Lula critica pedidos por anistia feitos por bolsonaristas no Congresso

Em uma entrevista dada nesta quinta-feira (20) à rádio Tupi FM, ao ser questionado sobre a possibilidade do Congresso aprovar o pedido de anistia dos participantes do dia 8 de janeiro, Lula criticou os pedidos de anistia dos bolsonaristas e afirmou que eles estão se “auto condenando”, pois estão pedindo por anistia antes de serem julgados.

Lula disse que os acusados devem provar a inocência deles

Em sua fala, o presidente afirmou que o fato de os bolsonaristas estarem pedindo anistia só prova que eles são realmente culpados e merecem ser condenados e que, ao invés disso, eles deveriam juntar provas a fim de comprovar a inocência deles.


Lula volta a criticar pedidos por anistia (Vídeo: reprodução/YouTube/Terra)

Só o fato de eles estarem pedindo anistia antes de serem julgados, eles merecem ser condenados. Se um cidadão está sendo julgado, ele não pode pedir perdão antes de ser julgado, ele tem que, primeiro, provar que é inocente, ele tem que juntar prova, ter advogado e juntar provas”, disse o presidente.

Lula continua sua declaração dizendo que eles serão julgados e que, depois disso, se eles forem de fato condenados, se discutirá o que se deve fazer com eles. “Uma boa cela e um tratamento com muito respeito aos direitos humanos é o que eles merecem. Se eles forem considerados culpados, é isso, não tem outra discussão!”, disse.


Lula diz que o ex-presidente está se auto condenando ao pedir anistia (Foto: reprodução/Youtube/Lula)

Lula diz que o ex-presidente está se auto condenando ao pedir anistia

Além disso, Lula ainda afirmou que o pedido de anistia do ex-presidente acerca da acusação de sua participação na Trama Golpista em 2022 também prova que ele é culpado e que, ao invés disso, “ele deveria estar tentando provar a sua inocência”.

Quando o ex-presidente fica pedindo anistia, está provando que é culpado, que cometeu crime. Ele deveria estar falando ‘Vou provar minha inocência!’”

Lula chamou Bolsonaro de mentiroso e reafirmou que ele deveria admitir seus crimes “Ele está dizendo: ‘Gente, eu sou culpado. Eu tentei bolar um plano para matar o Lula, tentei bolar um plano para matar o Alckmin, tentei bolar um plano para matar o Alexandre de Moraes.

O presidente encerrou seu depoimento dizendo que todos no país têm o direito de provar sua inocência e é isso que Bolsonaro deve fazer e afirmou que o Brasil não é uma monarquia hereditária e sim uma república democrática. A entrevista na íntegra está disponível no canal no YouTube do presidente.

Brasileiros chegam ao Brasil após serem deportados pelos Estados Unidos

Mais um grupo de brasileiros deportados pelos Estados Unidos desembarcou no Brasil nesta sexta-feira, dia 07 de janeiro. O avião norte-americano pousou em Fortaleza, no Ceará, trazendo cerca de 111 passageiros que haviam tentado entrar ilegalmente no território norte-americano. O episódio reacende o debate sobre as condições em que esses brasileiros são tratados durante o processo de deportação.

Condições dos voos

Relatos dos deportados indicam que, durante o voo, muitos foram transportados algemados, prática que já havia sido registrada em ocasiões anteriores e amplamente criticada por autoridades brasileiras e organizações de direitos humanos.

Além disso, os passageiros denunciaram a falta de acesso a alimentos, com alguns afirmando ter ficado mais de 12 horas sem se alimentar. Essa situação gerou revolta e levou a questionamentos sobre o respeito aos direitos humanos durante a deportação.

Após as polêmicas e as declarações do governo brasileiro contrárias a essas práticas, desta vez, os deportados desembarcaram sem algemas e correntes. A mudança pode indicar uma tentativa dos Estados Unidos de minimizar as críticas e evitar desgastes diplomáticos com o Brasil.

Ainda assim, o tratamento dado aos passageiros durante a viagem levanta preocupações e reforça a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso por parte das autoridades brasileiras.

Assim que chegaram ao Brasil, os deportados receberam atendimento e assistência emergencial do governo estadual do Ceará. Foram distribuídas refeições e fornecido apoio para aqueles que precisassem de orientação e transporte para retornar às suas cidades de origem.

Essa mobilização busca amenizar o impacto da deportação e oferecer um mínimo de dignidade aos brasileiros que enfrentaram essa experiência difícil.


Deportados embarcando no voo norte-americano (Foto: reprodução/x/g1)

Deportações no governo Trump

A crescente deportação de brasileiros dos Estados Unidos reflete a intensificação da política migratória norte-americana, que tem reforçado o controle de fronteiras e acelerado processos de deportação. Muitos dos brasileiros deportados relataram ter enfrentado grandes dificuldades para tentar ingressar no país de forma irregular, muitas vezes passando por jornadas perigosas e situações de vulnerabilidade extrema.

Diante desse cenário, especialistas apontam a necessidade de políticas públicas que possam oferecer alternativas para aqueles que buscam melhores condições de vida no exterior.

Além disso, diplomatas e representantes do governo brasileiro seguem pressionando para que os Estados Unidos garantam tratamento humanitário adequado aos deportados, respeitando seus direitos básicos durante o processo de repatriação.

Plano dos EUA de assumir a Faixa de Gaza é duramente criticado por Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reprovou a decisão dos Estados Unidos de assumir a Faixa de Gaza. Em uma entrevista a rádios de Minas Gerais nesta quarta-feira (5), Lula acusou mais uma vez Israel de genocídio e afirmou que o plano de Trump é “praticamente incompreensível”.

Lula acusa Israel de genocídio e critica decisão de Trump

Segundo Lula, os EUA incentivaram todas as ações de Israel à Faixa de Gaza, logo, é incompreensível a decisão de Trump de assumir o controle da Faixa de Gaza com o objetivo de recuperá-la enviando tropas para o local.


Lula critica decisão de Trump para Gaza (Vídeo: reprodução Vídeo/YouTube/CNN)

Os EUA participaram do incentivo a tudo que Israel fez na Faixa de Gaza. Então, não faz sentido se reunir com o presidente de Israel e dizer: ‘nós vamos ocupar Gaza, vamos recuperar Gaza, vamos morar em Gaza.’ E os palestinos vão para onde, onde vão viver? Qual o país dele?”, questionou.

Lula continua seu discurso acusando Israel mais uma vez de genocídio. Além disso, afirmou que as pessoas precisam parar de falar “o que lhe vem à cabeça” e que cada um deve “governar o seu país e deixar os outros em paz”.

O que aconteceu em Gaza foi um genocídio, e eu sinceramente não sei se os Estados Unidos, que fazem parte de tudo isso, seriam o país para tentar cuidar de Gaza. Quem tem que cuidar de Gaza são os palestinos.”, continuou.


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: reprodução/Agência Brasil)

Criação do Estado Palestino e política de convivência harmônica

O presidente concluiu sua fala defendendo a criação do Estado Palestino tal como o Estado de Israel e a criação de uma política de convivência harmônica entre eles. “É disso que o mundo precisa. O mundo não precisa de arrogância, de frases de efeito. O mundo precisa de paz e tranquilidade”, concluiu.

A proposta de Trump foi duramente condenada por diversos especialistas. Segundo a ONU, o Plano dos Estados Unidos se trata de uma limpeza étnica e um crime de guerra.

Pesquisa aponta Gusttavo Lima como um dos nomes competitivos para 2026

O cenário político brasileiro para as eleições de 2026 ainda está em formação, mas já existem especulações sobre possíveis nomes para a disputa presidencial. Segundo o site Metrópole, ainda sem partido, Gusttavo Lima é um dos nomes competitivos contra o presidente Luiz Inácio da Silva (PT), para as eleições de 2026. Divulgada nesta segunda-feira (3), a pesquisa Genial/Quaest, mostra que o cantor sertanejo fica mais perto do petista, em um possível segundo turno.

Gusttavo Lima, embora não tenha experiência na política, ele se consolidou como uma figura influente entre setores conservadores e apoiadores da direita, o que o torna um possível concorrente viável contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso ele tente a reeleição.

Ainda segundo o site Metrópole, o resultado da pesquisa saiu uma semana após de o mesmo instituto de pesquisa mostrar que pela primeira vez que Lula, desde o início de seu mandato, é o mais reprovado do que aprovado pelos seus eleitores, onde 49% dos brasileiros que reprovam, contra 47% que aprovam.


Vídeo sobre pesquisa presidencial ( Vídeo: reprodução/@boanoite247)

Nomes que aparecem juntamente com Gusttavo Lima

Nomes da direita que também aparecem são o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicano), do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e também Pablo Marçal (PRTB). Na pesquisa foram testados seis cenários, onde o ex-presidente Bolsonaro (PL) não aparece, pois está inelegível, a defesa de Jair Bolsonaro recorre na justiça para reverter a situação, mas até o presente momento ele não pode concorrer às eleições do próximo ano.

Vale lembrar que em setembro do ano passado, Gusttavo Lima passou por um momento complicado, onde quase foi preso, chegando a ter sua prisão  preventiva decretada, sob suspeita de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a jogos ilegais, a defesa do artista no entanto negou as acusações, afirmando que ele não tem qualquer envolvimento com atividades ilícitas. Posteriormente, a Justiça revogou o mandado de prisão preventiva contra o cantor.

O cantor chegou a colocar seu nome a disposição

Até o momento, Gusttavo Lima não declarou oficialmente interesse em concorrer à presidência no próximo ano, mas chegou a dizer à imprensa, tempos atrás, que seu nome estava à disposição em caso de necessidade.

Sua popularidade e alinhamento com alguns segmentos políticos específicos fazem com que seu nome seja cogitado como uma alternativa no cenário eleitoral de 2026.

Após realizar novos exames, presidente Lula tem sua rotina retomada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou exames médicos nesta segunda-feira, 27 de ja)neiro, para avaliar seu estado de saúde após o acidente doméstico ocorrido em 19 de outubro do ano passado, no Palácio da Alvorada. Desde aquele episódio, o presidente vinha sendo cuidadosamente acompanhado por sua equipe médica.

Na mesma semana do acidente, Lula precisou cancelar uma importante viagem à Rússia, que faria parte de sua agenda no encontro do Brics, além de outros compromissos que precisaram ser adiados.

A preocupação aumentou quando, em dezembro, o presidente sentiu fortes dores e precisou ser submetido a duas cirurgias consecutivas. A situação gerou uma pausa em sua rotina, com a recomendação médica para que não viajasse e não realizasse atividades que pusessem em risco sua recuperação.

Informações médicas

Nesta segunda-feira, Lula passou por uma nova tomografia, que foi acompanhada com grande atenção. Os médicos afirmaram que o procedimento não revelou nenhum problema preocupante, indicando que o presidente está bem e em recuperação.

A boa notícia foi que as viagens foram liberadas, e Lula agora pode retomar sua agenda e suas funções sem restrições. Embora tenha sido autorizado a seguir sua rotina, os médicos afirmaram que ele continuará a ser monitorado de perto, garantindo que qualquer eventualidade seja detectada precocemente.


Tomógrafo, maquina utilizada no procedimento do presidente (Foto: Reprodução/x/@augusto)

Sua rotina será totalmente recuperada

Essa é a primeira vez, após o acidente, que o presidente tem a permissão médica para viajar e exercer suas funções sem limitações. A liberação para retornar aos compromissos internacionais e domésticos traz alívio tanto para o presidente quanto para o governo, que viu sua agenda ser impactada por uma série de adiamentos.

Com a recuperação contínua e a autorização para retomar suas atividades, Lula está agora apto a cumprir os compromissos previstos para este ano, sem que sua saúde seja um impedimento. O acompanhamento médico seguirá rigoroso, mas a situação parece estar sob controle.

Dólar fica a R$ 5,91, e bolsa sobe 0,07%

Na última sexta-feira (24), o dólar teve sua terceira queda seguida, fechando próximo a R$ 5,90. Com a posse de Donald Trump, o mercado financeiro do mundo inteiro vem observando seu mandato, desde que tomou a posse no dia 20 deste mês.

No Brasil, os analistas vêm averiguando a ascensão da inflação, que aumentou mais que o esperado para o mês de janeiro, mesmo que quando comparado com dezembro haja uma lentidão.

O dólar ganhou forte intensidade nas horas finais da sessão, contudo, encerrou no campo negativo, a R$ 5,918 na venda, com queda de 0,12%, que fez com que encerrasse a semana com uma perda de 2,42% no total.


Com queda do dólar durante posse de Donald Trump, o mercado finaceiro global fica de olho no mandato do presidente dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Freepik/@pikisuperstar)

Mercado nacional

O IBOVESPA não tinha um fim definitivo enquanto o mercado global passava pelo clima negativo. Somente no fechamento fixou-se em uma queda de 0,03%, com 122.446,94 pontos, em uma alta de 0,079%.

Além do principal índice do mercado doméstico, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve um aumento de 0,11% em janeiro, devido o alto preço dos alimentos, conforme dados divulgados pelo IBGE.

A alteração do IPCA-15 nos últimos 12 meses foi de 4,5%, uma pausa quando comparado com dezembro, quando ocorreu um acréscimo de 0,34%. Durante 2024, a alta total do índice foi de 4,71%.

Expectativa do mercado

Segundo a pesquisa da Reuters, a expectativa dos analistas do mercado era de que houvesse uma queda de 0,03% no mês, e uma alta total de 4,36% nos últimos 12 meses.

Os números estão acontecendo em conjunto com o ajuste do governo para redução dos preços dos alimentos, conforme reunião que o presidente teve na sexta-feira ao lado de um grupo de ministros.

A fim de resolver o preço dos alimentos, uma das soluções analisadas pelo governo é a de verificar os alimentos que estão mais caros no mercado interno do que no exterior, e diminuir as alíquotas de importação destes alimentos.

Rui Costa diz que, sendo aprovado, os alimentos vendidos no Brasil teriam um preço igual ou abaixo do mercado externo. Na mesma linha, Fernando Haddad confirmou na quinta-feira (24), que o governo federal vem trabalhando em alterações Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), para os alimentos ficarem mais baratos.

Lula admite possibilidade de não concorrer à reeleição em 2026

Durante uma reunião ministerial na Granja do Torto, na segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu seus ministros ao mencionar a possibilidade de não disputar a reeleição em 2026.

É a primeira vez que o chefe do Executivo admite publicamente essa hipótese. De acordo com relatos, a decisão dependerá da “vontade de Deus” e de fatores pessoais.

Episódios marcantes influenciam decisão


Lula relembrou episódios recentes que o fizeram refletir sobre sua continuidade na vida pública, como, por exemplo, um incidente ocorrido em outubro, durante uma viagem ao México. Durante a viagem ocorreram problemas técnicos na aeronave presidencial que obrigaram o avião a voar em círculos por horas e realizar um pouso de emergência.

Além disso, o presidente mencionou a delicada cirurgia na cabeça que precisou realizar após uma queda no banheiro, situação que, segundo ele, poderia ter sido fatal.

Esses episódios foram destacados por Lula como exemplos das incertezas que cercam sua trajetória e da necessidade de colocar a saúde e a vida pessoal em perspectiva diante dos desafios da presidência.


Foto destaque: Lula recebeu alta em hospital em dezembro de 2024 após cirurgia de emergência na cabeça (reprodução/Instagram/@lulaoficial)

Base aliada e sucessão em debate


Mesmo ao cogitar não ser candidato, Lula reforçou a importância de sua base governista garantir a vitória nas próximas eleições presidenciais, com ou sem sua liderança direta. Ele destacou a falta de um sucessor claro que possa assegurar a continuidade de seu projeto político, o que tem gerado debates internos no governo atual.

O presidente também aproveitou o encontro para criticar partidos aliados, como PSD, MDB, Republicanos, União Brasil e PP, pela postura de não assumirem publicamente sua posição dentro do governo. Lula pediu mais engajamento desses grupos, cobrando esforços concretos para manter a estabilidade política e o apoio no Congresso.

Embora o discurso tenha gerado surpresa, muitos ministros acreditam que Lula acabará se candidatando, especialmente devido à ausência de um nome de peso capaz de substituir sua liderança no cenário eleitoral de 2026.

Trump afirma: “Eles precisam de nós mais do que precisamos deles” sobre o Brasil e América Latina

Nesta segunda-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu primeiro dia de mandato, afirmou que o Brasil e os países da América Latina “precisam de nós mais do que precisamos deles“. A declaração foi feita durante a assinatura de decretos no Salão Oval da Casa Branca.

Sobre relações com o Brasil e países vizinhos

A relação é excelente. Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós”, respondeu Trump ao ser perguntado se iria falar com o presidente Lula e como seria a relação com o Brasil e com a América Latina.”

A resposta foi dada após ser indagado por uma repórter da TV Globo, Raquel Krähenbühl, se o então presidente Donald Trump falaria com o presidente Lula, e como, a partir de agora, ficaria a relação com o Brasil e os países da América Latina.


Matéria sobre declaração de Trump (Vídeo: reprodução/ YouTube/@cnnbrasil)

Presidente Lula diz não querer briga

Mais cedo, o presidente Lula declarou desejar sucesso a Donald Trump em sua gestão, destacando que as relações entre Brasil e Estados Unidos são marcadas por uma trajetória de cooperação e respeito mútuo. Lula ainda afirmou que torce para que a administração de Trump traga benefícios tanto para os americanos quanto para os brasileiros, e disse: 

Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser histórico ao que é do Brasil”

No mesmo discurso Luiz Inácio Lula da Silva, falou que não quer briga com os Estados Unidos, assim como também não quer briga com nenhum outro pai: “ Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia”.

Trump intitula seu novo mandato como era de ouro

Trump, que tomou posse nesta segunda-feira, prometeu retomar a grandeza do país, e já assinou algumas medidas, como conceder perdão presidencial para 1,5 mil acusados pelo ocorrido ao Capitólio em Washington, no dia 6 de janeiro de 2021, e disse que aguarda que os presos sejam soltos na próxima  segunda-feira.

Prometeu também reverter 79 medidas do então ex-governo de Joe Biden, e ainda declarou emergência na fronteira com o México.

Em seu discurso, Donald Trump falou que este é o “começo de uma era de ouro”, prometeu expandir o território e confirmou uma série de decretos anti-imigração e declarou: 
A era de ouro dos Estados Unidos começa neste momento. Nossa soberania será restaurada. Nossa prioridade será criar uma nação que seja próspera e livre, seremos uma nação rica de novo”, disse o presidente.

Erika Hilton recebe ameaças após publicação de vídeo

Erika Hilton, deputada federal pelo PSOL-SP, publicou neste sábado, 18 de janeiro, um vídeo em suas redes sociais para esclarecer dúvidas sobre a medida, já revogada, que previa fiscalização de transações via Pix. No vídeo, Hilton rebateu informações divulgadas por representantes da direita, pelo especialmente deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Conteúdo das ameaças

As declarações da deputada foram associadas por internautas a uma suposta defesa do presidente Lula, o que desencadeou uma onda de comentários agressivos. A assessoria de Hilton informou que mensagens com graves ameaças foram enviadas à deputada, incluindo menções a fuzilamentos, contratação de atiradores e referências a Ronnie Lessa, acusado do assassinato de Marielle Franco. Diante das ameaças, os advogados da deputada reuniram provas e registraram um inquérito na Polícia Federal para investigar a identidade dos responsáveis.


Pronunciamento da deputada (Vídeo: reprodução/Instagram/@hilton_erika)


Pronunciamento da deputada

Em nota oficial, Erika Hilton afirmou que não irá se intimidar e está adotando as medidas necessárias para responsabilizar os agressores. “Não recuarei. Estou, junto de meus advogados e equipe de segurança, tomando as medidas cabíveis para responsabilizar quem comete crimes. Mas, acima de tudo, não podemos perder o foco, que é espalhar a verdade sobre os fatos e combater a desinformação daqueles que tentam sequestrar, fazer refém e destruir a democracia, o livre debate público e a divergência de ideias. Isso é completamente diferente da mentira, do ódio e das ameaças”, declarou.

A Polícia Federal investigará o caso, buscando identificar os autores das mensagens e garantir a segurança da deputada. Segundo sua assessoria, a prioridade é que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos.

Este episódio reforça a urgência de combater o discurso de ódio e a desinformação nas plataformas digitais, que têm servido de terreno fértil para ataques e ameaças contra figuras públicas. A mobilização de Erika Hilton e sua equipe para enfrentar a situação é um exemplo de resiliência e da importância de medidas legais para proteger a integridade democrática e individual.

Embaixadora dos EUA deixa o Brasil: impactos e perspectivas

Elizabeth Frawley Bagley, embaixadora dos Estados Unidos no Brasil desde 1º de fevereiro de 2023, está encerrando sua missão diplomática no país. Sua chegada ocorreu no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de fortalecer as relações entre as duas nações após tensões geradas durante o mandato de Jair Bolsonaro, que teve uma postura distante do governo Joe Biden. Bagley afirmou, em diversas ocasiões, que “o Brasil não tem parceiro melhor que os EUA”, destacando a importância estratégica da aliança.

Influência da embaixadora

Durante seu período no Brasil, a embaixadora desempenhou um papel central em iniciativas voltadas para a defesa da democracia, a proteção dos direitos humanos e o combate às mudanças climáticas. Essas áreas foram tratadas como pilares da cooperação entre os países, refletindo prioridades conjuntas. No entanto, com o retorno de Bagley aos Estados Unidos em meio à transição para o governo Donald Trump, incertezas surgem sobre a continuidade desse alinhamento.


Elizabeth Bagley, embaixadora americana, e a primeira dama brasileira, Janja Lula (Foto: reprodução/x/Janja)

Dúvidas que surgem com a saída de Bagley

A ausência de um novo embaixador norte-americano no Brasil pode dificultar o diálogo direto e a consolidação de novos acordos. A falta de representação em alto nível poderia, teoricamente, enfraquecer a capacidade de cooperação, especialmente em áreas sensíveis como comércio, meio ambiente e segurança internacional.

Apesar disso, autoridades brasileiras mantêm otimismo. Fontes do governo afirmam que os canais de comunicação entre Brasília e Washington permanecem sólidos. Relações de longa data e contatos diretos com altos funcionários norte-americanos devem minimizar potenciais impactos negativos.

A saída de Bagley simboliza um momento de transição e exige atenção para evitar retrocessos. Resta acompanhar como os dois países irão gerenciar essa nova etapa e preservar os avanços conquistados na parceria bilateral.