A influenciadora Kim Kardashian voltou a ser alvo de críticas durante a última semana por aparecer utilizando uma bolsa que supostamente foi produzida com couro de elefante. A peça, considerada rara — e também proibida —, pertence à marca de luxo Hermès e reacendeu o debate sobre a problemática envolvendo a vida animal e a ética da maison.
Polêmica do couro
A aparição da socialite utilizando a bolsa de grife causou forte reação do público e gerou diversos debates pela internet criticando o uso da peça. Muitos internautas defensores dos direitos dos animais se pronunciaram e chegaram a acusar Kim de hipocrisia. Além disso, a bolsa rara levantou críticas sobre a própria Hermès. “Kim precisou ser fotografada com uma Birkin de elefante para as pessoas notarem como a Hermès é cruel?” – disse um internauta na rede X.
Vídeo Kim Kardashian em produção de série (Vídeo: reprodução/Instagram/@kimkardashian)
Até o momento, não há posicionamentos nem da parte de Kim Kardashian nem da maison Hermès. Segundo o canal Marie Claire, a organização internacional Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) informou que a grife jamais comercializou itens de origem animal. Porém, ainda segundo o canal, por volta dos anos 80, a Hermès foi contratada por caçadores para a produção de peças feitas a partir de material vindo de uma caça em um safári.
Sobre a peça
A bolsa é um modelo Birkin da Hermès feito em couro raríssimo, e existem poucas unidades no mercado, possíveis de serem encontradas apenas em brechós de luxo. Dependendo do material, os valores podem variar entre R$ 200 e R$ 600 mil dólares, podendo chegar a cifras ainda maiores conforme a raridade da peça. A bolsa em questão, utilizada por Kim Kardashian, está avaliada em cerca de R$ 675 mil reais já convertidos.
Kim Kardashian, que atualmente está investindo na carreira de atriz, é conhecida por sua vida ativa no universo das grifes e do luxo. A última vez em que a Kardashian gerou comoção foi ao aparecer com uma bolsa avaliada em mais de R$ 2 milhões de reais, também um modelo Birkin da Hermès. Mais do que uma polêmica de estilo, a situação reacende um debate essencial sobre consumo consciente e a responsabilidade das celebridades no cenário que vai além da moda.
