Diddy deseja que a Justiça revele o nome de suas supostas vítimas

Na última terça-feira (15), segundo o TMZ, Sean ‘Diddy’ Combs apresentou um pedido à Justiça solicitando a revelação dos nomes das pessoas que o acusam dos crimes, alegando que a falta dessa informação tem prejudicado a preparação de sua defesa.

Além disso, a equipe jurídica do magnata musical teria apresentado documentos solicitando que o Ministério Público dos Estados Unidos identifique as supostas vítimas mencionadas de forma anônima.

Como a defesa de Diddy funcionará

Segundo informações do veículo de notícias americano, a defesa não alegará a inocência do rapper em relação às acusações, mas sustentará que todas as ações foram consensuais.

Na última segunda-feira (14), seis novas vítimas denunciaram terem sofrido abuso sexual por parte de Combs. Com esse desdobramento, os advogados de defesa do artista alegam que o caso vem desencadeando um efeito cascata. Até o momento, estima-se a existência de pelo menos 120 supostas vítimas, todas representadas pelo advogado Tony Buzbee.

A defesa de Diddy tem se empenhado para amenizar o impacto das acusações na opinião pública. Além de argumentar que as denúncias são resultado de um efeito cascata, os advogados ressaltam que a divulgação dessas alegações prejudica a reputação de Sean Combs, especialmente enquanto ele ainda não tem a oportunidade de apresentar provas que possam comprovar sua possível inocência.

As acusações contra o rapper

As acusações começaram após a divulgação de um vídeo de uma câmera de segurança de um hotel, registrado anos atrás, onde o músico estava hospedado com sua ex-namorada, Cassie Ventura. Nas imagens, Diddy é flagrado agredindo Cassie no corredor após ela tentar fugir.

Desde então, o passado de Sean Combs veio à tona, e novas vítimas passaram a denunciá-lo, trazendo à luz diversas revelações. Entre elas, surgiram relatos sobre o ambiente problemático de suas festas conhecidas como freak-offs, frequentadas por várias celebridades. No entanto, até o momento, não há uma lista oficial dos envolvidos, apenas especulações, já que o julgamento está previsto para ocorrer apenas em 2025.


Imagem da White Party de Diddy, realizada em 2007, representa apenas a “ponta do iceberg” das alegações que cercam os eventos que aconteciam posteriormente, conhecidos como freak-offs (Foto: Reprodução/Mat Szwajkos/Getty Images Embed)


Entre as diversas acusações contra Diddy estão crimes como tráfico sexual, estupro, associação criminosa e promoção da prostituição. Além disso, surgiram teorias ainda sob investigação, incluindo a possível ligação do rapper com a morte de Tupac Shakur.

Amiga de Cassie Ventura comenta sobre comportamento de Diddy com amiga

A compositora Tiffany Crimbs, mais conhecida pelo nome artístico Tiffany Red, é amiga de Cassie Ventura, ex-namorada do rapper Sean “Diddy” Combs. Red compartilhou momentos que presenciou com o ex-casal em uma entrevista para o especial “A Vida Secreta de Diddy – Edição Especial 20/20”, que foi ao ar nesta quinta-feira (10), embora tenha sido produzido em 2015. O documentário oferece novas percepções sobre o comportamento agressivo de Sean “P. Diddy” Combs, buscando apresentar uma visão mais íntima de sua vida, incluindo relatos que exploram tanto seus sucessos quanto suas controvérsias, abordando as complexidades de sua personalidade e relacionamentos.

Tiffany Red presenciou momentos de Diddy com Cassie

No episódio, a compositora relembrou momentos entre o ex-casal, mencionando um incidente em que Cassie atendeu um telefonema de Diddy, que expressou intensa raiva por ela estar fora de casa. Durante a conversa, ficou claro que ele desconfiava da presença de outra pessoa com ela, revelando uma dinâmica de controle e ciúmes no relacionamento. Red destacou que testemunhar essa interação a fez perceber que algo estava seriamente errado entre os dois.

Tiffany também compartilhou um momento triste que ocorreu no aniversário de 29 anos de Cassie, no mesmo ano em que viu pela primeira vez a realidade do relacionamento de sua amiga. Ela explicou que, ao sair da sala, percebeu a presença de seguranças ao redor do rapper. Diddy encurralou Cassie, gritando e abusando verbalmente dela de forma agressiva, com o rosto muito próximo do dela. Enquanto mantinha a cabeça baixa, a compositora notou que Cassie a olhava em busca de apoio.


Tiffany Red dá entrevista para NBC sobre os incidentes que presenciou (video: reprodução/youtube/@NBCnews)


Tiffany comenta que muitos sabiam do comportamento de Diddy

Além disso, Tiffany Red mencionou que muitos que estavam próximos ao rapper o temiam, referindo-se a ele como uma pessoa “explosiva” devido às suas conexões com figuras poderosas. Ela enfatizou que, por causa desses relacionamentos, poucas pessoas teriam coragem de confrontá-lo, considerando que ele era amigo de políticos e tinha influência em diversas cidades.

Novo julgamento de Diddy

O rapper americano Sean “Diddy” Combs (54) está solicitando que seu julgamento ocorra apenas na primavera do hemisfério norte, entre abril e maio de 2025. Ele é acusado de crimes graves, incluindo tráfico de armas, drogas e pessoas, além de agressão sexual envolvendo 120 vítimas e agressões contra sua ex-namorada, a cantora de R&B Cassie Ventura. Atualmente, o magnata está preso no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn.

Segundo relatos da imprensa americana, a equipe de defesa de Sean Combs emitiu uma declaração conjunta solicitando o adiamento do julgamento e delineando as questões que promotores e advogados pretendem discutir em uma audiência no Tribunal Federal de Manhattan, Nova York, realizada nesta quinta-feira (10). Os promotores afirmaram estar prontos para o julgamento, embora uma data específica ainda não tenha sido confirmada.

Matéria por Eduarda Moreira (Lorena – R7)

Sean Diddy Combs enfrentará um julgamento em maio de 2025

O julgamento de Sean Diddy Combs relacionado a acusações de tráfico sexual e outras infrações criminais. Já tem data marcada. O rapper se apresentará perante a corte americana no dia 5 de maio de 2025. Essa informação foi divulgada pela Variety, trazendo à tona mais um capítulo na conturbada trajetória do artista.

Perseguição

Em uma outra reportagem divulgada pela revista, a defesa de Sean Diddy Combs levanta sérias acusações contra o governo americano e a mídia, afirmando que ambos estão engajados em uma perseguição jurídica sistemática contra o artista. Os advogados de Diddy sustentam que sua prisão, ocorrida em 17 de setembro, foi estrategicamente programada para coincidir com um dia em que as notícias eram escassas, o que aumentou a visibilidade do evento e, consequentemente, prejudicou a imagem do rapper.

Além disso, a defesa argumenta que as imagens do artista supostamente agredindo sua ex-namorada foram deliberadamente vazadas à imprensa com o objetivo de “destruir a reputação do Sr. Combs antes do julgamento“, evidenciando um suposto plano para influenciar a percepção pública antes que o caso seja analisado em tribunal.



Sean Diddy Combs em London (Foto: reprodução/Samir Hussein/Getty Images Embed)


O caso

Toda essa comoção virtual e midiática teve início em setembro, quando Sean Diddy Combs foi indiciado e posteriormente preso em Nova York, enfrentando sérias acusações de tráfico sexual e extorsão. Desde então, a atenção do público e da mídia se voltou intensamente para o rapper, que atualmente se encontra detido em uma prisão federal conhecida por suas condições adversas e violentas.

Em meio a esse tumulto, os advogados de Diddy apresentaram um pedido para que ele fosse julgado em liberdade, visando evitar as condições prisionais e preservar sua dignidade enquanto aguarda o julgamento. Contudo, as autoridades locais se opuseram à solicitação, classificando a liberação do rapper como “extremamente arriscada” e expressando preocupações significativas sobre o risco de fuga, tendo em vista as graves acusações que enfrenta.

O pedido de fiança já foi negado em duas ocasiões, reforçando a determinação da justiça em manter Diddy sob custódia.

As acusações que pesam sobre ele incluem não apenas tráfico sexual à força, mas também violência sexual e agressão física, o que torna a situação ainda mais crítica. O caso de Diddy continua a ser um tema de grande relevância e controvérsia, pendente de um julgamento que promete revelar desdobramentos impactantes para a vida e a carreira do artista.

Julgamento dos acusados pela morte do ator Matthew Perry é marcado

O ator Matthew Perry, famoso por seu papel no seriado Friends, foi encontrado morto em sua casa em Los Angeles, em outubro do ano passado, resultado de uma overdose de cetamina. O ator lutou contra o vício em medicamentos durante a maior parte de sua carreira e cinco pessoas são investigadas por terem vínculo com a sua morte. Dois dos acusados, o médico Salvador Plasencia e a “rainha da cetamina” Jasveen Sangha, tiveram o julgamento marcado para o dia 4 de março de 2025. Os réus têm uma audiência de pré-julgamento em 19 de fevereiro.

A acusação dos réus

O tribunal irá julgar o Dr. Plasencia e a suposta traficante Jasveen Sangha juntos. No dia 15 de agosto, ambos foram presos sob acusação de falsificação de registros médicos e conspiração para distribuição de drogas. O médico supostamente se abastecia de cetamina e vendia frascos de 12 dólares pelo preço de US$ 2 mil para Perry. “Me pergunto quanto este imbecil vai pagar”, dizia Plasencia sob a situação, segundo os investigadores. Já Sangha, conhecida por vender drogas a clientes de alto perfil e celebridades, é acusada de ter vendido a dose que vitimou o ator. Ambos os acusados se declaram inocentes.


Altas doses de cetamina foram encontradas na autópsia de Perry, droga fornecida pelos réus apesar do estado delicado do ator (Foto: reprodução/Henry Iddon/PYMCA/Avalon/Getty Images embed)


Os outros três envolvidos no caso estão cooperando com a Justiça e fizeram acordos com a promotoria. O médico Dr. Mark Chavez irá admitir que conspirou para distribuir cetamina e foi impedido de exercer a profissão. Kenneth Iwamasa e Erik Fleming, o assistente pessoal de Perry e um conhecido do ator, respectivamente, também estão colaborando com as autoridades e terão suas sentenças decretadas nos meses de outubro e novembro. Plasencia está em liberdade condicional e Sangha segue sob custódia

Se condenados, os acusados podem pegar longas penas. Sangha pode pegar o mínimo de dez anos e Plasencia também teria a mesma pena para a acusação relacionada à cetamina, com o adicional de 20 anos por cada acusação de falsificação de registros médicos.

O vício de Matthew Perry

Mais conhecido por seu papel como Chandler no seriado Friends, o membro piadista do grupo de seis amigos vivendo em Nova York era um dos personagens mais amados do elenco. Matthew Perry também teve papéis de certo destaque em filmes e outros seriados. Apesar de sempre muito espirituoso no set, nos bastidores o ator passava por problemas por conta de seu vício em remédios e álcool.

O ator tomava doses controladas de cetamina, um analgésico que precisa de supervisão médica por conta de seus possíveis efeitos colaterais e risco de abuso. O medicamento cria um estado de transe, proporcionando efeitos de sedação e alívio da dor. O ator fazia uso do medicamento como parte de seu tratamento contra a depressão e a ansiedade. De acordo com a autópsia, a quantidade de cetamina no sangue do ator no momento de sua morte era equivalente à usada para anestesia geral em cirurgias.

STF começa julgamento sobre suspensão do X no Brasil

A primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar na madrugada desta segunda-feira (2) se cabe ou não confirmar a decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre a suspensão do funcionamento da rede social X, antigo Twitter, no Brasil. O julgamento será feito no plenário virtual do STF e os ministros terão até 23h59 do mesmo dia para inserirem seus votos no sistema eletrônico. Além de Moraes, votam outros ministros: Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.

Descumprimentos de Musk

Desde do mês de abril, o bilionário Elon Musk, dono do X, tem descumprido ordens do ministro Alexandre de Moraes, quanto ao pedido de bloqueio de inúmeros perfis dentro da rede social. Essas contas estão ligadas ao processo de investigação do STF e são acusadas de afrontar a democracia e a legislação brasileira.


Prédio do Supremo Tribunal Federal e a estátua A Justiça (Foto: reprodução/Instagram/@supremotribunalfederal)

Musk também ainda não pagou as multas sobre o descumprimento das várias ordens judicias que até o momento chegam a 18,35 milhões de reais. O dono do X postou imagens com sátiras ao ministro em sua própria conta no X e acabou sendo incluso como investigado no inquérito das milícias digitais, do qual Moraes é relator.

A suspensão da rede X foi decretada em todo território até que Elon Musk cumpra a ordem judicial, pague a multa e nomeie um representante no país. O X fechou seu escritório no Brasil no dia 17 de agosto, alegando que Moraes havia ameaçado prender o representante legal da empresa no país.

Ódio contra a suprema corte

O ministro Alexandre de Moraes decidiu nesta última sexta-feira (30) a suspensão do X no país, devido à desobediência judicial da plataforma e por agir criminosamente ao divulgar uma mensagem incitando o ódio contra a Suprema Corte.

Moraes ainda afirmou que Elon Musk confunde liberdade de expressão com liberdade de agressão, e que ele confunde censura com a proibição constitucional ao discurso de ódio e de incitação a atos antidemocráticos. O ministro complementou falando que uso de redes sociais como instrumentos criminosos vem sendo investigado em diversos países.

Marcado julgamento dos réus pelo sequestro de Marcelinho Carioca

Nesta sexta-feira, 2 de agosto, a Justiça marcou para as 13h30 o julgamento dos réus acusados de estarem envolvidos no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e de sua amiga, Taís Alcântara de Oliveira, ocorrido em 17 de dezembro de 2023, na cidade de Itaquaquecetuba, Grande São Paulo. O julgamento será realizado de forma virtual, e será presidido por Sérgio Cedano, juiz da 2ª VARA Criminal do Fórum de Itaquaquecetuba.

Denuncias anônimas levaram até as vitimas

As vítimas foram encontradas e resgatadas, pela Polícia Militar, em um cativeiro na mesma cidade. O julgamento inclui audiência de instrução, depoimentos de vítimas e testemunhas, interrogatório dos réus e debates entre acusação e defesa. A sentença será dada pelo juiz, mas pode ser comunicada alguns dias após o julgamento. A Policia chegou ao local, após receber denúncias anônimas sobre o local do cativeiro.

Dos acusados, quatro deles estão presos desde 18 de dezembro, são eles: Jones Santos Ferreira. Wadson Fernandes Santos, Eliane de Amorim, e Thauannata dos Santos. Caio Pereira da Silva, foi preso em 2 de fevereiro de 2024, Matheus Eduardo Candido Costa e Camily Novais da Silva, continuam foragidos, podendo ser julgados à revelia. Cada um dos réus teve sua prisão preventiva, decretada pela justiça.

Crime não premeditado

A Divisão Antissequestro (DAS) da Polícia Civil investiga o caso e acredita que o sequestro não foi premeditado, tendo sido realizado por acaso, na ocasião os sequestradores virão a oportunidade, quando Marcelinho entregava ingressos de um show para Taís em uma comunidade de Itaquaquecetuba. O carro de luxo do ex-jogador chamou a atenção dos criminosos, que fizeram abordagem. As vítimas foram ameaçadas e agredidas, a quadrilha exigia dinheiro de Marcelinho.


Tribunal (Foto: Reprodução/Pool/Getty Images Embed)


O grupo foi denunciado, por crimes como associação criminosa, receptação, roubo, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro. As investigações irão continuar, a fim de encontrar outros envolvidos no crime.

Jones Santos Ferreira confessou participação em outros crimes de estelionato e afirmou ter fornecido contas bancárias para receber valores de golpes. Wadson Fernandes Santos e Eliane de Amorim também foram acusados de envolvimento na movimentação financeira dos valores obtidos pelo sequestro. Thauananata dos Santos, que cuidava das vítimas no cativeiro, disse que não tinha intenção de participar do crime, mas queria estar ao lado de Caio Pereira da Silva.

Felipe Melo recebe suspensão do STJD por empurrar assessor

Por maioria dos votos, o atleta Felipe Melo foi punido com um jogo de suspensão pela 3ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em julgamento realizado nesta quarta-feira (3). O caso em questão aconteceu no dia 15 de junho, durante partida entre Fluminense e Atlético-GO, no Maracanã.

Julgamento

Inicialmente, Felipe Melo foi denunciado nos artigos 254-A e 257 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O artigo 254-A prevê punições para agressão física durante a partida, com penas que variam de 4 a 12 partidas de suspensão. Já o artigo 257 trata de participação em rixa, conflito ou tumulto, com suspensões de 2 a 10 partidas. No entanto, após uma revisão dos fatos apresentados durante o julgamento, a comissão decidiu reclassificar a denúncia para o artigo 250, que abrange empurrões acintosos fora da disputa da jogada. Este artigo tem uma punição branda, variando de uma a três partidas de suspensão, refletindo a natureza menos grave do incidente comparado às infrações originalmente denunciadas.


Alvaro de Castro, Assessor de Comunicação do Atlético-GO (reprodução/site oficial do clube)

Além da punição ao zagueiro do tricolor, o assessor de imprensa do Atlético-GO, Álvaro de Castro, também foi sancionado. Ele foi suspenso por 15 dias e enquadrado no artigo 258-B do CBJD, que trata da invasão de local destinado à equipe de arbitragem ou do campo de jogo, resultando em uma suspensão de uma a três partidas. A defesa do Atlético-GO, representada pelo advogado Filipe Oliveira, manifestou indignação com a decisão, argumentando que houve uma “inversão de valores” no julgamento, pois consideram que a atitude de Felipe Melo foi mais acintosa do que a do funcionário do clube.


Felipe Melo empurra assessor (Reprodução/YouTube/UOL Esporte
UOL Esporte)

Relembre o caso

A confusão ocorreu após o gol da vitória do Atlético-GO, marcado por Mateo Zuleta nos acréscimos do segundo tempo. Álvaro de Castro, assessor do Atlético-GO, comemorou dentro de campo, em frente ao banco de reservas do Fluminense. Felipe Melo, que estava no banco, levantou-se e empurrou o assessor, gerando uma confusão generalizada. Jogadores e membros das comissões técnicas de ambos os times se envolveram no tumulto, que precisou ser contido. O jogo foi encerrado logo em seguida, e o assessor registrou um Boletim de Ocorrência contra o jogador do Fluminense, o que adicionou uma dimensão legal ao incidente esportivo.

Felipe Melo se recupera de lesão na panturrilha esquerda e não tem previsão de retorno.

Trump afirma ter confiança em sua equipe jurídica após veredito de “culpado”

Na noite da última quarta-feira (5), Donald Trump falou rapidamente com repórteres e disse que ainda tinha confiança em equipe jurídica após ser declarado como culpado em julgamento criminal por fraude em Nova York.

Julgamento de Trump

Na última semana de maio, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, foi condenado, de forma unânime em júri popular, em todas as 34 acusações feitas contra ele. Esse fato é um marco nos Estados Unidos, já que seria a primeira vez que um ex-presidente é acusado e condenado criminalmente.

A condenação se deu por fraude financeira ocorrida nas eleições de 2016, na qual Trump ocultou um pagamento de 130 mil dólares feitos para comprar o silêncio da atriz pornô Stormy Daniels, uma vez que ela teve um encontro sexual com o político.


 O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, comparece para seu julgamento secreto no Tribunal Criminal de Manhattan (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Na última quarta-feira (5), Trump foi questionado por repórteres se havia perdido a confiança em sua equipe jurídica após ser considerado culpado em julgamento por fraude financeira. Segundo o ex-presidente, o sistema judicial é “manipulado e terrível“.

Além disso, o processo de subversão eleitorial ocorrido em âmbito estadual na Geórgia contra Trump foi suspenso por tempo indeterminado pelo Tribunal de Apelações da Geórgia. Esse fato representa uma vitória para o ex-presidente, uma vez que ele quer adiar questões legais até 2025, caso não consiga vencê-las.

Acho que estamos nos saindo muito bem. Tivemos um grande acontecimento na Geórgia hoje

Donald Trump

O pedido apresentado pelo Tribunal de Apelações da Geórgia indica que o julgamento de Donald Trump não ocorrerá antes da eleição presidencial de 2024. Esse caso ficará suspenso até que alguns juízes decidam se a promotora do distrito do condado de Fulton, Fani Willis, deve ser desqualificada, questão que deve ser resolvida até março de 2025.

O caso de Willis se dá pela acusação de que ela teve um relacionamento amoroso com Nathan Wade, promotor especial contratado pela promotora. Trump e seus corréus argumentam que Willis se beneficiava financeiramente do relacionamento com Wade e que, até mesmo as férias da dupla eram custeadas pelo promotor.

Segundo o principal advogado de defesa de Trump, Steve Sadow, a decisão de suspender o processo de julgamento foi correta e ele acredita que a promotora Fani Willis deve ser desqualificada por má conduta.

O Tribunal de Apelações da Geórgia suspendeu de forma adequada todos os processos contra o presidente Trump no tribunal de primeira instância, enquanto aguarda a decisão sobre nosso recurso argumentando que o caso deve ser arquivado e que a promotora Willis do condado de Fulton deve ser desqualificada por sua má conduta

Steve Sadow

A estratégia de Trump de colocar os promotores na defensiva, atacá-los na esfera pública e desafiá-los no tribunal foi ressaltada novamente, uma vez que essa decisão do tribunal reflete uma sequência de vitórias de Trump em julgamentos.

Atrasos na Flórida abrem vantagem

Já na Flórida, no caso dos documentos confidenciais de Trump, Aileen Cannon, juíza federal e supervisora do caso, demonstrou dedicar parte do seu tempo em questionar os investigadores e a autoridade de seus promotores, solicitações essas que foram feitas por Trump. Assim como na Geórgia, o caso dos documentos da Flórida não tem data de julgamento definida.

Na última quarta-feira (5), a juíza pareceu estar em disposição para uma audiência em que Trump colocaria investigadores federais sob juramento para que seus advogados pudessem questioná-los. Além disso, ela dedicará um tempo deste mês de junho para ouvir argumentos sobre a legalidade de seu promotor.

Trump entra com pedido para suspender ordem de silêncio após julgamento sobre suborno

Nesta última terça feira (04/06), o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump enviou um pedido de levantamento de uma ordem de silêncio para o juiz do seu caso de suborno envolvendo uma atriz pornô.

No dia 3 de junho uma carta do advogado de Trump, Todd Blanche, tornou-se pública e nela o advogado escreveu o seguinte: “Agora que o julgamento terminou, as preocupações articuladas pelo governo e pela Corte não justificam restrições contínuas aos direitos de Primeira Emenda do presidente Trump“.

Em abril, quando se iniciou o julgamento, os promotores do processo haviam pedido ao juiz Juan Merchan, para impor uma ordem de silêncio contra Donald Trump, por causa de seu histórico envolvendo declarações classificadas como intimidadoras.

O histórico complexo de Trump

A partir do início do julgamento que se arrastou por meses, o ex-presidente dos EUA fez várias declarações consideradas polemicas sobre o processo.

Ainda em maio, o juiz do caso, Juan Merchan. aplicou a 10ª multa no valor de US$ 1.000 (cerca de R$ 5.000), por descumprimento da ordem de silêncio. E ainda na época, o juiz avisou que se os desacatos continuassem teria que prender o ex-presidente dos Estados Unidos. Merchan ainda tinha declarado que esse artificio seria somente usado em última instância.

Trump foi multado várias vezes durante o julgamento, como, por exemplo, em entrevistas que tiveram declarações do ex-presidente criticando o corpo do júri. E até mesmo declarações em redes sociais foram multadas no valor de US$ 9.000 (cerca de R$ 45.000).


Trump foi considerado culpado de ocultar um pagamento para à ex-atriz pornô Stormy Daniels em 2016 (Foto: reprodução/Yuki Iwamura/Pool/Reuters)

No dia 30 de maio, o júri de Manhattam considerou Trump culpado de 34 acusações sobre esconder um pagamento de US$130.000 à atriz de filmes adultos Stormy Daniels, em 2016. No entanto, o candidato republicano nega ter tido qualquer tipo de relacionamento com a atriz.

Julgamento de Hunter Biden inicia nos Estados Unidos

O julgamento de Hunter Biden começou na última segunda-feira (03/06) em Delaware, o filho do presidente dos Estados Unidos enfrenta três acusações federais. Biden declara que é inocente nas três acusações.

Apesar de a pena ser de 25 anos para as acusações que correm contra ele, o Departamento de Justiça nos Estados Unidos já concederem penas menores em casos como esse.

Acusações sobre drogas e porte ilegal de armas

O filho do presidente dos Estados Unidos está sendo julgado por estar sobre efeito de drogas no momento em que adquiriu um revólver. A outra acusação que pesa contra Hunter Biden é a de ter portado um revólver Colt Cobra durante um período de 11 dias em outubro de 2018.

O procurador desse processo é David Weiss, que foi indicado ao cargo por Trump, quando era presidente. David Weiss cuida de dois dos três processos criminais que Hunter Biden, o terceiro processo ocorre na California por evasão fiscal.


Hunter Biden chegando para seu julgamento em Delaware (Foto: reprodução/Reuters/Eduardo Munoz)

O vício

A acusação que está pesando contra Hunter Biden aconteceu em outubro de 2018, quando na época Hunter ainda era viciado em crack. O vício em drogas ganha ainda mais relevância no julgamento uma vez que foi selecionado para o júri várias pessoas com experiências com drogas. Podemos ressaltar que um dos jurados titulares teve um amigo que faleceu por overdose.

Outro detalhe para se saber sobre os jurados, é que todos os 12 do corpo de júri que foram nomeados devem ter uma opinião unanime para condenar Hunter Biden.

Consequências políticas

Os acontecimentos do julgamento podem gerar um efeito negativo na campanha presidencial de seu pai, Joe Biden, ainda mais com a recente condenação do rival político, Donald Trump que foi considerado culpado em 34 acusações no caso de suborno a uma atriz pornô.