Gabriel Bortoleto encerra ano de estreia elogiado pela Sauber e projeta evolução com a Audi em 2026

A temporada de estreia de Gabriel Bortoleto na Fórmula 1 terminou sem números expressivos, mas com reputação em alta dentro do paddock. O piloto de 21 anos somou apenas 19 pontos e fechou o campeonato na 19ª colocação, cenário que, à primeira vista, poderia sugerir um desempenho aquém das expectativas. No entanto, a avaliação interna da Sauber e a opinião de adversários revelam uma visão distinta: o brasileiro teria conseguido ir além das limitações do equipamento disponível.

Em entrevista ao site oficial da categoria, Bortoleto afirmou estar satisfeito com o reconhecimento recebido nos bastidores e ressaltou que nem sempre a tabela reflete o que acontece na pista. Segundo ele, o trabalho realizado ao longo da temporada foi significativo, mesmo que ofuscado pelo desempenho restrito do carro suíço. Para o novato, o entendimento e o respaldo da equipe foram determinantes para manter a confiança durante o ano competitivo.

O piloto lembrou que muitas vezes o rendimento individual depende diretamente do material fornecido, e que, apesar dessa realidade, considera ter feito entregas consistentes. Destacou ainda que o mais valioso foi perceber que engenheiros, dirigentes e torcedores reconheceram seu comprometimento e evolução técnica.

Superação e crescimento após atualizações técnicas

No início do campeonato, os desafios foram intensos. Bortoleto enfrentou dificuldades de adaptação, não pontuou nas primeiras corridas e sofreu com um carro distante do pelotão intermediário. A virada só começou a desenhar-se no Grande Prêmio da Espanha, nona etapa do calendário, quando a Sauber introduziu um pacote de atualizações que incluiu um assoalho revisado. A partir desse momento, o ritmo da equipe se tornou mais competitivo, permitindo ao brasileiro extrair mais potencial do equipamento.

Com a melhora, o novato engatou uma sequência positiva e obteve seu melhor resultado no GP da Hungria, cruzando a linha de chegada em sexto lugar. Embora o rendimento tenha caído no trecho final do campeonato, em razão da interrupção no desenvolvimento do carro para priorizar o projeto de 2026, Bortoleto garante que o grupo permaneceu na luta por pontos em praticamente todos os fins de semana.

O piloto também admitiu que desperdiçou oportunidades na prova de abertura, especialmente pela inexperiência diante de um cenário caótico, mas reforçou que a expectativa realista da equipe sempre considerou o carro pouco competitivo até a etapa de Barcelona.

Interlagos como sonho e frustração

Mesmo com o crescimento ao longo do ano, a experiência de competir pela primeira vez em casa foi marcada por incidentes. No GP de São Paulo, Bortoleto bateu na sprint a 339 km/h, ficou fora da classificação e abandonou a corrida principal após colisão com Lance Stroll logo na primeira volta. O fim de semana turbulento, contudo, não superou o impacto emocional positivo de correr diante da torcida brasileira.

O piloto relatou que ouvir seu nome ecoando nas arquibancadas de Interlagos representa um dos pontos altos de sua carreira. Para ele, apesar dos resultados negativos, a etapa nacional foi a realização de um sonho e reforçou sua conexão com o público.


Bortoleto durante o GP de Interlagos em São Paulo (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Steven Tee)


Mudança para a Audi e expectativa de evolução

Com o fim da temporada, a Sauber encerra sua operação sob esse nome e dá lugar à Audi, que estreia em 2026 após adquirir o time suíço. Bortoleto permanece na formação e dividirá o cockpit com Nico Hülkenberg, consolidando a dupla que já atuou junta neste ano. A mudança estrutural entusiasma o brasileiro, que vê no novo projeto a oportunidade de participar da construção de uma equipe desde o início e liderar parte desse processo.

Segundo ele, a nova fase representa um passo fundamental na carreira, especialmente pela chance de integrar um fabricante com investimentos robustos e ambições de longo prazo. A expectativa é que o aprendizado obtido neste primeiro ano sirva como alicerce para um ciclo mais competitivo na Fórmula 1.

Com reconhecimento interno e experiência acumulada, Gabriel Bortoleto encerra sua primeira temporada com a convicção de que o trabalho realizado vai além dos números na classificação. A partir de 2026, caberá a ele transformar elogios em resultados mais consistentes na pista pela Audi.

GP do Brasil 2025: como se vestir para curtir Interlagos entre estilo e proteção

Entre 7 e 9 de novembro, o Autódromo de Interlagos volta a receber milhares de fãs para o Grande Prêmio do Brasil. Além do barulho dos motores e da disputa na pista, o evento se consolida como cena de moda a céu aberto: arquibancadas, paddock e festas pós-corrida viram vitrines de tendências que mesclam funcionalidade e glamour. Veja como montar looks práticos e com estilo para aproveitar o fim de semana de corrida.

A primeira regra para quem vai a Interlagos é priorizar peças que protejam do vento e das variações de temperatura sem comprometer a estética. Jaquetas bomber, blazers cropped com tecido técnico e corta-ventos leves cumprem essa função e ainda rendem boas fotos. Calças cargo ou modelos slim garantem mobilidade; para quem prefere saia ou vestido, o comprimento midi e as fendas são escolhas que equilibram conforto e sofisticação.

Streetwear com referência automobilística

O streetwear permanece em alta nas arquibancadas. Macacões utilitários, jeans escuros e tênis robustos compõem um visual “race-ready” que alia atitude e resistência. Acessórios como bonés estruturados, pochetes transversais e óculos espelhados reforçam a identidade automobilística sem perder praticidade para os deslocamentos dentro do circuito.


O que vestir na Fórmula 1 (Foto: reprodução/Instagram/@aliwhittle)


Para quem pretende circular pelo paddock ou participar de recepções, a aposta é na elegância com materiais técnicos: saias lápis com fendas discretas, blazers em tecidos tecnológicos e vestidos midi em tons sóbrios garantem presença sem exagero. Sandálias plataforma e mules são alternativas que equilibram estilo e conforto para quem transita entre áreas distintas.

Preparação para imprevistos climáticos

Interlagos pode surpreender, chuva e vento já mudaram planos em outras edições. Montar camadas é essencial: camisetas térmicas finas, suéteres amarrados na cintura e jaquetas impermeáveis dobráveis permitem adaptação rápida. Botas ankle ou calçados com sola aderente são recomendados para trechos com lama ou piso molhado.


Ideias de roupas para o dia da corrida (Foto: reprodução/Instagram/@celeview)


Maquiagem e cabelo pedem resistência. Primer e pó de longa duração, delineador resistente e batom de longa fixação ajudam a manter a produção ao longo do dia. Em relação ao cabelo, rabos de cavalo altos, tranças ou lenços fixados são opções práticas para enfrentar vento e multidão. A lógica de consumo também entra na pista: peças multiuso, aluguel de looks e marcas com compromisso ambiental ganham espaço entre os espectadores. Optar por roupas duráveis e por itens que possam ser reaproveitados em outras ocasiões reduz o impacto do consumo ligado a eventos de grande porte.

Lewis Hamilton homenageia Ayrton Senna no GP do Brasil

O piloto britânico Lewis Hamilton, de 39 anos, homenageou na manhã deste domingo (03), o tricampeão Ayrton Senna dirigindo o McLaren MP4/5B em que o brasileiro foi bicampeão em 1990. O dia não podia ser o mais propício, já que a especialidade de Senna era correr na chuva e a capital paulista sofreu com tempestades desde o sábado (02). 

Hamilton deu algumas voltas em Interlagos, onde é realizado o GP do Brasil de fórmula 1, e deu deixou os espectadores chorando ao imitar o gesto do ídolo erguendo a bandeira do país.  


Homenagem de Lewis Hamilton a Senna (Vídeo: reprodução/YouTube/SennaOficial)


Ayrton Senna do Brasil

O piloto faleceu aos 34 anos, em 1994 no GP de San Marino, após bater de frente na curva Tamburello. O carro dirigido era uma Williams FW16, que quebrou a barra de direção causando o acidente. Apesar de uma curta carreira, ela foi extremamente vitoriosa. Senna correu por quatro equipes: a Toleman, Lotus, McLaren e Williams. 

Dentro das pistas, Senna teve uma carreira brilhante. Iniciou-se no kart e chegou ao auge na Fórmula 1, tendo conquistado números expressivos: em 162 GPs disputados, largou na frente em 65 poles, conquistando 41 vitórias e 80 pódios.   

Lewis Hamilton

Fã assumido de Senna, Hamilton já demonstrou o carinho e a admiração por seu ídolo de infância. Após emocionar o público presente e ainda com a bandeira em punho, o britânico recebeu uma bandeirada simbólica da ginástica brasileira Rebeca Andrade. 

Após o fim da homenagem em entrevista à Band, ele afirmou que Senna era o melhor de todos e que estava emocionado em poder vivenciar essa experiência, que o fez voltar no tempo. Ele acrescentou dizendo que estar em frente a torcida e debaixo de chuva, foi muito especial.

Por fim, ele se diz honrado pela cidadania honorária e espera que ídolo esteja orgulho. Hamilton completa dizendo que essa foi a melhor volta do fim de semana.