Decreto de Trump entra em vigor; tarifa de 25% é imposta sobre aço e alumínio

Taxas de 25% sobre a importação de aço e alumínio nos Estados Unidos começam a ser cobradas nesta quarta-feira (12), um mês depois do presidente Donald Trump assinar decreto. Setores siderúrgicos de importantes parceiros comerciais dos EUA, como o Canadá, México e o Brasil, sendo o segundo maior fornecedor de aço do país, serão impactados.

De acordo com especialistas ouvidos pelo g1, o principal efeito da medida será a redução das exportações para os Estados Unidos. Haverá também desafios para o setor siderúrgico, que precisará redirecionar suas parcerias comerciais ou reduzir futuramente a produção.

No Brasil, empresas com maior atuação no mercado de exportação podem sair prejudicadas com a diminuição do volume exportado. Já as companhias que exportam menos, serão menos impactadas, mas sofrerão com desafios relacionados à mudança do mercado interno, já que possivelmente haverá aumento da oferta de produtos no país, o que estimula a redução dos preços e das margens das empresas.

Impactos nacionais

Conforme o Departamento de Comércio norte-americano, o Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos e vendeu  4,1 milhões de toneladas para o país em 2024. O país fica atrás apenas do Canadá, responsável por 6 milhões de toneladas, e está na frente do México, que enviou 3,2 milhões.

Cerca de 25% do aço e 50% do alumínio utilizado nos EUA é importado. O especialista em comércio internacional e diretor da BMJ Consultoria, José Luiz Pimenta, conta que no cenário internacional, os Estados Unidos são grandes consumidores dos produtos, essenciais para produção de automóveis, eletrodomésticos, eletrônicos, construção civil e outros setores.

“Brasil e Canadá serão os países mais afetados em termos de exportação. O que tende a ocorrer é um efeito de diminuição de importações [pelos EUA] desses países, sobretudo de aço, no curto e no médio prazo”, explica.

De acordo com Pimenta, o cenário exigirá que o Brasil busque mercados em outros países, o que pode ser difícil, já que a China é a principal concorrente. A venda do excedente no mercado interno também é uma opção. “Ainda precisamos entender como a indústria nacional vai se comportar e se conseguirá realmente absorver todo esse aço que outrora era exportado para os EUA”, diz.

A pesquisadora associada da FGV Ibre e professora da UERJ, Lia Valls, crê que parte dos produtos podem ser importados pela China, apesar da concorrência. “A China prefere comprar produtos semifaturados [placas de aço e chapas de alumínio]. Ou seja, pode importar esses materiais para transformar em produto final”, conta. “Mas, em um primeiro momento, não está muito óbvio para onde as exportações brasileiras serão dirigidas.”, explica.

A incerteza do cenário ocorre diante da possibilidade de renegociação da aplicação das tarifas por Donald Trump. Valls menciona como exemplo as taxas sobre o México e o Canadá, que começaram a ser aplicadas na semana passada, mas foram suspensas por mais de um mês.

Além da pressão internacional, a indústria americana também se preocupa com a aplicação das taxas. CEOs de grandes empresas dos EUA também pressionam Trump pelo fim da guerra comercial. O interesse dos empresários se dá graças ao potencial da medida de aumentar os custos de produção e os preços ao consumidor final.

Isso é um desafio também para o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que age para conter a inflação no país. O aumento do preço dos produtos obriga o Fed a manter os juros dos Estados Unidos altos por mais tempo e gera uma tendência à valorização do dólar sobre moedas emergentes, como o real, de forma que a inflação no Brasil também é impactada.

Trump usa as tarifas como uma maneira de promover uma diminuição no déficit comercial com parceiros importantes e de negociar assuntos de interesse dos Estados Unidos, como o aumento da guarda nas fronteiras. Também é uma tentativa de estimular a produção nacional, com o consumo de itens locais.

O especialista em comércio internacional, Jackson Campos, explica que o cenário de queda de exportações para os EUA pode eventualmente atrapalhar o mercado de trabalho na indústria siderúrgica brasileira “Com menos demanda, as fábricas podem ter que diminuir sua produção, o que pode levar a cortes de empregos. Muitas pessoas que trabalham diretamente na produção de aço e alumínio, além de setores como transporte e mineração, podem ser afetadas”, diz. Além disso, setores como o da construção civil e da indústria automobilística podem ser prejudicados “Se os preços subirem ou houver falta desses materiais, as obras e a produção de carros podem ficar mais caras ou mais lentas”, conta. “Sem uma solução negociada, o Brasil pode enfrentar dificuldades para manter sua competitividade no mercado global.”

José Luiz Pimenta, diretor da BMJ Consultoria, esclarece que apesar de não haver impacto significativo na balança comercial do Brasil, a medida interfere em uma parcela importante do relacionamento com os EUA. Do total exportado pelo Brasil ao país em 2024, o aço simboliza 10% dessa parcela.

Impactos nas corporações

O Itaú BBA avaliou o impacto das taxas de Donald Trump nas empresas do Brasil. Segundo o banco, as empresas que devem sentir os impactos negativos das tarifas são as que representam mais de 80% das exportações de aço, que não são listadas na bolsa de valores brasileira. É o caso das multinacionais ArcelorMittal e Ternium. Perante as taxas, os fluxos de importação podem diminuir e afetar essas companhias. Em contrapartida, o relatório indica que siderúrgicas nacionais como  Gerdau, Usiminas e CSN não seriam tão prejudicadas, já que as exportações são menos relevantes para o funcionamento dessas companhias, de acordo com o analista do Itaú BBA para o setor de mineração e siderurgia Daniel Sasson.


ArcelorMittal é a maior produtora de aço no Brasil, além de líder mundial (Foto: reprodução/Valor Econômico – Globo)

O Instituto Aço Brasil, representante das siderúrgicas brasileiras, em nota, relatou ter recebido “com surpresa” a decisão do governo dos EUA. O instituto ainda disse estar confiante sobre a “abertura de diálogo entre os governos dos dois países, de forma a restabelecer o fluxo de produtos de aço para os EUA nas bases acordadas em 2018″, ano em que uma cota de exportação foi estabelecida.

Taxações de Trump

Desde que retornou a presidência, Trump tem anunciado várias taxas de importação. O republicano prometeu durante a corrida eleitoral tarifar diversos produtos de outros países, principalmente vindos do Canadá e México. Os Estados Unidos possuem déficit na balança comercial com os vizinhos, o que significa que gastam mais com importações do que lucram com exportações.

Na última semana, o presidente americano anunciou uma nova suspensão. A princípio, isentou carros importados e em seguida retirou as cobranças de taxas sobre outros produtos inseridos no acordo comercial da América do Norte. Em meio as suspensões de taxas do México e do Canadá, Trump manteve a tarifa de produtos chineses em 20%. 

O presidente assinou no dia 10 de fevereiro a medida que impõe taxas de 25% sobre as importações de aço e alumínio do país. A aplicação do decreto foi adiada para março, enquanto os EUA negociavam com o México e o Canadá, os principais parceiros comerciais dos EUA. As tarifas começaram a ser cobradas nesta quarta-feira (12).


Presidente americano assina decreto (Foto: reprodução/Jovem Pan)

A medida pretende priorizar e estimular a indústria americana. Trump espera que o aumento das taxas de importação resulte em uma maior procura e produção de materiais nacionais. “A nossa nação precisa que aço e alumínio sejam produzidos nos EUA, não em terras estrangeiras”, afirmou o presidente, ao assinar decreto que determinou a cobrança das tarifas.

EUA enfrenta retaliação comercial após novas tarifas impostas por Trump

O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre produtos importados do Canadá, México e China, alegando que as medidas são necessárias para conter o tráfico de drogas, especialmente o fentanil, e a imigração ilegal. As novas taxas impõem um acréscimo de 25% sobre todos os produtos canadenses e mexicanos e de 10% sobre os chineses, com exceção dos recursos energéticos do Canadá, que foram tarifados em 10%.

Justificativa da Casa Branca

Em comunicado oficial, a Casa Branca afirmou que a medida objetiva ser uma resposta à crise de drogas e imigração.

Trump argumenta que China, México e Canadá não cumpriram compromissos para conter o problema, tornando necessária essa intervenção econômica.

“As autoridades chinesas não tomaram as medidas necessárias para conter o fluxo de precursores químicos para cartéis criminosos conhecidos e impedir a lavagem de dinheiro por organizações criminosas […] O governo do México proporcionou refúgios para os cartéis se envolverem na fabricação e transporte de narcóticos, que coletivamente levaram à morte por overdose de centenas de milhares de vítimas americanas.”

Casa Branca

A administração também defende que as tarifas são uma forma de proteger a economia americana e reforçar a segurança nacional, alegando que governos anteriores não utilizaram o poder econômico dos EUA para pressionar parceiros comerciais a adotarem medidas mais rígidas contra o tráfico e a imigração irregular.

Reação global e impacto econômico

As medidas provocaram reações imediatas dos países afetados. O Canadá anunciou tarifas retaliatórias de 25% sobre US$ 106 bilhões em produtos americanos, atingindo setores como laticínios, carnes, grãos, cerveja, cosméticos e eletrônicos. O primeiro-ministro Justin Trudeau classificou as tarifas americanas como “um erro grave” e afirmou que o país tomará “todas as medidas necessárias” para proteger seus interesses.

A China respondeu impondo tarifas de 15% a 25% sobre produtos dos EUA, afetando itens como frango, milho, trigo, carne bovina e suína, soja, frutos do mar e laticínios. Além disso, Pequim incluiu 15 empresas americanas em uma lista de restrição de exportação e iniciou uma investigação antidumping sobre produtos de fibra óptica dos Estados Unidos.

O México ainda não divulgou sua lista de produtos tarifados, mas autoridades sinalizaram que as medidas devem impactar setores como agropecuária e manufatura americana, aumentando a pressão sobre exportadores dos EUA. até domingo (9).


Resposta da Presidente do México, Claudia Sheinbaum (Vídeo: Reprodução/Youtube/Diario AS)

Especialistas alertam que o aumento das tarifas pode resultar em maiores custos para consumidores americanos, especialmente em setores como automobilístico, eletrônico e alimentício. Montadoras como Volkswagen e Stellantis registraram quedas expressivas em suas ações logo após o anúncio das tarifas, refletindo a preocupação do mercado.

Escalada das tensões comerciais

Trump já sinalizou que pode ampliar ainda mais as tarifas caso os países afetados mantenham as retaliações, o que pode desencadear um novo ciclo de sanções. A China afirmou que responderá “à altura” caso a guerra comercial se intensifique, enquanto Trudeau alertou que “não há vencedores em disputas tarifárias prolongadas”.

Com a economia dos EUA já enfrentando sinais de desaquecimento e consumidores pressionados pela inflação, analistas questionam se a estratégia de Trump pode ter efeitos contrários ao desejado, impactando a indústria americana e reduzindo a competitividade do país no comércio global.

Nos próximos meses, as reações do mercado e o desdobramento das negociações comerciais irão determinar se essa nova rodada de tarifas fortalecerá a posição dos Estados Unidos ou agravará as tensões econômicas em escala global.

Próximo à posse de Trump, México e União Europeia fecham acordo

Na última sexta-feira (17), o México e a União Europeia fecharam um novo acordo comercial, próximo da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. O presidente eleito havia advertido ambos os locais sobre tarifas extremas para exportações na próxima semana.


Donald Trump fala sobre cobrar tarifas altas (Vídeo: Reprodução/X/@GloboNews)

O acordo entre México e União Europeia

O contrato, que ainda precisa ser aceito pelos dois governos, faria com que o México retirasse as altas tarifas inseridas nos produtos da UE, como queijo e vinho.

Seu principal objetivo é elevar as exportações europeias em áreas-chave, como o comércio eletrônico e serviços financeiros, além de fortalecer a cadeia de abastecimento de matérias-primas essenciais, e estimular investimento da União Europeia no México.

Ademais, as empresas de ambos os locais terão acesso aos contratos governamentais do outro país; a UE com acesso aos contratos do México, e vice-versa.

Parceria comercial entre América Latina e Europa

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE deseja fortalecer ainda mais a parceria de confiança já existente entre os países, estabelecendo um relacionamento e cooperação mais profundo, o que favorecerá grandemente a população e a economia.

Segundo Leyen, caso o acordo seja aceito, agricultores e empresas alimentícias se privilegiarão, pois, novas possibilidades de negócios surgirão.

Foi afirmado ainda que esta decisão histórica é a prova de que o comércio aberto, com base em regras, auxilia a segurança econômica e prosperidade, além de auxiliar para a ação climática e o desenvolvimento sustentável dos locais.

Em toda a América Latina, o México é o segundo maior parceiro comercial da UE, conforme dados da comissão, que informou que o comércio de bens entre os locais totalizou 82 bilhões de euros (US$ 84,39 bilhões) em 2023.

Se o acordo comercial for firmado e atualizado, diversos produtos ficarão isentos de impostos, em especial nos setos alimentício e agrícola.

Além dos benefícios para estes setores, o tratado visa proteger as indicações geográficas, tratando-se de uma proteção legal, que será atribuída a mercadorias como o presunto de Parma e o champanhe.

Trump tem jantar com primeiro ministro canadense enquanto tensões com vizinhos aumentam

Donald Trump se reuniu com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, na noite da última sexta-feira. O encontro é considerado estratégico, especialmente por ocorrer poucos dias após a promessa de Trump de implementar aumentos massivos nos impostos sobre produtos vindos do México e do Canadá já nos primeiros dias de seu novo mandato na Casa Branca.

É esperado que alguns membros do gabinete do primeiro-ministro canadense tenham participado do jantar, enquanto Trudeau deve deixar Mar-a-Lago logo após o encontro, considerado de interesse para ambos os lados.

Medidas de Trump se aprovadas pode causas estragos

De acordo com especialistas, se aprovadas, as tarifas podem causar estragos na cadeia de abastecimento dos Estados Unidos e nas indústrias que dependem de produtos dos parceiros comerciais mais próximos do país.

Ainda de acordo com informações divulgadas, Trump e Trudeau tiveram uma breve ligação após o anúncio da eleição do presidente americano, na qual discutiram questões relacionadas à segurança das fronteiras e ao comércio.


Fronteiras vem foram ponto importante durante campanha de Trump (Foto:reprodução/Getty Images News/Rebecca Noble/Getty Images Embed)


Lembrando que, durante a primeira administração de Trump, os Estados Unidos e o Canadá tiveram uma relação muitas vezes complicada, especialmente na questão do comércio. Isso ocorreu principalmente porque Trump, em seu primeiro mandato, utilizou tarifas contra o Canadá para substituir o Acordo de Livre Comércio da América do Norte.

Declarações conflitantes entre Trump e presidente mexicana

Ainda durante esta semana, Trump conversou com a presidente do México, Claudia Sheinbaum. No entanto, ambos fizeram declarações conflitantes sobre a ligação: enquanto Trump afirmou que Sheinbaum concordou com o fechamento das fronteiras entre os EUA e o México, a presidente mexicana negou ter feito tal acordo.

Sheinbaum também comentou que o México retaliaria caso Trump concretizasse sua ameaça, uma posição já manifestada em discursos anteriores da presidente mexicana.

Trump anuncia taxação 25% em produtos vindos do México e Canadá

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a taxação de 25% sobre produtos vindos dos países vizinhos, Canadá e México. Essa é uma medida considerada polêmica, mas não chega a ser surpreendente devido ao anúncio prévio feito sobre ela.

Medidas devem entrar em vigor em 20 de janeiro

Trump, que assumirá a Casa Branca em 20 de janeiro, fez o anúncio da medida através de um post em sua própria rede social, a Truth Social, onde mencionou as fronteiras.

“Em 20 de janeiro, como um dos meus muitos primeiros decretos, assinarei todos os documentos necessários para cobrar do México e do Canadá uma tarifa de 25% sobre TODOS os produtos que entram nos Estados Unidos e suas ridículas fronteiras abertas”.

Além disso, Trump afirmou que as medidas devem permanecer em vigor até que os dois países reprimam o tráfico de medicamentos, como o fentanil, e impeçam que imigrantes cruzem a fronteira ilegalmente, algo que tem sido um problema amplamente relacionado ao México.


Fronteiras sempre foram ponto emblemático para Trump (Foto:reprodução/Getty Images News/Rebecca Noble/Getty Images Embed)


Essa medida faz parte de um polêmico pacote de ações que devem ser implementadas durante os primeiros dias do governo do presidente conservador. Durante sua campanha, a política anti-imigração foi um dos principais focos de Trump.

Ele também destacou que o combate à entrada de produtos que considera prejudiciais à economia americana é uma prioridade. Especialistas acreditam que essas ações podem gerar tensões diplomáticas e econômicas com os países vizinhos, afetando negociações futuras.

Críticos apontam para possíveis retaliações

Alguns críticos, no entanto, apontam que a taxação de 25% pode provocar retaliações econômicas por parte do Canadá e do México, comprometendo importantes parcerias comerciais e prejudicando setores da própria economia americana, como o agronegócio e a indústria automobilística, que dependem de insumos importados.

Por outro lado, entre os apoiadores de Trump, a decisão é vista como uma forma de fortalecer a produção nacional e reforçar o controle das fronteiras, alinhando-se à promessa de campanha de colocar os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar.

Dorival analisa testes na seleção e vitória com gol de Endrick

Dorival Junior comentou a vitória do Brasil sobre o México por 3 a 2, neste sábado (08), realizado no estádio Kyle Field, no Texas, Estados Unidos, dando destaque a satisfação pelo resultado da partida, sua escolha de colocar em campo um time reserva e elogios ao jovem Endrick que marcou o gol da vitória. 

Avaliação sobre Endrick

Durante a coletiva, o treinador elogiou o ex-jogador do Palmeiras, que fez o gol de cabeça aos 50 minutos, mas demonstrou preocupação com algumas comparações e comentários sobre seus feitos com a camisa da seleção, por exemplo, equiparar a Pelé por marcar gols em três partidas consecutivas pela seleção antes dos 18 anos. 

”(O gol) é um fator importante, que vai passando confiança para o atleta. Temos que ter calma e paciência, sem comparação nenhuma com um nome ou outro. O Endrick tem que se fazer por ele próprio”, comentou o técnico. 


Endrick Comemorando seu gol (Foto: Reprodução/CBF Oficial)

O atacante participou de todas a partida do Brasil após a chegada de Dorival, o professor desmontou ser grande fã do camisa nove desde a base do palmeiras. 

“Ele mantém a essência. Vi o início no Palmeiras e é uma coisa importante, que chama a atenção e engrandece o que ele está realizando em tão pouco tempo de carreira”, continuou o treinador. 

Elenco Alternativo

Os 11 iniciais do time foram complemente alterados em comparação aos jogos contra Inglaterra e Espanha, o técnico confirmou que isso ocorreu para observar novas peças. 

”Tivemos a atitude correta e tomamos uma decisão importante dando oportunidade para muitos jogadores. Ficamos satisfeitos com o que vimos ao longo de 90 minutos”. Disse Dorival. 

Preparação para 2026

O comandante da seleção acredita que o Brasil está em processo de reformulação, onde mesmo se preparando para a Copa América agora em 2024, já está lapidando o elenco para a copa de 2026. 


Dorival Jr durante a coletiva (Foto: Reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)

“É uma Seleção jovem. Porém, temos que imaginar que é daqui a dois anos ainda para atingirmos um melhor momento e conseguir uma melhor condição nas eliminatórias para a Copa do Mundo”. explicou o futuro da seleção.   

O Brasil, comandado por Dorival retorna nesta próxima quarta (12) para enfrentar os Estados Unidos no Camping World Stadium, em Orlando, na Florida, às 20h (horário de Brasília), o último amistoso antes da copa américa.   

México registra 48 mortes ocorridas por onda de calor no ano

Com o ano de 2024 caminhando para ser tornar o mais quente da história do país, já foi registrado no México 48 mortes devido à forte onda de calor que assola o seu território desde de março, a informação foi revelada pela secretaria de saúde nesta sexta-feira (24). 

Relatório oficial

No relatório epidemiológico que obtém dados até o dia 21 maio, detalha que cerca de 956 pessoas tiveram sua saúde afetada de forma diferentes pelas altas temperaturas durante essa atual onda de calor, que teve início em 17 de março e se estenderá até 5 de outubro, segundo os cientistas a temperatura poderá aumentar durante os próximos dias.  

Também foi revelado que em 2023, ocorreu um recorde de mortos pelo calor, totalizando 419 mores durante o período de oito messes da temporada de calor no México. 


Andrés Manuel López Obrador em entrevista (Foto: reprodução/EPA)

O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador comunicou que o ocorrido se trata de ‘’um fenômeno natural bastante lamentável, relacionado às mudanças climáticas’’, e revelou que o estado de Veracruz, localizado no Leste foi a região mais afetada, registando o total de 14 mortes no momento, seguido de Tamaulipas (nordeste) Tabasco (sul) e San Luis Potosí (norte), os três estados tendo oito falecimentos cada. 

Onda de calor afeta México

O enorme calor afetou diversas cidades, com algumas delas esgotarem sacos de gelo e garrafas d’agua em comércios locais, além de aumentar a poluição, um exemplo disso ocorreu na Cidade do México e sua região metropolitana, onde circulam aproximadamente 6,5 milhões de veículos nas últimas semanas. 

Um dos mais trágicos casos ocorreu a morte de dezenas de Bugios nas florestas dos estados de Tabasco e Chiapas, ambas localizadas na região sul do país, com suspeitas que os animais desmaiaram com o calor, que teria superado 45ºC, e caindo de árvores de 15 a 20 metros de altura, conforme explicou Victor Morato, diretor de um hospital veterinário de Comalcalo, em Tabasco. 


Bugios sofrem com o calor no México (Foto: reprodução/reisegraf.ch / Shutterstock.com)

Quando chegaram aqui, agonizando, estendiam a mão, como se pedissem ajuda. Isso me deixa com um nó na garganta”, comentou o médico, que menciona ter atendido oito macacos na semana, alguns deles chegando a ter temperatura corporal de 43ºC. 

Após apresentação histórica no Brasil, Madonna compartilha imagens de viagem no México 

Na tarde desta segunda-feira (20), após realizar um show histórico em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde encerrou sua turnê “The Celebration Tour”, Madonna resolveu aproveitar para realizar uma viagem ao México. p

Usando o momento para descansar, a Rainha do Pop apareceu usando um belo chapéu de palha composta por um vestido mexicano oaxaca, que conta com bordados de flores coloridas. Visitando o local, Madonna aproveitou para conhecer o museu Frida Kahlo, também nomeado como Casa Azul. Com o espaço dedicado à vida e à obra da artista, o templo também mostra a casa onde a mexicana nasceu e morreu.

Em suas redes, a rainha compartilhou alguns clicks no local, onde escreveu uma bela legenda: “Uma linda lembrança visitando a casa da família da minha Eterna Musa -Frida Kahlo na Cidade do México. Para mim, foi mágico experimentar as suas roupas e joias, ler os seus diários e cartas e ver fotos que nunca tinha visto antes”, postou Madonna.



Efeito Brasil 

O show inesquecível da cantora na Zona Sul do Rio de Janeiro, além da grande repercussão, trouxe aos cofres públicos um retorno de R$ 300 milhões. Ainda sim, quase duas semanas após a apresentação, ainda há quem queria faturar com o evento. Sites internacionais então anunciando diversos itens para fãs colecionadores. 

Um dos itens mais ‘estranho’, é um pacote de areia da Praia de Copacabana. De acordo com o anunciado, os admiradores podem pagar US$ 8,99 dólares (cerca de R$ 46 reais) pelo saquinho de areia. Outro anúncio conta um copo exclusivo, entregue a quem esteve na presente na área VIP do espaço, pelo preço US$ 480 dólares (equivalente a quase R$ 2,5 mil).


Anúncio de venda do pacote de areia (Foto: reprodução/X/@jnflesch)

Show histórico 

Esperada por seus fãs brasileiros durante muitos anos, encerramento da ‘Celebration Tour’ de Madonna, fez história ao juntar cerca de 1,6 milhão de pessoas nas praias de Copacabana.

O número, divulgado pela prefeitura do Rio, superou em 100 mil a expectativa proposta. Além disso, o público foi considerado o maior de toda a carreira da artista, que se apresentou no Brasil pela quarta vez, onde a última passagem da cantora, aconteceu em 2012. 

Vanessa Hudgens reflete sobre felicidade após rompimento com Austin Butler

Vanessa Hudgens demonstrou sinceridade ao falar sobre as consequências do término com o ator Austin Butler, durante entrevista ao podcast ‘’She Pivots’’, na última quarta-feira (06).

Vanessa e Austin estavam juntos há 9 anos e terminaram sua relação no começo de 2020. Durante a entrevista, a atriz de 35 anos afirmou sentir que muito de seu caráter foi construído a partir dos rompimentos de suas relações, ‘’meu último término realmente me arremessou para um lugar muito, muito especial. Me empurrou para a pessoa certa, pela qual sou muito grata’’, ela afirmou.

A atriz não poupou elogios ao falar sobre o atual marido, o jogador de beisebol, Cole Tucker, com quem se casou em dezembro de 2023. Após alegar que ele é ‘’a pessoa certa’’, ela finalizou dizendo que o jogador também é o ser humano mais solidário, sincero e compreensivo que já conheceu.


Vanessa Hudgens e Cole Tucker se casam no México (Foto: reprodução/ Jorden DeGaetano/Vogue)

Casamento no México

Vanessa e Cole firmaram a união em uma cerimônia cercada por amigos e familiares no Azulik Hotel, em Tulum, no México. O casamento aconteceu no dia 2 de dezembro de 2023 e reuniu por volta de 100 convidados.

Em entrevista à Vogue, a atriz contou que já era apaixonada pelo local pois seguia o perfil do hotel no Instagram há tempos, ‘’eu disse ao Cole: ‘talvez pudéssemos passar nossa lua de mel aqui… tiraríamos ótimas fotos. Espere, talvez possamos nos casar aqui?!’’.

Relembre a trajetória

Vanessa Hudgens ganhou destaque mundial após interpretar a personagem Gabriella Montez, na franquia da Disney, ‘’High School Musical’’, onde além de atuar, também cantava. 

O sucesso do primeiro filme levou a atriz e cantora a assinar contrato com a gravadora Hollywood Records e lançar dois álbuns de estúdio. Em 2006, Vanessa lançou a faixa ‘’Say OK’’, seu maior sucesso musical, com mais de 187 milhões de visualizações no YouTube.