AGU cobra da Meta exclusão de robôs de IA com perfis infantis no Instagram

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou extrajudicialmente a Meta, controladora do Instagram, para que exclua imediatamente robôs de inteligência artificial que estariam simulando perfis com linguagem e aparência infantil, permitindo interações de caráter sexual com usuários. O documento enviado pela AGU funciona como um alerta antes de eventual ação judicial, caso a empresa não tome providências.

A iniciativa foi motivada por uma apuração do Núcleo Jornalismo, que revelou que terceiros usaram a tecnologia da própria Meta para criar robôs com nomes como “Safadinha”, “Bebezinha” e “Minha novinha”. Esses perfis, que simulam jovens do sexo feminino, podem trocar mensagens privadas com usuários no Instagram e até aparecer como sugestões da rede social.

AGU alerta para riscos à proteção de crianças e adolescentes

No texto, a AGU solicita que a Meta esclareça quais medidas adota para proteger crianças e adolescentes, incluindo mecanismos que impeçam o acesso a conteúdos sexuais ou eróticos. O órgão reforça que os assistentes de IA têm alcance amplo e podem ampliar de forma significativa o risco de menores de idade terem contato com material sexualmente sugestivo ou até mesmo criminoso.

A instituição também aponta que esse tipo de prática coloca em risco a saúde mental de crianças e adolescentes, além de representar uma ameaça ao cumprimento do artigo 227 da Constituição Federal, que garante a proteção integral desse grupo.


Governo pede para Meta excluir robôs no Instagram que promovem erotização infantil (Vídeo: reprodução/Instagram/@paulomathias)


Reuters revela falhas nos padrões da Meta

A notificação menciona ainda uma investigação da agência de notícias Reuters, que apontou brechas nos padrões da Meta. De acordo com a reportagem, os sistemas de IA permitiam conversas de teor sexual entre assistentes virtuais e crianças. Após ser questionada pela agência, a empresa afirmou que removeu essa funcionalidade.

A mesma investigação mostrou que os robôs também podiam gerar informações médicas falsas e chegaram a auxiliar usuários na elaboração de mensagens racistas, como a afirmação de que pessoas negras seriam menos inteligentes que brancas.

Além do Instagram, a Meta é responsável por outras plataformas de grande alcance, como Facebook e WhatsApp. O g1 procurou a companhia, que até o momento não se manifestou.

Meta investirá bilhões em superinteligência artificial, anuncia Zuckerberg

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta segunda-feira (14) que a empresa destinará bilhões de dólares em poder de computação para desenvolver uma superinteligência artificial. A iniciativa marca um novo capítulo na corrida global pela liderança no setor de IA, com a Meta disputando espaço com gigantes como Google, Microsoft, Amazon e OpenAI.

“Temos o capital do nosso negócio para fazer isso”, afirmou Zuckerberg em uma publicação na rede social Threads, sinalizando que a companhia está disposta a fazer investimentos agressivos para atingir seus objetivos tecnológicos. O anúncio vem em meio a um cenário de intensa competição por engenheiros altamente qualificados e aquisição de empresas estratégicas, à medida que as big techs tentam assumir a dianteira na próxima geração da inteligência artificial.

Reforçar as redes sociais

Para centralizar seus esforços, a controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp criou recentemente a Meta Superintelligence Labs (MSL), uma nova divisão dedicada exclusivamente ao desenvolvimento de tecnologias avançadas de IA. A iniciativa surge após desafios enfrentados pela empresa com o modelo Llama 4 e a saída de figuras-chave da equipe de pesquisa em inteligência artificial.

Divisão por setores

A nova divisão será liderada por dois nomes de peso no setor: Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI, e Nat Friedman, ex-presidente do GitHub. A chegada de ambos ocorre após a Meta investir cerca de US$ 14,3 bilhões na Scale AI, reforçando o compromisso da companhia em recrutar os principais talentos da indústria.


Ilustração da meta (Foto: reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images Embed)


O movimento da Meta reflete uma tendência cada vez mais visível no setor tecnológico: o avanço rumo à chamada superinteligência, uma forma de IA mais poderosa e autônoma do que os modelos atuais, com potencial para transformar setores inteiros da economia. Para isso, empresas como a Meta estão investindo não apenas em infraestrutura e chips de ponta, mas também em capital humano e conhecimento especializado.

Com essa aposta bilionária, a Meta reforça sua intenção de liderar a próxima revolução digital, coloca ainda mais pressão sobre seus concorrentes na disputa pelo futuro da inteligência artificial.

Mark Zuckerberg chega de helicóptero em megaiate de luxo na Grécia

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, que está na Grécia, chegou ao seu iate a bordo de um helicóptero. Zuckerberg pousou diretamente no convés do barco avaliado em R$ 1,6 bilhão. A primeira parada do empresário foi na vila de Alepochori. De acordo com a imprensa internacional, amigos próximos acompanhavam o bilionário, que chegou em sua embarcação de luxo neste domingo (15).

O megaiate de Zuckerberg, Launchpad, fica atracado em Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estados Unidos. O empresário é dono do barco de luxo desde 2024.


– Iate de Mark Zuckerberg em passagem pela Polinésia Francesa em dezembro de 2024 (Foto: reprodução/Sylvain Lefevre/Getty Images Embed)

As instalações da embarcação

O barco de Zuckerberg possui 118 metros de comprimento. A embarcação de luxo é nove metros menor que o iate Koru, do fundador da Amazon e dono do The Washington Post, Jeff Bezos. Além disso, conta com uma piscina no convés principal, um heliporto e acomodações luxuosas que podem alojar dezenas de hóspedes e tripulantes.


-iate de Jeff Bezos, Koru, avaliado em mais de R$ 2 bilhões (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)

Segundo homem mais rico do mundo

Zuckerberg se tornou em outubro, o segundo homem mais rico do mundo. Ele alcançou uma fortuna de US$ 206 bilhões, de acordo com a Bloomberg. O empresário superou Jeff Bezos, que se tornou o terceiro homem mais rico, com o patrimônio avaliado em US$ 205 bilhões.

Esta foi a primeira vez que o cofundador da Meta, empresa que controla o Facebook, Whatsapp e Instagram, ocupou a segunda posição na lista da Bloomberg. É também a maior fortuna avaliada que Zuckerberg já alcançou.

Em 2024, o patrimônio de Mark Zuckerberg aumentou em US$ 78 bilhões. O fundador da Tesla, Elon Musk, segue em primeiro lugar no ranking. Musk acumula a fortuna de US$ 256 bilhões

AGU reage a fake news sobre Janja e notifica Meta e TikTok

As plataformas Meta e TikTok foram notificadas nesta quarta-feira (14), pela AGU (Advocacia-Geral da União), para removerem, no prazo de 24 horas, publicações que possuem fake news sobre a recente viagem da comitiva do governo brasileiro à Rússia.

Devido à situação, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) fez as notificações extrajudiciais, mediante a circulação de mensagens enganosas envolvendo a primeira-dama Janja da Silva.

O conteúdo falso

O que levou às notificações por parte do órgão foi a repercussão nas redes de uma imagem em que Janja aparece ao lado de diversas malas, com a alegação de que elas estariam cheias de dinheiro desviado de fraudes no INSS. A mensagem de teor enganoso afirma que ela teria sido barrada ao desembarcar na Rússia, após ter as bagagens revistadas.

A AGU classificou a publicação como “conteúdo desinformativo” que procura invalidar a missão diplomática brasileira e pode comprometer a estabilidade institucional, especialmente nas relações exteriores, função exclusiva da União, conforme a Constituição Federal.

Riscos às plataformas e atuação da PNDD

Caso as plataformas não façam a remoção do conteúdo, a AGU alerta que poderão incorrer em omissão culposa, ficando sujeitas a responsabilização, pois as mensagens têm capacidade de confundir a opinião pública sobre assuntos diplomáticos relevantes e sensíveis, segundo a AGU.


AGU notifica redes sociais por fake news (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)

A Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD), órgão vinculado à AGU, reafirmou que as postagens atribuem, falsamente, à primeira-dama a prática de crime internacional e envolvimento em um escândalo diplomático, o que nunca ocorreu. Segundo a PNDD, o conteúdo disseminado busca gerar descrédito nas instituições e comprometer a integridade das políticas públicas internacionais do Brasil.

Viagem oficial

A convite do governo russo, a primeira-dama do Brasil participou da missão oficial e cumpriu agenda no país entre os dias 3 e 7 de maio. Visitou alguns pontos turísticos como o Teatro Bolshoi e autoridades locais, antes da chegada do presidente Lula.

Meta começa a recrutar agentes de segurança americanos para entrar no meio militar

A Meta tem como um dos seus grandes objetivos atualmente, engajar nos processos militares. Tendo lançado recentemente a sua IA, a empresa está entrando em contato com oficiais de segurança nacional dos EUA e também ex-funcionários do Pentágono, para tentar vender suas tecnologias e serviços aos militares.

Esse interesse no militarismo americano vêm desde o início da posse de Trump, em que Mark Zuckerberg esteve presente e mantém contato contínuo com o presidente.

A Meta, empresa do bilionário Mark Zuckerberg, criou recentemente a sua IA, utilizando o modelo Llama 4, e está buscando meios diferentes para utilizá-la. Atualmente, ela busca utilizar a tecnologia para auxiliar os militares dos Estados Unidos.

A Meta e os militares

A empresa está, então, entrando em contato com oficiais de segurança nacional, assim como ex-funcionários do Pentágono, para que eles possam ajudá-la a vender seus recursos de realidade virtual e IA, para o governo federal. Essa medida já está sendo adotada por outras companhias que possuem seus próprios sistemas de IA, como o Google e o OpenAI.


Mark Zuckerberg no Breakthrough Prize Ceremony (Foto: reprodução/Craig T Fruchtman/Getty Images Embed)


Tendo alguns lobistas em Washington há muito tempo, a Meta ainda possui algumas vagas disponíveis, para que possam reforçar o seu sistema de contato com os americanos, visando garantir contratos governamentais lucrativos.

Em janeiro deste ano, a empresa de tecnologia contratou o ex-conselheiro de Trump, Francis Brennan, para ser o principal agente de comunicação estratégica em Washington e recentemente também contratou um ex-funcionário de uma agencia federal, que trabalhou nela durante décadas. A Meta se recusou a fazer qualquer comentário sobre o assunto.

A aproximação com Trump

O empresário Mark Zuckerberg vêm se aproximando bastante de Donald Trump. Após o político assumir a posse do governo americano, Zuckerberg adotou alguns de seus pedidos em relação às redes sociais de sua empresa, como o Facebook e o Instagram.

Algumas dessas mudanças, foi o processo de demissão da equipe de verificadores de fatos do Facebook, pois Trump alegava que os conservadores eram punidos injustamente por conta da equipe, e também a eliminação da equipe de diversidade da empresa.


Donald Trump na Casa Branca (Foto: reprodução/Bonnie Cash/UPI/Bloomberg/Getty Images Embed)


Trump inicialmente chegou a desprezar o dono da Meta, porém após ele demonstrar um apoio ao atual presidente dos EUA, ele considerou que valia à pena manter essa aliança.

Revelados detalhes da nova IA da Meta

A Meta lançou recentemente seu novo aplicativo de inteligência artificial, entrando na competição com outros sistemas, como o do ChatGPT. Ele utiliza o modelo Llama 4, que é mais econômico do que outros usados por diferentes IAs. A funcionalidade da inteligência artificial está ligada aos produtos da Meta, como os perfis de suas redes sociais, como Facebook e Instagram, além dos óculos especiais da empresa.

A nova IA da Meta

A empresa de tecnologia, Meta, do bilionário Mark Zuckerberg, lançou recentemente seu próprio aplicativo de inteligência artificial. Essa ação coloca a Meta como concorrente de outros sistemas de IA, como o ChatGPT, da OpenAI.


Logo da Meta AI em um celular e um tablet (Foto: reprodução/Jonathan Raa/NurPhoto/Getty Images Embed)


O aplicativo possui um chatbot de IA e um feed que tem a função de visualizar a maneira a qual outros usuários estão manuseando a ferramenta. Ele usa o modelo Llama 4, que foi lançado neste mês, pela própria Meta, sendo elogiado por ser mais econômico do que outros, como o Gemini, Deepseek e ChatGPT. A empresa, apesar de só ter lançado sua IA agora, já contava com um assistente virtual em seus aplicativos.

A funcionalidade da IA da Meta

Um dos atributos oferecidos pelo aplicativo é um chatbot de IA, que dá respostas baseadas em pesquisas na web e informações compartilhadas pelos próprios usuários do Meta, em seus perfis e atividade nas redes sociais, como Facebook e Instagram. Os usuários que conectarem suas contas na IA, principalmente, poderão desfrutar de uma experiência mais personalizada. Os que possuem os óculos Ray-Ban Meta também terão uma maior personalização, visto que é possível iniciar conversas pelos óculos e depois passá-las para o aplicativo.


Celular com os aplicativos da Meta, em frente à logo da empresa (Foto: reprodução/Nikolas Kokovlis/NurPhoto/Getty Images Embed)


Também é um atributo a geração e edição de imagens, além de um modo de voz, onde é possível interagir com a IA, enquanto outros aplicativos do Meta são utilizados. Além disso, há um assistente de voz, que dá resposta por meio de conversas. No entanto, ela não possui acesso à internet, portanto, não consegue atualizar informações em tempo real.

Governo processa Meta por publicações fraudulentas que utilizavam símbolos oficiais

O governo abriu um processo contra a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, para proibir o uso de símbolos oficiais e imagens de autoridades em golpes publicados no Facebook e Instagram, redes sociais que a empresa controla. A Advocacia-Geral da União (AGU) que tomou a iniciativa de entrar com a ação nesta segunda-feira (28).

De acordo com AGU, entre os dias 10 e 21 de janeiro, pelo menos 1.770 anúncios falsos foram postados nas duas redes sociais. As publicações simulavam programas do governo e usavam logotipos oficiais, nomes de órgãos públicos e imagens alteradas por inteligência artificial de personalidades políticas para dar legitimidade às fraudes e enganar usuários.


Facebook, Instagram e Whatsapp pertencem à Meta (Foto: reprodução/Meta)

A ação que a AGU moveu é baseada em dados revelados em fevereiro por um estudo feito pelo Laboratório de Estudos de Internet e Redes Sociais da UFRJ (NetLab).

Os golpistas se aproveitaram da onda de desinformação sobre o Pix para enganar as vítimas. Seus golpes prometiam, por exemplo, depósitos de valores através do sistema de transferência mediante o pagamento de uma taxa falsa.

Moderação ineficaz e indenização

A AGU declara que as publicações tinham erros gritantes, como nomes de programas que não existem e padrões gráficos diferentes dos utilizados pelo governo. A instituição afirma que esses erros poderiam ter sido identificados facilmente se as plataformas tivessem realizado uma análise adequada do conteúdo

A ação foi movida especificamente contra a empresa Facebook Brasil, que é responsável pela publicidade das plataformas da Meta no país. O governo pede que a empresa adote métodos de verificação de anúncios mais eficazes, indenize a sociedade por danos morais coletivos e devolva valores adquiridos com a veiculação das postagens falsas. Esses recursos devem ser destinados ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

A Meta disse que não comentará o assunto.

Meta lança novo app de edição que chega para concorrer com Capcut e TikTok

Na tarde desta terça-feira (22), a Meta lançou um novo aplicativo de criação e edição de vídeos, chamado de Edits. O aplicativo é capaz de criar e editar vídeos quadro a quadro de uma forma simplificada, visando atender os criadores de conteúdo. Suas funcionalidades são semelhantes as presentes no Capcut, da ByteDance.

Quais as principais funções do Edits

O novo app permite que seus usuários gravem e organizem ideias criando rascunhos para projetos futuros, fazer anotações, editar um projeto e salvamento automático, facilitando a vida dos usuários em caso de uma possível perda de arquivo. Os arquivos ficam a disposição para serem retomados quando o usuário desejar.

Através do novo app, os criadores podem até mesmo publicar vídeos diretamente no Instagram , além de contar com algumas ferramentas que inclusive já estão presentes no CapCut. Efeitos, fontes diferentes, tela verde, biblioteca de áudios e músicas virais, transições, efeitos sonoros e funções de acessibilidade, como as legendas automáticas.

Outro recurso presente no Edits é a transformação de imagens estáticas em vídeo com a utilização de inteligência artificial, além de disponibilizar insights para o usuário acompanhar as métricas de seus projetos.

Os vídeos podem ser publicados diretamente nas redes sociais da Meta (Facebook e Instagram) ou serem exportados para publicação em outros locais, sem a presença de marca d’água.


Vídeo de apresentação da ferramenta (vídeo: Reprodução/YouTube/Fernando Valon)

A concorrência com outras plataformas de edição

No vídeo de anúncio do aplicativo publicado em janeiro, o diretor do Instagram Adam Mosseri comenta sobre a criação da ferramenta.

“Há muita coisa acontecendo no mundo agora e, não importa o que aconteça, acreditamos que é nosso trabalho criar as ferramentas criativas mais atraentes para aqueles que criam vídeos não apenas para o Instagram, mas para outras plataformas”, disse.

O Edits chega ao mercado logo após o presidente Donald Trump estender pela segunda vez o prazo para a Bytedance, empresa responsável pelo CapCut, encontrar um comprador para as operações do TikTok nos EUA para encerrar o banimento dos apps de operar. Com isso, o aplicativo da Meta chega em um momento estratégico enquanto sua concorrente luta para continuar operando.

Justiça manda Instagram reativar conta com 378 mil seguidores desativados de forma arbitrária, explica advogado

O advogado Maciel de Carvalho, conhecido no Instagram como @drmacielcarvalho, teve sua conta profissional com mais de 378 mil seguidores desativada de forma arbitrária, sem qualquer justificativa plausível por parte da plataforma.

Após inúmeras tentativas de resolver o problema por vias administrativas, ele decidiu atuar em causa própria e ingressou com ação judicial contra o Facebook Meta (Instagram).


O ocorrido (Foto: reprodução/Instagram/@nacaojuridica)


A Justiça reconheceu o abuso na conduta da empresa, determinou a reativação do perfil e fixou multa diária, que já atingiu o valor de R$ 20 mil. Como a decisão transitou em julgado e ainda não foi cumprida, a empresa poderá sofrer medidas como bloqueio de valores via SISBAJUD, com acréscimo de 10% de multa e honorários advocatícios, conforme o art. 523 do CPC.


Maciel de Carvalho (Foto: reprodução/divulgação)


Esse caso reforça a importância de conhecer seus direitos digitais, especialmente para quem utiliza as redes como ferramenta de trabalho.

Em situações semelhantes, procure sempre um advogado de sua confiança para garantir seus direitos!

Depoimento de Zuckerberg no processo contra a Meta revela detalhes

Nesta segunda-feira (14), Mark Zuckerberg, prestou depoimento no julgamento antitruste da comissão federal do comércio nos EUA, o FTC. Sendo a primeira pessoa a testemunhar na audiência. Ele respondeu a algumas perguntas relacionada as empresas que estavam em questão durante esse início de processo. Enquanto falava, lembrou do início de seu projeto, descrevendo os anos iniciais, de trabalho e como não ouviu determinados conselhos para vender a empresa no começo.

A situação

A FTC (Comissão Federal dos EUA), deseja que a Meta se desfaça da empresa que engloba o WhatsApp e o Instagram, eles alegam que as aquisições acabaram concedendo um monopólio ilegal, sobre as partes do setor das redes sociais para eles. Mark Zuckerberg já informou que existem mais concorrentes da sua empresa do que foram citados durante o período em que acontecia a audiência. Ele continuou depondo relatando um pouco do que foi a sua trajetória no início das empresas.

Facebook

Conforme o CEO da empresa informou, o Facebook foi criado no ano de 2006, com o intuito de facilitar conexões reais como amigos de verdade, sendo esse o argumento fundamental da FTC, da empresa ser focada no compartilhamento de informações, entre amigos e familiares. Já o dono da Meta informou que a conexão de amigos reduziu, enquanto com o tempo outras partes pertencentes a empresa foram crescendo mais, para Mark Zuckerberg, o foco continua sendo seria a conexão entre pessoas.


Mark Zuckerberg e esposa em evento no dia 5 de abril de 2025 (Foto: Reprodução/Graig T.Fruchtman/Getty Images Embed)


Concorrentes

A Meta vem entrando em conflito com a argumentação relacionada ao número de concorrentes que a comissão de comércio dos EUA esta utilizando, segundo eles plataformas como Tik Tok pertencente a ByteDance, Snapchat da Snap, o YouTube da Google, o iMessage da Apple e o X do Elon Musk, o advogado que defende a empresa, falou que vai contra a lei esse processo que a comissão abriu contra eles.

O julgamento ocorreu nesta segunda-feira (14), dando início ao processo.