama Papers, na qual diversas personalidades eram acusadas de supostamente utilizarem paraísos fiscais, entregou cerca de 17,45 milhões de euros (aproximadamente R$ 95,4 milhões) ao governo da Espanha, para regulamentar sua situação neste caso.

Donald Trump é multado ao atacar testemunhas do caso de fraude

Nesta terça-feira (30), o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi multado em 9 mil dólares (46 mil reais) por ataques a testemunhas e demais envolvidos no caso criminal por suspeita de fraude contábil. 

Como funciona 

Uma ordem de silêncio foi aplicada a Trump na intenção de proibi-lo de fomentar ataques contra testemunhas, promotores, jurados e funcionários do tribunal com relação direta ao caso onde o ex-presidente é investigado pelo suposto crime de fraude contábil. No entanto, a determinação judicial não foi suficiente para conter Trump, que foi acusado de desrespeitar a ordem 11 vezes. 

Juan Merchan, juiz responsável pelo caso, instalou que Trump poderá ser preso caso continue a contrariar a ordem judicial, advertindo que o tribunal não terá nenhuma tolerância com violações intencionais por parte do Republicano, o levando ao cárcere caso ele continue insistindo. 

No início do julgamento, em 15 de abril, Trump já havia sido condenado ao pagamento de multa no valor de 3 mil dólares após atacar a atriz pornô e testemunha Stormy Daniels e também Michel Cohen, ex-advogado, chamando ambos de “safados”

Incontrolável 

A determinação de multas não foi suficiente para conter o ex-presidente, denunciado pela Promotoria por outras sete postagens em suas redes sociais, inclusive fortalecendo as palavras do comentarista conservador da Fox News, Jesse Walters, que afirmou, de forma precipitada e sem provas, a existência de progressistas mentirosos infiltrados compondo o júri que definirá a sentença de Trump.

A publicação nociva de Trump levou a desistência de uma candidata ao júri por medo de ser reconhecida e retaliada. A sucessão de ações levou o juiz a decretar a proteção de imagem dos 12 integrantes do júri e seis suplentes. 

Dias antes da determinação de multa, Trump, de praxe, usou suas redes sociais para se manifestar, se colocando na narrativa como o “Nelson Mandela dos dias modernos” e atacando o juiz Juan Merchan, ao chamá-lo de “lacaio partidário”.  O ex-presidente considera que as proibições de ataque fere sua liberdade de campanha eleitoral, as classificando como injustas.

Credibilidade esgotada 

Em uma tentativa de amenizar os atos de seu cliente, Todd Blanche, um dos advogados de defesa de Donald Trump, afirmou não existir uma violação intencional e que Trump reconhece os limites da ordem de silêncio. Blanche ainda disse que os ataques são de cunho político, mesmo que citem possíveis testemunhas, não são especificamente ligados ao caso tribunal. 

As declarações do advogado, no entanto, não surtiram efeito, contrário a isso, levaram a uma declaração um tanto emblemática do juiz, que afirmou que Todd Blanche estava “perdendo toda a credibilidade com o tribunal”.

Escândalo sexual e suborno 

O estopim para o primeiro julgamento de um ex-presidente dos Estados Unidos teve como gatilho uma tentativa de manter um escândalo sexual na encolha, através do suborno da atriz pornô Stormy Daniels, no intuito que Daniels mantivesse sob sigilo sua relação extraconjugal com Trump, ocorrido na véspera das eleições presidenciais de 2016. 


Stormy Daniels, atriz pornô e pivô de investigações de suposta fraude contábil da Trump Organization (Foto: reprodução/Drew Angerer/Getty Images Embed


Para encobrir a movimentação de 130 mil dólares, usados como suborno a Stormy Daniels pelo seu silêncio, Trump realizou uma série de fraudes contábeis. A quantia foi paga por Michel Cohen, na ocasião advogado de Trump e agora testemunha fundamental do processo e também uma das vítimas de ataques do Republicano. 

Trump se declara inocente, no entanto, caso condenado poderá pegar até 4 anos de prisão.

Sistema do Siafi é alvo de fraude e desvio milionário

Está em apuração, nesta terça-feira (23), uma invasão e concretização do desvio de pelo menos R$3,5 milhões de reais sob suspeita de fraude ao Sistema Integrado de Administração Financeira, popularmente conhecido como Siafi. 

Em andamento 

As investigações envolvem diversos órgãos, como a Polícia Federal, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Tribunal de Contas, que apuram a fraude. Incluindo o Branco Central, que foi enredado após suspeita do envio de parte do valor para terras internacionais, valor este ainda sem conclusão final de prejuízo, uma vez que ainda não foi concluída a contabilização do desvio total. 

Conforme informações transmitidas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) a outras áreas do poder público com autoridade para realizar e autorizar pagamentos, pelo menos três senhas foram usadas para tentar infligir operações com ligação a mais de 200 credores da União. 

Pelo que se sabe, no mínimo 17 senhas foram corrompidas, entretanto, não há confirmação de quantas dessas corrupções obtiveram triunfos.

Função e fraude 

O Sistema Integrado de Administração Financeira, controlado pelo STN, tem a função de gerir os pagamentos do governo federal, assumindo o papel da base de dados dos orçamentos financeiros e contábeis para órgãos da Administração Pública Direta, assim como fundações e empresas públicas federais. 

A fraude, ocorrida durante a Páscoa, foi identificada e com isso o STN passou a exigir diferentes licenças para emitir autorizações de pagamentos bancários, tirando de linha a modalidade usada pelos fraudadores.

A fraude consistia no acesso às ordens bancárias de diversas entidades e na alteração dos dados de beneficiários das emissões, assim desviando uma sucessão de operações em dinheiro público por um mecanismo de débito automático semelhante ao Pix, o OBpix, que foi descredenciado assim que a fraude foi notada.


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Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, vinculado ao STN, que é operacionalizado pelo Ministério da Fazenda


Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, informou que já foi notificado sobre a invasão ao Siafi e afirmou que a investigação ainda está em andamento. Um responsável já foi identificado, entretanto, por correr em segredo judicial, Haddad não possui ciência de nomes. 

Conforme apurações do G1, uma reunião já aconteceu no dia 12 de abril para comunicar aos órgãos ordenadores de despesas que o Siafi havia sido invadido e violado.

Defesa de Gabigol solicita efeito suspensivo em caso antidoping

Nesta terça-feira (02), a defesa de Gabigol deu um novo passo em sua batalha legal ao entrar com um pedido de efeito suspensivo na Corte Arbitral do Esporte (CAS). O objetivo é claro: permitir que o atacante do Flamengo retorne aos gramados o mais rápido possível. A notícia foi inicialmente divulgada pela ESPN, revelando mais um capítulo nesse drama jurídico envolvendo um dos principais jogadores do futebol brasileiro.

No dia 25 de março, o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) determinou a suspensão de Gabigol até 7 de abril de 2025. A penalidade veio em decorrência de uma tentativa de fraude durante o exame antidoping realizado em 8 de abril de 2023.

Expectativas da defesa

A defesa do jogador expressa a expectativa de que a análise do pedido de efeito suspensivo ocorra dentro de um prazo de 10 a 15 dias. O processo será conduzido por três árbitros, cada um indicado por diferentes entidades: um representante do Flamengo, outro da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem e um terceiro designado pelo CAS.


Gabigol em treino do Flamengo (Foto: reprodução/Flamengo)

Argumentos da defesa

Na defesa apresentada para o pedido de efeito suspensivo, os advogados de Gabigol destacam a importância do princípio “periculum in mora” (perigo da demora) e do conceito de “fumus boni juris” (fumaça de bom direito). Eles argumentam que a agilidade na análise do processo é crucial, pois qualquer atraso pode resultar na execução parcial ou total da suspensão imposta ao jogador. A defesa enfatiza a necessidade de evitar que Gabigol seja prejudicado pela demora no julgamento.

No pedido de efeito suspensivo, que tem como objetivo garantir a rápida elegibilidade de Gabigol para os jogos, a defesa do atacante adianta de forma concisa as argumentações que serão posteriormente desenvolvidas no recurso, buscando a anulação da suspensão imposta.

Na argumentação da defesa, o escritório de Bichara e Motta ressaltará o caráter disputado do julgamento de Gabigol, onde cinco votos foram favoráveis à suspensão e quatro se posicionaram contrariamente. Essa divisão apertada no veredito será um dos pontos enfatizados para sustentar a solicitação de revisão da decisão.




Gabigol é suspenso por dois anos por tentativa de fraude em exame antidoping

O atacante Gabigol, do Flamengo, foi suspenso do futebol por dois anos, alegado tentativa de fraude no exame antidoping. A pena começou a valer no dia da coleta realizada no CT, em 08 de abril de 2023, portanto, ficará punido até o ano de 2025. O ídolo Rubro Negro foi punido por infringir o artigo 122 do Código Brasileiro Antidopagem, que diz sobre “fraude ou tentativa de fraude de qualquer parte do processo de controle” e prevê suspensão de até quatro anos em casos mais graves de condenação.


Gabigol em treino no CT Ninho do Urubu (Foto: reprodução/Instagram/Gilvan de Souza/@flamengo)


O julgamento do caso

O julgamento iniciou-se na semana anterior e foi finalizado nesta segunda-feira (25), dando conclusão ao caso, aconteceu durante a tarde e o atacante foi julgado pela Justiça Desportiva Antidopagem, com a duração da sessão de um pouco mais que duas horas. O resultado do julgamento foi bastante apertado, com o final de 5 a 4 votos a favor de sua punição.

A defesa contou com o bioquímico L.C.Cameron, convocado a fim de discutir técnicas para detecção de exame antidoping e foi questionado pelos advogados do jogador, além dos auditores e da Procuradoria. Foi informado então, pelo bioquímico, pelo resultado da coleta, que não haveria transgressão.

A denúncia do craque do Flamengo foi feita em dezembro, tendo sua defesa realizada no final do mês de janeiro deste ano. O CT Ninho do Urubu liberou imagens como contribuição da versão do atacante.

A primeira parte do julgamento se deu início no dia 20 de março, com sua duração de cinco horas. Foi realizada de forma on-line pelo TJD-AD, o Tribunal de Justiça Desportivo Antidopagem, e, durante a sessão, o jogador prestou depoimento, expondo sua versão. A segunda sessão ocorreu na segunda-feira do dia 25 de março, também de forma remota. O atleta foi representado pela mesma defesa de Paolo Guerrero, em 2017, a equipe do advogado Bichara Neto. No testemunho do jogador, Gabigol afirma ter realizado o exame de sangue, que seria considerado um exame de maior certeza.

Relembre o caso

Gabriel Barbosa teve sua acusação por tentativa de dificultar a coleta do seu sangue, mesmo que, quando realizado, obteve o resultado negativo. De certa forma, segundo o artigo, considera-se uma tentativa de fraude. Uma das partes da denúncia diz respeito à demora do jogador para realizar a coleta, não cumprindo com as instruções. No dia 08 de abril de 2023, todos os jogadores do Flamengo, coma exceção de Gabigol, realizaram o exame antes do treino das 10h.

Segundo os responsáveis pela realização do teste, o jogador se negou a fazer o exame durante a manhã, os ignorando e indo para o almoço após o treino. Os responsáveis pela coleta alegaram desrespeito por parte do atleta, além de comportamentos irritados ao ser acompanhado por um examinador ao banheiro.

Matéria por Sophia Naipe (Lorena – R7)

Ana Hickmann abre novo processo contra Alexandre Correa por fraude

Nesta quarta-feira (20), Ana Hickmann protocolou uma nova petição, juntamente com seus advogados, contra seu ex-marido Alexandre Correa. De acordo com os documentos apresentados por Ana, seu ex-parceiro teria agido de forma fraudulenta ao gerenciar a empresa que os pertenciam.

Ana faz nova denúncia contra Alexandre

Segundo a Folha de S. Paulo, a apresentadora teria contratado e feito uma perícia particular nos documentos, afirmando que Alexandre teria desviado uma quantia milionária de 41,8 milhões para sua conta pessoal. Ana apresentou os documentos ao Deic, Departamento Estadual de Investigações Criminais, através de seu representante legal Fernando José da Costa.

Em uma declaração feita por Fernando ele diz: “É uma situação muito grave. E a Ana, agora, tem milhões de reais em tributos a serem pagos de notas fiscais falsas que ele criou para poder maquiar as transferências que ele fez da pessoa jurídica para conta física só dele.”

As declarações apresentadas dizem que muitos saques foram ocultados da contabilidade da empresa e que a assinatura da apresentadora teria sido forjada em uma série de documento.


Ana Hickmann em viagem (reprodução/Getty Imagens Embed/Horacio Vilalobos)


Perícia afirma que Alexandre manipulou credores

A perícia, que anteriormente fora contratada por Ana, afirma também que houve manipulação por parte de Alexandre para enganar sócios e credores da empresa em questão. Ana também o teria denunciado por falsidade documental, ideológica, uso de documentos falsos, lavagem de dinheiro, associação criminosa, estelionato e crime contra a economia popular.

Diante das acusações Alexandre Correa se manifestou através de seu advogado Enio Matins Murad rebatendo quaisquer acusações de Ana dizendo: “Não conseguiu provar nada do que alega”.

Relembre o ocorrido

O casal vem se enfreando perante a justiça desde o dia 11 de novembro do ano passado, quando Alexandre agrediu fisicamente Ana na frente do filho de 9 anos em sua casa, localizada em itu. O ex-casal estava junto há 25 anos. Logo após o ocorrido, Correa saiu de casa e não voltou.

Grupo Golos afirma que a eleição russa foi a mais corrupta da história

Afirmado por um grupo independente de monitoramento eleitoral da Rússia nesta segunda-feira (18), a eleição presidencial, na qual Vladimir Putin emergiu vitorioso com quase 90% dos votos, foi identificada como a mais fraudulenta e corrupta no país.

Veja o que o grupo Golos disse á respeito da eleição russa

O grupo Golos indicou que os eventos de três dias encerrados no domingo não podem ser considerados autênticos, visto que ocorrem num contexto em que os princípios fundamentais da Constituição russa, que asseguram os direitos e liberdades políticas, não foram respeitados.

O Golos também destacou que nunca antes se testemunhou uma campanha presidencial tão distante dos padrões constitucionais. Enquanto isso, o Kremlin celebrou o resultado, ressaltando a participação recorde de 77,4%, interpretada como uma demonstração de apoio consolidado a Putin pelo povo russo. Rejeitaram-se veementemente as críticas ocidentais à legitimidade do processo eleitoral.

Países como os Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido denunciaram a votação como não livre nem justa, citando à detenção de opositores políticos e a censura. O Golos, estabelecido em 2000 como o único órgão independente de fiscalização eleitoral na Rússia, foi rotulado como “agente estrangeiro” em 2013, impedindo-o de enviar observadores para os locais de votação. Seu líder, Grigory Melkonyants, está atualmente detido, enfrentando acusações que o Golos afirma serem politicamente motivadas.


Vladimir Putin. (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


A comissão eleitoral russa afirmou que a votação foi realizada sob escrutínio apropriado, citando um grande número de observadores russos e estrangeiros designados por candidatos, partidos e organizações sociais.

No entanto, o Golos revelou que candidatos e partidos se abstiveram de enviar observadores em algumas regiões. Enquanto em outras áreas, observadores foram removidos após o início da votação, sob alegações de pressão. O grupo também destacou casos de intimidação de eleitores por agentes da lei, incluindo relatos de observadores sendo expulsos das assembléias de voto e de eleitores sendo monitorados enquanto preenchiam suas cédulas.

A eleição foi marcada por protesto e detenção

Além disso, houve relatos de incidentes de protesto nos locais de votação, com alguns indivíduos incendiando cabines de votação ou vandalizando urnas. Autoridades eleitorais russas alertaram que tais ações seriam punidas severamente, com o chefe eleitoral advertindo que os infratores poderiam enfrentar até cinco anos de prisão. Segundo o grupo de direitos humanos OVD-Info, pelo menos 74 pessoas foram detidas em toda a Rússia no último dia de votação no domingo.

Executivos de empresa dona da Starbucks no Brasil são investigados por estelionato e fraude

A mundialmente famosa Starbucks passa por um capítulo difícil em sua história no Brasil. A rede de cafés passa atualmente por recuperação judicial para se recuperar de dívidas de R$1,8 bilhão e agora, a empresa responsável pela Starbucks no Brasil, a SouthRock, teria cometido crimes de estelionato, apropriação indébita contra credores e falsidade ideológica. Um empréstimo de R$75 milhões é o alvo principal das investigações, pois teria sido obtido através de alteração de balanços patrimoniais. A empresa nega as acusações.

A investigação

O inquérito foi aberto em dezembro de 2023, partindo de uma notícia-crime registrada pela Ibiuna Investimentos e pela securitizadora Travessia, as responsáveis pela operação de crédito à SouthRock. Os principais alvos do inquérito são o CEO da SouthRock, Kenneth Pope, o diretor financeiro, Fábio Rohr, e o gerente financeiro do Starbucks, Marcos de Jesus Carvalho. 

As alegações investigadas pela Polícia Civil são de que os executivos teriam mostrado demonstrativos financeiros falsos para obter “vantagem ilícita” dos credores. Uma acusação adicional surgiu nesta segunda-feira (26) de que Kenneth Pope teria obtido empréstimo de R$20 milhões da própria empresa, ocultando a operação da Justiça e dos credores. A securitizadora Travessia o acusa de desviar o valor em benefício próprio e pedem que o executivo seja afastado de seu cargo, segundo notícia do jornal Valor.


Kenneth Pope comanda a SouthRock, fundo especializado em investimentos no setor de alimentos e bebidas, e assumiu as operações da marca Starbucks no Brasil (Foto: reprodução/Felipe Rau/Estadão)

A petição apresentada esta semana ainda acusa Pope de fraude, manipulação de documentos contábeis e ocultação de transações financeiras. Os advogados da Travessia alegam que o CEO da SouthRock teria contraído dívida de R$20 milhões da própria gestora e que esse valor não foi incluído na relação de valores a receber pela empresa no pedido de recuperação judicial. 

Ao ocultar o valor, o CEO e diretor financeiro da SouthRock induziram os credores e a Justiça ao erro e encobriram o montante milionário a ser recebido pela empresa. Os advogados da Travessia alegam que Pope teria subtraído o valor da empresa “para vantagem pessoal em detrimento da coletividade de credores” e que a fraude só poderia ter ocorrido com o aval de Rohr, pois o diretor financeiro “sempre assinou as demonstrações financeiras e demais documentos contábeis das empresas do grupo”

A SouthRock rebate as acusações e divulgou em nota que “os valores mencionados constam no balanço da empresa e no Imposto de Renda do sócio”. A empresa também alega que as movimentações financeiras foram realizadas antes do processo de recuperação judicial e que foram devidamente documentadas e que o pedido de inquérito seria uma tentativa dos credores de “justificar para investidores operações de crédito realizadas”.

Alteração de documentos e dívidas ocultas

A gestora SouthRock também é responsável pela operação do TGI Friday’s e do Eataly no Brasil e entrou com pedido de recuperação judicial em outubro de 2023. De acordo com os credores, o grupo manipulou documentos para maquiar a real situação da empresa para conseguir o empréstimo de que precisavam.
O crédito concedido em novembro de 2022 pela Ibiuna e pela Travessia, após a SouthRock apresentar documentos que garantiam a saúde financeira da Starbucks. Os credores afirmam que um ano depois do empréstimo, foi descoberto que os demonstrativos financeiros “foram adulterados” a fim de fazê -los acreditar que a Starbucks pudesse honrar suas dívidas, quando, na realidade, o endividamento da gigante de cafés apontava para uma “tragédia anunciada”.


Os advogados da Travessia e da Ibiuna alegam adulteração de documentos por parte da SouthRock (Foto: reprodução/Pixabay)

Segundo os advogados da Warde Advogados, que representam a Travessia e a Ibiuna, o Starbucks teria “simplesmente deixado de pagar as parcelas das notas comerciais“, indo contra o acordo de pagamento da dívida em 48 parcelas mensais.

Entre os débitos ocultos da Starbucks e de outras companhias do grupo, estariam dois dois Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) de R$ 66 milhões cada, que não estavam no balanço do grupo durante a negociação para a concessão de empréstimo.

Os advogados da Travessia e da Ibiuna afirmam que a fraude ainda teria envolvido o envio de organogramas societários incompletos da SouthRock que omitiram, de propósito, holdings endividadas do grupo, que somados tinham ao menos R$400 milhões de dívidas, Um email incluído no processo, enviado em novembro de 2022 e com Pope em cópia, mostra o envio aos credores de um organograma sem a presença da SRC 6 Participações, uma das holdings endividadas.

A possível manipulação de balanços patrimoniais também teria envolvido a apresentação de valores menores dos royalties pagos pela SouthRock à Starbucks Brasil. Um balanço de junho do ano passado mostra uma diferença de R$42,1 milhões de diferença entre o montante real e o que foi apresentado. 

A Polícia Civil segue com as investigações e ainda apura se a empresa SouthRock teria substituído máquinas de cartão usadas na rede Starbucks para impedir a arrecadação de recebíveis cedidos como garantia de empréstimo. Duas operadoras de maquininhas devem prestar esclarecimentos para auxiliar a Polícia nas investigações.