Casa Branca força Israel a abrir rotas de ajuda humanitária para Gaza

Nesta sexta-feira (5), o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que Israel vai permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza a partir de pontos seletos. Isso ocorreu após um pedido do presidente estadunidense Joe Biden, e a decisão foi saudada pela Casa Branca.

O pedido ocorreu nesta última quinta-feira (4) após um telefonema entre os dois líderes, e forçou a ação de Netanyahu ao estabelecer uma condição para a continuidade do apoio dos Estados Unidos à Israel: a proteção dos civis palestinos em Gaza, que foi pela primeira vez imposta como necessária pelo presidente. E tal proteção requer, de acordo com Washington, a implementação de certas medidas.

Essas medidas, incluindo um compromisso de abrir o porto de Ashdod para a entrega direta de assistência em Gaza, abrir a passagem de Erez para uma nova rota de assistência para chegar ao norte de Gaza e aumentar significativamente as entregas da Jordânia diretamente em Gaza, agora devem ser implementadas completa e rapidamente,” comunicou Adrienne Watson, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.


Ajuda humanitária é lançada pelo ar sobre Gaza (Foto:Reprodução/REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa/CNN)

Resposta de Israel

Assim, o gabinete de guerra de Israel rapidamente afirmou a autorização de “medidas imediatas para aumentar a ajuda humanitária à população civil da Faixa de Gaza” que deverão evitar uma crise humanitária sem comprometer a missão de “alcançar os objetivos da guerra“.

No entanto, ainda serão avaliadas as ações imediatas de Israel nos próximos dias, e os Estados Unidos poderão de forma correspondente mudar sua política internacional com relação à Gaza.

Estamos preparados para trabalhar em plena coordenação com o Governo de Israel, os Governos da Jordânia e do Egito, as Nações Unidas e as organizações humanitárias, para garantir que essas importantes medidas sejam implementadas e resultem em um aumento significativo da assistência humanitária que chegue a civis em extrema necessidade em toda Gaza nos próximos dias e semanas,” adicionou Watson.

Ajuda Humanitária

Desde o início do conflito, Israel tem tido problemas com as organizações de ajuda humanitária atuantes na Faixa de Gaza, o que tem criado tensões. De forma mais significativa, Israel manteve bombardeios na cidade de Rafah, que atuava como o principal ponto de escape para o Egito para civis que buscavam se refugiar.

Como ponto ainda mais recente, vale apontar o caso desta terça-feira (2), em que Netanyahu confirmou que as Forças de Defesa de Israel (FDI) mataram sete agentes humanitários da World Central Kitchen (WCK) que estavam em carros blindados e sinalizados como pertencentes da organização.

Agora, os novos pontos de entrada para ajuda humanitária serão o porto de Asdod (35 km de Gaza), e a passagem de Erez (norte do território palestino). Durante os próximos dias, os Estados Unidos devem averiguar se as medidas para a evacuação de civis é satisfatória, ou requer mais alterações.

Joe Biden configura mortes de trabalhadores de ONG em Gaza como “inaceitáveis”

Nesta quinta-feira (4), um comunicado emitido pela Casa Branca revelou detalhes da conversa do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A ligação telefônica entre os líderes ocorreu após a tragédia envolvendo sete funcionários da ONG World Central Kitchen.

No relato compartilhado pelo representante Antony Blinken, Biden classifica as mortes como “inaceitáveis”. Além disso, o presidente exige que Israel tome medidas mais concretas de proteção, tanto para os cidadãos resididos em Gaza, quanto aos voluntários que permanecessem no local para auxiliar nas ajudas humanitárias.

Joe ainda teria reforçado a ideia do cessar-fogo entre o conflito Israel e Palestina – o qual vem defendendo em seus discursos nos últimos meses, assim como outros países.

Posicionamento dos EUA acerca de Israel pode mudar

Ainda segundo o comunicado da Casa Branca, Joe Biden foi firme ao relatar que, se as melhorias acerca das condições de segurança destas pessoas não forem providenciadas, o posicionamento dos Estados Unidos de continuar apoiando o governo israelense pode sofrer alterações.

O ataque horrível dessa semana aos agentes humanitários da World Central Kitchen não foi o primeiro do tipo, mas tem que ser o último. Se não virmos Israel fazendo as mudanças que devem ser feitas, nós mudaremos a nossa política com eles.

Antony Blinken

Entretanto, não foi dito ao certo quais ações políticas o país de fato pretende tomar em relação ao acontecido. No momento, eles esperam apenas uma atualização acerca das atitudes do governo de Israel.

O que aconteceu com os funcionários da ONG na Faixa de Gaza


Comunicado da World Central Kitchen sobre as vítimas do ataque ocorrido na Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Instagram/@wckitchen/@chefjoseandres)

Na última segunda-feira (1), um veículo que transportava funcionários da ONG World Central Kitchen (WCK) foi atingido por um ataque aéreo comandado pelo exército israelense. Segundo os responsáveis gerais pela ONG, o transporte já havia passado por uma identificação previamente na região de Gaza.

Ao todo, foram sete mortes confirmadas – três britânicos, uma australiana, um estadunidense e canadense, um polonês e um palestino. A WCK foi fundada pelo chef de cozinha espanhol José Andrés.

Nos últimos meses, a ONG vem traçando uma longa jornada de fornecimento de recursos alimentícios para cidadãos que vivem em situações precárias nos arredores da Faixa de Gaza.

Ex-Presidente Barack Obama recebe pedido de ajuda Joe Biden para vencer campanha eleitoral 

Nesta quinta- feira (28) o atual presidente dos EUA, Joe Biden pediu ajuda a Barack Obama, para conseguir derrotar Trump, na disputa pelo cargo na presidência. Algumas fontes próximas informaram ao site CNN que Joe Biden teria convidado Obama para conversar na última semana e estariam se preparando para a campanha eleitoral.


Foto de uma capa de jornal com o atual presidente Joe Biden na capa ( reprodução/ Jon Tyson/Unsplash)

Segundo informações na última sexta- feira (22) O ex-presidente Barack Obama teria ficado várias horas na Sala de Jantar da Casa Branca junto a Joe Biden. Também é comentado que o clima entre ambos era alegre.

Sobre a Participação de Obama na candidatura 

Nos últimos meses Obama reafirmou aos associados, que acredita que a revanche entre Biden e Trump, será totalmente acirrada.  O Comentário teria sido feito e compartilhado a CNN, por pessoas  que compartilhavam a mesma opinião do ex-presidente. Joe Biden, Nancy Pelosi e Barack Obama fizeram um anúncio a respeito do 14° aniversário da Lei de cuidados acessíveis, durante chamada realizada na Casa Branca.

Durante o pronunciamento Obama comenta que eles têm a oportunidade de realizar ainda mais desde que Joe Biden e Kamala Harris consigam voltar à Casa Branca em Novembro. Pessoas próximas a ambos, relataram que Obama teria dito a Biden, que os comentários realizados pelo presidente ao estado da União estariam sendo eficazes.

O ex- presidente também alertou ao atual, sobre acreditar que Cuidados da saúde serão questões políticas muito abordadas nas próximas eleições. Segundo fontes, Joe Biden e Barack Obama teriam gravado alguns conteúdos que iriam ao ar nas próximas semanas. 

Outras fontes de informação próximas ao atual presidente, também afirmaram que Obama estaria entrando em contato com Biden com bastante frequência, e que ele estaria mantendo contato com alguns dos funcionários da Casa Branca, como o Chefe de gabinete Jeff Zients.

Sobre as ajudas recentes de Obama 

O ex- presidente Barack Obama vem ajudando o atual presidente Joe Biden, durante a reeleição desde o último ano, participando de arrecadações de dinheiro e conversas com outros democratas. Segundo assessores próximos, Obama teria concordado em realizar várias aparições durante a campanha.

Nesta quinta- feira (28) O atual Presidente Joe Biden, Barack Obama e Bill Clinton foram vistos conversando durante um evento de arrecadação de fundos. Segundo relatos, Obama não tem planos de intensificar a campanha de Biden até o outono, quando acontecerá a votação antecipada. 

EUA desencorajam ataques ucranianos contra a Rússia

Após uma reportagem do Financial Times, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, comentou em nome do país que os EUA não encoraja e nem permitem ataques dentro da Rússia.

Segundo o jornal, os Estados Unidos pediram que a Ucrânia suspendesse os ataques à infraestrutura energética da Rússia, alertando que os ataques com drones podem aumentar os preços globais do petróleo e provocar retaliações.

Motivo da interrupção

A Rússia continua sendo um dos mais importantes exportadores de energia do mundo, apesar das sanções ocidentais impostas ao seu setor de petróleo e gás.

Joe Biden, atual presidente dos EUA, está enfrentando uma campanha de reeleição dura e importantíssima. O aumento da gasolina, por exemplo, é visto como ponto negativo. Por esses e outros motivos os EUA estariam ficando cada vez mais frustrado com os ataques. Kirby não comentou diretamente o que foi divulgado pelo jornal, mas reforçou que Washington tem uma política de longa data de não incentivar as forças ucranianas a realizar ataques dentro da Rússia.

Ataque terrorista


Tiroteio em local de concerto nos arredores de Moscou (Foto: reprodução/Embed from Getty Images)


Nesta sexta (22), a Rússia sofreu um ataque onde um grupo de ao menos quatro pessoas com armas de fogo dispararam contra civis que aguardavam um show da banda russa de rock Picnic, dentro de um Shopping próximo à Moscou. Pelo menos 62 pessoas morreram e mais de 145 ficaram feridas. Apesar da guerra entre Ucrânia e Rússia, quem assumiu a culpa pelo ataque foi o Estado Islâmico, através de um canal no Telegram.

As imagens são simplesmente horríveis e difíceis de assistir e nossos pensamentos obviamente estarão com as vítimas deste terrível, terrível ataque a tiros”, disse John Kirby sobre a tragédia, apesar do claro posicionamento a favor da Ucrânia na guerra. “Há algumas mães, pais, irmãos, irmãs, filhos e filhas que ainda não receberam a notícia. E este será um dia difícil. Portanto, nossos pensamentos estão com eles”, acrescentou.

O governo ucraniano negou o envolvimento no ataque e o governo brasileiro lamentou o episódio e repudiou o ato de terrorismo. Não há registros de brasileiros entre as vítimas.

 Estados Unidos apresentam proposta de “cessar-fogo imediato” para a guerra entre Israel e Palestina

Nesta quinta-feira (21), o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, confirmou que os Estados Unidos solicitaram um pedido ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para um “cessar-fogo imediato” na Faixa de Gaza. 

Em viagem a Arábia Saudita, Blinken disse que há possibilidade de paralisação dos bombardeamentos em Gaza caso o Hamas concorde em liberar reféns que estão sob poder do grupo terrorista desde os ataques que deram início a guerra, no último dia 7 de outubro. 

“Acabamos de apresentar uma resolução perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que apela a um cessar-fogo imediato ligado à libertação de reféns. Claro, apoiamos Israel e o seu direito de se defender, de garantir que o 7 de outubro nunca mais aconteça. Mas, ao mesmo tempo, é imperativo que nos concentremos nos civis que estão em perigo e que sofrem tão terrivelmente”, declarou Blinken em viagem a Arábia Saudita. 


Antony Blinken em encontro em Jeddah, na Arábia Saudita, discute sobre a tentativa de cessar-fogo na Faixa de Gaza. (Foto: Reprodução/Evelyn Hockstein/AFP)

Mudança de tom em relação a postura de Israel 

Com a oficialização do pedido dos Estados Unidos por um cessar-fogo em Gaza ao Conselho de Segurança da ONU, esta será a primeira vez, desde o início da guerra, que o presidente americano, Joe Biden,  solicitará a interrupção dos bombardeamentos vindos de Israel em direção ao território palestino.

Nas últimas semanas, Biden vem mudando o tom em relação à postura de Israel no conflito, isso porque, a escalada do número de mortes de civis palestinos vem afetando, inclusive, a reputação do presidente americano, que concorrerá à reeleição ainda neste ano. 

No início de março, durante uma entrevista, Joe Biden criticou a postura do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em relação aos ataques de Israel diante dos civis da Faixa de Gaza. “Ele tem o direito de defender Israel, o direito de continuar perseguindo o Hamas, mas ele precisa prestar mais atenção às vidas inocentes que estão sendo perdidas como consequência das ações tomadas”, enfatizou o presidente americano. 

Exército israelense estuda para atacar Rafah

Há semanas, as tropas de Israel vêm se preparando para atacar o território de Rafah, situado no sul da Faixa de Gaza, cidade localizada na fronteira do Egito. No entanto, a ação que vem sendo orquestrada pelo exército israelense não tem apoio internacional, isso porque, Rafah possui cerca de 1 milhão de civis palestinos que se deslocaram até a cidade em busca de abrigo. 

Nesta terça-feira (19), Netanyahu rejeitou o pedido de Biden para cancelar os planos de um ataque terrestre em Rafah. O primeiro-ministro israelense deixou claro que está determinado em concluir a extinção do Hamas em toda região.

Joe Biden responde sobre tragédia ocorrida durante entrega de alimentos na Faixa de Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participou de uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (29) na Casa Branca e concedeu comentários sobre as mortes que ocorreram durante uma ação de distribuição de alimentos na Faixa de Gaza.

Na ocasião, Biden alegou que este novo conflito agora apresenta-se como um novo empecilho para um possível cessar-fogo entre Israel e Hamas – grupo terrorista palestino.

Além disso, o presidente afirmou que as autoridades ainda estão averiguando os responsáveis e os verdadeiros fatos sobre a tragédia. Segundo Joe Biden, há duas versões sobre o acontecimento e que, mesmo com as dificuldades, ainda permanece esperançoso para um futuro acordo.

O que aconteceu na Faixa de Gaza


Imagens captadas por um drone sobre a confusão ocorrida na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (29) (Foto: reprodução/AFP PHOTO / Handout / Israeli Army)

Ainda na madrugada da quinta-feira (29), um conflito tomou conta de uma fila de distribuição de recursos básicos para a população palestina na Faixa de Gaza. A tragédia aconteceu na altura do posto de fronteira de Karem Shalom e deixou cerca de 112 mortos e mais de 700 pessoas feridas.

De acordo com informações providas pelo Hamas, soldados israelenses teriam atirado contra as pessoas presentes no local após se sentirem ameaçados. Outras fontes que cederam depoimentos em anonimato para veículos como o New York Times, também confirmaram a mesma narrativa.

No entanto, as autoridades de Israel negaram os disparos sem fundamento e relatou que os soldados agiram em “legítima defesa” contra a multidão. Ademais, eles afirmam que as mortes ocorreram devido à confusão generalizada e correria por parte dos cidadãos que estavam nas ruas em busca de adquirir os recursos cedidos pelos caminhões de ajuda humanitária.

ONU também dá declaração sobre o ocorrido


Carregamento de suprimentos básicos que são enviados para a população palestina na Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Exército jordaniano/AFP/folhape.com)

Além de Joe Biden, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, se pronunciou alegando que o que ocorreu na Faixa de Gaza acaba totalizando toda a tragédia humanitária deste conflito.  

“Não sabemos exatamente o que aconteceu. Mas se estas pessoas morreram por fogo israelense, se foram esmagadas por multidões ou atropeladas por caminhões, são atos de violência, de certo modo, vinculados a este conflito. Os civis desesperados em Gaza precisam de ajuda urgente, incluídos os que estão sob cerco no Norte, onde a ONU não tem podido fornecer ajuda há mais de uma semana.”

Stéphane Dujarric – porta voz de António Guterres

O conflito Israel e Palestina (Hamas) já estão em guerra desde outubro de 2023, estimulado após o ataque terrorista do grupo Hamas contra uma cidade de Israel. Desde então, constantes sequestros, bombardeios e ameaças tem sido realizadas de ambos lados. Ainda com base em dados da ONU, o número de vítimas durante toda a guerra já é contabilizado em 30.000.

Presidente Joe Biden realiza exame médico anual no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed

O presidente americano, Joe Biden, anunciou que visitará o Centro Médico Militar Nacional Walter Reed nesta quarta-feira (28) para realizar seu exame médico anual de rotina. Aos 81 anos, o democrata já é o presidente mais velho da História dos Estados Unidos, mas sua disposição para disputar um eventual segundo mandato continua sendo tema de discussão entre eleitores e analistas políticos. Se eleito, deixará o cargo aos 86 anos, o que intensifica o debate sobre sua saúde e capacidade de liderança.

Após exame físico mais recente, realizado em fevereiro de 2023, os médicos afirmaram que Biden estava “saudável, enérgico e plenamente capaz” de desempenhar suas responsabilidades na Casa Branca. No entanto, preocupações sobre sua idade têm sido levantadas por eleitores e analistas, especialmente diante de lapsos de memória, tosses frequentes e seu caminhar lento. Esses sinais levantam questões sobre sua capacidade de manter um nível ótimo de desempenho e liderança em um segundo mandato, se reeleito.

Respostas e zombarias

Na terça-feira, Biden se defendeu novamente contra alegações de que está “velho demais” para concorrer a outro mandato, usando até mesmo o humor. Em entrevista ao programa “Late Night With Seth Meyers”, o presidente brincou sobre sua idade e zombou do ex-presidente Donald Trump, seu possível concorrente, por questões semelhantes. Esta abordagem, embora leve e humorada, evidencia a sensibilidade do tema e a necessidade de resposta por parte do presidente diante das críticas.

A Casa Branca informou que divulgará publicamente um resumo por escrito do exame físico anual do presidente ainda nesta quarta-feira. O exame deste ano ocorre em meio à preparação para uma possível revanche entre Biden e Trump na eleição presidencial de 5 de novembro. O resultado do exame e sua divulgação pública podem influenciar a percepção do eleitorado sobre a saúde e a capacidade de liderança do presidente, especialmente em um cenário político tão polarizado.

Disputa política e questões de saúde


Presidente Biden é o chefe de Estado mais velho dos EUA (Fotografia: Reprodução/R7.com)

Enquanto os dois candidatos se preparam para a corrida eleitoral, acusações de declínio mental são lançadas de ambos os lados. Questões sobre a idade e a capacidade de liderança são levantadas não apenas pelos candidatos, mas também por figuras políticas e eleitores. A incerteza sobre a saúde e a capacidade de Biden para um eventual segundo mandato pode ser explorada por seus oponentes como uma fraqueza política, enquanto seus apoiadores destacam sua experiência e habilidades de liderança como ativos fundamentais para a nação.

No exame físico do ano passado, os médicos declararam Biden saudável e “apto para o trabalho“, após a remoção de uma lesão em seu peito. Além disso, foi declarado livre de sintomas de Covid-19 prolongada, após ter contraído o vírus em 2022.

Joe Biden brinca sobre apoio de Taylor Swift nas eleições: “É confidencial”

As eleições nos Estados Unidos acontecerão neste ano e nesta segunda-feira (26), o presidente Joe Biden fez uma rara aparição em um programa de televisão para responder sobre os boatos de que Taylor Swift faz parte de seu plano para vencer a corrida eleitoral e ele responde: “Isso é confidencial”.  

Declaração de Biden

Para quem não entendeu o contexto da fala do atual presidente dos Estados Unidos, existe um rumor circulando por páginas conservadores de que Joe Biden estaria tramando um plano com Taylor Swift e Travis Kelce – vencedor do último Superbowl – para assumir o cargo de presidência pela segunda vez.

Biden foi convidado para participar do especial de dez anos do programa “Late Night With Seth Meyers” e o apresentador questiona sobre esse tal “plano” baseado em teorias da conspiração que irá ajudar os democratas a vencer as eleições.


Joe Biden ao lado do apresentador Seth Meyers (Foto: divulgação/Jim Watson/AFP)

Em réplica, Joe brinca com Meyers dizendo que esta informação é confidencial e também foi perguntado se ela o apoiaria novamente – já que a cantora lhe apoiou em 2020 – e ele responde: “Eu disse que é confidencial”, aos risos.

Reeleição

O apoio de Taylor nas eleições seria uma forma de conseguir os votos do público da cantora que é majoritariamente jovem e a ida ao programa também seria uma forma de se consertar com os eleitores mais novos. 

Sua participação também serviu para tirar essa imagem de que ele estaria velho demais e acabar com as preocupações e os questionamentos sobre a acuidade mental e sua memória.

Biden, com seus 81 anos, brincou ao dizer sua idade e relembra que seu oponente “não lembra nem o nome de sua esposa” sendo apenas quatro anos mais novo – Donald Trump tem 77 anos.

“É sobre a idade de suas ideias. Olha, quero dizer, este é um cara que quer nos levar de volta […] Nos levar de volta em uma série de questoes”. 

Joe Biden

Vale lembrar que as eleições presidenciais irão ocorrer em novembro deste ano e Biden está buscando outras formas de se conectar com seus eleitores, importante pontuar que, dentre os três anos no cargo, ele concedeu apenas 33 entrevistas.

Negociações em andamento: Biden espera acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas

Em um evento político na cidade de Nova York, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou otimismo na busca por um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Biden afirmou nesta segunda-feira (26) que espera que até a próxima segunda-feira haja um entendimento para encerrar as hostilidades que perduram desde 7 de outubro do ano passado.

Apesar das declarações de Biden, oficiais do Hamas refutaram as afirmações, indicando que diferenças significativas ainda precisam ser superadas para alcançar um cessar-fogo viável. A incerteza paira sobre os esforços diplomáticos em curso, enquanto ambas as partes permanecem firmes em suas demandas e objetivos finais.

Passos rumos à paz

Recentes desenvolvimentos indicam movimentos em direção a um possível acordo. Segundo relatos da rede Al Jazeera, Israel concordou em discutir a troca de prisioneiros palestinos por civis mantidos como reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza. Autoridades israelenses viajaram ao Catar, onde o Hamas mantém seu escritório político, para deliberar sobre os termos de um possível acordo de trégua e libertação de reféns.

Israel enfrenta pressão dos Estados Unidos para concluir um cessar-fogo, com o intuito de evitar uma escalada do conflito na Faixa de Gaza. A delegação israelense, composta por agentes das Forças Armadas e da agência de espionagem Mossad, está empenhada em facilitar as negociações, incluindo a verificação dos militantes palestinos propostos para libertação pelo Hamas.

Apesar dos avanços nas negociações, os objetivos finais das partes continuam distantes. O Hamas demanda a retirada de Israel da Faixa de Gaza e o fim das hostilidades como condições para a libertação dos reféns, enquanto Israel busca uma pausa temporária nas hostilidades e o controle da segurança em Gaza.

Esforços internacionais


Biden expressa esperança de um cessar-fogo entre Israel e Gaza nos próximos dias (Foto: reprodução/U.S. EMBASSY)

Os Estados Unidos, juntamente com outras potências, estão envolvidos na busca por uma solução duradoura para o conflito. Recentemente, foi divulgado que os EUA proporão uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, buscando respaldo internacional para um cessar-fogo na região.

A tentativa de alcançar um consenso no Conselho de Segurança enfrenta obstáculos, uma vez que a aprovação requer uma maioria de votos favoráveis e a ausência de veto dos membros permanentes. A história de aliança entre EUA e Israel, no entanto, tem impacto nas negociações, considerando posicionamentos anteriores de veto dos Estados Unidos a resoluções similares.

Histórico de veto

Vale ressaltar que os Estados Unidos têm historicamente vetado resoluções que pedem cessar-fogo no conflito Israel-Hamas, como observado em ocasiões anteriores no Conselho de Segurança da ONU.

Joe Biden xinga Putin em evento de arrecadação de fundos na Califórnia

No ápice das tensões entre os Estados Unidos e a Rússia, o presidente Joe Biden fez declarações incisivas contra Vladimir Putin, seu rival russo, durante um evento de arrecadação de fundos na Califórnia nesta quarta-feira (21).

Sem rodeios, Biden usou o palco em São Francisco para se referir a Putin como “filho da p*** maluco”. O uso da expressão causou alvoroço entre os presentes e certamente reverberou além dos limites do evento. O presidente norte-americano não hesitou em expressar sua visão franca sobre o líder russo, destacando preocupações tanto com questões geopolíticas quanto com a ameaça existencial do clima.

Histórico de confrontos verbais

Esta não é a primeira vez que Biden lança mão de palavras duras ao se referir a Putin. Anteriormente, ele o rotulou como “açougueiro” e “criminoso de guerra”, denotando uma relação tensa entre as duas nações.

Reposta do Kremlin


Após xingamentos à Putin, autoridades russas classificaram Biden como um ‘Cowboy de Hollywood’ (Foto: Reprodução/BCC BRASIL)

As declarações de Biden rapidamente provocaram reações do Kremlin. Porta-vozes russos criticaram a linguagem utilizada pelo presidente dos EUA, classificando-a como uma tentativa barata de se parecer com um “cowboy de Hollywood”. Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo, afirmou que tais comentários não apenas diminuem quem os profere, mas também refletem mal sobre a própria América.

Tensões diplomáticas

Essa troca de insultos é apenas mais um capítulo em uma relação bilateral cada vez mais tensa. Desde a invasão russa da Ucrânia em 2022 até a morte do líder opositor Alexei Navalny e as acusações de planos russos de colocar armas nucleares no espaço, as tensões têm atingido níveis preocupantes.

Crise atual

A morte de Navalny, em particular, gerou uma onda de condenações por parte do Ocidente, com os Estados Unidos prometendo impor novas sanções à Rússia em resposta ao ocorrido. Essas medidas, somadas aos comentários incisivos de Biden, apenas intensificam a crise diplomática entre os dois países.