Estudantes que zombaram de paciente podem responder por três crimes

A Polícia Civil de São Paulo investiga duas estudantes de medicina que aparecem em vídeo zombando da jovem Vitória Chaves da Silva, de 26 anos, submetida a três transplantes de coração e um de rim. O vídeo, que viralizou nas redes sociais, foi gravado dias antes da morte da paciente, em fevereiro de 2025.

O caso

As estudantes envolvidas são Gabrielli Farias de Souza, aluna da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, e Thaís Caldeira Soares Foffano, da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh), em Minas Gerais. O caso está em apuração no 14º Distrito Policial de Pinheiros, inicialmente como injúria, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo.

No entanto, segundo o advogado Henrique Cataldi, pós-graduado em Direito e Processo Penal pela Faculdade Damásio, declarou à CNN, as estudantes também podem responder por difamação e violência psicológica. Cataldi afirma ainda que a conduta de Gabrielli e Thaís pode acarretar consequências também na esfera civil, incluindo possível indenização por danos morais à família da vítima.

As penas previstas para os crimes são:

  • Injúria (Art. 140 do Código Penal): detenção de 1 a 6 meses e multa;
  • Difamação: detenção de 3 meses a 1 ano e multa;
  • Violência psicológica contra a mulher: reclusão de 6 meses a 2 anos e multa.

Estudantes zombam de paciente (Video: reprodução/YouTube/Poder360)

Histórico da paciente

A paciente Vitória estava internada no Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, quando, por complicações de choque séptico e insuficiência renal crônica, veio a óbito.

Diagnosticada com Anomalia de Ebstein, condição cardiopata congênita rara, Vitória passou por três transplantes de coração. O primeiro transplante foi em 2005, o segundo em 2016, devido a uma doença nas veias coronárias, e o terceiro em 2024. Durante o tratamento, devido ao uso de medicamentos, precisou também de um transplante de rim.

A repercussão do caso dividiu opiniões nas redes sociais e gerou um intenso debate sobre ética na formação médica e a importância do atendimento humanizado.


Deolane Bezerra consegue liminar e não irá à CPI das Bets

A advogada e influenciadora digital, Deolane Bezerra, não precisará comparecer à CPI das Bets em trâmite no Senado Federal. Por meio de um “habeas corpus” conferido pelo Ministro André Mendonça do STF, nesta terça-feira (08), Deolane fica desobrigada de prestar seu depoimento aos parlamentares.

Marcado para esta quinta-feira (10), às 09 horas da manhã, pelo horário de Brasília, o depoimento foi solicitado pelos senadores para que Deolane esclarecesse o envolvimento de influenciadores digitais com apostas esportivas online e sua atuação junto ao público. 

A advogada compareceria na condição de testemunha e, conforme o entendimento do Ministro do STF, André Mendonça, isso não seria possível, uma vez que Deolane é investigada pela Polícia Civil de Pernambuco, não estando apta a testemunhar. 

Mendonça ressaltou em sua decisão que legalmente, Deolane Bezerra tem direito à não autoincriminação e por isso, concedeu o habeas corpus barrando o seu comparecimento à CPI das Bets. 

CPI das Bets

Instaurada pela senadora Soraya Thronicke em outubro de 2024, a Comissão Parlamentar de Inquérito visa investigar o impacto no orçamento familiar causado pelas Bets e o envolvimento dessas casas de apostas online com o crime organizado. A instauração da CPI foi aceita por outros 30 senadores e está em trâmite no Senado Federal desde então.

Outro ponto a ser investigado é sobre o envolvimento dos influencers digitais na propagação destas plataformas online e o quanto estes profissionais lucram com a divulgação das Bets com o intuito de atrair apostadores. 


Instauração da CPI das Bets no Brasil (Vídeo: reprodução/Youtube/
@itatiaiaoficial)

Importante ressaltar que o Senado Federal instaurou duas CPIs paralelamente: “CPI das Bets” e “CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas”. As duas CPIs instauradas não têm data prevista para término.

Operação Integration

A Polícia Civil de Pernambuco, em setembro de 2024, deflagrou uma operação visando desarticular esquemas de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. Nesta operação, a advogada Deolane Bezerra chegou a ser presa juntamente com outras dezoito pessoas. 

Em carta aberta, em suas redes sociais, a advogada negou as acusações, citando perseguição contra ela e contra sua família. Deolane foi solta por ordem judicial, em 09 de setembro de 2024, poucos dias após sua detenção. 


Carta aberta – Deolane Bezerra (Foto: reprodução/Instagram/@dra.deolanebezerra)


Além das prisões no estado de Pernambuco, outras prisões também ocorreram nos estados de Goiás, São Paulo, Paraíba e Paraná. As investigações e os processos da “Operação Integration” seguem em segredo de justiça.

Pablo Marçal é condenado a pagar multa de R$ 30 mil para Guilherme Boulos

O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 30 mil ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) por danos morais. A decisão é da 9ª Vara Cível de Santo Amaro e foi publicada no dia 5 de abril de 2025.

Acusações feitas por Marçal

A indenização é a respeito às declarações feitas por Pablo durante uma entrevista em um podcast no mês de julho de 2024, segundo site G1, durante a entrevista de Pablo Marçal, teria dito que Guilherme Boulos invade a propriedade dos outros” e “cobra aluguel de quem é vulnerável”, em referência ao trabalho do deputado no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), também teria declarado que o deputado “seria organizador de esquemas criminosos, sendo a maior imobiliária irregular de São Paulo”.


Vídeo sobre decisão judicial (Vídeo: reprodução/ YouTUbe/@CNNbrasil)

O juiz Anderson Cortez Mendes destacou na sentença que Pablo Marçal, não apresentou provas que comprovem suas afirmações e limitou-se a alegar liberdade de expressão. Segundo o magistrado Marçal, limitou-se a alegar não ter ultrapassado os limites da liberdade de expressão e da crítica, mas, sem juntar provas e elementos que pudessem comprovar que a acusação fosse verdadeira.

Multas serão aplicadas caso haja descumprimento da ordem

A defesa de Guilherme Boulos chegou a pedir a retirada do episódio do canal do YouTube, mas a justiça negou o pedido, no entanto segundo R7, Pablo Marçal foi obrigado a retirar de suas redes sociais, trechos da entrevista dada ao podcast “Os sócios Podcast”.

Caso não cumpra a ordem, o empresário poderá pagar multa de R$ 1 mil por dia útil, chegando até R$ 50 mil, se as falas forem novamente veiculadas, Marçal poderá ser multado em mais R$ 50 mil. Boulos em suas redes sociais, compartilhou foto da matéria sobre a vitória na justiça e comentou: “Pablo Marçal perdeu na justiça mais uma vez. Seguimos”, conclui.

Os dois foram adversários nas eleições municipais de 2024 em São Paulo, onde Boulos ficou em segundo lugar e Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito. A decisão judicial reforça os limites da liberdade de expressão, especialmente em contextos eleitorais, e a responsabilidade de figuras públicas sobre o que declaram publicamente.

Fióti esclarece briga judicial com Emicida e nega saque de R$ 6 milhões

O empresário e músico Evandro Fióti se pronunciou publicamente pela primeira vez sobre o fim da parceria com seu irmão, o rapper Emicida, e as acusações de desvio de dinheiro da empresa que fundaram juntos, a Laboratório Fantasma. Em entrevista para o Fantástico, neste último fim de semana, Fióti defende-se da acusação feita por Emicida de ter desviado R$ 6 milhões sem seu comunicá-lo.

Na entrevista o músico diz que não fez transferências para ambos os sócios e que a divisão de lucros desses 16 anos, sempre foi feita seguindo os ritos de governança e da área administrativa e financeira,  ainda declara: “Eu não trabalhei de maneira antiética em nenhuma vez na minha vida”.


Vídeo entrevista com Fióti n0 Fantástico (Vídeo: reprodução/Instagram/@showdavida)


Desentendimento antigo

Segundo informação do próprio Fantástico, o desentendimento e o processo judicial, embora não fosse conhecido do público, era uma situação antiga, e sobre isso Fióti diz que percebeu um certo distanciamento entre eles,aproximadamente em 2017 e 2018, explicou. os dois que cresceram juntos e juntos ganharam fama, agora seguem caminhos diferentes após as duas partes, suas redes sociais anunciam fim parceria. “Eu acredito que a gente construiu coisas relevantes juntos, mas chegou o momento que isso se esgotou”, declarou.

O músico e empresário ainda disse que tem muita saudade do Leandro (Emicida) que se emocionava quando ele tocava violão, e fala que era aquela energia que possibilitou que a família construísse a empresa para assim impulsionar seus sonhos.

Fióti diz que Emicida estava ciente das transferências, e que existem evidências disso internamente, ainda segundo Fantástico, em vídeo divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, Emicida diz saber sobre os saques e que concorda. Em suas palavras, Evandro Fióti, diz que dinheiro nunca foi o que o mobilizou desde a época em que era pedreiro e líder em uma rede de fast-food., mas o que o mobiliza é o que ele deseja construir.



Posicionamento de Emicida

Em contrapartida Emicida, não quis gravar entrevista, mas enviou uma nota ao programa, dizendo que foi surpreendido pelo processo judicial, proposto por Fióti, enquanto ainda negociavam as mudanças sobre o modelo de trabalho, e que a justiça negou duas vezes os pedidos feitos pelo irmão, pois não viu fundamento. Emicida diz que está muito triste com a situação e que espera resolver a situação em família.

Daniel Alves volta a justiça após espanhola recorrer à anulação do processo

Caso Daniel Alves ganha mais um capítulo. Após ter sido absolvido pelo “Tribunal Superior da Catalunha”, sob a alegação de inconsistências na sentença, a espanhola que denunciou o ex-jogador decide recorrer contra a anulação da condenação. 

A advogada da jovem declarou à imprensa espanhola que vai apresentar um recurso à justiça na segunda-feira (7). Ela já havia indicado que possivelmente recorreria desde a última semana, quando houve a anulação, porém optou por avaliar se a ação poderia acarretar danos psicológicos para a vítima, no entanto, ao ser consultada pela advogada, a espanhola decidiu seguir em frente com o caso. 


Daniel Alves em julgamento (Reprodução/Jordi Borras/Getty images embed)


Daniel Alves foi acusado de estuprar uma jovem espanhola no banheiro de uma discoteca em Barcelona. Na última semana, o processo contra o ex-jogador foi anulado pelo “Tribunal Superior da Catalunha”, que alegou inconsistências que não poderiam provar a acusação. Uma das inconsistências levantadas foi a de não contrastar o depoimento da vítima com outras provas. Alves havia sido sentenciado por um tribunal de primeira instância a 4 anos e 6 meses de prisão e já estava em liberdade provisória desde março de 2024, quando a justiça catalã acetou um recurso da defesa do ex-jogador. 

MP da Espanha anuncia que também irá recorrer contra anulação

O Ministério Público da Catalunha anunciou na quarta-feira (2) que também recorrerá ao Supremo Tribunal da Espanha contra a sentença que anulou a condenação do ex-jogador. O recurso será baseado nos fundamentos previstos no artigo 852 (violação de preceito constitucional) e no artigo 849.1 (violação da lei) do Código de processo Penal para contestar a decisão do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. 

Com os novos recursos, a acusação voltará ao âmbito judicial. Os pedidos serão analisados e, se aceitos, o processo seguirá ao Tribunal Supremo da Espanha – instância mais alta da Justiça do país europeu. 

Passaportes recuperados


Ex-jogador Daniel Alves, acusado de estupro (Reprodução/Europa Press News/Getty images embed)


O ex-jogador Daniel Alves esteve nesta sexta (4) no Tribunal Superior da Catalunha para reaver seu passaporte. Alves jogou pelo Barcelona e, portanto, também tem nacionalidade espanhola.

Alves e sua defesa ainda não se pronunciaram se ele poderá vir ou não ao Brasil. Ele e sua esposa, a modelo Joana Sanz, tem uma casa em Barcelona. 

Ana Hickmann tem salário bloqueado pela justiça por suspeita de fraude bancária

Justiça de São Paulo decidiu nesta quarta-feira (2), bloquear partes dos salários da apresentadora Ana Hickmann, da TV Record. A penhora é em razão de uma alegada dívida de R$ 956 mil com o Banco Original. A instituição financeira afirma que Ana teria deixado de realizar os pagamentos de um empréstimo firmado em setembro de 2023. Defesa de Ana alega fraude na assinatura do contrato.

Segundo os advogados de Ana Hickmann, a assinatura eletrônica utilizada no contrato bancário teria sido forjada. Além disso, há indícios de que o documento contém irregularidades, como a data posterior à assinatura, o que levanta dúvidas sobre sua autenticidade. A defesa também argumenta que a assinatura digital usada pelo banco não segue os padrões homologados pelo ICP Brasil, comprometendo sua validade jurídica

Investigação

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) está analisando o caso e já identificou a falsificação de outras 11 assinaturas da apresentadora em documentos particulares. Dois laudos periciais apontam irregularidades que reforçam a suspeita de fraude

A juíza Juliana Koga Guimarães expediu a ordem de penhora, e a emissora Record TV já realizou depósitos judiciais de dois valores referentes aos honorários de Ana Hickmann, somando R$ 579,5 mil. Inicialmente, esses valores seriam destinados a uma empresa ligada a um familiar da apresentadora


Ana Hickmann e Alexandre Correa (Foto: reprodução/Folhapress/Bruno Poletti)

Finanças pessoais

Além das questões financeiras, o caso trouxe à tona aspectos da vida pessoal de Ana Hickmann. A apresentadora se separou de Alexandre Bello Correa em dezembro de 2023, após denunciá-lo por violência doméstica. Segundo Ana, o ex-marido era responsável pela administração de suas finanças e teria contraído dívidas em seu nome sem autorização. Correa, por sua vez, nega as acusações e afirma que Ana tinha conhecimento das movimentações financeiras enquanto estavam casados. Ele também rebateu a acusação de violência doméstica, alegando que o episódio foi um “desentendimento isolado” distorcido pela mídia.

A defesa de Ana Hickmann enfatiza que o processo continua em andamento e que não há decisão final da Justiça. A análise pericial continua, e a apresentadora espera que as inconsistências identificadas sejam esclarecidas pelas investigações. O processo judicial está em andamento, sendo contestado, e não há decisão final, além de ter sido determinada a realização de uma perícia sobre as assinaturas eletrônicas que constam no contrato do Banco Original.

Nota da defesa de Ana Hickmann

Foram questionados dois principais pontos: a data de emissão do contrato que é posterior à assinatura eletrônica e o documento não foi assinado por Ana Hickmann. A assinatura eletrônica do Banco não segue o padrão homologado pelo ICP Brasil – órgão que viabiliza a emissão de certificados digitais para identificação virtual do cidadão -, levantando dúvidas sobre sua validade. Alexandre Correa, era responsável pelas finanças da empresa e da conta pessoal de Ana, na época.

O contrato está sendo analisado pelo DEIC. Importante destacar que o departamento já confirmou a falsificação de outras 11 assinaturas em contratos particulares, além da existência de dois laudos judiciais atestando a falsificação das assinaturas da apresentadora.

Luva de Pedreiro tenta acordo com seu ex-empresário

O influenciador Iran Santana, de 23 anos, mais conhecido como Luva de Pedreiro, fez uma proposta ao seu antigo empresário Allan de Jesus no valor de 2,5 milhões de reais para tentar um acordo no processo judicial em que é réu por uma multa devido a quebra de contrato que aconteceu em 2022. 

O vídeo que deu visibilidade à Luva de Pedreiro foi postado pelo jovem em março de 2021, em sua conta no Tik Tok.

Sucesso de Luva na internet 

Luva de Pedreiro foi conhecido pelo público após postar um vídeo no TikTok em campo de terra vestido com shorts e camiseta de jogo e com acessório peculiar que chamava a atenção. A luva da construção que o jovem usava não tinha nada a ver com a próstata inicial que seria imitar a comemoração de Cristiano Ronaldo e falar na linguagem da bola.


Luva de Pedreiro em seu primeiro video (Video: reprodução/YouTube/Luva de Pedreiro)

Porém devido a simplicidade do vídeo ele chamou a atenção já que o influenciador é natural da cidade de Quijingue, no interior do estado da Bahia. Com o sucesso alcançado, o influenciador começou a ser chamado para eventos no mundo esportivo, o vídeo viral do Luva chegou até os jogadores e outros esportistas. 

Entenda o caso

Allan Jesus é ex-empresário do Luva de Pedreiro, os dois iniciaram a parceria após o sucesso do vídeo do influenciador, porém segundo o que consta no processo é que seu ex-agente teria acionado a justiça para receber a multa por quebra de contrato unilateral. Já o jovem afirma que ele não cumpriu acordos financeiros e explorou a sua imagem.

Durante o período em que o processo está na justiça, Luva ofereceu um primeiro acordo de 1 milhão de reais que foi negado e nesta sexta ofereceu 2,5 milhões que não foi aceito. A dívida é cerca de 5,2 milhões, após essa segunda audiência as duas partes têm até 4 de abril para entrarem em um consenso, caso isso não ocorra o juiz dará a sentença.

Luana Piovani se manifesta contra a absolvição de Daniel Alves

A Justiça espanhola revogou, nesta sexta-feira (28), a sentença contra Daniel Alves por estupro, decisão que gerou revolta e reacendeu a discussão sobre impunidade em casos de violência sexual.

O ex-atleta, que recebeu uma pena de 4 anos de prisão pelo delito cometido em 2022, estava sob liberdade condicional. A anulação da pena fundamentou-se na argumentação de que a vítima não era digna de crédito em seu testemunho (de acordo com a justiça), o que suscitou dúvida sobre a dificuldade que as mulheres enfrentam para conseguir justiça ao relatar agressões.

Decisão gera indignação e reacende debate sobre impunidade

A anulação da condenação de Daniel Alves por estupro, provocou revolta. O ex-atleta foi sentenciado a 4 anos e 6 meses de reclusão pelo delito ocorrido em dezembro de 2022, em uma casa noturna de Barcelona. Contudo, desde março de 2024, ele estava em liberdade condicional após ter desembolsado uma fiança de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 6,5 milhões).


Momento que o jogador foi solto, após pagar fiança (vídeo: reprodução/Instagram/@dicasdoted.ofc)


O Tribunal Superior da Catalunha, encarregado da decisão, afirmou ter encontrado “falta de credibilidade” no testemunho da vítima, argumentando que parte do seu relato não correspondia a gravações em vídeo. Entretanto, os próprios magistrados reconheceram que isso não implica que o delito não tenha acontecido, mantendo o caso cercado de incertezas.

Para diversas mulheres, a escolha simboliza um retrocesso. Movimentos feministas e especialistas alertam que, em um cenário onde a palavra da vítima já é frequentemente descredibilizada, anular uma condenação por “falta de confiabilidade” no depoimento pode desencorajar outras mulheres a denunciar agressões.

Luana Piovani expressa revolta

Diante da repercussão do caso, a atriz Luana Piovani, conhecida por seu ativismo em questões sociais, não hesitou em se manifestar. Compartilhando um trecho da notícia, ela desabafou nas redes sociais: “Malditos todos!”.

Piovani já havia se posicionado contra Daniel Alves anteriormente e, agora, sua revolta foi ecoada por milhares de internautas, que também demonstraram indignação com a decisão. “Outro caso de impunidade. Como as vítimas vão ter coragem de denunciar?”, questionou uma seguidora.

A revogação da condenação acentua uma preocupação histórica de quem defende os direitos femininos: a dificuldade em evidenciar crimes sexuais.


Jogador Daniel Alves (foto: reprodução/Instagram/@transferencias24hras)

Diversas vítimas atravessaram um caminho difícil para relatar agressores, enfrentando julgamentos sociais, vitimização e, atualmente, o temor de que, mesmo com uma condenação, o agressor possa permanecer impune.

O episódio ressalta a preocupação em relação à dificuldade de alcançar justiça em crimes sexuais, um desafio que afeta mulheres em várias regiões do planeta. Enquanto o Judiciário duvida da credibilidade das vítimas, muitas permanecem em silêncio por medo de não serem escutadas, perpetuando um ciclo de impunidade e desconfiança no sistema.

STJ multa pais que recusam vacinar filhos contra Covid-19

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que pais que responsáveis vacinam suas crianças contra a Covid-19 podem ser penalizados com multa. A decisão se baseia no entendimento de que a recusa fere os deveres do poder familiar, estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O caso julgado envolve uma menina de 11 anos no Paraná, cuja falta de imunização foi identificada pela escola. A instituição notificou os pais, que optaram por não vaciná-la. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) foi acionado e, ao questionar a família, recebeu como justificativa um atestado médico. No entanto, o documento foi analisado pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública e descartado por não apresentar embasamento técnico suficiente.

Entendimento da Justiça e implicações legais

A família argumentou que a vacina contra a Covid-19 não está no Plano Nacional de Imunização como obrigatória, mas o STJ reforçou que as vacinas recomendadas por autoridades sanitárias devem ser aplicadas, com exceção caso haja contra indicações devidamente comprovadas. Com isso, os ministros decidiram que houve descumprimento de um dever legal e aplicaram uma multa equivalente a três salários mínimos aos responsáveis.

A decisão do STJ se baseia no entendimento de que a imunização infantil é essencial para a proteção coletiva e a prevenção de surtos de doenças evitáveis. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece que a vacinação é obrigatória nos casos indicados pelos órgãos de saúde. Dessa forma, pais que recusam a imunização sem justificativa válida podem enfrentar sanções judiciais.


Vacinação contra a Covid-19 (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


A importância da vacinação

Desenvolvidas em tempo recorde graças a colaborações científicas globais, as vacinas passaram por rigorosos testes de segurança e eficácia antes de serem disponibilizadas para o público. Assim, a vacinação contra a COVID-19 se consolidou como a principal ferramenta de combate à pandemia, reduzindo significativamente casos graves, hospitalizações e óbitos em todo o mundo.

Kanye West usa a filha em música com P. Diddy e irrita Kim Kardashian

Kim Kardashian está disposta a batalhar com o ex-marido, Kanye West, pela segurança da filha do casal, após o rapper lançar uma música em parceria com P. Diddy, com os vocais da menina. P. Diddy enfrenta acusações graves na justiça.

A parceria musical 

O rapper lançou uma música chamada “Lonely Roads Still Go to Sunshine”, anunciada no sábado (15), por meio de uma publicação na plataforma X. A faixa traz a participação de North West, de 11 anos, além de Sean “Diddy” Combs. Também marcam presença King, filho de 26 anos de Combs, e a cantora Jasmine Williams, apontada por West como a mais nova integrante da Yeezy. A presença de North na música gerou um forte descontentamento em Kim Kardashian.


Kim e North West, filha de 11 anos do casal (Foto: reprodução/Instagram/@kimkardashian)

De acordo com o “TMZ”, Kim teria ficado extremamente irritada com o lançamento, pois quer proteger a filha de Diddy e dos comportamentos polêmicos do pai. O incidente levou a empresária a pedir uma audiência de emergência para discutir a guarda dos filhos do casal. Em uma decisão judicial, os advogados haviam acordado que North não deveria aparecer na música, um pedido que foi desrespeitado por Kanye. 

Indiretas de Kanye e a guerra familiar

Kanye teria vazado e, em seguida, apagado mensagens que expunham Kardashian indo contra a participação de North na faixa. Nos textos, Kardashian supostamente afirmou ter enviado documentos legais para barrar a colaboração da filha, justificando que “para que ela não estivesse na música de Diddy”. Kanye debochou da situação no aplicativo X, afirmando que “o homem toma a decisão final”. 

Em uma série de postagens escandalosas, Kanye disse que não queria apenas “ver” seus filhos, mas participar ativamente da criação deles, incluindo decisões sobre a escola, amizades e até detalhes como o uso de batom e perfume de seus filhos. Ele alegou que todos esses direitos lhe foram tirados pela “máquina Kardashian”.

“Eu decidi que North não fará nenhuma música com Carti. Como é que fica para mim ser deixado de fora do álbum e depois ele pedir à Kim para incluir vocais da minha filha? Não me importo nem um pouco com essa coisa da indústria, nem com o fato de haver uma referência à “Skims” na música desde o início. E não ligo para nenhum comentário. O homem tem a primeira e a última palavra sobre seus filhos.”

Kanye West

Este episódio marca mais um capítulo conturbado na relação entre os dois, que, após o divórcio, têm enfrentado diversos problemas legais. O lançamento da música, que não só incluiu a filha de Kim sem permissão, mas também associou P. Diddy, atualmente enfrentando sérias acusações legais, parece ter sido a gota d’água para a socialite, que agora estuda a possibilidade de buscar a guarda unilateral dos filhos, incluindo North, Saint, Chicago e Psalm.