Armie Hammer relata tentativa de relação com homens

Armie Hammer, ator conhecido por seus papéis em Call Me by Your Name e A Rede Social, além de ser alvo de denúncias de canibalismo e abuso sexual, revelou que já tentou ter relações com homens.

No último episódio do podcast The Armie HammerTime, o ator, acompanhado da convidada Dani Druzno, coach de saúde mental, compartilhou suas experiências sobre sexualidade e vício. Confira o podcast:


https://youtu.be/EX0Bn4HE25E?si=Yxw6_xlHrhQhxSF_
The Armie HammerTime Podcast, episódio 119 com Dani Druz. (Vídeo: reprodução/Youtube/ The Armie HammerTime Podcast)

Hammer explica o que despertou seu interesse

Hammer explicou que, inicialmente, sentiu vontade de se relacionar com homens porque “as mulheres são as piores”, e acredita que os gays “parecem ter tudo tão fácil“.

Estou em um restaurante, meu telefone toca e é o Grindr (aplicativo de relacionamento gay). A mensagem diz: ‘Estou no mesmo restaurante, quer se encontrar no banheiro?’ E você responde: ‘Ei, pessoal, volto em cinco minutos.’”, relata o ator.

Armie brinca sobre a possibilidade de voltar à mesa em um restaurante após um ato sexual e fazer um pedido como se nada tivesse acontecido. O ator revela: “Sabe de uma coisa? Eu vou tentar… Talvez isso realmente funcione para mim“.

O relato

Hammer conta que se envolveu com um homem francês, mas a experiência não deu certo: “Eu comecei a ficar com ele e só pensava: ‘Ah, Deus, as barbas’. Agora eu entendo por que as mulheres gostam quando você se barbeia. Isso é tão áspero, como eu entro aí?

O ator lembra que colocou os braços ao redor dele e pensou: “Meu Deus, esses ombros são tão largos, ele é tão grande, tipo t da minha altura, isso é tão estranho.” Ele completou dizendo que, fisicamente, não sentiu nada, nem mesmo uma reação.

Armie conclui o relato afirmando que, apesar da situação esquentar, ele não conseguiu se excitar e decidiu interromper: “Isso não vai acontecer, me desculpa“. O ator não revelou quando o encontro aconteceu.

Grindr: aplicativo para a comunidade LGBTQIAP+, bloqueia funções na Vila Olímpica

O começo desta semana foi marcado pela chegada dos atletas na Vila Olímpica em Paris, contudo, um acontecimento inusitado se mesclou com o episódio e chamou a atenção: o bloqueio de algumas funções do aplicativo Grindr, especialmente na área localizada aos arredores da Vila Olímpica.

Novo funcionamento do Grindr

No início desta semana, o relato de vários usuários do X, antigo Twitter, revelou que o aplicativo voltado para a comunidade LGBTQIAP+, Grindr, apresentou bloqueio e novas funções que causaram certa curiosidade e polêmica.


Postagem de um dos usuários do Grindr em outra rede social após a mudança do funcionamento do App (foto: reprodução/X/ @LouisPisano)


O aplicativo tornou indisponível a possibilidade de explorar a localização de outros usuários pelo mapa, principalmente na Vila Olímpica e seus arredores, além de bloquear a opção de ver quem está usando o aplicativo dentro do lugar. Fora estas alternativas, outros controles foram anunciados e disponibilizados para os usuários como o envio de mensagens ilimitadas que podem desaparecer ou ser canceladas após envio independente do plano do indivíduo. A desativação de capturas de tela para imagens de perfil, mídia e bate-papo também fazem parte das novas regras de funcionamento, além da também desativação de vídeos privados destinado à Vila. Recursos de denúncia de bate-papos recentes agora fazem parte das funções juntamente com outros recursos de segurança.

Justificativa da plataforma

Toda a nova estratégia de segurança se deu em prevenção a possíveis exposições criminosas para atletas e usuários comuns, especialmente após um famoso caso acontecido nas Olímpiadas do Rio em 2016, quando um jornalista britânico usou do aplicativo para escrever um artigo expondo os atletas homossexuais. Outras prevenções já tinham sido tomadas após o grande caso, como a desabilitação de recursos baseado em localização dentro da Vila Olímpica das Olimpíadas de Inverno de Pequim em 2022.

Em declaração no site, o Grindr justificou: “Se um atleta não for assumido ou vier de um país onde ser LGBTQ+ é perigoso ou ilegal, usar o Grindr pode colocá-lo em risco de ser exposto por indivíduos curiosos que podem tentar identificá-lo e expô-lo no aplicativo” .

Por mais que haja tais restrições, os atletas ainda podem usar o aplicativo normalmente, inclusive entrando em contato com outros usuários próximos. A plataforma ainda salientou que esta foi uma maneira segura de garantir que atletas da comunidade pudessem se conectar com outras pessoas de forma autêntica e sem se preocupar com olhares curiosos ou atenção indesejada.

Grindr bloqueia funções do aplicativo para atletas na Vila Olímpica

Juntamente a chegada de atletas na Vila Olímpica em Paris para os Jogos Olímpicos de 2024, veio também uma chuva de relatos de diversos usuários do Grindr, um aplicativo de relacionamento direcionada à comunidade LGBTQIA+, apresentava algumas funções bloqueadas, e isso chamou atenção de alguns usuários do X. 


Louis Pisano mostra o bloqueio do Grindr na Vila Olímpica em Paris (Foto: reprodução/g1/X/@louispisano)

O aplicativo conta com uma funcionalidade que permite que seus usuários explorem outros usuários do app por perto através de um mapa. Esse mapa é o que não está funcionando nas proximidades do alojamento dos atletas.

Posicionamento do Grindr

Em entrevista ao g1, a empresa confirmou a medida que causou muita discussão nas redes sociais e explicou em seu próprio site o porquê da medida tomada. Um dos principais motivos que o aplicativo deu ênfase é na privacidade dos atletas olímpicos. 

“Caso um atleta não seja assumido, ou ainda se ele pertencer a um país onde é ilegal ou perigoso ser LGBTQIA+, a utilização do aplicativo coloca o atleta em risco de ser exposto a seu país por indivíduos curiosos que pretendem identificar atletas e expô-los por estarem no Grindr” justificou a empresa.

Histórico de polêmicas

A medida tomada tem justificativa já que, em 2016, durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, um artigo escrito por um jornalista britânico expunha os atletas LGBTQIA+. Nico Hines é o jornalista responsável e ele se utilizou de aplicativos de encontros justamente para encontrar e identificar atletas da Vila Olímpica que não eram heterossexuais. 

Já em 2022, durante as Olimpíadas de Inverno em Pequim, o Grindr optou por desabilitar recursos do aplicativo baseados em localização para quem estivesse dentro da Vila Olímpica e demais locais esportivos onde as disputas seriam feitas. 


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Usuário demonstra bloqueio de Grindr nas ferramentas de busca (Vídeo: reprodução/X)

Funcionalidades do aplicativo

Os recursos “Explorar” e “Roaming” do aplicativo estão desabilitados para quem está na Vila Olímpica, bem como a funcionalidade “mostrar distância”. Entretanto, ainda é possível para os usuários compartilhar sua distância aproximada caso decidam ativá-la. 

O Grindr incluiu para esses atletas mais controle de privacidade como: mensagens que aparecem, cancelamento do envio de mensagens, desativação de capturas de tela (prints) para as fotos de perfil e mídias no bate-papo, e acesso ao recurso de denúncia de um bate-papo recente.