Hulk Hogan, ator e estrela da luta livre, morre aos 71 anos

O astro do wrestling, Hulk Hogan, faleceu na manhã desta quinta-feira (24), conforme apurado pelo site TMZ. De acordo com a publicação, a lenda da luta livre morreu em sua casa, em Clearwater, no estado americano da Flórida. A morte foi confirmada pelo agente de Hogan, mas a causa não foi oficialmente divulgada.

Lutador ficou conhecido por recordes na modalidade, filmes de ação e apoio a Donald Trump. Na TV, ele foi estrela desde reality shows a desenhos animados. 

História do ator

Terry Gene Bollea, conhecido como Hulk Hogan, nasceu em 11 de agosto de 1953, em Augusta, no estado americano de Geórgia. Ele se destacou como um dos nomes mais famosos da luta livre americana e fez muito sucesso nas décadas de 1980 e 1990.

Ele foi um dos protagonistas dos eventos das organizações World Wrestling Federation (WWF, hoje WWE) e World Championship Wrestling (WCW). Seu personagem carismático e o físico marcante fizeram com que ele recebesse convites para ser ator.


Hogan virou referência no mundo da luta livre (Foto: reprodução/Paul Kane/Getty Images embed)


Hogan fez parte do elenco de filmes como “Rocky III” (1982), quando interpretou Thunderlips. Ele também atuou em “Desafio total” (1989), “Comando suburbano” (1991) e “O senhor babá” (1993). Como ator, também estrelou a série “Thunder – Missão no Mar”, em 1994, e também atuou como si mesmo em diversos outros filmes. Seus filmes geralmente exploravam gêneros como ação, comédia e aventura. Passaram longe de ser sucessos da crítica, mas conquistaram muitos fãs.

Durante sua trajetória na luta livre, Hogan conquistou doze títulos mundiais, seis na WWF e seis na WCW, com uma marca de 1.474 dias seguidos como campeão na WWF entre 1984 e 1988. Ele também foi o primeiro lutador a vencer duas edições consecutivas do Royal Rumble, em 1990 e 1991. Oficializou sua aposentadoria nos ringues em 2012.

Presença em eventos políticos

Depois do sucesso como ator, ele se envolveu na política e rasgou sua camisa para declarar apoio à candidatura de Donald Trump. Hogan se envolveu na política, marcando presença em eventos republicanos nos Estados Unidos. Entre seus momentos mais marcantes, fez uma aparição na Convenção Republicana, onde expressou apoio ao ex-presidente Donald Trump, chegando a rasgar a própria camisa em um gesto simbólico de engajamento político.


Hulk Hogan discursa em evento republicano nos EUA (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images embed) 


Além da emblemática aparição na Convenção Republicana, Hogan consolidou publicamente seu apoio a Donald Trump como um ponto de virada na sua trajetória política. Ele declarou que o político era seu “herói” e afirmou que, após anos tentando permanecer fora da política, não podia mais permanecer em silêncio diante da “tentativa de assassinato” ocorrida em julho de 2024, em um comício na Pensilvânia.

A postura de Hogan também refletia sua transição política: ex-fã de Obama, ele rompeu com o Partido Democrata após reclamações sobre o uso de seu tema musical “Real American” em 2011, e desde então passou a apoiar candidatos republicanos como Mitt Romney e Paul Ryan, antes de se aproximar definitivamente de Trump.

Morre Wlamir Marques, ídolo do basquete, aos 87 anos 

Nesta terça-feira (18), morreu Wlamir Marques, um dos maiores nomes do basquete mundial. Ele estava internado no Hospital Santa Magiore, em São Paulo, a causa da morte ainda não foi divulgada. O “Diabo Loiro”, dono da camisa cinco da seleção, foi um dos principais protagonistas do time que conquistou o bicampeonato mundial da modalidade em 1959 e 1963, além de duas medalhas de bronze, nas Olimpíadas de Roma 1960 e Tóquio 1964. 

Última aparição 

Wlamir era considerado um jogador completo, uma vez que atuou em todas as posições dentro da quadra: pivô, ala e armador. Ele ainda combinou o seu talento a uma técnica que o tornou um atleta versátil dotado de uma velocidade acima da média. 

A última aparição pública tinha acontecido em fevereiro de 2024. Na época, ele foi homenageado com uma miniatura realista sua. A obra foi mostrada antes de Brasil x Paraguai, pelas Eliminatórias da AmeriCup 2025. O jogo aconteceu no ginásio do Corinthians, batizado justamente de Wlamir Marques desde 2016. 


Wlamir Marques em ação pelo Corinthians (Foto: reprodução/Memorial Corinthians)

Carreira do jogador 

Wlamir nasceu em São Vicente, São Paulo, no dia 16 de julho de 1937 e antes de se dedicar ao basquete, praticou vários esportes, como, por exemplo, natação e atletismo. Porém, aos dez anos, após pular o muro do clube de sua cidade, o Tumiaru, e iniciou sua trajetória no basquete. 

No time de São Vicente, Wlamir ficou até os 16 anos, quando se transferiu para o XV de Piracicaba e conquistou seus primeiros títulos por times: os campeonatos paulistas de  1957 e 1960.  

Já campeão mundial de basquete pela Seleção Brasileira, aos 25 anos, ele foi contratado para defender o Corinthians, onde permaneceu por dez anos e colecionou títulos. Foi por oito vezes campeão paulista de basquete. 

A identificação do jogador com o Corinthians foi tanta que, em 2016, o Ginásio Poliesportivo Parque São Jorge, no Tatuapé, foi batizado com o seu nome. 

Em 2018, o Corinthians voltou a homenagear Wlamir Marques, ao aposentar a sua camisa, a de número cinco.  

O último time de Wlamir foi o Tênis Clube de Campinas, onde atuou em 1974. Na época de Wlamir, como o esporte não era profissional, foi preciso conciliar a carreira no basquete com um emprego nos Correios. Mesmo com as dificuldades e ainda como atleta em atividade, aos 30 anos ele se formou em Educação Física. 

E o conhecimento tanto de dentro da quadra quanto de forma acadêmica fez com que Wlamir atuasse como treinador de equipes masculinas como Jundiaí, Palmeiras, hebraica e Pinheiros; e femininas como XV de Piracicaba, Corinthians e São Caetano.  Quando terminou a carreira de treinador, ele passou a dar aulas na Faculdade de Santo André (FEFISA), e foi comentarista esportivo.  

Morre Jesus Guerrero cabeleireiro de Kylie Janner e outras famosas

O hairstylist Jesus Guerrero, conhecido por trabalhar com estrelas como Kylie Jenner, Kim Kardashian e Jennifer Lopez, faleceu neste último fim de semana inesperadamente aos 34 anos. A notícia foi confirmada por sua família no dia 23 de fevereiro de 2025, que descreveu sua morte como “repentina e inesperada”.

A causa da morte não foi divulgada

Segundo o site Metrópole, a família não divulgou a causa da morte, e dizem que “agradecem a todos pelo amor e apoio durante este momento difícil, e que Jesus era a luz mais brilhante, e que nunca duvidaram de que ele tocou os corações e vidas de todos que o conheceu”. E ainda disseram que “choram repetidamente todas as vezes que relembram e se perguntam o que poderiam ter feito de diferente para que ele ainda estivesse aqui.

Jesus Guerrero nasceu em Houston, Texas,veio de uma família de imigrantes. Desde cedo, demonstrou seu  interesse pelo universo da beleza, onde começou sua carreira em salões locais antes de conquistar espaço entre os famosos.

Guerrero, com seu talento natural, e aliado a muito esforço e dedicação, rapidamente chamou a atenção de celebridades que buscavam um profissional capaz de criar visuais marcantes e sofisticados.

Emocionada Kim Kardashian falou sobre o cabeleireiro

Entre as famosas que que Jesus atendia estão, Demi Moore, Dua Lipa, Jennifer Lopez entre outras muitas e também a família Kardashian e Jenners, que se mostraram muito abaladas com a notícia da morte de Jesus Guerrero, e lhe prestaram uma homenagem.



A nossa família de ‘glam’ significa o mundo para nós. Trabalhamos juntos, vamos de férias e celebramos as nossas vidas juntos. O nosso maior respeito pela arte dos cabelos e da maquiagem levou-nos a conhecer algumas das almas mais bondosas e fez-nos conhecer alguns dos nossos melhores amigos”, disse Kim Kardashian, e ainda relatou: “Por isso, quando um dos membros da nossa família ‘glam’ parte, todas as nossas almas são esmagadas. O meu coração está partido pela Kylie e por todos os que amavam o Jesus como todos nós amávamos”, terminou Kim.


Família Kardashian (Foto: reprodução/ Instaram/@kimkardashian)

Kylie Janner, que ainda não se pronunciou nas redes sociais, mas segundo informações do site Quem, a empresária e modelo, irá arcar com todos os custos do funeral de seu cabeleireiro. Kylie e Guerrero trabalhavam juntos desde 2019 e se tornaram grandes amigos, aparecendo sempre em fotos juntos.

Jato do vocalista Vince Neil colide com aeronave estacionada nos EUA

Nesta segunda-feira (10), um acidente envolvendo um jato executivo deixou uma pessoa morta e quatro feridas no Aeroporto de Scottsdale, no estado do Arizona, EUA. O incidente aconteceu quando um Learjet 35A, pertencente ao cantor Vince Neil, do Mötley Crüe, saiu da pista durante o pouso e colidiu com um Gulfstream 200 que estava estacionado, segundo informações.

O cantor e sua banda não estavam a bordo

Vince Neil não estava a bordo no momento do acidente, disse o representante do cantor, segundo últimas informações do site Metrópole, a esposa do cantor, Rain Hannah, dois cachorros e uma amiga eram passageiros e saíram sem maiores ferimentos.

Entre os feridos, dois estão em estado grave, um teve ferimentos leves e a quinta vítima estava no Gulfstream que estava estacionado e recusou atendimento médico, socorristas trabalharam para resgatar uma pessoa que ficou presa entre as ferragens.


Vídeo do acidente com Jato( Vídeo: reprodução/ @uol)

Autoridades investigam envolvendo as aeronaves

As duas aeronaves envolvidas no ocorrido, são privadas as vítimas foram levadas para o hospital mais próximo da região, ainda não se sabe o que levou o jato do cantor Vince Neil a sair da pista,  a administração Federal de aviação( FAA) em comunicado informou que está investigando o acidente.

O Gulfstream, que estava estacionado em uma propriedade privada quando foi atingido pelo avião de Neil, segundo Kelli Kuester, coordenadora de planejamento e também divulgação da aviação no Aeroporto de  Scottsdale. Segundo Kuester, há indícios de que a colisão tenha ocorrido porque o trem de pouso principal esquerdo do jato de Neil falhou no momento do pouso.

Por conta do acidente, a pista do aeroporto foi interditada e não há previsão de reabertura. Esse caso se soma a outros incidentes recentes que têm levantado preocupações sobre a segurança da aviação nos EUA.

Vince Neil é o vocalista do Mötley Crüe, banda icônica do glam metal dos anos 80. Seguiu carreira solo nos anos 90, mas retornou ao grupo. Continua ativo na música e em negócios.

Morre aos 91 anos o produtor de “Thriller” e ícone da indústria musical, Quincy Jones

O produtor musical e arranjador Quincy Jones morreu neste domingo (3), aos 91 anos. Seu assessor, Arnold Robinson afirmou que o músico morreu cercado por sua família em sua residência em Bel Air, Los Angeles.

Os familiares de Quincy, escreveram em um comunicado: “Com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones. Embora esta seja uma perda incrível para nossa família, celebramos a grande vida que ele viveu e sabemos que nunca haverá outro como ele“.

O músico, em toda sua trajetória e carreira, conquistou uma extensa lista de premiações, com 28 Grammys, dois Oscars e um Emmy.

Produtor de Michael Jackson

Jones foi responsável pela produção de alguns dos álbuns mais memoráveis ​​de Michael Jackson: “Off The Wall” (1979), “Thriller” (1983) e “Bad” (1987). Estes são os primeiros discos da fase mais madura do “Rei do Pop”, sem o grupo Jackson Five, do qual fez parte com os irmãos.


Michael Jackson no videoclipe de “Thriller” (Foto: reprodução/Instagram/@michaeljackson)

O álbum Thriller vendeu mais de 20 milhões de cópias somente no ano de lançamento e desde então, tem sido um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. Segundo a Associated Press, foi proposto por Jones convidar o ator Vincent Price para participar a música-título e o guitarrista Eddie Van Halen para solo em “Beat It”.

Quincy também foi responsável por produzir o projeto “We Are The World”, que reuniu famosas estrelas da música em 1985 com objetivo de arrecadar fundos para combater a pobreza na África. Lionel Richie foi o compositor da música junto de Michael Jackson.

Além de Michael, o projeto contou com a participação de artistas como Bob Dylan, Billy Joel, Stevie Wonder, Cindy Lauper e Bruce Springsteen.


Artistas reunidos para single “We are the world” (Foto: reprodução/Instagram/@quincyjones)

Vida e carreira de Quincy Jones

Natural da cidade de Chicago, Jones tinha como suas primeiras lembranças musicais o fato de citar, aos sete anos, os hinos religiosos de sua mãe Sarah Frances. Alguns anos depois sua mãe acabou sendo internada com diagnóstico de esquizofrenia, o que, para ele, fez o mundo perder todo o sentido.

Em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, o produtor disse: “Existem dois tipos de pessoas: aquelas que têm pais ou tutores amorosos e aquelas que não têm. Não existe nada no meio entre os dois“. Jones acabou, no decorrer da sua vida, se envolvendo com gangues de Chicago até começar a tocar piano na casa de um vizinho. Anos mais tarde, ele começaria a tocar trompete e faria amizade com o jovem músico Ray Charles.

Em sua autobiografia, Quincy, afirmou que a música era a única coisa que ele podia controlar, era o único mundo que oferecia a ele certa liberdade. Ele falava que através do seu envolvimento com a música não tinha que procurar por respostas, já que o que fazia sentido para ele não estava além do sino da trombeta e partituras riscadas a lápis. O produtor dizia que a música o fazia completo, forte, popular, autoconfiante e legal.

Quincy Jones também trabalhou fazendo arranjos para artistas como Frank Sinatra e Ella Fitzgerald e fez participação nas turnês de músicos de jazz, como Count Basie, Lionel Hampton e Billie Holiday. Ele também era bastante conhecido por ser o autor da famosa trilha de abertura da série “Um Maluco no Pedaço”, que teve sua estreia em setembro de 1990, e foi exibida até maio de 1996.

Jessica Jurado morre aos 56 anos

Na última sexta-feira (12), a Asociación Nacional de Intérpretes (ANDI) confirmou o falecimento da atriz mexicana Jessica Jurado, que ocorreu dois dias antes, na quarta-feira (9), aos 56 anos. Jessica ganhou notoriedade ao interpretar Patricia Bracho na novela “A Usurpadora”. Ela estava afastada da televisão desde 2002, com sua última aparição em “Entre el Amor y el Odio”.

O ano de 2024 tem sido marcado por perdas significativas na indústria do entretenimento. Além de Jessica Jurado, também nos despedimos de Cid Moreira, renomado jornalista, e Ary Toledo, um dos humoristas mais icônicos do Brasil.

Carreira Notável

Jessica Jurado deixou uma marca indelével no público com suas atuações em telenovelas mexicanas. Seu papel em “A Usurpadora” consolidou sua carreira e a transformou em uma figura inesquecível, sendo sua atuação como Patricia Bracho a mais lembrada pelos fãs. Além disso, participou de outras produções como “Amor em Silencio”, “Marionetas” e “Mujer, Casos de la Vida Real”.


Foto da atriz Jessica Jurado (Foto: reprodução/Instagram/@carasbrasil)


Afastamento da Televisão

Após sua última aparição em 2002, na novela “Entre el Amor y el Odio”, Jessica decidiu se afastar da televisão para viver uma vida mais discreta, longe dos holofotes. Apesar de não aparecer nas telinhas nos últimos 20 anos, ela continuou a ser admirada por sua contribuição às novelas mexicanas.

Jessica sempre foi recebida com carinho nas produções, e mesmo distante da TV, sua icônica atuação em “A Usurpadora” permanece na memória dos fãs.

Sobre seu Falecimento

A morte de Jessica Jurado gerou grande comoção entre amigos e admiradores. Diversas personalidades do entretenimento mexicano prestaram homenagens à atriz, e a Asociación Nacional de Intérpretes expressou suas condolências à família.

Jessica será lembrada por seu legado nas novelas mexicanas e por seus personagens, especialmente Patricia Bracho. Seu falecimento marca o fim de uma era para os telespectadores que a acompanharam ao longo dos anos, encerrando um importante capítulo na história das telenovelas mexicanas, mas sua obra sempre será relembrada.

Matéria por Náthali Oliveira (Lorena r7)

Após falecimento, Cid Moreira recebe homenagens de famosos

A voz icônica da comunicação brasileira se despediu na manhã de hoje, aos 97 anos. Cid Moreira estava internado em um hospital em Petrópolis há 30 dias, onde, no último domingo, comemorou seu último aniversário, já disparando uma série de homenagens de fãs famosos.

Cid Moreira foi uma das grandes referências do jornalismo brasileiro, influenciando várias gerações. Basta entrar nas redes sociais, hoje, para se deparar com uma série de homenagens. A jornalista Fátima Bernardes compartilhou em seu perfil do Instagram um carinhoso relato de quando de seu início de carreira. “Quando eu comecei a assistir ao jornal nacional, ele estava lá. Quando eu me tornei jornalista, ele estava lá. A primeira vez em que entrei ao vivo no #JN no meio de uma enchente, foi ele que chamou o meu nome: “de lá fala ao vivo a repórter Fátima Bernardes”. A voz dele naquela bancada, era uma grife, um selo de qualidade. Hoje, @ocidmoreira se foi, mas não será esquecido, marcou uma época. Meu carinho sincero pra todos que o amavam”, publicou a jornalista.


Fotos e vídeos de Fátima Berndes com Cid Moreira (Foto: reprodução/instagram/@fatimabernardes)


A apresentadora Ana Maria Braga abriu o programa de hoje com uma referência ao amigo que se foi e, em suas redes sociais, publicou uma dedicatória: “Cid Moreira, sua voz e talento marcaram gerações e transformaram o jornalismo brasileiro. Agradecemos por sua dedicação e por nos ensinar a importância da verdade. Sua contribuição será eternamente lembrada. Descanse em paz”.

Personalidades do meio político, como Eduardo Suplicy, também fizeram suas homenagens. “O Brasil perdeu hoje um dos rostos e das vozes mais conhecidas do telejornalismo, um ícone da nossa TV. Cid Moreira esteve à frente do Jornal Nacional por 26 anos transmitindo, com seu estilo único, alguns dos momentos mais marcantes da história do Brasil e do mundo. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, homenageou Suplicy.

Segundo a equipe médica, Cid Moreira estava internado há 29 dias para tratar de uma pneumonia. Seu quadro de saúde era delicado em decorrência a outras doenças e em função de sua idade, agravada pela. Segundo os médicos, Cid Moreira morreu às 8h por “insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”.

Gerações de fãs comuns e famosos se despedem de Cid

Basta fazer uma pesquisa com os nomes Cid Moreira para perceber a imensidão de pessoas que foram impactadas com sua morte, de todas as gerações. A lista de famosos que se despediram da “voz mais marcante do Brasil” é imensa.

Sidney Sampaio, publicou sobre sua homenagem destacando o legado de Cid. “Hoje nos despedimos de Cid Moreira, um profissional que contribuiu muito para comunicação televisiva brasileira. Marcou sua época no Jornal Nacional e colaborou com programas como o Fantástico, voz marcante em nossa memória afetiva. Fica aqui nossos sinceros sentimentos para família e total respeito”, se despediu o jovem ator e recém escalado para o programa ‘A fazenda’.

A atriz Beth Goulart em sua homenagem, destacou o potencial vocal do jornalista. “Cid Moreira partiu, a voz inconfundível e tão conhecida de todo o Brasil nos deixou. Cumpriu lindamente sua missão entre nós, meus sentimentos para toda a família. Que Deus o receba e ilumine em sua nova caminhada, siga na luz, na infinita paz”, se despediu a atriz.

O narrador e comentarista Álvaro José publicou lembranças sobre a carreira de Cid e abriu a sua postagem refraseando o amigo: “Está no ar o Jornal Nacional”.

Seu potencial vocal e generosidade foram citados por diversos famosos como o Celso Portiolli que publicou “nos despedimos de uma das vozes mais marcantes da história da televisão brasileira (…) ele soube se reinventar e levar sua sabedoria e carinho ao público, seja nas redes sociais ou através da gravação da Bíblia, um trabalho que tocou e inspirou milhões de pessoas. Cid sempre foi um exemplo de generosidade e dedicação, mantendo uma conexão verdadeira com seus fãs ao longo de décadas. Que sua jornada seja de luz e que Deus conforte o coração dos amigos e familiares neste momento difícil. Sua voz será sempre lembrada, mas o ser humano incrível que ele foi, esse nunca será esquecido”.

Ainda prestaram homenagens Paulo Ricardo, William Bonner, Sidney Magal entre outros.

Aniversário de 97 anos no hospital

No dia 29 de outubro, Cid Moreira comemorou seu último aniversário internado no hospital Santa Teresa, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Neste dia de comemorações, ele recebeu várias mensagens de felicitações e compartilhou agradecendo o carinho recebido.


Publicação de Cid Moreira no dia de seu aniversário (Vídeo: reprodução/@ocidmoreira)


Cid deixou eternizado, em seu instagram, um vídeo onde recita o poema ‘Meus Oito Ano’s, de Casimiro de Abreu. Na abertura da montagem, ele diz não acreditar ser “quase um centenário” e fez um mix de áudio de fotos pessoais.

Ao seu lado, sua esposa Fátima Sampaio permaneceu durante toda internação e atualizava o marido sobre suas redes sociais.

Matéria por Thelma Vidales (Lorena r7)

Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, morre aos 97 anos

Jornalista, locutor e apresentador, morreu na manhã desta quinta-feira (3) Cid Moreira, um dos maiores ícones da televisão brasileira, aos 97 anos. Ele vinha tratando de uma pneumonia em sua internação, no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.

Segundo o hospital, o jornalista estava internado há 29 dias e faleceu de “insuficiência renal crônica agudizada distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos”, por volta das 8h. De acordo com o especial Memória Globo, ele apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.

Trajetória

Nascido em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927, o jornalista completou 97 anos no último domingo (29). Cid iniciou a sua trajetória profissional como locutor de rádio em 1944, na Rádio Difusora de Taubaté. Entre 1944 e 1949, ele narrou diversos comerciais. Em 1949, iniciou o seu trabalho na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.

Em 1951, mudou-se para o Rio de Janeiro, época em que iniciou as suas primeiras experiências na televisão, em comerciais da TV Rio. Sua carreira no jornalismo televisivo teve inicio em 1963, no Jornal de Vanguarda. Durante a sua trajetória Cid passou por diversas emissoras de televisão como: TupiExcelsiorContinental e Globo.


A parceria entre Cid Moreira e Sergio Chapelin à frente do Jornal Nacional perdurou por décadas (Foto: reprodução/Acervo Globo)


Primeiro âncora do Jornal Nacional

Em setembro de 1969, Cid Moreira estreou o 1º telejornal transmitido em rede nacional, o Jornal Nacional. O jornalista dividiu a bancada com Hilton Gomes. No especial Memória Globo, Cid relatou o nervosismo sentido durante a estreia do programa que se tornou, posteriormente, o principal telejornal da televisão brasileira.

 “Eu chegava no horário de fazer o jornal, não participava da redação. Eu só ia para apresentar o jornal. Naquele dia, cheguei e vi aquele nervosismo, todo mundo preocupado. E, para mim, era normal. Mas no dia seguinte, vi na capa do jornal O Globo: ‘Jornal Nacional…’ Aí comecei a perceber a dimensão”, revelou Cid.

Em 1971, o apresentador deu início a uma longa parceria com Sérgio Chapelin. Cid Moreira foi o principal rosto do Jornal Nacional durante 26 anos. A voz do criador do jargão “boa-noite” tornou-se sinônimo de proximidade com o telespectador e de credibilidade, influenciando as gerações posteriores de jornalistas brasileiros.

Em 1996, Cid deixou o posto de apresentador do jornal diário, dedicando-se a leitura de editorias e sendo substituído pelo atual âncora William Bonner.

Matéria por Érica Monique Antunes (Lorena r7)

Alberto Fujimori, ex-presidente do Peru, morre aos 86 anos

A morte de Alberto Fujimori aos 86 anos, devido a um câncer que enfrentava desde 2018 na língua e no pulmão, foi confirmada pela filha do ex-presidente por meio de suas redes sociais. Além da doença maligna, Fujimore tinha a saúde delicada devido à hipertensão crônica, gastrite, lombalgia crônica e artrose lombar. As únicas vezes em que era visto publicamente eram para idas ao hospital. Há uma semana, sua saúde estava mais debilitada que o normal e, na última quarta-feira (11), o ex-presidente faleceu na casa de sua filha, Keiko, em Lima, no Peru.

“Após uma longa batalha contra o câncer, nosso pai, Alberto Fujimori, acaba de partir para o encontro com o Senhor. Pedimos àqueles que o estimaram que nos acompanhem com uma oração pelo descanso eterno de sua alma. Obrigado por tudo, papai” declarou Keiko Fujimori em nome de seus 3 irmãos.


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Alberto Fujimori saindo do hospital no inicio do ano (Foto: reprodução/Mariana Bazo/Getty Images Embed)


Relembre a vida polêmica de Fujimori

Alberto Fujimori foi presidente do Peru de 1990 a 2000, comandou um governo autoritário, recheado de escândalos de corrupção e um golpe de Estado que fechou o Congresso peruano.

O ex-presidente foi condenado a 25 anos de prisão em 2000 por crimes contra a humanidade e abuso de autoridade, fugiu de Lima com documentos falsos e ficou foragido durante 5 anos, até ser encontrado no Chile. Ficou preso até dezembro de 2023, quando o novo governo peruano concedeu perdão a Fujimori, após a família entrar com esse pedido há muitos anos.

A decisão não foi bem aceita pela maior parte da população.

Informações do velório

O velório acontece hoje a partir das 11h no Museu da Nação, em Lima, e o enterro será sábado (14) no Cemitério Campo Fé, em Huachipa, também localizado em Lima. Alberto Fujimori, que enfrentava um câncer na língua e no pulmão desde 2018, deixou quatro filhos e cinco netos.

Matéria por Isadora Borges (Lorena R7)

Compositor e músico Caçulinha morre aos 86 anos

Rubens Antônio da Silva, conhecido nacionalmente pelo seu nome artístico Caçulinha, morreu com seus 86 anos nesta madrugada de segunda-feira (5), de acordo com seus familiares, o compositor foi internado há dez dias no Hospital Sancta Maggiore, na capital paulista, ele se recuperava de um infarto. Músico se tornou conhecido por suas participações no Domingão do Faustão, ao produzir a trilha sonora do programa ao vivo por mais de 20 anos.

Segundo familiares do compositor, o velório será realizado na Capela do Cemitério São Paulo, em Pinheiros, zona oeste da cidade, a partir das 11h, já o sepultamento, está marcado para acontecer às 16h no mesmo local.


Caçulinha tocando piano (Foto: Reprodução/Instagram/@caculinha_oficial)

Vida e Início de carreira

Natural de São Paulo, Caçulinha nasceu em 1938 em uma família de músicos. Mariano de Silva, pai de Rubens, era conhecido como grande compositor local, ele fez grande sucesso na cidade de São Paulo, principalmente em Piracicaba.

Junto com seu irmão caçula, Caçulinha formou a primeira dupla sertaneja a gravar um disco no Brasil. Aos 8 anos ele já era uma criança prodígio que tocava acordeão e demonstrava uma habilidade rara: o ouvido absoluto.

Com seu ouvido absoluto, ele conseguia identificar ou recriar qualquer nota musical, mesmo sem ter um tom de referência. Familiares do músico contam que ele reproduzia de modo rápido em sua sanfona as músicas que seu pai e tio cantavam para ele.

Trabalhos ao lado de grandes artistas

Com 20 anos, Caçulinha já tocava piano, violão, acordeão e escaleta, além de se apresentar em variadas boates de São Paulo.

Na época dos anos dourados na música brasileira, o músico trabalhou com grandes nomes do mesmo ramo, como as cantoras Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia, e os cantores Jair Rodrigues, Luiz Gonzaga, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, João Gilberto, Wilson Simonal, Dominguinhos, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, e Milton Nascimento.

Antes de sua colaboração com Faustão, o músico já tinha outras grandes participações em programas televisivos, como: Essa Noite se Improvisa, Raul Gil, Ratinho, Os Trapalhões, Balão Mágico, Clube do Bolinha, Almoço com a Estrelas, Perdidos na Noite, A Praça é Nossa, entre alguns outros.

Em sua carreira, Caçulinha gravou 31 discos de vinil. Ele lançou seu mais recente disco em novembro de 2019, para comemorar seus 60 anos de carreira dentro do mundo da música e da TV brasileira.