Morre estilista italiano Giorgio Armani

Nessa quinta-feira, dia 04 de setembro, o designer de moda italiano Giorgio Armani morreu, aos 91 anos. A saúde do estilista já estava frágil, e ele teve que se ausentar dos desfiles da marca Armani para a Semana de Moda Masculina de Milão, que aconteceu em junho. Pelo sucesso e bom gerenciamento de sua marca, Giorgio Armani se tornou bilionário, e era considerado uma das pessoas queer mais ricas do mundo. O estilista italiano não deixou filhos.

A vida e a carreira de Giorgio Armani

Giorgio Armani nasceu em Piacenza, na Emília-Romanha, localizada no norte da Itália. No ano de 1957, depois de fazer o serviço militar, Armani começou a trabalhar em uma loja de departamento na cidade de Milão, na Itália: esse foi o seu começo no mundo na moda. Mas foi só na metade da década de 1960, quase dez anos depois, que Giorgio Armani iria começar a desenhar roupas, e começar sua carreira como estilista e designer: seus primeiros desenhos e modelos foram feitos para a marca Cerruti. Foi somente no ano de 1974, com o incentivo de Sergio Galeotti, que Giorgio Armani lançaria sua primeira coleção original, assinada com o seu nome. A coleção era masculina, e foi o pontapé inicial do império da casa de luxo Armani. Um ano depois, em 1975, Giorgio Armani lançava sua primeira coleção feminina.

Giorgio Armani e Sergio Galeotti se tornaram sócios, e fundaram a marca Giorgio Armani. Foram não só parceiros comerciais, mas também parceiros amorosos: os dois estiverem em um relacionamento até a morte de Galeotti, que faleceu em 1985. Armani não teve filhos e, segundo a família, passava boa parte do seu tempo navegando em seu iate luxuoso.


Nota de pesar compartilhada pela marca Giorgio Armani (Foto: reprodução/Instagram/@giorgioarmani)


Giorgio Armani: perfeição na passarela e nas coleções

O estilista italiano Giorgio Armani tinha como a característica a elegância, mesmo que descontraída. Os ternos estavam presentes tanto nas coleções masculinas quanto nas femininas: o que mostrava a versatilidade de Armani. O designer de moda foi um dos pioneiros em vestir celebridades em tapetes vermelhos de premiações e estreias de filmes – a atriz brasileira Fernanda Torres, por exemplo, é uma das estrelas vestidas pela marca. Giorgio Armani era conhecido por sempre supervisionar a confecção das roupas, os modelos que iam desfilar – dando toques finais nas roupas e penteados, por exemplo – e até mesmo nas propagandas da marca.

Rosé brilha em Milão com look Saint Laurent sofisticado

Rosé, integrante do grupo BLACKPINK e uma das vozes mais reconhecidas do K-pop, foi vista na última sexta-feira (8) em Milão, na Itália, usando um look Saint Laurent que reforçou seu status como ícone fashion global. A aparição ocorreu durante compromissos relacionados ao cenário fashion internacional, fortalecendo a conexão da artista com o universo da moda de luxo e destacando seu papel como embaixadora global da maison francesa desde 2020.

Aos 28 anos, Rosé mantém um estilo sofisticado e sempre à frente das tendências, unindo glamour e autenticidade. A escolha do visual não foi aleatória: as peças assinadas por Anthony Vaccarello, diretor criativo da Saint Laurent, foram selecionadas para transmitir equilíbrio entre o clássico e o contemporâneo, elementos que se tornaram marca registrada da cantora.

Detalhes que traduzem luxo discreto

O look de Rosé foi composto por peças que refletem a essência da Saint Laurent. Entre elas, a bolsa Icarino em napa matelassê ganhou protagonismo. Com linhas estruturadas e acabamento impecável, o acessório sintetiza o conceito de luxo discreto, mas carregado de personalidade. Para completar, um lenço em twill de seda com estampa paisley foi incorporado à produção, adicionando sofisticação e reforçando a identidade visual da artista.


Rosé do BLACKPINK (Foto: reprodução/Sergione Infuso/Getty Images Embed)


Segundo especialistas, essa combinação demonstra domínio técnico na construção de uma imagem de moda, algo que Rosé realiza com naturalidade tanto nas ruas quanto nos eventos mais exclusivos do setor.

Influência além dos palcos

Além de marcar presença em Milão, Rosé reafirmou seu papel como influenciadora-chave no cenário fashion global. Sua capacidade de transitar entre o glamour de tapetes vermelhos e a estética urbana do street style de alta moda confirma a força de sua imagem e sua relevância no diálogo entre música e moda.

Assim, a aparição em Milão não apenas consolidou seu status de it-girl global, mas também reforçou o alinhamento com o DNA criativo da Saint Laurent, que aposta na combinação de sofisticação e ousadia como assinatura.

Stacked belts atualiza o visual com atitude e excesso fashion

Na temporada de primavera/verão 2025, os cintos empilhados — também chamados de stacked belts — conquistam espaço nos looks urbanos e nas passarelas internacionais. A tendência surgiu com força em desfiles recentes de marcas como Miu Miu, Balenciaga e Schiaparelli, e rapidamente ganhou adeptas em capitais da moda como Nova York, Milão e São Paulo. O visual impactante combina dois ou mais cintos sobrepostos em uma mesma silhueta, criando volume, ritmo e presença. Não é apenas acessório: é construção de estilo.

Cintura como manifesto

Enquanto a cintura já foi símbolo de contenção, agora vira palco de expressão. A sobreposição de cintos reaparece como elemento maximalista, flertando com o exagero e o caos calculado. A proposta desconstrói o tradicional, substituindo a função única do cinto por um efeito cenográfico. Em looks de alfaiataria ou streetwear, a tendência assume papel principal, rompendo com o visual minimalista e trazendo mais textura para a composição.


Desfile da Miu Miu para a Coleção Primavera/Verão 2025 destacando os Stacked belts (Foto: reprodução/Geoffroy Van Der Hasselt/ Getty Images Embed)


O sucesso dos stacked belts também se deve à sua versatilidade. Eles podem transformar peças básicas, como jeans e camisas brancas, em composições conceituais. A mistura de materiais como couro, metal, lona e vinil é essencial para criar sobreposições visualmente ricas. Para quem busca originalidade no vestir, essa tendência oferece a chance de experimentar sem precisar adquirir novas roupas. É o styling que dá nova vida ao guarda-roupa.

Tendência com pegada de atitude

Celebridades e influenciadoras adotam os stacked belts como extensão do próprio discurso visual. Não é por acaso que a estética aparece em red carpets, editoriais de moda e eventos de estilo urbano. Além do apelo estético, o acessório traduz um momento em que a moda busca marcar posição — com corpo, silhueta e presença. Mais do que marcar a cintura, o stacked belt marca uma ideia: a de se vestir como quem ocupa espaço.


Dua Lipa em frente ao desfile de Alta-Costura Primavera/Verão em 2025 da Chanel (Foto: reprodução/Instagram/@enzoply)


O stacked belt é apenas um dos sinais de que a moda de 2025 quer mais do que elegância. Ela quer excesso com intenção. Mistura, volume, sobreposição e contraste voltam à cena com frescor e propósito. Ao transformar um acessório em assinatura, a tendência demonstra que o detalhe, quando bem pensado, pode ser a peça-chave de uma revolução silenciosa no vestir. Em tempos de muita imagem e pouco conteúdo, a moda com camadas de verdade se destaca.

Elegância em Movimento: Ralph Lauren, Brioni, Corneliani e Church’s renovam o clássico na Semana de Moda de Milão

Apesar de Milão ter perdido alguns dos desfiles mais esperados nesta temporada, o fim de semana foi marcado por apresentações refinadas e criativas das grifes Ralph Lauren, Brioni, Corneliani e Church’s. Cada uma delas trouxe à passarela interpretações únicas do vestuário masculino, unindo tradição e inovação em peças que refletem um olhar contemporâneo sobre a elegância e o conforto.

Cidade italiana reforça sua relevância na moda

Com cenários icônicos e técnicas artesanais, as marcas reforçaram a relevância da capital italiana como polo indispensável para a moda masculina global. Essa movimentação reafirma que, mesmo em meio a mudanças e desafios, o setor continua a evoluir com estilo e sofisticação.

Além das coleções, o ambiente ao redor dos desfiles desempenhou papel fundamental na experiência dos convidados, criando uma atmosfera que mesclou luxo e autenticidade. Desde palácios históricos restaurados até espaços intimistas e exclusivas residências, cada local contribuiu para contar uma história alinhada ao DNA das marcas.

Essa combinação de cenário, som ao vivo e interatividade com o ofício manual proporcionou um respiro cultural e sensorial que reforça o compromisso das grifes com a excelência em todos os detalhes. Assim, Milão não apenas expôs tendências, mas também celebrou a arte por trás da moda masculina.

Ralph Lauren: luxo marítimo e gala descontraída

Na mansão racionalista usada como cenário, Ralph Lauren combinou o charme de uma Bugatti 35 de aço com cocktails sofisticados do Sundowner à Margarita picante para recepcionar convidados. A Purple Label primavera-verão 2026 trouxe blazers texturizados, malhas suaves e tecidos fluidos em paleta cremosa, valorizados por sandálias de couro trançado. Elementos náuticos, como blazers de almirante em linho e camadas listradas em azul e branco, reforçam uma elegância casual com herança marítima.


Brandon Sklenar para coleção primavera de 2026 da Ralph Lauren (Foto: reprodução/Instagram/@ralphlauren)


Brioni: leveza e sofisticação artesanal

Apresentada em um palácio restaurado ligado à família Casati, a coleção primavera-verão 2026 da Brioni destacou-se pela extrema leveza. Os tecidos fluíram em tons de cinza, vermelho siena e ferrugem, enquanto um smoking preto era tecido com tiras estreitas de seda, produzidas minuciosamente em 14 dias, segundo Norbert Stumpfl. Outra peça marcante foi um smoking bege bordado com fios de ouro, homenageando a fábrica nos Abruzzos.

Corneliani: alfaiataria contemporânea e descomplicada

Cumprindo seu papel de termômetro do vestuário masculino daqui a seis meses, a Corneliani levou sua coleção a um palazzo histórico, com trilha sonora ao vivo que incluiu pianista e bluesman.


Desfile da Corneliani em Milão (Foto: reprodução/Instagram/@corneliani_official)


O diretor criativo Stefano Gaudioso Tramonte propôs um visual leve, sem camadas pesadas: elegantes ternos de lã leve em tons caramelados, camisetas de linho cinza e peças sem gola ou lapela. Inovações em tecidos incluíram camisas em linho tricotadas e jaquetas de safari leves, reforçando o lema de “luxo moderno, sem peso”

Church’s: homenageando o clássico “Shanghai”

No Piccolo Teatro Studio Melato, a Church’s apresentou a icônica Shanghai No. 1 de 1929, herdada por um cliente com conexão a Cincinnati, exibida em caixa de acrílico. Essa relíquia inspirou repaginação moderna do modelo, envelhecido com técnica artesanal. A fábrica inglesa em Northampton epicentro do ofício, destacou-se em demonstração: artesãos aparando, lixando e aplicando brilho francês “com camisas brancas velhas lavadas”, técnica recomendada para polimento perfeito.

Mesmo sem as grandes estrelas tradicionais, Milão reafirma seu status de polo vital da moda masculina. Ralph Lauren, Brioni, Corneliani e Church’s não apenas exibiram coleções impecáveis, mas também reforçaram valores como herança artesanal, inovação têxtil e elegância descontraída, traduzindo tendências que certamente ecoarão além deste verão 2026.

Com pintura corporal e toques lúdicos, Fiorucci brilha na Semana de Moda de Milão

Em um retorno que mistura nostalgia e reinvenção, a Fiorucci apresentou sua coleção de primavera/verão 2026 na Semana de Moda de Milão, no último sábado (21), com um desfile marcante e fora do convencional. A marca italiana, ícone dos anos 1980, resgatou o espírito irreverente que a consagrou, agora sob uma nova roupagem lúdica e cheia de frescor.

Mesmo inserida no calendário masculino, a apresentação surpreendeu ao incluir diversos looks femininos, reafirmando o caráter livre e experimental da grife. Sob direção criativa de Francesca Murri, a coleção apostou em uma estética que une infância, leveza e fantasia, remetendo a um universo de brincadeiras em parques de bairro.


Modelo na Semana de Moda em Milão para coleção primavera/verão 2026 da Fiorucci (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Pintura corporal e irreverência na passarela

Um dos elementos mais comentados foi o uso da pintura corporal, que substituiu parte das roupas e reforçou a proposta artística da marca. Essa escolha dialoga diretamente com o legado criativo da Fiorucci, que já colaborou com nomes como Andy Warhol e Keith Haring durante seu auge cultural nos anos 1970 e 1980.


Modelo na Semana de Moda em Milão para coleção primavera/verão 2026 da Fiorucci (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


O jeans, peça-símbolo da marca, foi o protagonista da coleção, reaparecendo com detalhes como cós triplo, recortes e modelagens inusitadas.


Modelo na Semana de Moda em Milão para coleção primavera/verão 2026 da Fiorucci (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Estampas de bolinhas, franjas aplicadas, couros envernizados e o controverso top peplum também marcaram presença.


Modelo na Semana de Moda em Milão para coleção primavera/verão 2026 da Fiorucci (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Para completar a atmosfera lúdica, a grife apresentou bolsas em formato de cachorro de pelúcia e levou dois poodles reais à passarela.


Modelo na Semana de Moda em Milão para coleção primavera/verão 2026 da Fiorucci (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Renascimento fashion

Fundada em 1967 por Elio Fiorucci, a marca se tornou referência global por sua linguagem jovem, colorida e provocadora. Após anos fora dos holofotes, a Fiorucci voltou às passarelas em 2017 e ganhou novo fôlego com sua aquisição pela empresária Dona Bertarelli em 2022.


Modelo na Semana de Moda em Milão para coleção primavera/verão 2026 da Fiorucci (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


Desde então, vem reconstruindo sua identidade com um olhar para o passado e os pés no presente. A apresentação em Milão reforça esse reposicionamento: uma marca que não apenas homenageia sua história, mas também se adapta ao cenário atual da moda, apostando em liberdade, criatividade e fantasia.

Armani encerra Semana de Moda de Milão

A Giorgio Armani encerrou, nesta segunda-feira (23), os desfiles da Semana de Moda Masculina de Milão. Mesmo com a ausência de seu fundador, que se recupera de uma doença, a grife italiana conseguiu deixar evidente que seu DNA segue presente. A coleção, que mistura tons clássicos com cores vibrantes, reforça a versatilidade da marca e destaca  equilíbrio entre a sobriedade atemporal e um frescor moderno.

 A nova alfaiataria de Armani

Inspirado em Pantelleria, ilha natal de Giorgio Armani, o desfile deixava essa influência evidente antes mesmo de começar. Os convites traziam o tom de azul do Mar Mediterrâneo que cerca a região, e essa conexão aparece também na escolha das cores, nos tecidos leves e na proposta de frescor que guia toda a coleção.


Desfile Armani em Milão (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


A coleção reforça a todo momento o frescor que o verão europeu pede. E faz isso não apenas com as cores, os tecidos utilizados também são especiais, como sedas finíssimas, linhos e malhas quase transparentes, as peças trazem também uma modelagem mais larga, refletindo uma moda pensada no conforto, mas sem abrir mão da elegância. 

O legado de Giorgio Armani 

Com a ausência de Giorgio Armani, que está próximo de completar 91 anos, discussões sobre o futuro da marca ganharam ainda mais força nos bastidores da moda. Quem assumiu a responsabilidade de conduzir o desfile foi Leo Dell’Orco, braço direito do estilista, que está ao lado do italiano há 45 anos e conhece a essência da marca como poucos. 


Leo Dell’Orco com modelos durante o desfile (Foto: reprodução/Victor Virgile/Getty Images Embed)


E essa essência fica evidente na nova coleção, que traduz o desejo por conforto sem abrir mão da sofisticação. E, mesmo sem seu fundador na primeira fila, a grife reafirma sua identidade, mostrando que tem uma assinatura sólida, construída ao longo de décadas, capaz de se sustentar além da figura de Giorgio.

Milão dá pontapé inicial na temporada de moda masculina

A temporada de moda masculina verão 2026 começa oficialmente na próxima sexta (20). E quem tem a missão de iniciá-la é Milão. Grifes como Prada, Dolce Gabbana e Armani abrem os desfiles em grande estilo e prometem movimentar o calendário da moda nos próximos dias.

Nos últimos anos, a moda masculina cresceu e ganhou destaque, deixando de ser um nicho e se tornando um setor que cresce e se desenvolve ano após ano. Passando por Milão e Paris, os desfiles prometem apresentar as tendências dominantes dos próximos meses.


Modelo desfila criação da Louis Vuitton na coleção masculina outono/inverno 2018/2019, em Paris (Foto: reprodução/Bertrand Guay/Getty Images Embed)


Além das expectativas em torno das coleções, a temporada também reflete as transformações do mercado. A ausência de nomes de peso como Gucci, Versace e Fendi em Milão chama atenção e reforça como as dinâmicas do setor estão em constante movimento, abrindo espaço para novas narrativas, estreias e mudanças de direção criativa.

Holofotes voltados à Paris

A partir de 24 de junho, a capital francesa se torna oficialmente o centro das atenções no mundo da moda. Quem abre os trabalhos são a dupla de peso Saint Laurent e Louis Vuitton, dando início a uma sequência de desfiles que promete movimentar Paris. A semana conta ainda com a P. Andrade, grife comandada pelo brasileiro Pedro Andrade, que vem ganhando cada vez mais espaço e prestígio no cenário internacional.


Desfile de Pedro Andrade na São Paulo Fashion Week (Foto: reprodução/Gamma Rapho/Getty Images Embed)


Além disso, a Paris Fashion Week reserva a estreia mais aguardada da temporada. Jonathan Anderson, nome de peso da indústria, assume a direção criativa da Dior Men e faz sua primeira apresentação à frente da maison no dia 27 de junho. A expectativa é alta para ver como o estilista vai imprimir sua identidade na tradicional marca francesa, trazendo frescor e novos rumos para a grife masculina.

Line-Up das semanas de moda

Ao longo de quase dez dias, Milão e Paris se transformam no epicentro da moda masculina, reunindo desfiles que combinam tradição e inovação. As passarelas recebem tanto as grifes mais renomadas do mundo quanto novos talentos que vêm ganhando espaço no mercado e prometem ditar as próximas tendências. Confira, a seguir, o line-up completo das duas semanas de moda:

Milão

20 de junho: Setchu, Flowers e PDF

21 de junho: Pronounce, Dolce & Gabbana, Paul Smith e PM Emporio Armani

22 de junho: Simon Cracker, Qasimi, Prada, Bally, Saul Nash, Tod’s e Dunhill

23 de junho: David Catalan, Miguel Vieira e Giorgio Armani

Paris

24 de junho: Saint Laurent e Louis Vuitton

25 de junho: Lemaire, Walter Van Beirendonck e Wales Bonner

26 de junho: Issey Miyake, Dries Van Noten, Yohji Yamamoto e Rick Owens

27 de junho: Junya Watanabe Man, Dior Homme, Willy Chavarria, Comme des Garçons Homme Plus e Kenzo

28 de junho: Hermès

29 de junho: Jacquemus

A temporada de moda masculina verão 2026 chega cheia de novidades, começando com Milão em destaque e passando o bastão para Paris em seguida. Com marcas tradicionais e nomes novos no comando, o calendário reforça o crescimento constante do segmento, provando que a moda masculina está cada vez mais forte e presente.

Vinte anos de luxo: exposição da alta-costura Giorgio Armani Privé chega ao Armani/Silos 

Até 28 de dezembro, o Museu Armani/Silos, em Milão, recebe a exposição “Giorgio Armani Privé 2005–2025: Vinte Anos de Alta-Costura”, em celebração às duas décadas da linha Giorgio Armani Privé. A curadoria é assinada pelo próprio Giorgio Armani, que pensou cada detalhe da experiência. Com quase 150 looks, a exposição aposta em uma imersão sensorial total, pensada desde a trilha sonora até a fragrância que perfuma o espaço. 

Moda que envolve todos os sentidos

As quase 150 criações, divididas pelos 4 andares do museu, não são apresentados em ordem cronológica, mas sim por temas. A exposição, cuidadosamente pensada pelo estilista italiano, busca explorar um lado mais intimista e imersivo, as paredes são escuras para destacar as peças, além disso a música ambiente e o perfume que está no ar durante a visita — Bois d’Encens, da linha Privé — privilegiam a atmosfera sensorial. 


Giorgio Armani desfila na passarela durante o evento Giorgio Armani Privé Haute Couture Outono/Inverno 2024-2025 (Foto: reprodução/Marc Piasecki/Getty Images Embed)


20 anos de elegância e inovação

Desde 2005, a linha Giorgio Armani Privé tem como marca registrada a elegância e a sofisticação. Ao longo de duas décadas, as coleções que mesclam minimalismo e elegância conquistaram espaço nas passarelas de Paris e nos tapetes vermelhos mais importantes do mundo. Armani consegue, como poucos, misturar tradição e inovação, com toques de modernidade em cada coleção, mas sem perder o DNA da marca. 

A exposição convida o público a percorrer pelos capítulos dessa história. São cerca de 150 peças que vão desde vestidos ultra elaborados, que levam semanas para serem finalizados, até looks utilizados por atrizes como Cate Blanchett, Demi Moore e Zendaya nos principais tapetes vermelhos do mundo.


Cate Blanchett no desfile Giorgio Armani Privé Haute Couture (Foto: reprodução/Marc Piasecki/Getty Images Embed)


Mais do que uma retrospectiva, a mostra no Armani/Silos é uma celebração da elegância e da visão de Giorgio Armani. Uma chance de se aprofundar no universo da alta-costura e entender como, há 20 anos, o estilista transforma tecidos, formas e detalhes em peças que são verdadeiras obras de arte.

Estúdio HAAZ participa da Feira de Milão 2025 e fortalece conexões internacionais no design

O Estúdio HAAZ representou o Brasil na edição de 2025 da Feira de Milão (Salone del Mobile), realizada em abril, na Itália. Considerado o principal evento global do setor de design e mobiliário, o Salone reuniu grandes marcas, lançamentos inéditos e profissionais influentes da arquitetura de interiores.

Presença estratégica na capital mundial do design

A participação na Feira de Milão consolida a atuação do Estúdio HAAZ no circuito internacional de design. A viagem envolveu uma programação intensa com visita aos estandes das principais marcas do setor, como Minotti, Poliform e B&B Italia, além da presença em eventos paralelos, como a Design Week nas regiões de Brera e Tortona. O estúdio acompanhou os lançamentos e dialogou com profissionais que influenciam diretamente as transformações no design contemporâneo.

Tendências e direcionamentos para o mercado de interiores

Durante os dias de evento, foi possível observar uma convergência de tendências que devem influenciar os projetos de interiores nos próximos anos. Entre os destaques estavam o uso ampliado de materiais naturais e recicláveis, a integração de tecnologias ao mobiliário e a valorização de paletas cromáticas baseadas em tons terrosos e minerais. Além disso, os móveis apresentados priorizaram formas orgânicas, funcionais e adaptáveis, sinalizando uma busca por estética aliada à praticidade no cotidiano.

Atualização técnica e curadoria em tempo real

A equipe do Estúdio HAAZ realizou uma curadoria detalhada durante a feira, analisando não apenas a estética das peças expostas, mas também aspectos técnicos e conceituais. Houve participação em demonstrações e encontros com designers responsáveis por coleções recém-lançadas, possibilitando uma atualização direta das referências que vêm sendo adotadas por marcas globais de prestígio.

Fora do pavilhão oficial, os eventos alternativos também trouxeram perspectivas importantes. Projetos de jovens talentos, colaborações acadêmicas e estúdios independentes ofereceram visões alternativas de inovação e autenticidade, alinhadas a um design mais experimental e autoral.

Expansão de networking e visão estratégica

Além da absorção de tendências, a participação no Salone del Mobile foi estratégica para o fortalecimento da rede de contatos do estúdio. Houve interação com fabricantes, fornecedores e especialistas de diversos países, o que amplia o acesso a novos materiais, acabamentos e soluções técnicas aplicáveis ao mercado brasileiro. A experiência reforça o posicionamento do Estúdio HAAZ como interlocutor ativo entre o design nacional e o cenário internacional.

Para conhecer mais sobre os projetos, curadorias e atuação internacional do Estúdio HAAZ, acesse o site oficial: www.estudiohaaz.com.br. O portfólio completo e as atualizações sobre eventos e tendências globais estão disponíveis na plataforma.

Tendências de beleza Outono/Inverno 2025: Frizz, olhos marcantes e lábios poderosos dominam as passarelas

A temporada de moda Outono/Inverno 2025 trouxe uma explosão de criatividade para o mundo da beleza. Nas passarelas de Nova York, Londres, Milão e Paris, três grandes tendências se destacaram: olhos coloridos vibrantes, cabelos com frizz assumido, ondas hippies e cílios

Maquiagem

Se houve um elemento de maquiagem que roubou a cena nesta temporada, foram os olhos coloridos. Os desfiles apresentaram delineados gráficos e sombras coloridas. A tendência, popularizada por influenciadores e maquiadores de renome, aposta em uma abordagem lúdica e moderna, onde a maquiagem dos olhos se torna protagonista do look.


Sombra colorida é tendência para Outono/Inverno 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@kimshuistudio)

Outro grande protagonista foi o batom vermelho que já tinha se destacado, em Milão ele se tornou um dos grandes protagonistas da temporada. Ferragamo e Dsquared² trouxeram bocas em tons vibrantes de vermelho, enquanto a Versace ousou com nuances de bordô e marrom, finalizadas com gloss para um efeito laqueado.

Os batons escuros também ganharam espaço, reforçando um visual forte e confiante. As bocas bem definidas são um contraponto às makes “nada” das temporadas passadas, trazendo de volta o glamour clássico dos lábios marcantes.

Uma das tendências mais inusitadas da temporada foi como os cílios foram explorados. Em Courrèges, os postiços foram feitos de celofane preto, criando um efeito futurista. Já na Miu Miu, as extensões de cílios foram aplicadas apenas nos cantos externos dos olhos, dando um efeito de olhar alongado e misterioso.


Cílios ousados são tendência para Outono/Inverno 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@thomasdekluyver)

Cabelo

O frizz, antes combatido com diversos produtos e técnicas de alisamento, agora é celebrado como um elemento de beleza autêntico. Marcas como Prada, Dior e Alberta Ferretti trouxeram modelos com fios levemente bagunçados, criando um visual que transmite naturalidade e movimento. O conceito “clean girl” começa a dar espaço para a estética “messy girl”, onde os cabelos refletem um estilo de vida mais livre e espontâneo.

Segundo Guido Palau, renomado hairstylist que assinou os looks da Prada, o frizz “dá um ar de vida real” às modelos e resgata a individualidade dos cabelos. A tendência já vinha ganhando espaço desde 2023 e, agora, se consolida como um elemento essencial da beleza contemporânea.


Cabelo com frizz é tendência para Outono/Inverno 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@kenzo)

Inspiradas na moda dos anos 70, as ondas hippies apareceram em desfiles de grifes como Chloe e Zimmerman. O penteado, caracterizado por fios longos e soltos com textura natural, resgata a elegância descontraída da era boho. 


Ondas hippies são tendência para Outono/Inverno 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@chloe)

O Outono/Inverno 2025 traz a ousadia dos olhos escuros, a naturalidade do frizz, o destaque nos cílios e a intensidade dos batons marcantes.