Turista quebra cadeira Van Gogh em museu na Itália e vídeo viraliza

No museu Palazzo Maffei, em Verona (Itália), um turista que tentou tirar uma foto sentando-se sobre a “cadeira Van Gogh”, obra de Nicola Bolla revestida por centenas de cristais Swarovski e acabou quebrando a escultura.

O museu divulgou o vídeo como um alerta sobre os riscos que o comportamento impulsivo representa ao patrimônio artístico, e celebrou o bem-sucedido trabalho de restauração que devolveu a obra ao acervo.

Turista quebra acidentalmente Cadeira Van Gogh após tentativa de foto

O fato ocorreu dentro do museu Palazzo Maffei, em Verona, na Itália, após um turista tentar fazer uma pose para foto sentando na escultura. A Cadeira Van Gogh é uma obra criada pelo artista italiano Nicola Bolla, inspirada em uma das pinturas mais famosas de Vincent van Gogh e foi feita com vários cristais Swarovski.

As câmeras de segurança flagraram o momento exato em que o visitante, após olhar discretamente ao redor, se acomoda na peça e, imediatamente, provoca seu colapso. Duas pernas da cadeira se quebram, derrubando o homem no chão. Ao perceber o estrago, ele rapidamente se levanta e deixa o local acompanhado de uma mulher.

O museu informou que a cadeira sofreu danos significativos, especialmente no assento e na estrutura das pernas. Felizmente, o setor de restauração conseguiu reparar a obra e devolvê-la ao espaço de exibição pouco tempo depois.

Museu divulga vídeo em sua página no Instagram para fazer uma alerta

O Palazzo Maffei divulgou as imagens do ocorrido em seu Instagram como uma forma de conscientizar as pessoas que visitam o local sobre a importância de respeitar e preservar o patrimônio cultural. Na publicação, o museu reforça que ações como essa, ainda que sem intenção, colocam em risco obras de valor inestimável.


— Turista quebra “Cadeira Van Gogh” em museu na Itália (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN)


O vídeo rapidamente ganhou repercussão, viralizando nas redes e chamando atenção para o comportamento inadequado de alguns turistas em espaços culturais. Apesar do desastre, o Museu declarou que a equipe que cuidou da restauração conseguiu realizar um bom trabalho e recuperou a obra, que já está novamente sendo exibida.

Foi reforçado também que todo o Museu é monitorado por câmeras, para poder garantir que as obras permaneçam em segurança e pediu para que os visitantes mantenham cuidado e responsabilidade.

O incidente não causou grandes consequências, pois a equipe de restauração conseguiu recuperar a Cadeira Van Gogh o mais rápido possível terminou sem maiores consequências. No entanto, o Palazzo Maffei reforça o alerta: “a arte deve ser admirada, vivida, mas acima de tudo respeitada”.

Zambelli: Ministério da Justiça pede extradição e aciona Itamaraty

O Ministério da Justiça solicitou formalmente o pedido de extradição da deputada federal licenciada, Carla Zambelli, às autoridades italianas. A solicitação feita ontem, quarta-feira (11), será encaminhada ao país europeu por meio do Itamaraty, apto a realizar este tipo de procedimento devido aos trâmites diplomáticos necessários à situação. 

Carla Zambelli, que teve sua prisão preventiva decretada em 04 de junho (2025), devido à sua saída do Brasil sem comunicar às autoridades, é considerada foragida pela justiça brasileira. Por esse motivo, o ministro Alexandre de Moraes, no último sábado (07), converteu a prisão da parlamentar em definitiva. 

Em maio (2025), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), condenou a deputada por unanimidade no processo relacionado à invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), juntamente com o hacker Walter Delgatti. A condenação prevê multa, perda de mandato e 10 anos de prisão, inicialmente em regime fechado.

Tratado de Extradição 

Em 1989, o Brasil e a Itália firmaram acordo de extradição que entrou em vigor através do Decreto nº 863/93. Conforme o Tratado, os países têm obrigação de entregar à parte requerente “pessoas que se encontrem em seu território e que sejam procuradas pelas autoridades judiciárias”. No entanto, a recusa da extradição pode ocorrer se o país entender que o condenado sofre perseguição e discriminação, inclusive política. 

Importante ressaltar que Zambelli, ao sair do país, declarou ser inocente dos crimes imputados a ela e é  perseguida devido à sua posição política. Esta perseguição, segundo a deputada, é tanto por parte da oposição quanto das autoridades brasileiras. Discurso respaldado por seus advogados de defesa, familiares e apoiadores parlamentares. 


João Zambelli, filho da deputada federal licenciada Carla Zambelli, em declaração a favor da parlamentar e contra a condenação (Vídeo: reprodução/Instagram/@gustavo.gayer)


Zambelli, que possui dupla cidadania, busca, junto à extrema-direita italiana, não ser extraditada e, se necessário o cumprimento da pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, que seja cumprida no país europeu. De acordo com declarações da parlamentar, ela não conseguiria cumprir a pena no Brasil, se fizer, “morreria na prisão”.

Outros casos de extradição

O deputado italiano Angelo Bonelli, desde que soube que Carla Zambelli buscaria refúgio na Itália para o não cumprimento da pena a que foi imposta pela Primeira Turma do STF, tem recorrido ao governo e autoridades italianas solicitando a extradição da deputada para o Brasil. Em suas falas, Bonelli, declara que a Itália não pode ser refúgio para condenados de outros países sob o argumento de perseguição política.


Declaração do deputado italiano Angelo Bonelli, sobre Carla Zambelli (Vídeo: reprodução/X/@AngeloBonelli1)

Nas últimas décadas, a Itália acatou pedidos de extradição feitos pelo Itamaraty às autoridades italianas. Em 2015, Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, envolvido em casos de corrupção, mesmo tendo dupla cidadania foi extraditado para o Brasil, onde cumpriu pena em regime fechado por dois anos. 

Outro caso de extradição foi de Salvatore Cacciola, italiano condenado no Brasil por crimes de desvio de recursos públicos e fraude financeira em 2008. Cacciola foi extraditado para o Brasil e por três anos cumpriu pena no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, em Gericinó, na cidade do Rio de Janeiro.

Gattuso pode ser o novo treinador da Itália

Germano Gattuso é o preferido para ser o treinador da Itália. O anúncio do acerto deve ser feito pelo presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, nos próximos dias, conforme o jornal La Gazzetta dello Sport.

O técnico Gattuso deixou esse mês o time Hajduk Split, um dos mais tradicionais da Croácia, e ficou livre para assumir a Esquadra Azzurra (Esquadrão Azul).

“ Os sentimentos em relação a Gattuso diante de todos buscam confirmação. Dentro de 24 horas, o presente Gravina escolherá em breve em quem se concentrar”, destacou a reportagem de Fábio Licari.


Gattuso comemorando com time (Foto: reprodução/Francesco Pecorarao/Getty Imagens Embed)

“ Os sentimentos em relação a Gattuso diante de todos buscam confirmação. Dentro de 24 horas, o presente Gravina escolherá em breve em quem se concentrar”, destacou a reportagem de Fábio Licari.

Federação italiana sondou outros nomes

No topo da lista como preferido da Federação Italiana, o ex-volante Gattuso foi Campeão do Mundo pela Itália em 2006. Além dele, outros campeões do mundo com a seleção italiana também foram sondados para o cargo, como Fabio Cannavaro e Daniele de Rossi. Mas o jornal italiano aponta Gattuso como o principal nome.

O italiano Gattuso iniciou sua carreira de treinador em 2013, no Sion, da Suíça, além de passagens por Milan, Valência e Olympique de Marseille e se destacou no Napoli, comandando o time italiano na conquista da Copa da Itália em 2019/2020. O último trabalho foi no Hajduk Split.


Momento atual da Itália

Neste fim de semana, o técnico Luciano Spalletti foi demitido após derrota para a Noruega por 3 a 0 pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo. A Itália está no grupo 1.
Os noruegueses assumiram a liderança da chave com 12 pontos, em quatro vitórias, tendo 100% de aproveitamento.

Na regra das Elimina tóris da Europa, se classifica o primeiro colocado de cada grupo, enquanto os vices disputam a repescagem. A Itália está em terceiro lugar com 3 pontos, bem atrás de Israel que tem seis. As outras seleções que fazem parte do grupo são Estônia, também com 3 pontos, e Moldávia, com zero ponto. A derrota ligou o sinal de alerta para os italianos que ficaram de fora das últimas duas Copas: 2018 e 2022.

Itália vence a Moldávia e conquista a primeira vitória nas Eliminatórias

A seleção da Itália conquistou sua primeira vitória nas Eliminatórias da Copa do Mundo ao vencer a Moldávia, nesta segunda-feira (9), no estádio Città del Tricolore, em Régio da Emília. O resultado positivo veio após uma estreia marcada por dificuldades, quando a equipe foi superada por 3×0 pela Noruega na última sexta-feira (6).

Comandada por Luciano Spalletti, a Azzurri encontrou alívio diante de sua torcida. Cambiaso e Raspadori marcaram os gols do triunfo, que colocou os italianos na terceira posição do grupo. A equipe ainda tem um jogo a menos que os demais concorrentes diretos.

Apesar do placar favorável, a partida não foi isenta de sustos. A Moldávia chegou a balançar as redes ainda no primeiro tempo, mas o lance foi anulado por impedimento. Mesmo com o controle das ações, a Itália encontrou resistência até conseguir furar a retranca adversária.

Primeira etapa com equilíbrio inicial

Desde os primeiros minutos, os italianos demonstraram intensidade e buscaram o ataque. No entanto, a primeira grande chance do jogo foi moldava. Aos 20 minutos, Nicolaescu finalizou para o gol e marcou, mas a arbitragem assinalou impedimento na origem da jogada.

O susto não alterou a postura da seleção da casa. A Itália continuou rondando a área da Moldávia, embora com dificuldades para superar o sistema defensivo bem postado. A insistência foi premiada aos 43 minutos. Após cruzamento de Tonali e corte da zaga, Raspadori ficou com a sobra e finalizou firme no canto de Ayram, abrindo o placar.

Gol cedo no segundo tempo define o placar

Com a vantagem mínima no marcador, os anfitriões voltaram para o segundo tempo ainda mais agressivos. Aos cinco minutos, Orsolini avançou pela esquerda e cruzou a bola na área. Ela atravessou a defesa moldava e encontrou Cambiaso, que completou com tranquilidade, ampliando para 2×0.

A partir daí, o domínio da Itália se intensificou. O meio-campo formado por Tonali e Frattesi manteve o ritmo, e ambos tiveram chances de marcar o terceiro gol. As finalizações, no entanto, pararam em boas defesas de Ayram, um dos destaques do confronto.

A Moldávia pouco produziu ofensivamente na segunda etapa. A equipe foi obrigada a se defender durante a maior parte do tempo, limitando-se a tentativas esporádicas de contra-ataque, sem sucesso.


Melhores momentos da primeira vitória da Itália nas eliminátorias para a Copa do Mundo (Vídeo: reprodução/YouTube/GE)

Preocupação no fim

Nos minutos finais, a Itália ganhou uma preocupação fora do placar. O zagueiro Ranieri sofreu um forte choque de cabeça e precisou sair de campo para atendimento médico. Os médicos suspeitam de concussão, e o defensor seguirá em observação nos próximos dias.

Mesmo com esse contratempo, Spalletti destacou a importância da vitória para recuperar a confiança da equipe. Os jogadores demonstraram concentração durante os 90 minutos e executaram o plano de jogo com mais organização em relação à estreia.

Situação na tabela

Com três pontos conquistados, a Itália ocupa o terceiro lugar do grupo. A equipe enfrenta a Estônia em casa no próximo dia 5 de setembro, em mais uma oportunidade de se aproximar dos líderes da chave. Caso vença novamente, os italianos podem entrar na zona de classificação direta à Copa.

Além do bom resultado, a atuação mostrou sinais de recuperação após o revés inicial. A comissão técnica identificou os erros da estreia e ajustou o posicionamento do meio-campo e da defesa, que desta vez conseguiu neutralizar as investidas adversárias com mais eficiência. Desse modo, a seleção italiana volta a respirar na competição. No entanto, o caminho ainda exige consistência e evolução coletiva para garantir uma vaga no Mundial.

Nova defesa assume caso de Zambelli no Brasil

Antigo patrono da Parlamentar, o advogado Daniel Bialski, renunciou seu mandato assim que Carla decidiu viajar para fora do Brasil, após sua condenação pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Zambelli, agora, contratou novo advogado brasileiro, e estuda, com advogado italiano, suas possibilidades de permanecia no país em que possui nacionalidade.

Defesa brasileira

Pela Lei Federal 8.906/1994 – Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil – o advogado, após renunciar a um mandato, deve ficar responsável pelo caso pelo prazo de dez dias, salvo se for substituído antes do término desse prazo.

Caso nenhum outro profissional tivesse sido nomeado por Carla nesse ínterim, a Defensoria Pública da União (DPU) assumiria o caso, pois pelo artigo 5° da Constituição Federal, todos têm direito à ampla defesa, e, portanto, à assistência jurídica gratuita, realizada pelas Defensorias Públicas.

Permanência na Itália

Após uma rápida passagem pelos Estados Unidos, para se submeter a um tratamento de saúde, Carla seguiu para a Itália, país em que é nacional. O fato de estar em território italiano e ser nacional do país não significa, necessariamente, que ela está proibida de ser extraditada para o Brasil.

Isto porque há entre os países um tratado, o qual faculta a extradição, ou seja, é uma possibilidade e não uma obrigação, um dever de a Itália extraditar a Parlamentar condenada ao Brasil.


Pilhas de papéis (Foto: reprodução/H. Armstrong Roberts/Retrofile/Getty Images Embed)


Aos bastidores da CNN Brasil, Carla afirma:

“Tenho cidadania italiana e nunca escondi, se tivesse alguma intenção de fugir eu teria escondido esse passaporte. (…) Como cidadã italiana eu sou intocável na Itália, não há o que ele possa fazer para me extraditar de um país onde eu sou cidadã, então eu estou muito tranquila quanto a isso”.


Carla Zambelli em entrevista à CNN Brasil (Foto: reprodução/X/@CNNBrasil)


O professor da Universidade Federal Fluminense e pesquisador da Universidade de Harvard, Vitelio Brustolin, explicou à CNN Brasil que a extradição é um procedimento complexo, e que a decisão vai depender do entendimento das autoridades italianas e de questões políticas e diplomáticas entre Brasil e Itália.

Zambelli busca regularizar presença na Itália perante autoridades locais

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou nesta quinta-feira (5), por meio de mensagens de texto com a jornalista Natuza Nery, da Globo News, que vai se apresentar às autoridades italianas para não ser considerada foragida. 

O objetivo da parlamentar que pediu licença de seu mandato é mostrar que não quer desrespeitar as autoridades locais, bem como a necessidade legal de informar que se encontra no país. 

Quero me regularizar primeiro, para não afrontar as autoridades italianas.

Carla Zambelli

Ao jornalista Leandro Magalhães, da CNN Brasil, a deputada federal afirmou que quer se antecipar e, por isso, vai se apresentar às autoridades daquele país. “Vou declarar os meus dados para pegar os documentos. Estou aqui de boa-fé. Estou aqui por conta de uma perseguição política. Vou provar isso. Fui condenada sem provas”, declarou Zambelli à CNN Brasil. 


Zambelli afirma que não vai se curvar diante de Alexandre de Moraes, mas respeita as autoridades italianas (Foto: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Zambelli fugiu para a Itália após condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por ter invadido os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a ajuda de um hacker. 

A deputada federal licenciada também informou à Nery que a razão de ter ido para a Itália foi buscar proteção contra o que ela chama de “perseguição política”. 

Condenação e roteiro da fuga

O STF condenou Zambelli a 10 anos e 8 meses de prisão em regime inicial fechado pelo seu envolvimento na invasão dos sistemas eletrônicos do CNJ. A condenada deixou o Brasil no fim de maio sem informar as autoridades brasileiras. 

A Polícia Federal (PF) afirma que a deputada viajou por terra pela fronteira com a Argentina, pegou um voo para Buenos Aires e de lá embarcou em outro voo para os Estados Unidos. Após alguns dias em solo norte-americano, embarcou para a Itália, onde está no momento. 

De acordo com a assessoria de Carla Zambelli, a deputada ainda estava na Flórida, nos EUA, na quarta-feira (4), quando o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, decretou sua prisão preventiva. 

Segundo fontes que conversaram com Natuza Nery, Carla Zambelli chegou a Roma na manhã desta quinta-feira (5), antes da inclusão de seu nome da lista de difusão vermelha da Interpol. A lista em questão é um alerta internacional para localizar e prender criminosos fugitivos de seus países. 


Jornalistas conversam sobre situação de Carla Zambelli na Central GloboNews (Foto: reprodução/X/@GloboNews)

A estratégia utilizada pela deputada federal foi sair sem alarde por via terrestre e viajar, posteriormente, por via aérea até chegar à Itália, conforme roteiro a seguir.

  • 25 de maio: Zambelli deixa o Brasil pela fronteira com a Argentina;
  • Data indeterminada: Zambelli deixa Buenos Aires em direção aos EUA;
  • 3 de junho: Zambelli faz vídeo informando que está fora do Brasil e youtuber descobre sua localização pelas imagens;
  • 4 de junho: assessoria confirma que deputada está nos EUA;
  • 5 de junho (manhã): Zambelli chega a Roma, na Itália;
  • 5 de junho (tarde): nome de Zambelli é incluído na Lista Vermelha da Interpol. 

Na Red Notice da Interpol

A PF fez o pedido da inclusão do nome de Zambelli na Lista Vermelha baseada na decisão do ministro Alexandre de Moraes. 

Agora com o nome listado, é possível prender a parlamentar fora do Brasil, seja pelas autoridades da Itália ou de outro país. 

Além da inclusão na lista, Moraes ordenou que o banco Itaú bloqueasse todas as contas e cartões de Carla Zambelli nesta sexta-feira (6). 

Senado da Itália aprova decreto para restringir naturalização de estrangeiros

Nesta quinta-feira (15), o Senado da Itália aprovou um projeto de lei que impõe novas restrições ao reconhecimento da cidadania italiana para descendentes nascidos fora do país. A proposta confirma um decreto do governo publicado em março e agora segue para votação na Câmara dos Deputados, que decidirá se o decreto será convertido em lei definitiva.

Mudança nas regras

A nova norma prevê que apenas filhos e netos de italianos possam solicitar a cidadania, desde que atendam a condições específicas. Uma delas é que o ascendente direto — pai, mãe, avô ou avó — tenha nascido na Itália. A outra possibilidade é que, se o parente nasceu fora da Itália, ele precisa ter residido no país por ao menos dois anos consecutivos antes do nascimento do requerente.


Passaporte italiano (Foto: reprodução/Yevgen Romanenko/Getty Images embed)


Até então, o direito à cidadania era garantido por meio do princípio do jus sanguinis (“direito de sangue”) e não havia limite de gerações, desde que o vínculo familiar com um cidadão italiano vivo após 17 de março de 1861 (data de unificação do Reino da Itália) fosse comprovado. Com as mudanças, essa possibilidade será encerrada, afetando principalmente bisnetos e trinetos de italianos, grupo em que se encaixa boa parte dos solicitantes no Brasil.

Solicitações em excesso

Outro ponto importante do texto é que ele suspende o encaminhamento de pedidos de cidadania por meio de consulados e embaixadas, obrigando os interessados a entrar com ações diretamente na Justiça italiana. O governo defende as novas regras sob o argumento de que há um “fluxo descontrolado” de solicitações e que a medida visa proteger a segurança nacional.

Há, no entanto, discussões em curso sobre emendas que poderiam suavizar a proposta. Uma das alterações sugeridas busca preservar o direito daqueles que já deram entrada no processo antes de 28 de março, quando o decreto foi publicado. Já a outra propõe que o reconhecimento da cidadania seja possível mesmo que o ascendente não tenha nascido na Itália, desde que tenha mantido exclusivamente a cidadania italiana — o que significaria, na prática, que brasileiros descendentes só teriam direito se seus pais ou avós renunciassem à cidadania brasileira.

Especialistas em direito afirmam que essas alterações, se aprovadas, podem gerar disputas jurídicas, uma vez que há precedentes na Suprema Corte italiana reconhecendo a cidadania transmitida sem restrições de geração. Além disso, há entendimento de que mudanças na legislação não podem retroagir para prejudicar direitos já adquiridos.

Marcus Buaiz e Isis Valverde postam vídeo emocionante de lua de mel na Itália

Marcus Buaiz e Isis Valverde comemoram a primeira semana de casamento religioso com muita emoção e romantismo. No sábado, 10 de maio, o empresário compartilhou um vídeo especial em suas redes sociais com imagens inéditas da cerimônia que oficializou a união com a atriz. O casamento aconteceu no dia 3 deste mês, em Jarinu, uma cidade do interior de São Paulo, e reuniu amigos e familiares em um cenário cheio de afeto e significado.

Mais sobre o vídeo

O vídeo publicado por Marcus revela momentos íntimos do casamento, incluindo a cena em que ele é conduzido ao altar por sua mãe. A gravação também mostra os noivos em momentos de ternura ao lado dos filhos, revelando a presença forte da família nesse novo capítulo de suas vidas. O clima da cerimônia é de alegria, amor e união, deixando evidente a importância dos laços familiares para o casal.

Mais do que registrar um evento marcante, a publicação carrega um tom reflexivo e emocionado. Marcus demonstra como aquele dia representou muito mais do que a troca de alianças. Para ele, foi uma celebração do que realmente importa: a presença verdadeira daqueles que ama, o olhar sincero entre os que estavam ali e a força que vem do amor compartilhado. O registro, segundo ele, não é apenas uma lembrança, mas uma forma de eternizar sentimentos e reafirmar o compromisso com os valores que os unem.

Publicações sobre a lua de mel

Enquanto isso, Isis Valverde também compartilhou momentos especiais da lua de mel do casal. Na sexta-feira, 9 de maio, a atriz postou em seu perfil as primeiras fotos da viagem com o marido. O destino escolhido foi a Itália, onde os dois têm vivido dias de romance e tranquilidade. As imagens mostram a beleza das paisagens italianas, com destaque para a costa e um almoço romântico à beira-mar.


Isis Valverde e seu marido (Foto: reprodução/x/@g1)

O clima das fotos é de pura conexão entre o casal. Isis e Marcus aparecem sorrindo, trocando olhares carinhosos e aproveitando o tempo juntos em meio ao cenário paradisíaco. A viagem representa o início de uma nova fase, marcada por amor, companheirismo e a construção de novas memórias como marido e mulher.

Conclave: Presidente da CNBB prevê resultado até 09 de Maio, sexta-feira

As atenções do mundo e da mídia em geral estão voltadas para o Conclave iniciado na tarde desta quarta-feira (07), em Roma, na Itália, quando as portas da Capela Sistina foram fechadas para a escolha do novo Papa. 

No entanto, Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), declarou na noite de ontem, terça-feira (06), que a escolha para o mais alto cargo da Igreja Católica poderá ocorrer até a próxima sexta-feira (09). 

Em sua fala, o arcebispo agradeceu a todos que acompanham este momento “histórico” e pediu para que os fiéis continuassem em oração para que a escolha do novo Papa seja direcionada pelo “Pai Eterno.”

Ao ser perguntado se havia uma previsão de quanto tempo duraria o Conclave, Dom Spengler, declarou que, em torno de “uns dois ou três dias”, já poderíamos ter o resultado sobre quem será o próximo Papa que ocupará o cargo deixado por Francisco.

A fumaça que sairá pela chaminé da Capela Sistina será o sinal: se escura, não houve consenso para a escolha, caso seja uma fumaça branca, “Habemus Papam”, ou seja, um novo Papa foi escolhido.

Fechamento da Capela Sistina

Nesta quarta-feira (07), às 17:45h, horário de Roma, Itália, a Capela Sistina, local onde acontece a votação para a escolha do novo Papa, foi fechada pelo Mestre de Celebrações Litúrgicas, o bispo Diego Ravelli. 

Importante ressaltar que o fuso horário italiano, difere do fuso horário brasileiro, estando à frente em 5h. Assim sendo, pelo horário de Brasília, as portas da Capela Sistina foram cerradas por volta das 12:45h. Sob a expressão latina “Extra omnes” ou “Todos para fora”, em tradução livre.


Procissão dos votantes e fechamento das portas da Capela Sistina (Vídeo: reprodução/Youtube/@VaticanNewsES)

A partir do fechamento, os cardeais iniciaram o rito, dando início ao Conclave para a escolha do novo Papa, sucessor de Francisco.

Participantes do Conclave 2025

Ao todo, participam deste Conclave 133 cardeais, representando 71 países. Sendo 53 cardeais da Europa, 20 da América do Norte, 17 da América do Sul, 18 do continente africano, 23 asiáticos e 4 pertencentes à Oceania.


Cardeais votantes (Foto: reprodução/Instagram/@catholicnewsagency)


Em geral há 252 cardeais no mundo. Porém, para participar da escolha do novo Papa, o cardeal precisa preencher alguns requisitos, entre eles, ter menos de 80 anos. Durante a escolha, os cardeais ficam reclusos e não podem manter contato com o mundo externo, sob pena de quebra de sigilo. As penas variam de: suspensão de direito ao voto até ser excomungados da Igreja Católica.

A escolha do novo Papa 

De acordo com a Constituição Apostólica do Vaticano, qualquer homem batizado na Igreja Católica pode ser nomeado Papa. Porém, desde o século XIV, a escolha recai sobre um cardeal. Qualquer um dos cardeais, incluindo os votantes, podem ser escolhidos para ocupar o mais alto cargo da Igreja Católica. Os próprios votantes não têm autonomia para votar em si mesmo.

Os favoritos 

No Conclave mais globalizado da história, os favoritos também são de origens diversas. Países como Malta, Mianmar, Filipinas, Canadá, Gana, Hungria e Guiné, possuem cardeais e arcebispos favoritos ao papado.

Entre eles: o maltês Mario Grech, o mianmarense Charles Maung Bo, Pablo Virgilio David das Filipinas, Marc Ouellet, representando o Canadá, o ganês Peter Kodwo Appiah Turkson, o húngaro Peter Erdo e o guineense Robert Sarah. 

Além desses, países como Alemanha, EUA, França e Itália também estão entre os países com representantes favoritos a ocupar o cargo de Papa. Vale ressaltar que o italiano Pietro Parolin, de acordo com especulações da mídia internacional, é um forte candidato a substituir o Papa Francisco. Porém, até que o resultado da votação se consolide, as atenções permanecem voltadas à chaminé da Capela Sistina.

Veja os detalhes da coleção Cruise da Chanel apresentada em uma ilha exclusiva na Itália

Às margens do deslumbrante Lago Como, a Villa d’Este, uma ilha italiana de luxo e exclusividade, foi palco do desfile Cruise da Chanel, nesta terça-feira (29). O elegante hotel-palácio, conhecido por atrair nomes do cinema, da arte e do entretenimento, recebeu na primeira fila a atriz Fernanda Torres, parceira de longa data da grife.

Com assinatura do estúdio criativo da maison francesa, a coleção apresentou uma sofisticada mistura de suavidade e charme. Os vestidos curtos de baile, feitos em tafetá com babados, apareceram em tons delicados como pêssego, azul e rosa, inspirados nas nuances tranquilas do Lago Como. O tweed, um dos pilares da identidade Chanel, surgiu renovado: além de compor saias, vestidos, casaquetos e jaquetas bomber, ganhou cores quentes como ocre, amarelo e laranja, refletindo a energia vibrante da paisagem ao redor.

A coleção também brincou com o inesperado nos acessórios: bolsas em formato de potinhos de sorvete, em referência ao espírito do dolce far niente, expressão italiana que celebra o prazer do ócio. Toda essa estética sonhadora foi traduzida com sutileza por Sofia Coppola, que assinou o teaser do desfile.


Desfile Cruise 2025 da Chanel (Foto: reprodução/Jacopo Raule/Getty Images Embed)


Listras

As listras, um símbolo clássico desde os primeiros designs de Coco Chanel, também chegaram à Itália. Regatas, camisas polo e até um conjunto de calça sob um vestido de babado — que certamente chamará atenção nas celebridades durante o Festival de Cannes — demonstram que o universo do luxo também tem espaço para a simplicidade e o conforto.


Desfile Cruise 2025 da Chanel (Foto: reprodução/Jacopo Raule/Getty Images Embed)


Brilho

Ao final da apresentação, a energia se transformou: brilhos, lamê, paetês e tons metálicos de prata, bronze e dourado trouxeram um clima festivo, fazendo do terraço à beira do lago uma verdadeira pista de dança imaginária. Jaquetas cintilantes, capas elegantes e vestidos longos, complementados por óculos escuros, acrescentaram uma camada de drama, como se estivessem retirados de uma grande produção de cinema.


Bolsa em formato de sorvete da coleção Cruise (Foto: reprodução/Jacopo Raule/Getty Images Embed)


Acessórios

Entre os acessórios, a bolsa em formato de sorvete se destacou como o item mais desejado da próxima temporada, enquanto os clássicos da grife foram revisitados com novos materiais e cores, como palha e camurça.

Para dar o toque final aos looks, colares de pérolas, minaudières e bolsas oversized, que remetem ao clima de festas à beira da piscina, trouxeram sofisticação e irreverência. Luvas longas, inspiradas no glamour das estrelas de Hollywood, óculos escuros pretos, mules de couro brilhante e lenços de seda amarrados ao cabelo, ao pulso ou no tornozelo das sandálias, conferiram um toque de elegância e modernidade a cada visual.