Zendaya marca presença em evento olímpico da Louis Vuitton em Paris

Nesta quinta-feira (25), o Museu de Arte Fondation Louis Vuitton, localizado em Paris, abriu as portas para um evento especial anterior à cerimônia de abertura das Olimpíadas 2024. O prelúdio recebeu diversas celebridades que desfilaram pelo tapete vermelho com looks impressionantes, e uma das que se destacou na noite de ontem foi Zendaya com um vestido personalizado feito pela grife francesa.

Vestido exclusivo

A atriz de “Duna” chegou ao evento acompanhada por seu estilista de longa data, Law Roach, que a ajudou a se consolidar como um ícone no mundo da moda. Zendaya chamou a atenção no evento com um vestido longo preto, feito especialmente para ela pelo diretor criativo da Louis Vuitton, Nicolas Ghesquière. O design é coberto por lantejoulas brilhantes, possui alças finas, decote redondo e uma silhueta justa na parte superior, que valoriza as curvas da atriz.


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Zendaya durante evento no Museu de Arte Fondation Louis Vuitton (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Arnold Jerocki/Stephane Cardinale – Corbis)


Provando que “menos é mais”, Zendaya escolheu manter o foco exclusivamente no vestido cintilante, adotando uma abordagem mais minimalista com poucos acessórios e cores neutras. Nos pés, ela usou um par de saltos altos pretos, e como a única joia no visual, optou por um pequeno brinco de pedra prata. Para a bolsa, a atriz escolheu a clutch prateada metálica Micro Malle Capitale, também da Louis Vuitton, que custa R$ 63 mil.

Minimalismo 

Para completar o look nada básico, ela optou por um penteado mais natural com efeito molhado, deixando os cabelos loiros em ondas soltas que conferem um toque de sofisticação, sensualidade e descontração ao visual. A maquiagem também foi cuidadosamente pensada; Zendaya escolheu uma paleta elegante e leve composta por tons como nude, marrom e rosado, criando um contraste harmonioso entre todos os componentes do visual para garantir que o vestido ficasse em destaque.

Matéria por Sarah Regis (Lorena r7)

Chanel cresce em meio a mar de críticas

Desde da morte de Karl Lagerfeld – um dos maiores estilistas que a grife francesa Chanel teve no controle da cadeira de diretor criativo depois de sua criadora e idealizadora, Coco Chanel – em 2019, o faturamento e, principalmente, reconhecimento artístico da marca, vem passando por uma gradual derrocada. As últimas coleções apresentadas em passarelas das principais semanas de moda do calendário internacional, passam como chacota nas redes sociais e entre críticos especializados no assunto, resultando em um questionamento geral sobre até que ponto o nome “Chanel” pode sustentar a falta de criatividade, inovação e envolvimento do público consumidor, que tanto apreciava a estética característica da grife.

Os desfiles atuais seguem uma linha mais simplista, estão cada vez mais enxutos, seguindo a linha de criação da pupila de Lagerfeld, e desde de sua morte, diretora criativa da marca, a francesa Virginie Viard.


Chanel, Cruise-2023 (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar) 

Mas, em contrapartida ao que tudo indicava, segundos dados internos divulgados pela própria maison, neste mês de maio, foram alcançados recordes de vendas e receita. As receitas divulgadas em referência ao ano de 2023 totalizaram US$19,7 milhões, o que representou um aumento de cerca de 16% do faturamento do ano anterior, em 2022.Apesar da enxurrada de críticas que as novas coleções recebem a cada lançamentos nas redes sociais, ao que tudo indica, os verdadeiros consumidores da marca aparentam continuar prestigiando – e pagando – pela conhecida “magia Chanel”. Sob a atual liderança, o segmento prêt-à-porter (do francês, pronto para vestir), cresceu em 23%, continuando como a linha mais comercial da marca.

A estratégia

Para aumentar o rendimento, além de manter o investimento no vestuário típico da marca e na área da beleza, com enfoque na maior do produção dos clássicos perfumes e na linha de maquiagem e skincare, a Chanel voltou parte de sua estratégia financeira para o funcionamento interno. Em dez anos, dobrou a quantidade de funcionários, e em cinco, duplicou o tamanho de sua rede de distribuição.


Campanha Chanel Beauty 2022 (Foto: reprodução/Instagram/@chanelofficial) 

De acordo com o diretor financeiro da marca, Philippe Blondiaux, o caminho escolhido será mantido, mesmo com as críticas recebidas: “Apesar da desaceleração nos gastos globais com luxo, e pelas reações na web sobre o ready to wear e o aumento de preços de itens, vamos manter a estratégia da marca e a direção criativa”. 

Virginie Viard


Virginie Viard junto de Karl Lagerfeld, em 2018, no desfile de Primavera/Verão da maison francesa  (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar)

Apontada como responsável pelo desgosto recente que a Chanel vem recebendo do público, a estilista francesa e atual diretora criativa, Virginie Viard, é a primeira mulher no comando dos destinos da marca desde de sua fundadora, Coco Chanel. 

Ela nasceu em 24 de janeiro de 1966, em Ruão, região da Normandia, no noroeste francês. Estudou Moda em Lyon e o amor pela indústria foi uma constante na sua vida, uma vez que os avós eram fabricantes de seda. Antes de dar início à sua carreira na Chanel, trabalhou como assistente de Dominique Borg, reconhecida figurinista. 

Sua ascensão ao posto ocorreu em decorrência da morte de Karl Lagerfeld, ícone da moda, que revolucionou a maison, ao mesmo tempo que mantinha sua veia original viva. Virginie é rosto conhecido dentro da marca desde 1987, onde sua função principal era a de pôr em prática as ideias de Karl, dando vida aos croquis que o designer alemão lhe entregava, mas apenas quando foi elegida ao posto, pelo CEO da marca, que ficou conhecida ao olhar – e julgamento – público. 

Conheça a grife francesa que repercutiu na internet após ser citada por João Guilherme

O ator João Guilherme viralizou nas redes sociais nesta semana após contar em entrevista que sua última compra teria sido uma camiseta justa e curta da grife Maison Margiela. Ele revelou que a peça era um presente para o seu “chuchuzinho” , o que fez com que os fãs do ator especulassem.

Na mesma semana, a atriz Bruna Marquezine que vem sendo considerada o affair do ator foi vista em uma foto em que está no colo de João com uma camiseta da grife francesa. 

Maison Margiela

A marca foi fundada em Paris, na França, em 1988 por Martin Margiela. As coleções da grife são marcadas pelo estilo grunge, que remete ao rock alternativo. Investi muito na moda andrógina e com muitas referências nas artes plásticas.

Atualmente a marca é liderada pelo estilista John Galliano, desde de 2019 ele é o diretor criativo da grife após a saída de Martin.

Sob a visão de John a marca trabalha a desconstrução e reconstrução de peças, com a remodelação de silhuetas e dos tecidos cortados no viés.

Botas icônicas

Um dos designs mais clássicos e virais da grife são as botas Tabi, eles não foram responsáveis por criar o design original, mas foi com a marca Margiela que ficou popular. 


Mary Jane Tabi (Foto: reprodução/ Maison Margiela)

O dono da marca revelou que se inspirou no design após uma viagem para o Japão em 1980. Além da bota no modelo original, o design foi remodelado ao longo dos anos e já foi até um tênis em colaboração com a Reebok.

Outros exemplos da remodelação da bota foram como bota no joelho, sapatilha, mocassim, tamanco e salto alto.

Romance

As especulações do possível romance entre os atores começaram no ano passado quando os atores foram vistos curtindo uma festa junina no Rio de Janeiro. Em um vídeo que circulou nas redes sociais Bruna e João estavam dançando e tentavam equilibrar uma laranja na testa.

Recentemente eles foram flagrados juntos em clima de romance em viagem para Fernando de Noronha. Segundo Léo Dias, o casal não economizou nos beijos e carícias durante sua viagem. Em passeio pelo arquipélago, os atores tiraram várias fotos com os fãs que estavam no local. 

Até o momento nenhum dos dois se pronunciou sobre o possível romance.

Balenciaga homenageia diretor criativo em nova coleção

Balenciaga estreia nova campanha de primavera/verão ao lado de amigos e familiares do diretor criativo da grife, Denma Gvasalia. A coleção faz um retrato das raízes de Denma, que fugiu de sua cidade natal, Geórgia, com 12 anos de idade por conta de conflitos separatistas.

Homenagem ao estilista

Em uma nota divulgada pela Balenciaga, a marca deixa claro que a intenção da campanha é trazer de volta e valorizar as raízes do diretor criativo, de seus amigos e familiares.Esta série reflete o mundo de Demna e as identidades que constituem a sua comunidade, incluindo a sua família e amigos”, a grife publicou.

A coleção é composta de peças que fazem referência às roupas comercializadas em larga escala, mas sem deixar de lado uma alfaiataria fluida e feita sob medida para vestir os modelos. Além disso, a campanha é repleta de roupas casuais e estilo baggy.



Personalidades como a artista Eliza Douglas e a atriz Renata Litvinova desfilaram na passarela da nova coleção de primavera/verão. As modelos que desfilaram foram as veteranas Tommy Blue, Noureddine Boudaakat, Simone Embrack, Bibi Hoad, Jay Pak e Khadim Sock, que aparecem com frequência nas passarelas da Balenciaga.

A importância da fotografia para a campanha

Cada pessoa foi fotografada diante de um grande cenário impresso com imagens de salas de estar, salões de baile, escadarias e salões de mansões.

As imagens divulgadas pela grife parisiense foram produzidas pela tcheca Jitka Hanzlová, que fez um trabalho com truques de ótica. Os modelos foram fotografados na frente de um cenário impresso com o cenário de salas de estar luxuosas, escadarias e salões de baile.

Na divulgação da nova coleção, Balenciaga também explicou um pouco sobre a técnica da fotógrafa como ocorre o diálogo entre o cenário e as roupas da campanha.

“Nestes retratos, a linha entre uma pessoa tridimensional e um espaço bidimensional é turva, questionando as ideias de luxo que os interiores propõem. A ilusão é ainda mais destruída com a correspondente série de vídeos, em que a cortina é removida ao fundo ou a diferença de perspectiva é mostrada com o movimento da modelo”, afirmou a marca.

A fotógrafa Jitka Hanzlová possui uma história de vida semelhante ao diretor criativo Denma. Ambos precisaram fugir de seus países de origem para conseguir melhores oportunidades de vida. Hanzlová é natural da República Tcheca, porém teve que sair de sua terra aos 12 anos em 1982 e se estabelecer na Alemanha.