Aplicativos da empresa “Meta” enfrentam instabilidade

Na manhã deste sábado (12), o WhatsApp apresentou instabilidades que deixaram muitos usuários confusos e irritados logo nas primeiras horas do dia.

A situação foi parar nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), onde as reclamações se multiplicaram. Termos como “WhatsApp não envia mensagem” e “instabilidade WhatsApp” chegaram ao topo das pesquisas no Google Trends.

Segundo um levantamento da CNN, as buscas relacionadas ao aplicativo da Meta dispararam por volta das 8h da manhã, com um pico de interesse concentrado em problemas técnicos, como falhas no envio de mensagens.

Número de falhas

O DownDetector, site que monitora serviços online, registrou mais de 8 mil notificações de falhas por volta das 11h50. O principal problema relatado era a dificuldade em enviar e receber mensagens, especialmente em grupos.

Muita gente relatou que os textos simplesmente não saíam ou ficavam com aquele reloginho eterno, sem nunca serem entregues. O curioso é que, enquanto o WhatsApp enfrentava dificuldades, o X seguia firme — o que virou até motivo de piada entre os usuários, que usaram a rede para confirmar que o problema era geral e não só com seus celulares ou conexões.

Queda no número de reclamações

Lá pelas 13h, o número de notificações começou a cair, e a plataforma aparentemente voltou ao normal. Mas o estrago já estava feito: muita gente reclamou que a queda aconteceu justo no fim de semana, quando mais pessoas estão de folga e querem usar o aplicativo para conversar com amigos, família ou combinar algum rolê.

Alguns aproveitaram o momento para relembrar outras quedas do WhatsApp e até levantar aquele velho debate sobre a dependência que temos desses serviços para quase tudo.


Pessoa utilizando aplicativo do WhatsApp (Foto: reprodução/x/@g1)

Até o momento, a Meta não se pronunciou oficialmente sobre o motivo da instabilidade, mas tudo indica que foi um problema técnico temporário. Ainda assim, fica o lembrete de que, em plena era digital, uma simples queda já vira o caos — e o X segue sendo o lugar onde a galera vai pra conferir se tá todo mundo no mesmo barco.

Usuários do Instagram relatam instabilidade

O site Downdetector apontou instabilidade no Instagram. Segundo a plataforma de monitoramento, a falha no campo de busca do aplicativo aconteceu a partir das 16h desta segunda-feira (17/3).

Rapidamente, o assunto ‘queda do Instagram’ foi um dos mais pesquisados do Google Trends, e no X, antigo Twitter, muitos usuários relataram que, ao fazer uma busca, o sistema fechava a rede social imediatamente. A falha também foi notada fora do Brasil e nos sistemas Android e iOS. Outras redes administradas pela meta não apresentaram instabilidades.  

Até o momento, a Meta não se manifestou sobre o assunto.  

Outras instabilidades do Instagram

Em janeiro, a rede social de Zuckerberg já havia enfrentado um problema parecido. Naquela ocasião, foram mais de 3 mil reclamações de inacessibilidade no aplicativo, registradas pelo Downdetector. Em nota, a Meta informou que a inconstância ocorreu apenas nos dispositivos móveis, cerca de 80%. Quem acessou o Instagram diretamente pelo site da rede não registrou fragilidade do sistema.


Usuários relatam problemas no Instagram (Foto: reprodução/downdetector)

Problemas nas redes da Meta nos últimos meses

Além do Instagram, WhatsApp e Facebook também têm o histórico de quedas nos últimos meses. Só este ano, o Instagram já apresentou problemas duas vezes. No dia 28 de fevereiro, o WhatsApp ficou fora de operação em todo o mundo.

Dados do Downdetector apontaram que essa instabilidade começou a partir de meio-dia, só voltando ao normal no fim da tarde e registrando mais de 24 mil ocorrências relatadas. A rede social mais antiga de Zuckerberg, o Facebook, se mantém entre os que apresentam menos problemas.

O último foi registrado no final de 2024, quando usuários relataram não conseguir fazer publicações na rede e, de acordo com a plataforma de monitoramento, o ‘bug’ durou pouco tempo e teve pouco mais de 2 mil citações.     

Instabilidade geral

É raro de acontecer, mas acontece! A queda das redes sociais mais populares ao mesmo tempo. Aconteceu em dezembro de 2024, quando Instagram, Facebook e WhatsApp ficaram inoperantes ao mesmo tempo. Nesta ocasião, a Meta disse que desconhecia os motivos da instabilidade e que trabalhava para solucionar o problema o mais breve possível. Horas depois, o problema foi resolvido.   

WhatsApp enfrenta instabilidade e impede envio de mensagens

O WhatsApp apresentou instabilidade nesta sexta-feira (28), impedindo o envio de mensagens para os usuários em diversas partes do mundo. Segundo o site Downdetector, que monitora serviços online, mais de 24 mil relatos de falha foram registrados ao longo da manhã e início da tarde. O problema afetou tanto o aplicativo para celulares quanto a versão Web da plataforma.


Aplicativo WhatsApp em instabilidade (Foto: reprodução/WhatsApp/4oito)

Usuários relatam problemas no WhatsApp

Desde o final da manhã, internautas recorreram às redes sociais para relatar dificuldades em enviar e receber mensagens. No Google Trends, os termos “WhatsApp caiu hoje” e “instabilidade WhatsApp” tiveram um aumento expressivo de buscas por volta das 12h50, evidenciando a preocupação dos usuários.


Captura de tela do Google Trends (Foto: reprodução/captura de tela/Google Trends)

Dados do Downdetector apontaram que 61% dos relatos indicavam falhas no envio de mensagens, enquanto 26% enfrentaram problemas para conectar ao servidor. Os demais registros referiam-se a erros gerais no funcionamento do aplicativo. O WhatsApp Business também sofreu impactos, acumulando mais de 650 reclamações.


WhatsApp e Meta não se manifestam


Até o momento, a Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, não se pronunciou oficialmente sobre o incidente. O TechTudo entrou em contato com a assessoria do aplicativo para obter esclarecimentos, mas ainda não recebeu resposta.

A instabilidade gerou transtornos significativos, especialmente para aqueles que dependem do aplicativo para trabalho e comunicações diárias. Com mais de dois bilhões de usuários no mundo, o WhatsApp é uma das principais ferramentas de comunicação da atualidade, tornando episódios como esse motivo de grande preocupação.

Além do WhatsApp, os outros serviços da Meta, como Facebook e Instagram, permaneceram estáveis, sem relatos de problemas semelhantes.

Usuários que precisavam se comunicar buscaram alternativas, como Telegram e e-mails, para manter suas conversas ativas. Seguiremos acompanhando o caso e traremos novas informações assim que disponíveis.

Oliver Bearman recorda corridas na temporada passada e revela meta para 2025 

No GP da Arábia Saudita de 2024, foi a primeira vez que o público pôde observar Oliver Bearman com um carro de Fórmula 1, depois de Carlos Sainz ter que operar por causa de uma apendicite. O britânico estreou pela Ferrari e conquistou um surpreendente sétimo lugar na corrida, logo em um dos circuitos mais difíceis da temporada. 

Bearman na temporada 

O jovem ainda terminou a temporada com mais duas corridas para o seu currículo, São Paulo e Azerbaijão, mas desta vez foi pilotando o carro da Haas, substituindo Kevin Magnussen. Agora, em 2025, Bearman terá a oportunidade de fazer sua estreia em tempo integral pela equipe, que terminou na sétima colocação do Campeonato Mundial dos Construtores. O piloto ainda acredita que ele e a equipe americana podem continuar crescendo juntos. 

Entrevista de Bearman 

Em uma entrevista à rede de TV inglesa, BBC, o piloto britânico revelou que a Haas teve uma grande temporada, uma vez que terminar no sétimo lugar do Mundial dos Construtores foi inesperado, mas um ótimo resultado para a equipe americana. 


Bearman na última temporada (foto: reprodução/Instagram/@olliebearman)

Bearman ainda falou que espera que a equipe continua nesse rumo, que ainda é difícil de saber, pois ainda não testaram o novo carro. Mas, que suas metas para a temporada são: ter orgulho dele mesmo por causa das suas atuações boas, ver o progresso contínuo ao longo da temporada.  

Refletindo acerca das corridas da Fórmula 1 em 2024, o piloto admitiu que foram muito úteis na preparação para esta temporada. Bearman revelou que as corridas que ele fez na temporada passada, deixou ele querendo mais, que agora, tem 24 chances e que está ansioso. Sobre a primeira corrida com a Ferrari, o britânico falou, que estava mais nervoso que tudo, e que foi o dia mais difícil da sua vida.  

Bearman comentou sobre Lewis Hamilton: “pude disputar posição na pista com ele. Então, foi realmente um sonho que virou realidade, correr contra alguém tão famoso e talentoso, o melhor piloto de F1 que já tivemos”. 

A próxima atividade da Fórmula 1 acontece nos testes coletivos de pré-temporada, que está marcada para acontecer entre os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. Já a temporada começa oficialmente no GP da Austrália, entre os dias 14 e 16 de março. 

Meta paga indenização milionária a Trump para encerrar disputa judicial

A Meta, empresa liderada por Mark Zuckerberg, concordou em pagar US$ 25 milhões (cerca de R$ 146,5 milhões) ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como parte de um acordo para encerrar os processos movidos pelo republicano.

O embate judicial iniciou-se após a companhia suspender as contas do então mandatário em 2021. A informação foi divulgada por veículos da imprensa americana nesta quarta-feira (29).

A proibição e o retorno

Trump foi banido do Facebook e Instagram no dia 7 de janeiro de 2021, um dia após a invasão ao Capitólio por seus apoiadores. A Meta justificou a ação afirmando que o então presidente teria incitado a violência com suas postagens.

A suspensão, inicialmente temporária, acabou se estendendo por dois anos. Apenas em 2023 a companhia anunciou a reativação dos perfis, permitindo o retorno do ex-presidente às redes.

O acordo financeiro agora coloca um ponto final nas disputas legais entre Trump e a big tech.

Reaproximação estratégica

O Wall Street Journal foi o primeiro a divulgar o acordo, posteriormente confirmado por um porta-voz da Meta à agência AFP.

O caso marca um momento de reaproximação entre Trump e os gigantes da tecnologia. Desde que reassumiu a presidência, em 20 de janeiro de 2025, o republicano tem buscado alianças estratégicas no setor.

A aproximação entre Trump e os magnatas do Vale do Silício se tornou evidente durante sua posse, que contou com a presença de nomes como Elon Musk e o próprio Zuckerberg.


Donald Trump (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

Mudanças na Meta sob nova gestão política

Nas últimas semanas, o CEO da Meta tem tomado decisões que indicam um alinhamento com o novo governo.

Entre as principais medidas estão o relaxamento de políticas contra desinformação, a descontinuação de programas voltados para diversidade e a nomeação de aliados do presidente para cargos estratégicos dentro da empresa.

A mudança de postura de Zuckerberg e a recente indenização sugerem que a Meta está reposicionando sua estratégia para navegar no novo cenário político dos EUA.

A indústria da tecnologia, que antes era vista como antagonista da administração Trump, agora parece estar construindo novas pontes de diálogo e colaboração.

Meta quer superar ChatGPT e OpenAI com investimento de US$ 65 Bilhões em IA

A Meta não está economizando esforços para liderar o mercado de inteligência artificial. Mark Zuckerberg anunciou nesta sexta-feira (23), que a empresa investirá entre US$ 60 bilhões e US$ 65 bilhões ao longo de 2025 para expandir sua infraestrutura de IA, incluindo a construção de um data center tão grande, que poderia ocupar boa parte de Manhattan, enquanto o resto será destinado à compra de mais de 1,3 milhão de GPUs.

Para Zuckerberg, 2025 será “um ano decisivo” para a inteligência artificial. A Meta AI, que já atende 600 milhões de usuários por mês, terá o objetivo de alcançar 1 bilhão de pessoas no mundo todo.

Big Techs investindo pesado no futuro da IA

A Meta não é a única que quer conquistar uma fatia do mercado de inteligência artificial. A briga pelo controle nunca esteve tão acirrada, e só este mês, Microsoft, Amazon e o projeto Stargate — liderado pela OpenAI em parceria com Oracle, SoftBank e o governo americano — anunciaram investimentos bilionários. Enquanto a Microsoft se comprometeu a gastar US$ 80 bilhões no próximo ano, o Stargate prometeu impressionantes US$ 500 bilhões para expandir a infraestrutura de IA nos EUA, apoiado por Donald Trump.

E no meio disso tudo, a Nvidia continua sendo a grande vitoriosa. A empresa é a maior fornecedora de chips de IA do mundo, e já se posicionou como uma parte muito importe desse cenário, sendo responsável por equipar não só a Meta, mas também outras big techs que não estão poupando esforços para se manter na corrida tecnológica dessa década.

Promessas ambiciosas da Meta

Zuckerberg segue otimista, mas a empresa Meta ainda precisa convencer o público, que já se acostumou a usar outros modelos de inteligência artificial, a usar suas inovações. Transformar o assistente de IA da empresa em líder global até 2025 é uma meta ambiciosa, mas muito possível, considerando que a marca já alcançou cerca de 43% da população mundial com seus aplicativos até agora.


Mark Zuckerberg, CEO da Meta, na posse de Donald Trump em janeiro de 2025 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Bloomberg)

O CEO também afirmou que o Llama 4 será o modelo de IA mais avançado do mercado, o que pode soar precipitado, já que a competição está aumentando, e os avanços tecnológicos estão acontecendo em saltos exponenciais, tornando qualquer previsão uma aposta bastante arriscada.


Instagram lança ‘Edits’, novo app de edição de vídeos para concorrer com CapCut

O Instagram anunciou no último domingo (19) o lançamento do “Edits”, um novo aplicativo de edição de vídeos desenvolvido para “apaixonados por produzir vídeos com o celular”. A novidade foi revelada por Adam Mosseri, diretor da plataforma, por meio de sua conta oficial no Threads, onde ele também anuncio outras novidades em relação ao aplicativo que tem como objetivo bater de frente com o CapCut nos editores de vídeos portáteis.

Aplicativo chega em momento oportuno

O aplicativo chegou em um momento em que a proibição temporária do app de propriedade chinesa ByteDance, a mesma dona do TikTok, deixou uma brecha no mercado para esse tipo de produto. O aplicativo se tornou popular mundialmente por oferecer recursos avançados de edição diretamente em dispositivos móveis e passou a ser amplamente utilizado por influenciadores digitais nas mais diversas plataformas.

Segundo Mosseri, o Edits será lançado inicialmente apenas para dispositivos iOS nos Estados Unidos em fevereiro. “Entretanto, vamos trabalhar com criadores de conteúdo para obter feedbacks e melhorar a experiência”, declarou o executivo, deixando aberto a possibilidade de um lançamento para outros dispositivos no futuro.


Aplicativo da Meta em como objetivo rivalizar com o já estabelecido CapCut (Foto:reprodução/Archive Photos/Smith Collection/Gado/Getty Images Embed)


Meta tem histórico anterior com lançamentos oportunos

A Meta tem um histórico de lançar produtos que capitalizam sobre momentos de turbulência de seus concorrentes. Em 2023, a empresa aproveitou a insatisfação dos usuários com as mudanças implementadas por Elon Musk no X para lançar o Threads, uma rede social voltada às interações em tempo real, rede social essa que teve um boom de popularidade com a proibição temporária do X no Brasil ano passado.

Com o Edits, a Meta vem buscando consolidar sua presença no mercado de edição de vídeos para dispositivos móveis, um setor em crescimento que vem sendo impulsionado pelo aumento da demanda por conteúdo visual de alta qualidade em redes sociais.

WhatsApp inicia 2025 com grandes novidades

O ano de 2025 começa com novidades no WhatsApp. O aplicativo de mensagens receberá uma atualização que permitirá o uso de filtros, planos de fundo, figurinhas e reações nas conversas, segundo a empresa, a novidade tem como objetivo tornar a plataforma mais “divertida e fácil de usar”.

Novidades devem chegar em breve

Nas novas versões do aplicativo, que devem ser disponibilizadas em breve para o público geral, serão adicionados filtros e planos de fundo para fotos e vídeos enviados pelos usuários, além disso, haverá a possibilidade de criar figurinhas a partir de fotos tiradas na hora.


Aplicativo chega a 2025 com bastante novidades (Foto:reprodução/Getty Images News/Cheng Xin/Getty Images Embed)


Outras novidades incluirão o compartilhamento de pacotes de figurinhas entre amigos e reações mais rápidas nas mensagens, alguns desses recursos já eram bastante solicitados pelos usuários.

Confira abaixo a lista de recurso que vai chegar ao aplicativo

  • Efeitos da câmera: agora, quando você tira uma foto ou grava um vídeo e envia para suas conversas, pode escolher entre 30 planos de fundo, filtros e efeitos para transformar seu conteúdo;
  • Figurinhas de selfies: para os fãs de figurinhas personalizadas, agora é possível transformar uma selfie em figurinha. Basta tocar na figurinha para criar uma, e você verá a opção da câmera para tirar uma selfie e criar sua própria. Disponível no Android e em breve no iOS;
  • Compartilhe um pacote de figurinhas: achou um pacote de figurinhas que seu amigo vai adorar? Agora é possível compartilhar pacotes de figurinhas diretamente nas conversas;
  • Reações mais rápidas: agora você pode tocar duas vezes em uma mensagem para reagir. Role o menu para ver suas reações mais usadas.

Agora, a empresa entra em ritmo acelerado para disponibilizar todas essas atualizações a todos os usuários. Além disso, já foram prometidas outras novidades ao longo de 2025.

Meta responde AGU sobre retirada de checagem de fatos

Durante esclarecimento para Advocacia-Geral da União (AGU), Meta indicou que suas mais recentes mudanças acontecerão somente nos Estados Unidos, tendo como comprometimento a liberdade de expressão, os direitos humanos e a transparência.

No início do mês, a empresa responsável por redes sociais como o Facebook, Instagram, e WhatsApp, relatou a retirada da checagem de fatos em suas plataformas, o que poderá disseminar, ainda mais, as fake news.


Mark Zuckerberg anuncia fim da verificação de fatos nas plataformas da Meta (Vídeo: reprodução/Instagram/@meta)


Questionamentos da AGU

A Advocacia-Geral da União indagou como a empresa comprovaria o combate de crimes como racismo e homofobia em suas plataformas, que é um preceito legal; depois que o CEO , Mark Zuckerberg, informou que o programa de verificação de fatos será finalizado.

Com as mudanças das plataformas da Meta, comportamentos que antes eram intolerados, agora podem ser realizados nas plataformas. Entre os exemplos está postar xingamento em publicações que falam sobre os direitos de pessoas transgêneros, e relacionar a comunidade LGBTQIA+ a doenças mentais.

A preocupação da AGU é com a violação de normas que asseguram direitos essenciais do povo brasileiro, permitindo a Conduta de Ódio.

Na próxima quinta-feira (16), será realizada uma audiência pública com a participação de agências de checagem de dados, especialistas, entidades da sociedade civil e órgãos do governos, a fim de debater a nova política da empresa.

Esclarecimentos da Meta

O G1 acessou o documento que a Meta encaminhou a AGU quanto ao cumprimento legal. Segundo a empresa, a retirada do programa de verificação ocorrerá somente nos Estados Unidos, onde será testado um sistema de notas da comunidade, similar ao utilizado pelo X (antigo Twitter).

A empresa continua tendo como foco a segurança e privacidade de seus usuários, levando a sério a sua parte na extinção de quaisquer abusos que possam ocorrer em suas plataformas, além de estar comprometida com os direitos e a liberdade de expressão.

Mesmo com as mudanças da “Conduta de Ódio”, a companhia conta que características como etnia, raça, deficiência, religião, nacionalidade, orientação sexual e identidade de gênero continuarão sendo protegidas, e que conteúdos incentivadores de violência e ameaças plausíveis à segurança pública e pessoal serão retiradas.

Postagem com desinformação que possam ocasionar danos físicos, ou interferência direta em processos políticos, como eleições, serão excluídas.

Biden critica retirada de verificadores de fatos pela Meta

Durante uma entrevista nesta sexta-feira, 10 de janeiro, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou a decisão da Meta de encerrar seu programa de verificação de fatos. Biden destacou a necessidade de fornecer contexto e informações adicionais para os usuários das redes sociais. Ele apontou que os gestores dessas plataformas parecem não se importar com a responsabilidade de garantir informações precisas.

A declaração foi feita na Casa Branca, durante o evento de apresentação de um relatório sobre o crescimento do emprego ao longo de seu mandato. Após a divulgação dos dados, o presidente respondeu a perguntas dos jornalistas presentes, incluindo questões sobre a polêmica decisão da Meta.


Símbolos das redes socias que fazem parte do grupo Meta (Foto: reprodução/x/@updatecharts)

Mudanças na política de moderação da Meta

O CEO da empresa Meta, que possui quatro redes sociais, Mark Zuckerberg, anunciou recentemente o fim do programa de verificação de dados, implementado após críticas em 2016 sobre a disseminação de desinformação em suas plataformas. Na época, a empresa lançou a iniciativa para combater fake news e discursos prejudiciais. Agora, Zuckerberg adotou uma abordagem semelhante à do X (antigo Twitter), liderado por Elon Musk, implementando “notas da comunidade“, rótulos de contexto gerados por usuários.

Zuckerberg justificou a decisão alegando que o sistema anterior de verificação era politicamente tendencioso e minava a confiança do público. A mudança foi anunciada pouco tempo depois de Donald Trump assumir o cargo de presidente.

Impacto e controvérsias

A retirada dos verificadores de fatos levanta preocupações sobre a qualidade da informação disponível nas redes sociais. Para Biden, o contexto adicional é essencial para evitar a desinformação e proteger os usuários. No entanto, a decisão da Meta reflete uma tendência crescente entre as grandes plataformas digitais de reduzir as ferramentas formais de moderação e transferir essa responsabilidade para a comunidade. A medida contínua gerando debates sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e combate à desinformação.