Trump ameaça Putin e exige que guerra na Ucrânia acabe em 10 dias

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, deu um ultimato para que Putin, presidente da Rússia, acabe com a guerra contra a Ucrânia em até 10 dias. Caso ele não o faça, Trump aplicará uma tarifa de 100% para a Rússia, além das tarifas já existentes.

O pronunciamento ocorreu durante uma visita à Escócia, onde informou que o próximo passo será impor tarifas contra o país, que terá até 8 de agosto para encerrar a guerra que persiste desde 2022.

Ameaça de Trump para Putin

A ameaça da tarifa de 100% não é nova, visto que Trump informou que poderia colocar essa tarifa para o maior país do mundo, bem como para parceiros comerciais, caso não houvesse um cessar-fogo em até 50 dias. Para um assessor de Putin, a declaração é um “ultimato teatral”, enquanto a Ucrânia elogiou a decisão.

Antes de uma reunião na Escócia nesta segunda-feira (28), o presidente dos EUA estava ao lado de Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, e disse que estava decepcionado com Putin, portanto, diminuiria o prazo de 50 dias, pois já saberia a resposta do prazo menor.

Além de diminuir o prazo para resolução da guerra, Trump declarou não estar mais interessado em conversar com o presidente da Rússia, visto que ele parece somente fingir negociar um cessar-fogo.


Trump anuncia tarifas como ameaça caso Rússia não acabe com a guerra (Vídeo: reprodução/X/@clashreport)

Impacto no mercado

Questionado sobre o risco para o mercado global de petróleo, uma preocupação de analistas internacionais quanto à tarifa de 100%, dado que a Rússia possui uma das maiores indústrias globais, o presidente dos Estados Unidos comentou não estar preocupado.

O Kremlin, residência oficial do Presidente da Federação Russa, confirmou que uma reunião entre Trump e Putin pode ocorrer na China, em setembro, durante a comemoração dos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, mesmo com os comentários negativos de Trump, e sem sua presença confirmada no evento.

Rússia evita estipular prazo para fim da guerra na Ucrânia

O Kremlin afirmou nesta terça-feira (22) que não há motivo para esperar avanços rápidos nas negociações de paz com a Ucrânia, sinalizando que a Rússia não pretende estipular um prazo para o fim do conflito iniciado em fevereiro de 2022. O porta-voz Dmitry Peskov disse a jornalistas: “Não há razão para esperar qualquer avanço na categoria de milagres — é quase impossível na situação atual”.

A declaração ocorre em meio a movimentações diplomáticas para uma possível terceira rodada de negociações diretas entre os dois países. No sábado (19), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que Kiev enviou uma nova proposta de conversas a Moscou, visando acelerar os esforços por um cessar-fogo.

Negociações ainda em compasso de espera

A Rússia, no entanto, demonstrou cautela e reafirmou sua postura firme quanto aos seus objetivos geopolíticos. Segundo Peskov, o momento ainda não é favorável para avanços. A ausência de um cronograma definido por Moscou reforça a percepção de que o governo russo prefere manter uma estratégia de longo prazo, sem ceder a pressões internacionais ou apelos imediatos por trégua.

Desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, o conflito já dura mais de três anos. De acordo com analistas internacionais, aproximadamente 20% do território ucraniano permanece sob controle russo, e os esforços por negociações efetivas têm esbarrado em exigências de ambos os lados.

Conflito prolongado e cenário indefinido

A fala do Kremlin indica que a guerra pode se estender por tempo indeterminado. Apesar das iniciativas diplomáticas de Kiev e da mobilização internacional em busca de soluções pacíficas, a Rússia não sinaliza disposição para concessões significativas neste momento.


Bombeiros e um morador tentam conter as chamas após ataque com drone que atingiu uma casa em Kostiantynivka, Ucrânia, nesta terça-feira (22) (Foto: reprodução/Diego Herrera Carcedo/Getty Images embed)


A continuidade do conflito tem impactos humanitários, econômicos e políticos tanto para a Ucrânia quanto para a comunidade internacional. Sem avanços concretos nas negociações, cresce a preocupação com o prolongamento das hostilidades e seus desdobramentos em escala global.

Caminho para a paz segue incerto

A declaração desta terça-feira reforça que o caminho para a paz ainda será longo. Com Moscou evitando se comprometer com prazos e mantendo seus objetivos estratégicos, a guerra na Ucrânia permanece sem previsão de encerramento, apesar dos esforços diplomáticos em curso.

Sanções de Trump à Rússia não significam encerramento das negociações entre países

Após a determinação de Washington, estabelecendo o prazo de 50 dias para que a Rússia encerre seu conflito com a Ucrânia, além da promessa de envio de novos mísseis para Kiev, na data de ontem (17/7), o governo da Rússia chegou a cogitar que tais medidas representariam o fim das negociações, mencionando até chantagem americana. Hoje, contudo, voltou atrás, e disse que esta postura americana não significa o fim das negociações com o país do Leste Europeu, mas sim um novo ajuste com a Casa Branca, em uma relação já desgastada.

Novo ajuste entre EUA e Rússia

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, foi questionando hoje (18/7) pela agência Reuters sobre as declarações feitas ontem (17/7) pelo Presidente americano, Donald Trump, em relação ao prazo de 50 dias para o cessar-fogo com o inimigo Ucrânia, bem como sobre o envio de novos mísseis à Kiev.

A resposta foi na contramão do que já haviam dito anteriormente: “Presumimos que não é isso que significa (se referindo a um possível fim para as relações entre Rússia e EUA). É claro que são questões diferentes. Uma questão é o acordo (de paz) ucraniano. A outra questão são as nossas relações bilaterais.” Peskov chegou a pontuar como “estado deplorável” a atual condição da relação entre o país americano e o dele, além de considerar a situação demorada e difícil.


Dmitry Peskov (foto: reprodução/ ALEXANDER ZEMLIANICHENKO/POOL/AFP/Getty Images Embed)


No início deste ano, na Turquia, Rússia e Ucrânia fizeram duas rodadas de negociação que tiveram um resultado positivo, pois houve a troca de prisioneiros e restos mortais entre os países. Mas não passou disso. A terceira rodada parece emperrada, uma vez que Putin impõe condições, que acabam afastando a celebração de um acordo final para o cessar-fogo.

“Chantagens e novas ameaças”

Em uma coletiva de imprensa em Moscou, Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, chegou a manifestar sua indignação à postura, segundo ela “inaceitável” do governo americano, atribuindo palavras como “ultimatos”, “chantagens” e “ameaças”:

“A linguagem de ultimatos, chantagens e ameaças é inaceitável para nós. Tomaremos todas as medidas necessárias para garantir a segurança e proteger os interesses do nosso país”

Desde a Segunda Guerra Mundial, eclodida em setembro de 1939, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia lidera o ranking do mais sangrento da Europa, com milhões de pessoas mortas, desde seu início, no mês de fevereiro de 2022.

Cessar-fogo na Ucrânia em maio é anunciado por Vladimir Putin

Nesta segunda-feira (28), o governo russo anunciou que haverá um cessar-fogo durante três dias na Ucrânia. Conforme o informado pelo Kremlin, este momento, que ocorrerá em maio deste ano, seria por conta de “razões humanitárias”, e também devido à data comemorativa do dia da vitória, que foi quando os russos e aliados derrotaram a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Ainda comunicaram a respeito do fato, caso a Ucrânia violasse o cessar-fogo, o país presidido por Vladimir Putin iria dar uma resposta adequada e eficaz.

Ucrânia

Apesar da Ucrânia não ter se manifestado sobre essa questão ainda, o país quer que tenha um cessar-fogo imediato, conforme o ministro de relações exteriores informou. A trégua começou a ocorrer após o encontro do presidente Donald Trump com Zelensky ter ocorrido durante o funeral do papa Francisco. Eles se reaproximaram após ter havido um bate-boca em fevereiro deste ano, quando o presidente norte-americano estava próximo à Rússia. Ambos estiveram na despedida de Jorge Mario Bergoglio.

Volodymyr estaria calmo

Conforme o líder americano informou, Volodymyr está mais calmo, afirmando que o país dos ucranianos está enfrentando uma força maior, e ainda relatou que Putin deveria parar com os bombardeios e assinar um cessar-fogo definitivo quanto a esta guerra. Essa é a segunda vez que Putin faz um cessar-fogo, pois havia feito na Páscoa uma trégua, com 30 horas de duração, em que a Ucrânia acabou por acusar Moscou da violação do acordo.


Trump e Zelensky conversam no funeral do Papa Francisco no dia 26 de abril de 2025 (Foto: reprodução/Office of the Presidente of Ukraine/Getty Images Embed)


Discordâncias

Um ponto de discordância que existe entre os países da Rússia e Ucrânia é a respeito do que será feito com as regiões da Ucrânia que estão dominadas pelo país da Rússia. No momento, existem 20% por cento de ocupação feita pelos russos em territórios da Ucrânia.

O cessar-fogo durará três dias.

Kremlin responde ameaça de Trump ao BRICS

A recente declaração de Donald Trump, ameaçando retirar os Estados Unidos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial caso o bloco BRICS ganhe influência global excessiva, gerou reações internacionais contundentes. O Kremlin considerou a fala do ex-presidente como um “tiro pela culatra”, sublinhando que ações deste tipo podem fortalecer ainda mais a posição dos países em desenvolvimento no sistema econômico global.


Vídeo sobre a declaração de Trump (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)


Declaração de Donald Trump

Trump argumenta que o BRICS, que é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, representa uma ameaça para a hegemonia econômica dos Estados Unidos. Isto foi dito pelo presidente norte-americano, pois o bloco vem buscando ampliar sua influência por meio de iniciativas como a promoção de sua própria moeda comercial, desafiando o domínio do dólar no comércio internacional. Com a inclusão de novos membros, como a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Egito, o BRICS aumenta seu potencial econômico e político.

Reação do Kremlin

O Kremlin, no entanto, destacou que atitudes protecionistas, como o que foi dito por Trump, podem acelerar a queda da relevância das instituições lideradas pelo Ocidente. A Rússia, por exemplo, vê essa postura como uma oportunidade para os países do BRICS consolidarem uma ordem econômica multipolar, reduzindo a dependência do sistema financeiro norte-americano. Além disso, a política externa dos EUA pode ser interpretada como um reforço da narrativa de que o Ocidente não está disposto a compartilhar poder em fóruns globais.

Especialistas afirmam que, caso os EUA deixem o FMI ou o Banco Mundial, a atitude poderia abrir espaço para que outras organizações, como o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, ganhem mais protagonismo. Por outro lado, a medida também traria desafios internos para os EUA, uma vez que essas instituições têm sido ferramentas importantes para a projeção de poder norte-americano em regiões estratégicas.

O futuro das relações entre o Ocidente e os países emergentes está cada vez mais dividido, com o BRICS atraindo atenção global por sua capacidade de oferecer alternativas ao sistema econômico em vigor, enquanto os EUA buscam manter sua posição dominante. O discurso de Trump reflete não apenas a competição crescente entre potências, mas também o debate interno sobre o papel dos EUA no mundo.

Ucrânia nega envolvimento com suspeito de tentativa de assassinato de Donald Trump

A Ucrânia negou nesta segunda-feira (16), qualquer ligação com Ryan Routh, o homem suspeito de tentar assassinar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A negativa veio após surgirem informações de que o suspeito era um fervoroso defensor da Ucrânia, o que levantou especulações sobre um possível elo entre o incidente e o apoio americano ao país europeu.

Apoio à Ucrânia, mas sem conexão oficial

Routh, de 58 anos, foi detido no domingo (15) após ser flagrado com um rifle em um dos campos de golfe de Trump, localizado em Nova Jersey. Publicações em redes sociais e entrevistas à imprensa mostraram que ele era um entusiasta da Ucrânia, tendo viajado para o país logo após a invasão russa em 2022. Em uma das suas aparições públicas, ele afirmava estar comprometido em recrutar voluntários estrangeiros para lutar ao lado dos ucranianos, embora tenha sido rejeitado por ser considerado muito velho.

Apesar de seus discursos inflamados a favor da causa ucraniana, autoridades de Kiev negaram qualquer envolvimento com Routh. A Legião Internacional da Ucrânia, que recruta voluntários estrangeiros para lutar no conflito, afirmou que ele jamais fez parte de suas operações ou teve qualquer relação oficial com as forças ucranianas. “Nunca tivemos qualquer tipo de contato com ele. Ele parecia desorientado e suas propostas não foram levadas a sério“, disse Oleksandr Shaguri, oficial do Departamento de Coordenação de Estrangeiros das Forças Terrestres da Ucrânia.


Ryan Wesley Routh falando durante uma entrevista em um comício pedindo apoio estrangeiro à Ucrânia em 27 de abril de 2022. (Foto: Reprodução/AFPTV/AFP/GETTY IMAGES/www.rollingstone.com)

Propaganda russa e teorias conspiratórias

Em Moscou, o Kremlin aproveitou rapidamente a situação para sugerir uma conexão entre o ataque e o apoio dos EUA à Ucrânia. Dmitry Peskov, porta-voz do governo russo, afirmou que “brincar com fogo tem suas consequências“, insinuando que o incidente estaria ligado à postura de Washington em relação ao conflito na Europa Oriental.

Entretanto, o governo ucraniano refutou essas insinuações, acusando Moscou de usar o episódio para propagar desinformação e teorias da conspiração. Andriy Kovalenko, chefe do Centro de Combate à Desinformação da Ucrânia, declarou que “o inimigo usará qualquer oportunidade para lançar mentiras sobre o ‘rastro ucraniano’ no ataque”. Kovalenko reforçou que não há nenhuma evidência de envolvimento do país e classificou as declarações russas como pura manipulação.

Trump, por sua vez, minimizou o incidente em suas redes sociais, agradecendo ao Serviço Secreto e à polícia por garantirem sua segurança. Com a eleição presidencial marcada para 5 de novembro, o atentado destaca os desafios em torno da proteção de candidatos em meio a uma campanha.

Kremlin avalia cortar relações diplomáticas com o Ocidente

Segundo um pronunciamento do Kremlin, nesta quinta-feira (27), a Rússia estaria considerando diminuir suas relações diplomáticas com o Ocidente, uma vez que cada vez mais o envolvimento dos Estados Unidos e seus aliados, é mais profundo na guerra da Ucrânia. Importante ressaltar que apesar de estar sendo considerado, nenhuma decisão foi tomada. 


Ameaças russas contra Estados Unidos (Vídeo: reprodução/Youtube/O Liberal)

Declarações do Kremlin

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse em resposta aos jornalistas sobre a possibilidade de tomar essa nova medida: “Reduzir o nível de relações diplomáticas é uma prática comum entre Estados que se encontram em meio a manifestações hostis”.

O porta-voz esclarece ainda que, com o envolvimento constante e cada vez mais profundo do Ocidente no conflito com a Ucrânia, a Rússia deve continuar considerando diversas possibilidades de resposta para tamanha hostilidade na intervenção Ocidental no conflito ucraniano.

Por fim, Peskov reafirmou que nenhuma decisão foi tomada sobre o assunto e outras alternativas estão sendo consideradas resposta ao Ocidente. 


Vida de ucranianos após anos de guerra (Vídeo: reprodução/Youtube/Estadão)

Guerra na Ucrânia

O conflito no leste da Europa iniciou-se em 24 de fevereiro de 2022 quando tropas russas invadiram o território ucraniano com ataques a cidades próximas a capital Kiev, isso levou a um acirramento das tensões entre a Rússia e Ucrânia.

Um dos principais motivos para Guerra é a possível entrada da Ucrânia para a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma vez que a Rússia demonstrava profundo interesse em recuperar o território que, uma vez havia lhe pertencido.

O comandante da Ucrânia é seu presidente Volodymyr Zelensky, com o Reino Unido, França, Japão, EUA, Alemanha, Canadá e Itália como seus aliados. Enquanto a Rússia tem Vladimir Putin em sua presidência, com Venezuela, Belarus, Síria, Cuba, Nicarágua e Cazaquistão dando apoio. 

Embora tenham acontecido alguns contra-ataques da Ucrânia, é possível afirmar que o governo russo possui mais pontos de domínio mesmo após um ano e meio de guerra. Até agora, a Guerra deixa milhões de mortos, feridos e refugiados com impactos econômicos e políticos em escala global.

Rússia repreende EUA por promessas de sanções à China

Nesta quarta-feira (05), o Kremlin respondeu aos comentários de Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos.

Janet Yellen afirmou que Washington não aceitaria que a China aumente suas exportações de bens de “dupla utilização” para a Rússia, e que responderia com sanções.

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, considerou o tom de Washington inaceitável.
“Estamos bem cientes de que os nossos camaradas chineses não aceitam tal linguagem, não aceitam tais mensagens e tais ameaças, tais chantagens”, pontuou ele. Peskov também reforçou que Moscou era solidária com Pequim.

O que diz os EUA

Os Estados Unidos bate na tecla que ao oferecer bens com aplicações civis e militares (os chamados de “dupla utilização” por Janet), a China estaria contribuindo com a continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia.

“A China é o principal fornecedor de ferramentas e maquinário usados em microeletrônica e nitrocelulose, que são fundamentais para a fabricação de munições e propulsores de foguetes, e outros itens de dupla utilização que Moscou está usando para aumentar sua base industrial de defesa”, comentou o secretário de Estado Antony Blinken em abril, quando visitou Pequim.

A fala do secretário reforça as consequências das exportações no “esforço de guerra” da Rússia.

“Fui extremamente clara aos mais altos níveis do governo chinês que isto é algo que não toleraremos e que pretendemos sancionar esta atividade”, disse Yellen sobre as exportações, reforçando que o Tesouro dos Estados Unidos também está bastante preocupado com a relação dos países.

Peskov não baixa a guarda


Secretário de imprensa presidencial russo, Dmitry Peskov (Foto: reprodução/ Embed from Getty Images).


Dmitry não aceitou o tom dos Estados Unidos e expressou a importância da economia chinesa no mundo. “Mesmo os Estados Unidos dificilmente se podem dar ao luxo de falar nesse tom. Talvez nem todos na liderança da América tenham compreendido isto neste momento, mas com o tempo irão compreender”, respondeu duramente o porta-voz.

Peskov afirmou que os chineses não gostam dos pronunciamentos dos EUA e que o Kremlin é solidário e considera “tal tom, tais ameaças, inapropriadas”.

Enquanto a Rússia sofre sanções em quase todo o Ocidente pela guerra com a Ucrânia, a China mantém uma forte relação comercial com o país, estima-se que o comércio bilateral atingiu US$ 240,1 bilhões no ano passado.