Nasce filha da ginasta Jade Barbosa

Nesta terça-feira, dia 18 de novembro, a ginasta Jade Barbosa anunciou que sua primeira filha nasceu. A bebê recebeu o nome de Eva, e é fruto do relacionamento de Jade com Leandro Fontanesi. Os dois se casaram em setembro de 2024, depois de seis anos namorando. O anúncio da gravidez aconteceu em junho deste ano; Jade Barbosa e Leandro Fontanesi fizeram o chá revelação em julho, em uma cerimônia íntima. Todos os anúncios a respeito da gravidez foram feitos pela conta do Instagram de Jade Barbosa. 

A Eva

Jade Barbosa e Leandro Fontanesi fizeram o anúncio da gravidez por meio do Instagram da atleta olímpica. O casal fez um vídeo mostrando fotos de um ultrassom e tinha a música A Thousand Years, da cantora Christina Perri, como trilha sonora. A ginasta Jade Barbosa continuou treinando durante a gravidez, tomando todas as precauções necessárias. 


 

Jade Barbosa anuncia gravidez (Vídeo: reprodução/Instagram/@jade_barbosa)


O anúncio do nascimento da bebê Eva aconteceu nesta terça-feira, dia 18 de fevereiro. O casal postou uma fotografia dos três juntos e uma foto do rostinho da nenê. Além disso, Jade Barbosa e Leandro Fontanesi compartilharam uma fotografia do rostinho de Eva. Vários atletas da ginástica comentaram na publicação do casal, como Daniele Hypólito, Diego Hypólito, Petrix Barbosa e Rebeca Andrade.

Jade e Leandro

O casal Jade Barbosa e Leandro Fontanesi começaram a namorar seis anos atrás: eles estão juntos desde 2019. Eles ficaram noivos em 2023 e se casaram em setembro de 2024. Jade Barbosa e Leandro Fontanesi tiveram duas celebrações de casamento: a primeira aconteceu no Brasil – no mês de setembro – e a segunda aconteceu na Itália, no mês de outubro. 

Vários atletas da ginástica – que foram colegas de seleção de Jade – estiveram presentes em pelo menos uma das cerimônias. Flávia Saraiva, Arthur Nory, Rebeca Andrade, Daiane Santos, Lorrane Oliveira e Julia Soares marcaram presença no casamento. Flávia Saraiva protagonizou um momento engraçado quando Jade Barbosa jogou o buquê na primeira cerimônia: ela ficou parada durante o momento, e nem tentou pegar o buquê.

Flavinha Saraiva vive nova fase no amor com Tulinho no The Town

Flávia Saraiva, uma das atletas mais queridas do Brasil, apareceu pela primeira vez ao lado do influenciador Tulinho. O mesmo é filho do ex-jogador Túlio Maravilha. Ambos marcaram presença durante o festival The Town, em São Paulo. Entre fotos e abraços, o casal mostrou sintonia e carinho, sem grandes alardes. Assim, um momento simples, mas marcante, que deixou muitos fãs felizes por vê-la bem fora dos ginásios também. Tulinho produz conteúdo sobre futebol nas redes e reúne cerca de 980 mil seguidores no Instagram. Ele aparece frequentemente nos comentários das publicações da ginasta

Quem é Tulinho

Túlio Humberto Pereira Costa Filho, conhecido como Tulinho, combina sua herança esportiva com presença digital marcante. O conteúdo que ele cria gira em torno de futebol e lifestyle, e seu perfil alcança visualizações regulares médias expressivas. Sua relevância nas redes ajuda a escalar seu público base, o que pode ampliar também a visibilidade de qualquer pessoa com quem ele se relacione publicamente. Por isso, o nome já circulava entre os fãs de Flavinha há algum tempo, e a aparição dos dois juntos só confirmou o que muita gente já desconfiava.

Flávia como ginasta

Antes de ser notícia por sua vida afetiva, Flávia já era referência no esporte brasileiro. Criada na Vila Olímpica da Mangueira, no Rio, ela cresceu com disciplina e amor pelo que fazia. Entretanto, enfrentou lesões, superou limitações físicas e emocionais, e ainda assim se manteve entre as melhores do país e do mundo.

Na Olimpíada de Tóquio, em 2021, ela encantou o público com sua leveza e expressividade, mesmo lesionada. Ademais, nos Jogos Pan-Americanos e Campeonatos Mundiais, trouxe medalhas e representou o Brasil com uma presença que vai além dos resultados. Flavinha, como é chamada carinhosamente, é sinônimo de persistência e sensibilidade.


Flavia Saraiva durante a apresentação nas Olimpíadas (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

Flávia Saraiva: ginástica e relacionamento

O namoro com Tulinho, quando tornou-se público, apareceu como mais um capítulo na vida de Flávia, mas não interrompe seu foco esportivo. Ela aparece nos festivais, á eventos sociais e culturais, como The Town, mas também continua treinando à sua maneira. Sua carreira frequentemente dialoga com sua vida pessoal nas redes sociais, sem separar tudo em compartimentos rígidos.

Jade Barbosa desenha os collants da equipe brasileira de ginástica

Os collants das ginastas brasileiras têm se destacado nos Jogos Olímpicos de Paris, e por trás desses modelos elegantes, patriotas e cheios de vida está a talentosa Jade Barbosa. Conhecida tanto pela Confederação Brasileira de Ginástica quanto pelo público, Jade, que ganhou a medalha de bronze por equipes nas Olimpíadas, é a responsável pelo design dos collants usados pelas atletas em Paris.

A relação de Jade Barbosa com a moda começou em 2018, quando ela passou a desenhar collants. Em um vídeo da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) no TikTok, Jade compartilhou a importância desse trabalho para ela: “Quando eu comecei [a carreira de atleta], nem collant eu tinha. Meu pai que fazia meus collants. Então, hoje, ter todas essas opções [de modelos] é muito mágico, realizador”, disse a atleta. Além de ela ser responsável por diversos avanços na ginástica brasileira, tem um olhar cuidadoso e criativo para as peças que cria.

A transformação dos collants com patrocínio e criatividade

A mudança na produção dos collants aconteceu após a obtenção de um patrocínio, que permitiu o uso de novos materiais e designs. Nesse período, Jade e seu pai fundaram uma empresa de roupas de ginástica, onde ela participava ativamente da personalização dos collants. Dois anos atrás, ela assumiu a responsabilidade de desenvolver as vestimentas para competições como o Panamericano e o Campeonato Mundial.

Em entrevista à CazéTV, Jade explicou que seu foco é atender às preferências de suas colegas de equipe sem comprometer o conforto. A atleta afirmou que de vez em quando, as pessoas perguntam “Por que não tem isso, por que não tem aquilo?”, mas ela sempre volta os olhos ao que as atletas vão precisar nas peças, como a elasticidade e maciez. Ela destacou a importância desse fator, já que as atletas enfrentaram muitos problemas com os collants nas competições anteriores.


Treino de pódio do dia 25 de julho (Foto: Reprodução/Instagram/@jade_barbosa)

Elegância e cores do Brasil em Paris

Para as Olimpíadas de Paris, Jade e as ginastas brasileiras queriam destacar as cores do Brasil em seus collants. “A gente queria usar muito as cores do Brasil. Acho que é o momento. Tem alguns que são diferentes, para as finais, até de cor, mas eu queria muito trazer isso. Trazer uma elegância junto às cores do Brasil”, explicou Jade.

Além de seu trabalho atual, a atleta também desenhou collants para a equipe nas Olimpíadas de 2021. Um dos modelos mais marcantes foi usado por Rebeca Andrade, que se tornou a primeira brasileira campeã mundial do individual geral, conquistando a prata. Jade disse que a Rebeca fica extremamente elegante de branco e que ela queria relembrar o collant que Daiane dos Santos usou quando foi medalhista no Mundial, em 2003. Além disso, ela queria um collant elegante, porque durante a competição, isso traz um olhar diferente para os jurados.


Jade Barbosa desenhou collants brancos em 2021 (Foto: Reprodução/Instagram/@rebecaandrade)

Em 2023, na Copa do Mundo de Ginástica Artística, Rebeca Andrade novamente usou um collant desenhado por Jade, conquistando a medalha de prata na categoria individual geral com um modelo azul degradê. A habilidade de Jade Barbosa em combinar conforto, estilo e patriotismo continua a elevar o padrão dos collants da equipe brasileira, solidificando sua marca no mundo da ginástica artística.


Rebeca usou um collant azul na Copa do Mundo de Ginástica Artística de 2023 (Foto: Reprodução/Instagram/@rebecaandrade)

Quando olhamos para Jade Barbosa, enxergamos não apenas uma atleta de alto nível, mas também, uma estilista criativa, empática e inovadora. A atleta tem muito cuidado ao desenhar casa peça porque sabe a importância dos looks no desempenho da equipe.

Rebeca Andrade é notícia na imprensa internacional

A ginasta brasileira Rebeca Andrade fez história ao conquistar a medalha de ouro na modalidade solo da ginástica artística, superando as americanas Simone Biles e Jordan Chiles. Seu desempenho espetacular na última segunda-feira (5) garantiu-lhe o topo do pódio e a admiração de suas adversárias, que a reverenciaram no pódio olímpico.

A imagem desse gesto de respeito circulou mundialmente, aparecendo em diversos veículos de comunicação. Além da reverência, as reportagens destacaram a trajetória de superação de Rebeca, que enfrentou três graves lesões no ligamento cruzado anterior do joelho desde 2015. A primeira lesão ocorreu durante um treino para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando rompeu o LCA do joelho direito. Em 2017, a mesma lesão se repetiu durante um treino para o Mundial de Montreal. Em 2019, Rebeca torceu o joelho novamente durante uma prova do Campeonato Brasileiro, necessitando de mais uma cirurgia.


Rebeca Andrade ovacionada (reprodução/Naomi Baker/Getty Images Embed)


A disputa pela medalha de ouro foi acirrada. Rebeca Andrade somou 14.166 pontos, apenas 0.033 a mais que Simone Biles, que ficou com a prata com 14.133 pontos. Jordan Chiles completou o pódio, levando o bronze com 13.766 pontos.

A conquista de Rebeca foi notícia nos principais veículos de mídia internacionais como The Guardian (Inglaterra), Expresso e Correio da Manhã (Portugal), Clarín (Argentina), Marca (Espanha), L’Equipe (França), ESPN (Estados Unidos) e The New York Times (Estados Unidos).

The Guardian (Inglaterra)


Simone Biles perde ouro no solo enquanto Andrade deslumbra no último dia da ginástica olímpica” (Reprodução/X/@guardian)

Expresso (Portugal)


Jornal Expresso em seu Instagram (reprodução/Instagram/@jornalexpresso)


Correio da Manhã (Portugal)


Correio da Manhã em seu X (Reprodução/X/@cmjornal)

Clarín (Argentina)


O verdadeiro espírito olímpico (Reprodução/Instagram/@clarincom)


Marca (Espanha)


Mais um fotão de #Paris2024 (reprodução/X/@marca)

L’Equipe (França)


Rebeca Andrade é notícia em Lequipe (Reprodução/Instagram/@lequipe)


ESPN (Estados Unidos)


Simone Biles e Jordan Chiles explicaram porque se curvaram para Rebeca Andrade e como planejaram isso naquele momento no pódio ?” (reprodução/Instagram/@espn)


The New York Times (Estados Unidos)


The New York Times fala de Rebeca Andrade (Reprodução/X/@thenewyorktimes)

“Rebeca Andrade, do Brasil, ganhou ouro no solo feminino de ginástica na segunda-feira, e Simone Biles, dos EUA, ganhou prata. “Tenho muito respeito por ela”, disse Biles sobre Andrade em uma entrevista após o evento.” (reprodução/X/@nytimes)

Com esta vitória, Rebeca Andrade tornou-se a atleta brasileira com o maior número de medalhas olímpicas, ultrapassando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que possuem cinco medalhas cada. Rebeca agora soma seis medalhas olímpicas: duas de ouro, três de prata e uma de bronze, sendo que quatro dessas medalhas foram conquistadas nos Jogos de Paris 2024.

Rebeca Andrade mostra medalha de prata nas redes sociais

A maior medalhista feminina na história do Brasil nos Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade, compartilhou um vídeo nas redes sociais mostrando a medalha de prata que conquistou na disputa do individual geral da ginástica artística.

A jovem atleta de 25 anos mostrou aos mais de 6 milhões de seguidores a nova conquista da sua carreira. No vídeo, Rebeca diz que precisa mostrar a prata. “Que lindeza! Eu ‘tô’ tão feliz, cara! Eu ‘tô’ muito feliz!”, disse nos stories.


Rebeca mostrando a medalha nas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@rebecarandrade)

Rebeca também fez o mesmo registro após ganhar a medalha de bronze inédita por equipes para o Brasil. Junto com Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares, conquistaram a primeira medalha por equipe nos Jogos Olímpicos.

Mais disputas

Rebeca Andrade relembrou no vídeo publicado que ainda estará na disputa de mais três pódios para o Brasil. Julia Soares também ainda tem chances de trazer mais uma medalha para a ginástica brasileira.

No próximo sábado (3), às 11h20 no horário de Brasília, Rebeca terá a final do salto. Na manhã de segunda-feira (5), às 7h30, Julia e Rebeca disputam a final da trave. Na última final por aparelhos, no mesmo dia, Rebeca tentará a medalha com o solo às 9h20.


Bandeira do Brasil na comemoração de Rebeca (Foto: reprodução/Instagram/@timeflamengo)

Rebeca Andrade tem grandes chances de subir ao pódio novamente em Paris. Na disputa direta com a melhor ginasta do mundo, Simone Biles, a brasileira tem boas pontuações nos aparelhos. Na final individual, cravou 15.100 no salto. Na trave, após um desequilíbrio, conseguiu 14.566 e, no solo, tirou 14.133.

Na história

Em caso de pódio em todos os três pódios, Rebeca Andrade se tornará a brasileira, entre atletas masculinos e femininos, com mais medalhas na história do Brasil nos Jogos Olímpicos. Atualmente o recorde pertence a Torben Grael e Robert Scheidt, veleiros, com 5 medalhas.

Em entrevista à TV Globo, Rebeca disse que pensa na possibilidade de ser a maior medalhista do Brasil. “Para eu ser a maior brasileira da história olímpica, eu preciso fazer a minha parte”, informou a ginasta.

Com a prata conquistada no individual geral, Rebeca tornou-se a atleta com o maior número de medalhas do Brasil e ultrapassou a judoca Mayra Aguiar e a ex-jogadora de vôlei Fofão, ambas com 3 medalhas.

Flavia Saraiva cai durante aquecimento nas barras assimétricas e machuca o supercílio

A atleta Flavia Saraiva machucou o supercílio direito após cair das barras assimétricas. Flavinha estava aquecendo para a disputa da final por equipes que garantiu uma medalha inédita para o Brasil nos Jogos Olímpicos, nesta terça-feira (30).

Após a queda, a medalhista de bronze saiu da área do aparelho e aguardou atendimento médico da equipe brasileira. Foi feito um curativo no local para diminuir o sangramento e a atleta seguiu na disputa dos quatros aparelhos.


Flavia com curativo (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

O machucado na sobrancelha não interferiu no desempenho e concentração de Flavia Saraiva na disputa. A brasileira foi a quarta a se apresentar nas barras assimétricas, fez uma boa performance e somou 13.666.

Flavia também disputou a trave, solo e o salto. Na trave, aparelho que possui o melhor desempenho, a brasileira de 24 anos desequilibrou sem cair e somou 13.433. A atleta do Time Flamengo não conseguiu a classificação para a final individual da trave.


Flavinha Saraiva após a queda nas barras assimétricas (Foto: reprodução/YouTube/CazéTV)

No solo, com uma boa apresentação e sem erros significativos, Flavinha conquistou 13.533. No último aparelho disputado, recebeu 13.900 no salto, após um Yurchenko com dupla pirueta bem executado.

Entrevista após a queda

Após uma disputa emocionante pelo pódio inédito na final por equipes da ginástica artística feminina, Flavia Saraiva falou sobre a emoção de ganhar a medalha de bronze e contou sobre a queda.

Em entrevista à Globo, Flavia revelou que só percebeu a situação quando estava caída no chão. “Eu só perguntei onde eu estava. Botei a mão no rosto, meu olho sangrando, eu não estava entendendo nada“, disse ao jornalista da TV Globo.


Flavinha durante a apresentação na trave (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

A médica que realizou o atendimento imediato a Flavinha também concedeu entrevista após a conquista do bronze. Lara Ramalho, do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), revelou à imprensa que foi utilizada uma cola para fechar os machucados na pele.

Lara também disse que o curativo foi trocado algumas vezes e que Flavia sentiu tonturas durante as apresentações da final. “Teve um pouco de dor. Em um momento, ela ficou um pouco tonta, mas foi muito rápido, muito momentâneo. A gente, toda hora, pediu o feedback dela. Ela dizia que estava tudo bem, que estava se sentindo bem para fazer o aparelho”, informou a médica.


A ginasta recebendo atendimento médico (Foto: reprodução/YouTube/CazéTV)

A ginasta será avaliada e monitorada nos próximos dias para verificar a necessidade de algum procedimento no local afetado pela queda.

Flavinha em Paris

Flavinha ainda está na disputa de mais uma medalha no individual geral. A atleta disputará ao lado de Rebeca Andrade. A final acontece na próxima quinta-feira (1), às 13h15 pelo horário de Brasília.

Essa é a terceira vez que a ginasta disputa as Olimpíadas e a primeira vez que conquista uma medalha olímpica. A melhor colocação de Flavia Saraiva nos Jogos Olímpicos era o quinto lugar na trave que conquistou na Rio 2016.

Brasil conquista bronze inédito por equipes na ginástica artística feminina

O Brasil conquistou nesta terça-feira (30), pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, uma medalha com a equipe de ginástica artística feminina. As ginastas Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade ficaram com o bronze.

Em uma competição acirrada, a equipe brasileira garantiu o bronze apenas na disputa do último aparelho. As cinco estavam ocupando a sexta posição até a disputa do salto. Com as notas e, principalmente, os 15.100 de Rebeca Andrade, as ginastas ultrapassaram a China, o Canadá e a Grã-Bretanha.

As pontuações finais

Rebeca Andrade, atual campeã olímpica no salto, e Flavia Saraiva, que caiu durante o aquecimento e cortou o supercílio, competiram em todos os quatro aparelhos: barras assimétricas, trave, solo e salto. Lorrane fez uma apresentação nas barras, Jade competiu no salto e Julia participou da trave e solo.


Equipe brasileira de ginástica medalhista (Foto: reprodução/Instagram/@rebecarandrade)

A pontuação final do Brasil foi de 164.497 para garantir o bronze. A medalha de ouro ficou com a equipe dos Estados Unidos, comandada por Simone Biles, que terminou com 171.296 pontos. A prata foi conquistada pelas italianas com 165.494 pontos.

Apresentações das brasileiras

Para abrir a participação das brasileiras na competição, Lorrane Oliveira fez uma apresentação nas barras assimétricas, aparelho em que é especialista, e pontuou 13.000. Flavinha foi a segunda brasileira nas barras e somou 13.666 após uma apresentação equilibrada. Para fechar, Rebeca fez uma linda performance e finalizou com 14.533.

Na trave, Julia Soares fez uma apresentação quase perfeita, mas caiu durante uma sequência. A queda diminuiu a pontuação da atleta, que fez 12.400. Flavia garantiu 13.433 para a equipe após uma apresentação com um desequilíbrio significativo. Rebeca encerrou o aparelho com 14.133.


Julia Soares, medalhista olímpica com apenas 18 anos (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

No solo, Julia fez uma boa apresentação, mas não cravou a chegada final e recebeu 13.233 pontos. Flavinha realizou um bom solo e garantiu 13.533 para a somatória. Rebeca Andrade teve algumas dificuldades no solo, mas conquistou 14.200 pontos.

No salto, o último aparelho que deu a medalha de bronze ao Brasil, Jade teve boa performance, mas apresentou dificuldades na chegada e somou 13.366. Flavinha fez um ótimo salto e aumentou a esperança de medalha com os 13.900. Com um salto bem executado, Rebeca fez 15.100.

Susto

Antes do início da disputa, Flavinha Saraiva foi para o aquecimento nas barras assimétricas. Durante a realização de sua apresentação para aquecer, a mão da atleta escorregou e resultou em uma queda.

Flavia caiu com o rosto no chão e rolou para fora da área do aparelho. Durante a transmissão, o sangue era visível em seu supercílio. A atleta foi atendida pela equipe médica e colocou um curativo no corte.


Flavia Saraiva com curativo após uma queda (Foto: reprodução/Instagram/@timebrasil)

Mais disputa de medalhas

O Brasil ainda disputa medalhas nos Jogos de Paris com a ginástica artística feminina. Rebeca Andrade, Flavia Saraiva e Julia Soares terão apresentações a partir desta quinta-feira (1). As ginastas não se classificaram para a final das barras assimétricas.

Rebeca tentará o pódio em quatro aparelhos: final do individual geral, final do salto, final da trave e final do solo. Flávia Saraiva estará presente na disputa da final do individual geral e Julia Soares busca medalha na trave.

Jogos Olímpicos: equipe feminina de ginástica alemã utiliza uniforme que cobre todo o corpo

A equipe feminina de ginástica alemã utilizará um uniforme diferente nas competições dos Jogos Olímpicos de Paris. No treino de pódio realizado na última quinta-feira (25) as ginastas alemãs mostraram o novo uniforme que cobre o corpo inteiro.

O novo macacão é constituído por uma legging que vai até o tornozelo e o clássico collant. O uniforme é uma forma de combate à sexualização das ginastas.


Pauline utilizando o novo uniforme (Foto: reprodução/Instagram/@pauline_schaefer)

Uma das atletas alemãs que disputará medalha em Paris, Pauline Schaefer-Betz revelou à Reuters que recebeu elogios relacionados ao novo uniforme da equipe. Para ela, um dos principais problemas do design da roupa é o corte utilizado. “É muito difícil encontrar o ajuste perfeito para um collant de manga longa”, informou à Reuters.


Pauline, Sarah Voss e Helen Kevric no treino de pódio em Paris (Foto: reprodução/Instagram/@pauline_schaefer)

De acordo com Schaefer-Betz, a dificuldade para encontrar o ajuste certo do collant com a legging é um dos motivos para as equipes de outros países ainda utilizarem o modelo tradicional de uniforme. “Temos um designer especial de collant que fez o corte especial para que tudo se ajuste bem, e acho que muitas equipes não tinham isso”, disse na entrevista.

Traje utilizado antes

Nos Jogos Olímpicos realizados em Tóquio em 2021, a equipe alemã já havia usado um uniforme semelhante que cobria todo o corpo. O uso do traje era para demonstrar apoio e incentivar que as atletas utilizem uniformes confortáveis durante os torneios e competições.


Sarah Voss durante os Jogos Olímpicos de Tóquio (Foto: reprodução/Instagram/@sarah_vossi)

Em uma disputa no Campeonato Europeu de ginástica artística, também em 2021, a atleta Sarah Voss utilizou o traje comprido pela primeira vez sem ser por motivos religiosos. O gesto foi apoiado pela Federação de Ginástica.

Voss disse, em entrevista à TV alemã ZDF, que as roupas de ginástica começaram a incomodar e serem desconfortáveis após a puberdade. “Nós mulheres queremos nos sentir bem. Na ginástica, fica cada vez mais difícil conforme crescemos”, disse à ZDF.

Na época, Schaefer-Betz também utilizou os novos trajes e disse que a nova roupa da equipe era mais confortável porque não havia preocupação em “mostrar nada por acidente”.

Ginástica em Paris

A ginástica artística é um dos mais tradicionais e prestigiados esportes nas Olimpíadas. Em Paris, a disputa da fase classificatória das equipes femininas começa no dia 28 de julho às 4h30, no horário de Brasília.

O Brasil vai a Paris para garantir medalha com a equipe formada por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares. A disputa da final por equipe feminina será realizada no dia 30 de julho às 13h15.

Rebeca Andrade reafirma sua determinação em busca de seis medalhas em Paris

Rebeca Andrade se destaca como a principal atleta do esporte brasileiro atualmente, transcende gêneros e modalidades. Sua performance excepcional nas recentes competições antecipa sua consagração como um dos maiores nomes da história esportiva do país após os Jogos Olímpicos de Paris. Com menos de 100 dias até o evento, suas conquistas sugerem que ela é uma forte candidata a quatro pódios, com potencial para disputar outras duas medalhas. Assim, há a possibilidade real de ela subir ao pódio seis vezes em uma única edição olímpica.

Vale ressaltar a grandeza da Rebeca no esporte. Se ela garantir mais quatro medalhas em Paris, ela se consagrará como a maior atleta da história do país em Olimpíadas, abrangendo todos os esportes, somando um total de seis medalhas, sendo duas de ouro no salto e prata no individual geral em Tóquio.


Rebeca na final das paralelas do Troféu de Jesolo (Foto: reprodução/X/@timebrasil/Miriam Jesse)

Durante o fim de semana, Rebeca Andrade competiu no Jesolo, um torneio renomado de ginástica artística feminina realizado na Itália. O ponto alto de sua participação foi a conquista da medalha de ouro nas barras assimétricas, o único aparelho em que não subiu ao pódio no Campeonato Mundial do ano passado, onde retornou com cinco medalhas. No domingo, ela garantiu o título de campeã nas barras, com uma pontuação de 14,700, um resultado que a coloca como uma forte candidata a uma medalha nos Jogos Olímpicos.


Rebeca Andrade garantindo sua medalha de ouro (Foto: reprodução/X/@timeflamengo)

Enquanto estava na Itália, Rebeca optou por se poupar no salto, prova na qual é a atual campeã mundial e olímpica. Realizou apenas uma rodada de saltos, o que a impossibilitou de avançar para a final. No entanto, mesmo em sua única apresentação, ela demonstrou sua condição de favorita ao pódio nas Olimpíadas: sua performance foi quase impecável, alcançando a nota de 14,633, uma pontuação superior àquela que lhe garantiu o título de campeã mundial no ano anterior.

Rebeca enfrentou alguns pequenos desequilíbrios na trave, mas mesmo assim conquistou uma nota significativa de 13,900, garantindo assim a medalha de prata, ficando atrás apenas de Flávia Saraiva. No ano anterior, ela havia conquistado a medalha de bronze no Campeonato Mundial com uma pontuação ligeiramente superior, de 14,300.

O desempenho no Jesolo indicou que uma medalha nas barras assimétricas está ao alcance. Com alguns ajustes e possivelmente uma melhoria de um ou dois décimos na pontuação de partida, ela se posiciona diretamente como concorrente ao pódio.