Paris Hilton na campanha Outono/Inverno 2025 da Karl Lagerfeld em tributo ao Legado Parisiense

Em uma celebração ousada da elegância parisiense e do charme pop, a Maison Karl Lagerfeld revelou sua campanha Outono/Inverno 2025, intitulada “From Paris with Love”, com Paris Hilton como protagonista pela primeira vez como rosto oficial da marca. A escolha da socialite e empresária marca um encontro entre duas forças culturais que redefiniram os conceitos de celebridade, glamour e reinvenção ao longo das últimas décadas.

Registrada em preto e branco pelo fotógrafo Chris Colls, colaborador de longa data da Maison, a campanha brinca com um diálogo visual entre o universo flamboyant de Paris Hilton e o legado sofisticado de Karl Lagerfeld. A ambientação remete à icônica sequência Karl Interviews Karl, reinterpretada agora pela americana, e destaca referências diretas ao DNA parisiense que moldou a identidade da grife.

Divulgação

A divulgação acontece em formato 360°, abrangendo mídias impressas, plataformas digitais, instalações pop-up e grandes painéis urbanos. O ponto alto será um evento exclusivo na Paris Fashion Week, agendado para 1º de outubro de 2025, prometendo um momento noturno memorável em que Paris, tanto a mulher quanto a metrópole, estará no centro das atenções mundiais.


Paris Hilton na campanha de Karl Lagerfeld (Foto: reprodução/Instagram/@karllagerfeld)


Ao lado de Paris Hilton, o modelo e ator espanhol Jon Kortajarena assume o protagonismo da linha masculina, encarnando a alfaiataria estruturada e o estilo confiante que caracterizam o menswear da Karl Lagerfeld. Essa parceria reforça a química natural entre ambos e amplia o alcance da campanha a diferentes públicos e mercados globais.


Paris Hilton na campanha de Karl Lagerfeld (Foto: reprodução/Instagram/@karllagerfeld)


Composta por peças de Karl Lagerfeld, Karl Lagerfeld Paris e Karl Lagerfeld Jeans, a coleção aposta em cortes precisos, silhuetas diretas e acessórios atemporais. Em destaque, o K/Autograph, assinatura manuscrita de Karl desde os anos 1980, ganha nova interpretação como emblema de continuidade e originalidade dentro da proposta contemporânea da Maison.

Paris Hilton e a moda

Paris Hilton despontou no início dos anos 2000 como uma verdadeira ditadora de tendências, popularizando conjuntos de moletom da Juicy Couture que rapidamente se tornaram sinônimo do estilo Y2K. Seus vestidos fluidos ao estilo Barbie Malibu, sempre estampados e leves, bem como os icônicos looks metalizados, seja em versões longas ou curtas, firmaram sua reputação de ousadia e brilho nas passarelas de tapetes vermelhos ao redor do mundo.


Paris Hilton na campanha de Karl Lagerfeld (Foto: reprodução/Instagram/@karllagerfeld)


Mais do que apenas uma socialite, Paris construiu uma marca de sucesso a partir de sua própria imagem, reinterpretando o estereótipo da “loira burra” através do rosa, do kitsch e de uma ingenuidade calculada que a tornaram um ícone pop. Essa capacidade de criar um personagem tão reconhecível quanto enigmático chamou a atenção de Karl Lagerfeld.

Museu do Louvre recebe primeira exibição de moda com criações de Karl Lagerfeld e mais

Durante a manhã desta terça-feira (20), Olivier Gabet, diretor do departamento de artes decorativas do Museu do Louvre, disse em entrevista à WWD que o Louvre está criando uma exposição de moda pela primeira vez. 

Com previsão de acontecer entre janeiro e julho de 2025, a exposição, sem título definido por enquanto, visa demonstrar como a arte inspirou desde os tempos bizantinos e o Segundo Império Francês, até os estilistas atuais de moda.

Informações sobre o projeto

Gabet disse em entrevista à WWD que o objetivo da colaboração é “realmente tentar entender o porquê museus podem ser importantes para fashionistas e, como nossas coleções, especialmente as do Louvre, podem nutrir e inspirar a coleção desses designers“.

Com data de início marcada para 24 de janeiro e fim em 21 de julho de 2025, apresentará cerca de 65 conjuntos e 30 acessórios a serem instalados na sessão que já apresenta um espaço de 900 m2 que exibe as vastas coleções do Louvre com itens de arte como armaduras, cerâmicas, teclas de pianos, instrumentos científicos, jóias, bronzes, vidros pintados, e prataria usada para o apartamento de Napoleon III.


Armadura feita para Henrique IV (Foto: reprodução/WWD/Divulgação)

A coleção já existentes de itens no Louvre foi criada oficialmente em 1893 e possui cerca de 20,000 objetos. E, como não possui nenhum acervo de moda, salvo o caso de alguns casacos luxuosos da Ordem do Espírito Santo, agora, o Louvre empresta uma série de designers e looks de casas de moda francesas, italianas, britânicas e americanas.

Planos e objetivos

Para a exposição futura, Gabet escolheu trazer atenção para coleções “mais recentes”, dos anos 60 até agora, ansioso para demonstrar de maneira simbólica, como a moda contemporânea colocou raízes na história, tendo seus designers buscando inspiração para as peças, cores, enfeites nas obras de arte e objetos decorativos presentes no museu.


Uma cômoda ornamentada, parte da vasta coleção de objetos decorativos do Louvre (Foto: reprodução/WWD/Divulgação)

Apesar de ter uma coleção pequena de armaduras, Olivier também comentou que seria possível montar uma coleção inteira apenas explorando essas vestimentas de proteção que podem imitar ou exagerar o corpo. Não seria a primeira vez, já que as armaduras já influenciaram diversos designers como Paco Rabanne, Thierry Mugler e Demna, da Balenciaga que no ano passado encerrou seu desile de outono de alta-costura com um vestido de baile de Joana d’Arc em metal. 

A coleção planeja homenagear diversas personalidades expressivas do mundo da moda e alguns benfeitores do Louvre, e conta com Karl Lagerfeld e Yohji Yamamoto e “talvez até alguns designers de moda mais jovens“, acrescentou Gabet. 

O diretor de artes decorativas ainda completa que, raramente ao se conversar com um designer, ele fala unicamente sobre moda, sem citar outros tipos de arte como artesanato e fotografia e, esta coleção planeja unir os dois mundos da forma mais harmônica possível. 

Raffaele Petruzzelli, ex-Fendi, é o novo diretor criativo da Animale ORO

Animale talvez seja um dos nomes mais conceituados no cenário da moda nacional. Fundada no início dos anos 90, a etiqueta carrega os significados de luxo, força e autenticidade em suas peças, e em 2019, com o intuito de aumentar seu alcance, depois de 28 anos de excelência no mercado, foi lançada a Animale ORO, a linha de jóias da marca. 


Coleção For You da Animale ORO (Foto: reprodução/Facebook/Animale)


Essa, desde do começo deste ano, passa por um processo de renovação com o surgimento de uma necessidade de atrair um público mais jovem, e a resposta para esse problema foi anunciada em março: a contratação para diretor criativo do designer de jóias italiano Raffaele Petruzzelli.

Carreira marcada por grandes sucessos

A trajetória profissional de Raffaele Petruzzelli é marcada por muitos nomes de peso para quem acompanha o mercado: de Fendi, trabalhando lado a lado com Karl Lagerfeld, até Alexander McQueen e Chloè, o italiano alavancou seu nome pelo bom gosto e inovação de um criador que começou sua paixão pela joalheria ainda quando criança. 


Raffaele Petruzzelli, novo diretor criativo da Animale ORO (Foto: reprodução/Vogue Brasil)

Em constante busca por novidades, o italiano iniciou sua carreira como arquiteto e só depois cursou joalheria no “Istituto Europeo di Design” (IED). Após o fim de sua caminhada acadêmica, trabalhou com Lagerfeld na criação de jóias para os desfiles da Fendi, apenas aos 24 anos. 

Em 2011, se mudou pela primeira vez para o Brasil, quando também teve seu primeiro contato com Claudia Jatahy, sócia fundadora da Animale. A parceria durou até 2017, quando Raffaele voltou para a Itália, passando por grifes como Alexander McQueen e Chloè.

De volta a terras tropicais

O período afastado do solo brasileiro não durou muito. No início deste ano, o italiano foi convidado novamente pela Animale para assumir o braço da marca no ramo da joalheria. “Quero triplicar as vendas da Animale ORO. E também conhecer a Gisele Bündchen, quem sabe? (risos)”, disse Rafaelle quando perguntado sobre seu futuro nesse novo cargo. 

Como primeira cartada para o sucesso, Raffaele resolveu apostar em uma tendência já conhecida pelas jovens europeias: pulseiras soldadas. Os acessórios serão fabricados em uma máquina originalmente italiana, trazida diretamente para a realização do processo. A marca, em concordância com o designer, está em busca de um grupo de consumidores mais fresh, por isso irá continuar apostando em joias mais minimalistas.


Pulseira Infinita, lançamento Animale ORO (Foto: reprodução/Vogue Brasil)

Os lançamentos das peças estão previstos para agosto no Rio de Janeiro, e no mês seguinte, setembro, em São Paulo.

Chanel couture: maximalismo e elegância fecham o desfile da maison

Nesta terça-feira (25), tivemos o segundo dia da semana de alta costura parisiense, e, para fechar seu desfile, Chanel apresentou muito brilho, volume e maximalismo.

20 dias após o anúncio da saída da diretora criativa Virginie Viard, a coleção foi preparada pelos ateliês Chanel e foi a primeira vez da grife realizando uma apresentação na Ópera Garnier de Paris.

Drama e glamour

A última peça apresentada no desfile haute couture da Chanel vestia a modelo Angelina Kendall como uma noiva luxuosa. O vestido maximalista possui volume na saia e nas mangas, além de aplicações brilhantes no torso e um laço no cabelo. O look foi escolhido para fechar o desfile e representa bem o conceito definido para a coleção: sofisticado e teatral.


Vestido maximalista encerra desfile da Chanel couture (Vídeo: reprodução/Instagram/@voguefrance)


Essa coleção de outono/inverno foi creditada ao estúdio de criação da Chanel, agora que sua ex-diretora criativa, Virginie Viard, está de saída. O local escolhido complementa a narrativa da apresentação. A Ópera Garnier é considerada uma das obras-primas da arquitetura de seu tempo, símbolo de criatividade e liberdade. O cenário é perfeito para as peças artesanais apresentadas pela maison.

Uma nova era

A sucessora de Karl Lagerfeld, Virginie Viard, anunciou que estaria deixando a direção criativa da Chanel no início deste mês. A estilista trabalhou com a marca por 30 anos e assumiu o cargo em 2019, após o falecimento de Lagerfeld, aos 85 anos.

Mesmo com opiniões divididas, Virginie construiu seu legado com a marca e teve um papel importante trabalhando ao lado de Karl. “É a pessoa mais importante não só para mim, mas para todo o ateliê Chanel. Virginie é o meu braço direito e esquerdo” , disse ele no documentário “Reta Final” da Netflix.

Apesar das especulações e possíveis nomes, como o britânico John Galliano e o italiano Pierpaolo Piccioli, ainda não foi confirmado quem será o substituto para a vaga na maison.

Após décadas de colaboração, Virginie Viard deixa a Chanel

A maison francesa Chanel, anunciou a saída da designer Virginie Viard nesta quarta-feira (05), depois de uma colaboração de 37 anos. A estilista galgou vários cargos na Chanel durante sua carreira, chegando a ser uma das pessoas mais importantes da marca ao lado de Karl Lagerfeld, que a chamava de “não apenas o braço direito, mas também o esquerdo”. A notícia surpreende pois a estilista recebeu elogios por seu trabalho à frente da direção criativa da maison nos últimos cinco anos. Rumores surgem sobre o que teria acontecido e nomes como Hedi Slimane, Pierpaolo Piccioli e Sarah Burton são cotados para assumir o cargo.

A saída de Viard

As equipes de design da Chanel foram comunicadas sobre a saída de Viard sem qualquer aviso prévio. Depois, a marca fez um anúncio oficial, sem mencionar qualquer motivo que pudesse ter levado a tal decisão e agradecendo Viard por seu trabalho na marca.

“A Chanel confirma a saída de Virginie Viard após uma rica colaboração de cinco anos como Diretora Artística de coleções de Moda, durante os quais conseguiu renovar os códigos da Maison respeitando a herança criativa de CHANEL, e quase trinta anos dentro da Maison. Chanel gostaria de agradecer a Virginie Viard pela sua notável contribuição para a moda, criatividade e vitalidade da CHANEL. Um novo capítulo está se abrindo para o Chanel Mode. Estamos confiantes na capacidade das equipes em garantir a continuidade das coletas neste período de transição. Uma nova organização criativa para a Casa será anunciada oportunamente. A coleção de Alta Costura Outono-Inverno 2024/25 será apresentada conforme planejado no dia 25 de junho na Ópera Garnier”.

Virginie Viard assumiu o posto de diretora criativa após o falecimento de Karl Lagerfeld, estilista que ajudou a Chanel a se tornar uma máquina de moda bilionária. Ela foi a primeira mulher a comandar a maison após a própria fundadora da marca, a icônica Gabrielle “Coco” Chanel. Sob o comando de Viard, a marca de luxo francesa bateu um recorde de vendas em 2023, com lucro líquido de R$24 bilhões.


Virginie Viard foi uma das pessoas de maior confiança de Karl Lagerfeld na Chanel (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)


Neta de produtores de seda de Lyon, Virginie Viard teve contato com o mundo das matérias-primas e a costura desde criança. A carreira no mundo da moda aconteceu meio que por acidente, já que Viard havia estudado design teatral na Theatre Design at the Cours Georges. Ela estagiou para Dominique Borg e trabalhou um tempo para a Chloé, época na qual criou figurinos para dois filmes nos anos 90. Viard começou sua colaboração com a Chanel em 1987, ainda como estagiária. Ela cresceu na label e com paixão pelo acervo histórico da Chanel, deu vida aos designs extravagantes de Lagerfeld como sua diretora de estúdio por 20 anos. Até o momento desta publicação, Viard ainda não reagiu publicamente ao anúncio da maison.

Quem pode assumir o cargo

Uma pergunta que permaneceu na mente de todos após o anúncio da saída de Viard é quem poderá assumir o cargo na direção criativa da Chanel. As escolhas são várias, o que gera especulações na internet. Um dos palpites mais fortes é Pierpaolo Piccioli, estilista romano que anunciou sua saída da Valentino recentemente, em março deste ano. Conhecido por seus designs de haute couture carregados de dramaticidade, o designer passou 25 anos na casa, deixando uma imanente marca na história da Valentino.


Pierpaolo Piccioli é um dos nomes mais fortes para assumir o cargo na Chanel, segundo rumores (Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)


Outros nomes cotados são o de John Galliano, um dos couturiers mais célebres na história da Dior e Haider Ackermann, conhecido por seus cortes refinados e sutis. Um designer que não está disponível no mercado, mas segundo publicações especializadas, estaria disposto a negociações, seria o francês Hedi Slimane, que já foi diretor criativo da Yves Saint Laurent e da linha masculina da Dior. Estilistas femininas também estariam no páreo, como a britânica Sarah Burton, que saiu da Alexander McQueen no final do ano passado. Mas a Chanel tem negado constantemente todos os rumores sobre quem assumirá o cargo, restando apenas esperar o que a maison anunciará no futuro.

Chanel cresce em meio a mar de críticas

Desde da morte de Karl Lagerfeld – um dos maiores estilistas que a grife francesa Chanel teve no controle da cadeira de diretor criativo depois de sua criadora e idealizadora, Coco Chanel – em 2019, o faturamento e, principalmente, reconhecimento artístico da marca, vem passando por uma gradual derrocada. As últimas coleções apresentadas em passarelas das principais semanas de moda do calendário internacional, passam como chacota nas redes sociais e entre críticos especializados no assunto, resultando em um questionamento geral sobre até que ponto o nome “Chanel” pode sustentar a falta de criatividade, inovação e envolvimento do público consumidor, que tanto apreciava a estética característica da grife.

Os desfiles atuais seguem uma linha mais simplista, estão cada vez mais enxutos, seguindo a linha de criação da pupila de Lagerfeld, e desde de sua morte, diretora criativa da marca, a francesa Virginie Viard.


Chanel, Cruise-2023 (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar) 

Mas, em contrapartida ao que tudo indicava, segundos dados internos divulgados pela própria maison, neste mês de maio, foram alcançados recordes de vendas e receita. As receitas divulgadas em referência ao ano de 2023 totalizaram US$19,7 milhões, o que representou um aumento de cerca de 16% do faturamento do ano anterior, em 2022.Apesar da enxurrada de críticas que as novas coleções recebem a cada lançamentos nas redes sociais, ao que tudo indica, os verdadeiros consumidores da marca aparentam continuar prestigiando – e pagando – pela conhecida “magia Chanel”. Sob a atual liderança, o segmento prêt-à-porter (do francês, pronto para vestir), cresceu em 23%, continuando como a linha mais comercial da marca.

A estratégia

Para aumentar o rendimento, além de manter o investimento no vestuário típico da marca e na área da beleza, com enfoque na maior do produção dos clássicos perfumes e na linha de maquiagem e skincare, a Chanel voltou parte de sua estratégia financeira para o funcionamento interno. Em dez anos, dobrou a quantidade de funcionários, e em cinco, duplicou o tamanho de sua rede de distribuição.


Campanha Chanel Beauty 2022 (Foto: reprodução/Instagram/@chanelofficial) 

De acordo com o diretor financeiro da marca, Philippe Blondiaux, o caminho escolhido será mantido, mesmo com as críticas recebidas: “Apesar da desaceleração nos gastos globais com luxo, e pelas reações na web sobre o ready to wear e o aumento de preços de itens, vamos manter a estratégia da marca e a direção criativa”. 

Virginie Viard


Virginie Viard junto de Karl Lagerfeld, em 2018, no desfile de Primavera/Verão da maison francesa  (Foto: reprodução/Harper’s Bazaar)

Apontada como responsável pelo desgosto recente que a Chanel vem recebendo do público, a estilista francesa e atual diretora criativa, Virginie Viard, é a primeira mulher no comando dos destinos da marca desde de sua fundadora, Coco Chanel. 

Ela nasceu em 24 de janeiro de 1966, em Ruão, região da Normandia, no noroeste francês. Estudou Moda em Lyon e o amor pela indústria foi uma constante na sua vida, uma vez que os avós eram fabricantes de seda. Antes de dar início à sua carreira na Chanel, trabalhou como assistente de Dominique Borg, reconhecida figurinista. 

Sua ascensão ao posto ocorreu em decorrência da morte de Karl Lagerfeld, ícone da moda, que revolucionou a maison, ao mesmo tempo que mantinha sua veia original viva. Virginie é rosto conhecido dentro da marca desde 1987, onde sua função principal era a de pôr em prática as ideias de Karl, dando vida aos croquis que o designer alemão lhe entregava, mas apenas quando foi elegida ao posto, pelo CEO da marca, que ficou conhecida ao olhar – e julgamento – público.